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SUMÁRIO

1. Introdução...................................................................... 3
2. Gestação........................................................................ 3
3. Parto..............................................................................10
4. Lactação.......................................................................13
Referências Bibliográficas .........................................25
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 3

1. INTRODUÇÃO 2. GESTAÇÃO
As funções reprodutivas femininas Se o óvulo for fertilizado, ocorrerá
podem ser divididas em duas fases nova sequência de eventos, denomi-
principais: (1) a preparação do cor- nada gestação ou gravidez, e o óvulo
po da mulher para a concepção e a fertilizado acabará se desenvolvendo
gravidez; e (2) o período da gravi- em um feto a termo.
dez em si.
Em relação ao ciclo menstrual femini- Maturação e Fertilização do Óvulo
no, a cada 28 dias, aproximadamen-
te, hormônios gonadotrópicos da hi- Enquanto ainda no ovário, o óvulo se
pófise anterior fazem com que cerca encontra no estágio de oócito primá-
de 8 a 12 novos folículos comecem rio. Pouco antes de ser liberado do
a crescer nos ovários. Um desses fo- folículo ovariano, seu núcleo se divide
lículos finalmente se desenvolve ao por meiose, e o primeiro corpo polar
seu estágio final e ovula no 14 o dia é expelido do núcleo do oócito, que
do ciclo. Durante o crescimento dos passe se oócito primário a oócito se-
folículos, é secretado, principalmen- cundário. Nesse processo, cada um
te, estrogênio. Depois da ovulação, as dos 23 pares de cromossomos per-
células secretoras dos folículos resi- de um de seus componentes, que se
duais se desenvolvem em corpo lúteo incorpora no corpo polar que é expe-
que secreta grande quantidade dos lido, deixando 23 cromossomos sem
principais hormônios femininos, es- par no oócito secundário.
trogênio e progesterona. Depois de Quando ocorre a ovulação, o óvulo é
outras duas semanas, o corpo lúteo expelido diretamente para a cavidade
degenera, quando, então, os hormô- peritoneal e deve, então, entrar em uma
nios ovarianos, estrogênio e proges- das trompas de Falópio (tubas uterinas)
terona, diminuem bastante, iniciando para chegar à cavidade uterina. As ter-
a menstruação. Um novo ciclo ovaria- minações fimbriadas de cada trompa
no, então, se segue. Caso haja a fe- de Falópio repousam naturalmente ao
cundação do óvulo, o corpo lúteo se redor dos ovários. As superfícies inter-
mantém, secretando progesterona e nas dos tentáculos fimbriados são re-
dando sequência à gestação e ao de- vestidas de epitélio ciliado, e os cílios
senvolvimento do embrião. são ativados pelo estrogênio ovariano,
que faz com que eles batam na direção
da abertura, ou óstio, da trompa de Fa-
lópio envolvida, permitindo com que o
óvulo a adentre (Fig. 1).
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 4

SE LIGA! Embora é possível suspeitar


que muitos óvulos não consigam entrar
nas trompas de Falópio, estudos de con-
cepção sugerem que até 98% dos óvu-
los tenham sucesso nessa tarefa.

Pregas tubárias

Fímbrias

Corpo lúteo do ovário

Figura 1. Útero, ovário e tuba uterina. Fonte: NETTER, Frank H.

A fertilização do óvulo ocorre normal- mais uma vez, formando o óvulo ma-
mente na ampola de uma das tubas duro, e mais um segundo corpo po-
uterinas, pouco depois de o esper- lar, que é expelido. O núcleo do óvu-
matozoide e o óvulo entrarem na am- lo, ainda contendo 23 cromossomos,
pola. Entretanto, antes que o esper- passa a ser chamado de pronúcleo
matozoide consiga entrar no óvulo, feminino. Neste mesmo momento o
ele precisa primeiro penetrar a coroa espermatozoide fertilizador também
radiada e, em seguida, se fixar e pe- passa por alterações. Ao entrar no
netrar a zona pelúcida que circunda o óvulo, sua cabeça incha, formando o
óvulo. pronúcleo masculino.
Uma vez que o espermatozoide tenha Posteriormente, os 23 cromossomos
entrado no óvulo o oócito se divide sem pares do pronúcleo masculino
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 5

e os 23 cromossomos sem pares do cromossomos, sendo então denomi-


pronúcleo feminino alinham-se para nado zigoto (Fig. 2).
formar o complemento final de 46

Coroa
Coroa radiada dispersada
radiada

A B
Espermatozoide Espermatozoide
Pronúcleo
masculino

Pronúcleo
C D feminino E Centrossomo
Figura 2. Fertilização do óvulo. A, O óvulo maduro cercado pela coroa radiada. B, Dispersão da coroa radiada. C, En-
trada do espermatozoide. D, Formação dos pronúcleos masculino e feminino. E, Reorganização do complemento total
de cromossomos e início da divisão do óvulo. Fonte: Tratado de Fisiologia Médica. Guyton e Hall, 2017.

