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Interrupção Voluntária da Gravidez

Trabalho realizado por: Guilherme Alves, Adriana Lourenço e Lara Mendes


O que é a Interrupção Voluntária da Gravidez?
A interrupção voluntária da gravidez (IVG), também chamada de aborto provocado,
é um procedimento médico ou cirúrgico que tem como finalidade interromper a
gravidez.
Até 1984, o aborto era proibido em Portugal. A Lei nº 6/84 veio permitir a
interrupção voluntária da gravidez em casos de estupro ou malformação do feto.
Apenas em 2007, e após um Referendo nacional, foi incluída na lei a possibilidade
de se realizarem interrupções de gravidez a pedido das mulheres. Em resumo, com
a Lei nº 16/2007, a interrupção da gravidez pode atualmente ser realizada em
estabelecimentos de saúde oficiais ou oficialmente reconhecidos, desde que
alguns requisitos sejam cumpridos.
Situações em que o aborto provocado é permitido

A lei portuguesa permite a interrupção voluntária da gravidez em quatro situações:


● Quando existe perigo de vida ou afetação da saúde física ou psíquica da
grávida (até às 24 semanas de gestação);
● Quando a gravidez é consequência de um delito de violação, previamente
denunciado;
● Quando há presunção de graves defeitos físicos ou psíquicos no feto (até às
24 semanas de gestação);
● Por vontade própria, até às 10 semanas de gestação. (As grávidas devem
chegar ao local onde vão fazer a interrupção até às 9 semanas e seis dias).
Como se efetua a interrupção de uma gravidez
● Para iniciar o processo, a mulher deve telefonar para o Hospital ou Centro de Saúde da sua área
de residência e solicitar uma "consulta de interrupção voluntária da gravidez".
● Na primeira consulta é determinado o tempo de gestação (através de ecografia) e explicados os
diferentes métodos de interrupção da gravidez. A mulher poderá escolher o método que pretende,
embora a decisão deva ser tomada em conjunto com o médico, que pode avaliar o método
clinicamente mais adequado à situação. A consulta é também um espaço privilegiado para o
esclarecimento sobre os métodos contracetivos;
● É dado o período de três dias para reflexão, podendo ser solicitado acompanhamento médico e
psicológico;
● A interrupção da gravidez é realizada, no dia marcado, por um dos métodos previstos: cirúrgico ou
medicamentoso;
● Na IVG medicamentosa existe uma consulta para a primeira administração dos fármacos; a
segunda administração dos fármacos pode ser feita em casa, pela mulher, ou no serviço de
saúde, havendo uma consulta 2 semanas depois, para verificar a IVG.
● No caso da IVG cirúrgica, existem procedimentos pré-cirúrgicos, e a permanência no serviço de
saúde dura uma manhã ou uma tarde, embora a intervenção tenha apenas a duração de poucos
minutos.
Será moralmente aceitável a interrupção voluntária da gravidez?

Um dos problemas que encontramos, é quando é realizado para lá das 10 semanas depois do último
ciclo menstrual. Mas como em Portugal a interrupção voluntária da gravidez não é permitida depois
das 10 semanas (apenas em casos extremos), recorrem a clínicas clandestinas podendo causar
problemas irreversíveis em termos de saúde (como a infertilidade, hemorragias externas e internas
que podem durar até 60 dias) e por vezes levar ao óbito da mãe.
A partir das 10 semanas, segundo a OMS, o embrião é considerado um feto, pois já apresenta
movimentação, impressão digital, regula o líquido amniótico da gestação e desenvolvem-se as
estruturas. Depois das 12 semanas, o feto preenche o útero e o sexo pode ser identificado.
Posições
Webgrafia:
● https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/g
esta%C3%A7%C3%A3o-normal/fases-do-desenvolvimento-do-feto
● Etapas no processo de IVG | Associação para o Planeamento da Família (apf.pt)
● https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/13445/1/ARTIGO%2
0ABORTO%20UNA%20-%20Clara%20e%20Monique.pdf
● http://www.apf.pt/aborto-e-interrupcao-da-gravidez

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