Depois de ocorrida a fertilização, nor- contraído, que impedem a passagem


malmente são necessários outros 3 a do óvulo.
5 dias para o transporte do ovo fer- O transporte é feito, basicamente, pela
tilizado pelo restante da trompa de fraca corrente de líquido na trompa,
Falópio até a cavidade uterina (Fig. decorrente da secreção epitelial mais
3), principalmente devido ao epité- a ação do epitélio ciliado que reveste
lio rugoso das trompas e a seu istmo
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 6

a trompa; os cílios sempre batem na de relaxamento tubular que permite a


direção do útero. Contrações fracas entrada do ovo no útero.
da trompa de Falópio também podem O transporte lento do ovo fertilizado
ajudar a passagem do ovo. permite a ocorrência de diversos es-
Depois desse tempo, a progesterona tágios de divisão celular antes que ele
secretada cada vez mais rapidamen- – agora denominado blastocisto – en-
te pelo corpo lúteo ovariano primeiro tre no útero. Durante esse tempo, as
promove mais receptores de proges- células secretoras da trompa de Faló-
terona nas células do músculo liso da pio produzem grande quantidade de
trompa de Falópio; em seguida, ativa secreções usadas para nutrir o blas-
os receptores, exercendo um efeito tocisto em desenvolvimento.

Fertilização Divisão celular Blastocisto


(dia 1)

Zigoto Trompa de
Falópio

Blastocisto
chega ao
útero (dias
Ovulação 4-5)
Óvulo Ovário Blastocisto
A implanta-se
(dias 5-7)
Cavidade Útero
amniótica

Células
trofoblásticas
invadindo o
B endométrio

Figura 3. A, Ovulação, fertilização do óvulo na trompa de Falópio e implantação do blastocisto no útero. B, Ação das
células trofoblásticas na implantação do blastocisto no endométrio uterino. Fonte: Tratado de Fisiologia Médica. Guy-
ton e Hall, 2017.
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 7

Depois de atingir o útero, o blastocis- gonadotropina coriônica humana,


to em desenvolvimento, geralmente, estrogênios, progesterona e somato-
permanece na cavidade uterina por mamotropina coriônica humana, e as
mais 1 a 3 dias antes de se implan- três primeiras, e provavelmente tam-
tar no endométrio; assim, a implanta- bém a quarta, são essenciais à gravi-
ção normalmente ocorre em torno do dez normal.
quinto ao sétimo dia depois da ovu-
lação. Antes da implantação, o blas-
tocisto obtém sua nutrição das secre- Gonadotropina Coriônica Humana
ções endometriais uterinas. (HCG)

A implantação resulta da ação de Simultaneamente ao desenvolvimen-


células trofoblásticas que se desen- to das células trofoblásticas do ovo
volvem na superfície do blastocis- recém-fertilizado, o hormônio gona-
to. Essas células secretam enzimas dotropina (ou gonadotrofina) coriôni-
proteolíticas que digerem e liquefa- ca humana é secretado pelas células
zem as células adjacentes do endo- trofoblásticas sinciciais para os líqui-
métrio uterino. Parte do líquido e dos dos maternos.
nutrientes liberados é transportada A função mais importante deste hor-
ativamente pelas mesmas células mônio é evitar a involução do corpo
trofoblásticas no blastocisto, dando lúteo ao final do ciclo sexual feminino
mais sustento ao crescimento. Uma mensal. Em vez disso, faz com que o
vez tendo ocorrido a implantação, as corpo lúteo secrete quantidades ain-
células trofoblásticas e outras células da maiores de progesterona e estro-
adjacentes se proliferam rapidamen- gênios pelos próximos meses. Esses
te, formando a placenta e as diversas hormônios impedem a menstruação
membranas da gravidez. e fazem com que o endométrio con-
tinue a crescer e armazenar grandes
quantidades de nutrientes, em vez de
Fatores Hormonais na Gestação
se descamar em produto menstrual.
Na gravidez, a placenta forma quan-
tidades especialmente grandes de

SAIBA MAIS!
A secreção da gonadotropina coriônica pode primeiro ser medida no sangue, 8 a 9 dias após
a ovulação, pouco depois do blastocisto se implantar no endométrio. Em seguida, a secreção
aumenta rapidamente, atingindo nível máximo em torno de 10 a 12 semanas de gestação e
diminuindo novamente a valor mais baixo, por volta de 16 a 20 semanas, continuando nesse
nível pelo restante da gravidez.
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 8

Sob a influência da gonadotropina co- mama; e (3) aumento da genitália ex-


riônica, o corpo lúteo no ovário mater- terna feminina da mãe. Os estrogê-
no cresce para cerca de duas vezes nios também relaxam os ligamentos
seu tamanho inicial, por volta de um pélvicos da mãe, assim as articula-
mês depois do início da gravidez. E ções sacroilíacas ficam relativamente
sua secreção contínua de estrogênios maleáveis; e a sínfise pubiana, elásti-
e progesterona mantém a natureza ca. Essas mudanças facilitam a pas-
decidual do endométrio uterino, o que sagem do feto pelo canal de parto.
é necessário para o desenvolvimento
inicial do feto.
Secreção de Progesterona pela
Se o corpo lúteo for removido antes Placenta
de aproximadamente sete semanas
de gestação, quase sempre ocorrerá A progesterona é também essencial
aborto espontâneo, às vezes até a 12 para uma gravidez bem-sucedida;
a semana. Depois dessa época, a pla- na verdade, é tão importante quanto
centa secreta quantidades suficien- o estrogênio. Além de ser secretada
tes de progesterona e estrogênios em quantidade moderada pelo corpo
para manter a gravidez pelo restante lúteo no início da gravidez, é secreta-
do período gestacional. O corpo lúteo da posteriormente em quantidades
involui lentamente depois da 13 a 17 enormes pela placenta.
a semana de gestação. Os efeitos especiais da progesterona,
essenciais à progressão normal da
gravidez, são:
Secreção de Estrogênio pela
Placenta • Desenvolvimento de células deci-
duais no endométrio uterino;
A placenta, assim como o corpo lú-
teo, secreta tanto estrogênios quanto • Diminuição da contratilidade do
progesterona. Estudos histoquímicos útero grávido, evitando aborto
e fisiológicos mostram que esses dois espontâneo;
hormônios, como a maioria dos hor- • Contribui para o desenvolvimento
mônios placentários, são secretados do concepto mesmo antes da im-
pelas células sinciciais trofoblásticas plantação, pois aumenta as secre-
da placenta. ções das trompas de Falópio e do
Durante a gravidez, as quantidades útero;
extremas de estrogênios causam (1)
• Ajuda o estrogênio a preparar as
aumento do útero materno; (2) au-
mamas da mãe para a lactação.
mento das mamas maternas e cres-
cimento da estrutura dos ductos da
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 9

MAPA MENTAL - GESTAÇÃO

GESTAÇÃO

Maturação e Fertilização
Hormônios
do Óvulo

Oócito primário HCG 2. Placenta

Estrogênio
Oócito secundário 1. Corpo lúteo

Progesterona
Estrogênio
Ovulação

Somatomamotropina
Progesterona
Trompas de Falópio

Espermatozoide

Fertilização Somatomamotropina Coriônica


Humana

Zigoto A somatomamotropina coriônica hu-


mana é um hormônio que começa a
ser secretada pela placenta em torno
Cavidade abdominal da quinta semana de gestação. A se-
creção desse hormônio aumenta pro-
gressivamente durante todo o restan-
Blastocisto te da gravidez. Embora suas funções
ainda sejam incertas, ela é secretada
em quantidade muitas vezes maior
Cavidade uterina do que todos os outros hormônios da
gravidez combinados.
Implantação endometrial
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 10

3. PARTO parte da gravidez, mas, a partir do


sétimo mês, a secreção de estrogênio
Parto significa o nascimento do feto.
continua a aumentar, enquanto a de
Ao final da gravidez, o útero fica pro-
progesterona permanece constante
gressivamente mais excitável, até
ou até mesmo diminui.
que, por fim, desenvolve contrações
rítmicas tão fortes que o bebê é ex-
pelido. Não se sabe a causa exata do A Ocitocina Causa Contração do
aumento da atividade uterina, mas Útero
pelo menos duas categorias princi-
A ocitocina é um hormônio secreta-
pais de eventos levam às contrações
do pela neurohipófise que, especifi-
intensas, responsáveis pelo parto: (1)
camente, causa contrações uterinas.
mudanças hormonais progressivas
Existem algumas razões para se acre-
que aumentam a excitabilidade da
ditar que a ocitocina pode ser impor-
musculatura uterina; e (2) mudanças
tante para aumentar a contratilidade
mecânicas progressivas.
do útero próximo ao termo:
• A musculatura uterina aumen-
Fatores Hormonais que ta seus receptores de ocitocina e,
Aumentam a Contratilidade portanto, aumenta sua sensibilida-
Uterina de este hormônio nos últimos me-
Maior Proporção de Estrogênios ses de gravidez;
em Relação à Progesterona • A secreção de ocitocina pela neu-
A progesterona inibe a contratilidade ro-hipófise é, consideravelmente,
uterina durante a gravidez, ajudan- maior no momento do parto;
do a evitar a expulsão do feto. Por • Experimentos em animais indicam
sua vez, os estrogênios têm tendên- que a irritação ou a dilatação do
cia definida para aumentar o grau de colo uterino, como ocorre durante
contratilidade uterina. Tanto a pro- o trabalho de parto, pode causar
gesterona quanto o estrogênio são reflexo neurogênico, que faz com
secretados em quantidades progres- que a neuro-hipófise aumente sua
sivamente maiores durante grande secreção de ocitocina.

SAIBA MAIS!
Muito embora animais hipofisectomizados ainda consigam ter seus filhotes a termo, o traba-
lho de parto é prolongado devido à ausência de ocitocina, provocando déficit nas contrações
uterinas.
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 11

Efeitos de Hormônios Fetais no não se saber o mecanismo pelo qual


Útero isso ocorre.
O feto secreta grande quantidade de
ocitocina e cortisol, e suas membra- O Início Do Trabalho De
nas fetais liberam prostaglandinas Parto – Um Mecanismo De
em concentrações elevadas no mo- Feedback Positivo Para O Seu
mento do trabalho de parto, fatores Desencadeamento
de possivelmente atual aumentando
a excitação uterina e a intensidade Durante grande parte da gravidez, o
das contrações. útero sofre episódios periódicos de
contrações rítmicas fracas e lentas,
denominadas contrações de Braxton
Fatores Mecânicos que Aumentam Hicks. Essas contrações ficam pro-
a Contratilidade Uterina gressivamente mais fortes ao final da
gravidez; então, mudam subitamente,
Distensão da Musculatura Uterina
em questão de horas, e ficam excep-
A simples distensão de órgãos de cionalmente fortes, começando a dis-
musculatura lisa geralmente aumen- tender o colo uterino e, posteriormen-
ta sua contratilidade. Ademais, a dis- te, forçando o bebê através do canal
tensão intermitente, como ocorre re- de parto, levando, assim, ao parto.
petidamente no útero, por causa dos Esse processo é denominado traba-
movimentos fetais, pode também lho de parto.
provocar a contração dos músculos A teoria proposta para explicar o que
lisos muda subitamente a ritmicidade len-
ta e fraca do útero para as contrações
SE LIGA! Fetos gêmeos nascem em fortes do trabalho de parto é chama-
média 19 dias antes de um só bebê, o da de feedback positivo, a qual sugere
que enfatiza a importância da disten-
são mecânica em provocar contrações
que a distensão do colo uterino pela
uterinas. cabeça do feto torna-se, finalmente,
tão grande que provoca forte reflexo
no aumento da contratilidade do cor-
Distensão ou Irritação do Colo po uterino. Isso empurra o bebê para
Uterino frente, o que distende mais o colo e
Há razões para se acreditar que a desencadeia mais feedback positivo
distensão ou a irritação do colo ute- ao corpo uterino. Assim, o processo
rino sejam importantes para provocar se repete até o bebê ser expelido (Fig.
contrações uterinas, apesar de ainda 4).
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 12

1. A cabeça do bebê distende o colo uterino


2. A distensão cervical excita a contração fúndica
3. A contração fúndica empurra o bebê para baixo
e distende ainda mais o colo
4. O ciclo se repete várias vezes Figura 4. Teoria de feedback positivo do trabalho de
parto. Fonte: Tratado de Fisiologia Médica. Guyton e
Hall, 2017.

Contrações Musculares
Abdominais Durante O Trabalho
De Parto
Quando as contrações uterinas se
tornam fortes durante o trabalho de
parto, sinais de dor originam-se tan-
to do útero quanto do canal de parto.
Esses sinais provocam reflexos neu-
rogênicos na medula espinal para os
músculos abdominais, causando con-
trações intensas desses músculos. As
contrações abdominais acrescentam
muito à força que provoca a expulsão
do bebê.
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 13

MAPA MENTAL - PARTO

PARTO

Fatores Hormonais Fatores Mecânicos

Estrogênio > Progesterona Distensão muscular uterina

Distensão ou irritação
Ocitocina
do colo uterino

Hormônios Fetais

Anatomia das Mamas


As mamas são as estruturas super-
4. LACTAÇÃO ficiais mais proeminentes na parede
anterior do tórax, sobretudo nas mu-
As mamas começam a se desenvol-
lheres. São formadas por tecido glan-
ver na puberdade. Esse desenvolvi-
dular e tecido fibroso de sustentação
mento é estimulado pelos estrogênios
integrados a uma matriz adiposa,
do ciclo sexual feminino mensal; os
junto com vasos sanguíneos, vasos
estrogênios estimulam o crescimento
linfáticos e nervos. As glândulas ma-
da parte glandular das mamas, além
márias estão localizadas na tela sub-
do depósito de gordura que dá massa
cutânea, sobre os músculos peitorais
às mamas. Além disso, ocorre cresci-
maior e menor. Na parte mais proemi-
mento bem mais intenso durante o
nente da mama está a papila mamá-
estado de altos níveis de estrogênio
ria, circundada por uma área cutânea
da gravidez, e só então o tecido glan-
pigmentada circular, a aréola (Fig. 5).
dular fica inteiramente desenvolvido
para a produção de leite. A glândula mamária está firmemente
fixada à derme da pele sobrejacente,
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 14

sobretudo por ligamentos cutâneos secretam leite são organizados de


significativos, os ligamentos suspen- modo semelhante a cachos de uvas.
sores da mama (de Cooper). Essas
condensações de tecido conectivo SE LIGA! Quando o neonato começa a
fibroso, mais desenvolvidas na parte sugar, a compressão da aréola (e do seio
superior da glândula, ajudam a sus- lactífero abaixo dela) expele as gotícu-
tentar os lobos e lóbulos da glândula las acumuladas e estimula o neonato a
continuar mamando enquanto ocorre o
mamária. reflexo de ejeção do leite, mediado por
Durante a puberdade as mamas nor- hormônios. O leite materno é secretado
na boca do bebê, e não sugado da glân-
malmente aumentam, em parte de- dula por ele.
vido ao desenvolvimento glandular,
mas principalmente por aumento da
deposição de gordura. As aréolas e As aréolas da mama contêm muitas
as papilas também aumentam. Os glândulas sebáceas, que aumentam
ductos lactíferos dão origem a bro- durante a gravidez e secretam uma
tos que formam 15 a 20 lóbulos da substância oleosa, que atua como um
glândula mamária, que constituem lubrificante protetor para a aréola e a
o parênquima da glândula mamária. papila. As papilas mamárias são pro-
Assim, cada lóbulo é drenado por um eminências cônicas ou cilíndricas si-
ducto lactífero, esses ductos conver- tuadas nos centros das aréolas, e não
gem e têm aberturas independentes. possuem gordura, pelos nem glându-
Cada ducto tem uma parte dilatada, las sudoríparas. As extremidades das
situada profundamente à aréola, o papilas são fissuradas e os ductos
seio lactífero, na qual uma pequena lactíferos abrem-se nelas.
gotícula de leite se acumula ou per-
manece na lactante. Os alvéolos que
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 15

Ligamentos suspensores
da mama (de Cooper)

Músculo peitoral maior

Ductos lactíferos

Seios lactíferos

Gordura subcutânea
Lóbulos da glândula mamária

Figura 5. Glândula mamária. Fonte: NETTER, Frank H.

Histologia das Mamas O aumento das mamas durante a pu-


berdade resulta do acúmulo de tecido
Cada glândula mamária consiste em
adiposo e conjuntivo, além de certo
15 a 25 lóbulos de glândulas tubu-
crescimento e ramificação dos due-
loalveolares compostas, cuja função
tos galactóforos. A proliferação dos
é secretar leite para nutrir os recém-
ductos galactóforos e o acúmulo de
-nascidos. Antes da puberdade, as
gordura se devem ao aumento da
glândulas mamárias são compostas
quantidade de estrógenos circulan-
de porções dilatadas, os seios galac-
tes durante a puberdade. Na mulher
tóforos/lactíferos e várias ramificações
adulta, a estrutura característica da
desses seios, os ductos galactóforos/
glândula - o lóbulo - desenvolve-se a
lactíferos.
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 16

partir das extremidades dos menores intralobular frouxo e muito celulari-


ductos. zado, sendo que o tecido conjuntivo
Um lóbulo consiste em vários duc- interlobular que separa os lóbulos
tos intralobulares que se unem em é mais denso e menos celularizado
um ducto interlobular terminal. Cada (Fig. 6).
lóbulo é imerso em tecido conjuntivo

Tecido conjuntivo

Ductos
galactóforos

Figura 6. Glândula mamária no estado de repouso. Fonte: Histologia Básica. Junqueira, 2013.

Próximo à abertura do mamilo, os por células mioepiteliais. O tecido


ductos galactóforos se dilatam para conjuntivo que cerca os alvéolos con-
formar os seios galactóforos. As têm muitos linfócitos e plasmócitos. A
aberturas externas dos ductos ga- população de plasmócitos aumenta
lactóforos são revestidas por epitélio significativamente no fim da gravidez;
estratificado pavimentoso. Esse epi- eles são responsáveis pela secreção
télio bruscamente se transforma em de imunoglobulinas (IgA secretora),
estratificado colunar ou cuboide nos que conferem imunidade passiva ao
ductos galactóforos. O revestimento recém-nascido.
dos ductos galactóforos e ductos in- O mamilo tem forma cônica e pode
terlobulares terminais é formado por ser rosa, marrom claro ou marrom-
epitélio simples cuboide, envolvido -escuro. Externamente, é coberto por
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 17

epitélio estratificado pavimentoso principalmente estrógenos, progeste-


queratinizado contínuo com o da pele rona, prolactina e lactogênio placen-
adjacente. A pele ao redor do mamilo tário humano. Uma das ações desses
constitui a aréola. A sua cor escure- hormônios é o desenvolvimento de
ce durante a gravidez como resultado alvéolos nas extremidades dos duc-
de acúmulo local de melanina, e após tos interlobulares.
o parto pode ficar mais claro, mas Os alvéolos são conjuntos esféricos
raramente retorna à sua tonalidade ou arredondados de células epiteliais
original. que são as estruturas ativamente se-
O epitélio do mamilo repousa sobre cretoras de leite na lactação (Fig. 7).
uma camada de tecido conjuntivo Quatro a seis células mioepiteliais de
rico em fibras musculares lisas. Essas forma estrelada envolvem cada al-
fibras estão dispostas circularmen- véolo; elas se localizam entre as cé-
te ao redor dos ductos galactóforos lulas epiteliais alveolares e a lâmina
mais profundos e paralelamente a basal do epitélio. Durante a lactação
eles quando estes entram no mami- a quantidade de tecido conjuntivo e
lo. O mamilo é provido de abundan- adiposo diminui consideravelmen-
tes terminações nervosas sensoriais, te em relação ao parênquima. Algu-
importantes para produzir o reflexo mas gotículas de gordura e vacúolos
da ejeção do leite pela secreção de secretores limitados por membrana
ocitocina. contendo vários agregados de prote-
As glândulas mamárias sofrem inten- ínas de leite são encontrados no cito-
so crescimento durante a gravidez por plasma apical das células alveolares
ação sinérgica de vários hormônios, no fim da gestação.

Figura 7. Glândulas mamárias em lacta-


ção. Durante a lactação há crescimento
de inúmeros alvéolos (A) nas extremida-
des dos duetos galactóforos que cresce-
ram e se ramificaram; frequentemente se
observa secreção no interior dos alvéolos
(setas). Fonte: Histologia Básica. Jun-
queira, 2013.
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 18

Na lactação as células secretoras se lúmen dos alvéolos e dentro dos duc-


tornam cuboides pequenas e baixas, tos galactóforos. Além das gotículas
e o seu citoplasma contém gotícu- de lipídios há, na porção apical das
las esféricas de vários tamanhos que células secretoras, um número grande
contêm triglicerídeos principalmen- de vacúolos limitados por membrana
te neutros. Essas gotículas de lipídio que contêm caseínas e outras proteí-
são liberadas no lúmen envolvidas nas do leite, que incluem lactalbumina
por uma porção da membrana apical e IgA. As proteínas constituem apro-
da célula (Fig. 8). Lipídios constituem ximadamente 1,5% do leite humano.
aproximadamente 4% do leite hu- A lactose é sintetizada a partir de gli-
mano. O leite produzido pelas células cose e galactose e constitui aproxi-
epiteliais dos alvéolos se acumula no madamente 7% do leite humano.

SAIBA MAIS!
A primeira secreção das glândulas mamárias após o parto é chamada colostro. Contém me-
nos gordura e mais proteína que o leite regular e é rico em anticorpos (predominantemente
lgA secretora), que fornecem algum grau de imunidade passiva ao recém-nascido, especial-
mente no lúmen intestinal.

Lipídios Proteínas Proteínas Lipídios

Capilar
Capilar

Célula mioepitelial
Figura 8. Células secretoras da glândula mamária. Note da esquerda para a direita o acúmulo e a extrusão de
lipídios e proteínas. As proteínas são liberadas por exocitose. Fonte: Histologia Básica. Junqueira, 2013.
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 19

MAPA MENTAL – ANATOMIA E HISTOLOGIA DA GLÂNDULA MAMÁRIA E MAMAS

Ductos
intralobulares

Abertura externa:
Células epiteliais Epitélio estratificado
Ducto interlobular epitélio estratificado
secretoras colunar ou cuboide
pavimentoso

Anatomia e
Histologia da
Alvéolos lactíferos Lóbulos Ducto lactífero Papilas mamárias
Glândula Mamária
e Mamas

Imersos em tecido Epitélio estratificado


conjuntivo frouxo Seio lactífero Mamilo pavimentoso
celularizado queratinizado
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 20

Fisiologia da Lactação análogas aos efeitos secretores da


progesterona no endométrio uterino
Estrogênios Estimulam o
na última metade do ciclo menstrual
Crescimento das Mamas
feminino.
Durante toda a gravidez, a grande
quantidade de estrogênios secretada
pela placenta faz com que o sistema A Prolactina Promove a Lactação
de ductos das mamas cresça e se ra- Embora o estrogênio e a progeste-
mifique. Simultaneamente, o estroma rona sejam essenciais ao desenvol-
das mamas aumenta em quantida- vimento físico das mamas durante a
de, e grande quantidade de gordu- gravidez, um efeito especial de am-
ra é depositada no estroma. Quatro bos esses hormônios é inibir a verda-
outros hormônios são igualmente deira secreção de leite. Por outro lado,
importantes para o crescimento do o hormônio prolactina tem o efeito
sistema de ductos: hormônio do cres- exatamente oposto na secreção de
cimento, prolactina, os glicocorticoi- leite, promovendo-a.
des adrenais e insulina. Sabe-se que
A prolactina é secretada pela hipó-
cada um desses hormônios tem pelo
fise anterior materna, e sua concen-
menos algum papel no metabolismo
tração no sangue da mãe aumenta
das proteínas, o que, presumivelmen-
uniformemente a partir da quinta se-
te, explica a função deles no desen-
mana de gravidez até o nascimento
volvimento das mamas.
do bebê, época em que já aumentou
de 10 a 20 vezes o nível normal não
Progesterona Induz o grávido. Além disso, a placenta se-
Desenvolvimento Alveolar creta grande quantidade de soma-
tomamotropina coriônica humana,
O desenvolvimento final das mamas que provavelmente tem propriedades
em órgãos secretores de leite também lactogênicas, apoiando, assim, a pro-
requer progesterona. Quando o siste- lactina da hipófise materna durante a
ma de ductos estiver desenvolvido, a gravidez.
progesterona – agindo sinergicamen-
te com o estrogênio, bem como com Mesmo assim, devido aos efeitos su-
os outros hormônios mencionados – pressivos do estrogênio e da proges-
causará o crescimento adicional dos terona, não mais do que uns poucos
lóbulos mamários, com multiplicação mililitros de líquido são secretados a
dos alvéolos e desenvolvimento de cada dia até após o nascimento do
características secretoras nas células bebê. O líquido secretado, nos últimos
dos alvéolos. Essas mudanças são dias antes e nos primeiros dias após
o parto, é denominado colostro, que
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 21

contém, essencialmente, as mesmas Depois do nascimento do bebê, o ní-


concentrações de proteínas e lactose vel basal da secreção de prolactina
do leite, mas quase nenhuma gordu- retorna aos níveis não grávidos du-
ra, e sua taxa máxima de produção é rante algumas semanas. Entretan-
cerca de 1/100 da taxa subsequente to, cada vez que a mãe amamenta o
de produção de leite. bebê, sinais neurais dos mamilos para
Imediatamente depois que o bebê o hipotálamo causam um pico de 10
nasce, a perda súbita tanto de se- a 20 vezes da secreção de prolactina,
creção de estrogênio quanto de pro- que dura aproximadamente 1 hora.
gesterona da placenta permite que Essa prolactina age nas mamas ma-
o efeito lactogênico da prolactina da ternas para manter as glândulas ma-
hipófise materna assuma seu papel márias secretando leite nos alvéolos
natural de promotor da lactação, e no para os períodos de amamentação
período de 1 a 7 dias as mamas co- subsequentes.
meçam a secretar grandes quantida- Se o pico de prolactina estiver ausen-
des de leite, em vez de colostro. Essa te, ou for bloqueado em decorrência
secreção de leite requer uma secre- de dano hipotalâmico ou hipofisário,
ção de suporte adequada da maioria ou se a amamentação não prosse-
dos outros hormônios maternos tam- guir, as mamas perdem a capacida-
bém, porém os mais importantes são de de produzir leite dentro de mais
hormônio do crescimento, cortisol, ou menos uma semana. Entretanto,
paratormônio e insulina. Esses hor- a produção de leite pode se manter
mônios são necessários para fornecer por vários anos se a criança continuar
aminoácidos, ácidos graxos, glicose e a sugar, embora a formação de leite,
cálcio, fundamentais para a formação normalmente, diminua consideravel-
do leite. mente depois de 7 a 9 meses.

SAIBA MAIS!
Quando uma mulher está amamentando, a ação mecânica da sucção do mamilo estimula re-
ceptores táteis, resultando em liberação de ocitocina da neuro-hipófise. Este hormônio causa
a contração das células mio epiteliais nos alvéolos e ductos, resultando em expulsão do leite
(reflexo de ejeção do leite). Estímulos emocionais negativos, como frustração, ansiedade ou
raiva, podem se refletir no funcionamento do hipotálamo e inibir a liberação de ocitocina, pre-
venindo, assim, o reflexo.
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 22

A Função da Ocitocina na Ejeção não só naquela mama, mas também


do Leite na oposta. É especialmente interes-
sante que, quando a mãe pensa no
O leite é secretado de maneira contí-
bebê ou o escuta chorar, muitas vezes
nua nos alvéolos das mamas, mas não
isso proporciona um sinal emocional
flui facilmente dos alvéolos para o sis-
suficiente para o hipotálamo provocar
tema de ductos e, portanto, não vaza
a ejeção de leite.
continuamente pelos mamilos. Em vez
disso, o leite precisa ser ejetado dos al-
véolos para os ductos, antes de o bebê A Composição do Leite Materno
poder obtê-lo. Essa ejeção é causada
por um reflexo neurogênico e hormo- O leite materno é rico em compo-
nal combinado, que envolve o hormô- nentes nutricionais como gorduras
nio hipofisário posterior ocitocina. e proteínas, mas ele não só fornece
ao recém-nascido os nutrientes ade-
Quando o bebê suga, ele não recebe quados, como também proporciona
quase nenhum leite por mais ou me- uma proteção importante contra in-
nos 30 segundos. Primeiramente, é fecções. Por exemplo, vários tipos de
preciso que impulsos sensoriais se- anticorpos e outros agentes anti-in-
jam transmitidos através dos nervos fecciosos são secretados no leite, em
somáticos dos mamilos para a medula conjunto com outros nutrientes. Além
espinal da mãe e, então, para o seu hi- disso, diversos tipos de leucócito são
potálamo, onde desencadeiam sinais secretados, incluindo neutrófilos e
neurais que promovem a secreção de macrófagos, alguns dos quais são
ocitocina, ao mesmo tempo em que especialmente letais a bactérias que
causam secreção de prolactina. poderiam causar infecções mortais
A ocitocina é transportada no sangue aos recém-nascidos.
para as mamas, onde faz com que as Particularmente importantes são an-
células mioepiteliais (que circundam as ticorpos e macrófagos que destroem
paredes externas nos alvéolos) se con- a bactéria Escherichia coli, que, com
traiam, assim transportando o leite dos frequência, causa diarreia letal em
alvéolos para os ductos. Em seguida, a recém-nascidos. Quando o leite de
sucção do bebê fica efetiva em remover vaca é usado para fornecer nutrição
o leite. Assim, dentro de 30 segundos a ao bebê no lugar do leite materno, os
1 minuto depois que o bebê começa a agentes protetores, no leite de vaca,
sugar, o leite começa a fluir. geralmente são de pouco valor por-
Esse processo é denominado ejeção que, normalmente, são destruídos em
ou descida do leite. O ato de sugar questão de minutos no ambiente in-
uma mama faz com que o leite flua terno do ser humano.
GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 23

MAPA MENTAL – FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO

FISIOLOGIA DA
LACTAÇÃO

Estrogênio Progesterona Prolactina Ocitocina

Crescimento das mamas Desenvolvimento dos alvéolos Lactação Ejeção do leite

Cortisol Insulina

Insulina GH

GH Somatomamotropina

Prolactina Paratormônio

Cortisol
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MAPA MENTAL – GESTAÇÃO E LACTAÇÃO

Somatomamotropina
Hormônios Fetais
Prolactina Insulina GH Paratormônio

Ocitocina Distensão muscular uterina GH Cortisol Insulina Cortisol


Crescimento Desenvolvimento
Distensão ou irritação Lactação Ejeção do leite
Estrogênio > Progesterona das mamas dos alvéolos
do colo uterino

Fatores Hormonais Fatores Mecânicos Estrogênio Progesterona Prolactina Ocitocina

Maturação e Fertilização Fisiologia da


do Óvulo Parto
Lactação

Oócito primário
Anatomia e
Gestação Histologia da Glândula Ductos
Oócito secundário Mamária e Mamas intralobulares

Ovulação Hormônios Abertura externa:


Células Ducto
epiteliais epitélio estratificado
secretoras interlobular pavimentoso
HCG
Trompas de Falópio

Espermatozoide 1. Corpo lúteo 2. Placenta Ducto Papilas


Alvéolos lactíferos Lóbulos
lactífero mamárias
Estrogênio Estrogênio
Fertilização
Progesterona Progesterona Imersos em tecido
conjuntivo frouxo Seio lactífero Mamilo
Zigoto Somatoma- celularizado
motropina
Epitélio estratificado
Cavidade abdominal Blastocisto Cavidade uterina Implantação endometrial pavimentoso queratinizado
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Hall, John E. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
Keith L. Moore, Arthur F. Dalley, Anne M.R. Agur. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed.
Rio de Janeiro: Koogan, 2014.
Junqueira, Luiz Carlos Uchoa. Histologia básica. 12. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013.
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