O documento discute o aborto no Brasil. A lei atual considera o aborto induzido um crime, exceto em casos de estupro ou risco à vida da mãe. A decisão final sobre realizar o aborto é sempre médica. Há clínicas privadas realizando abortos clandestinamente, e estima-se que ocorram cerca de 800 mil abortos clandestinos por ano no Brasil. Opiniões religiosas são divididas sobre o tema.
O documento discute o aborto no Brasil. A lei atual considera o aborto induzido um crime, exceto em casos de estupro ou risco à vida da mãe. A decisão final sobre realizar o aborto é sempre médica. Há clínicas privadas realizando abortos clandestinamente, e estima-se que ocorram cerca de 800 mil abortos clandestinos por ano no Brasil. Opiniões religiosas são divididas sobre o tema.
O documento discute o aborto no Brasil. A lei atual considera o aborto induzido um crime, exceto em casos de estupro ou risco à vida da mãe. A decisão final sobre realizar o aborto é sempre médica. Há clínicas privadas realizando abortos clandestinamente, e estima-se que ocorram cerca de 800 mil abortos clandestinos por ano no Brasil. Opiniões religiosas são divididas sobre o tema.
Em nosso país, o aborto induzido é considerado crime contra a vida humana previsto pelo Código Penal Brasileiro desde 1984. Fazer um aborto induzido pode acarretar em detenção de um a três anos para a mãe que causar o aborto ou que dê permissão para que outra pessoa o cometa. Neste último caso, a pessoa que realizou o procedimento pode pegar de um a quatro anos de prisão. Quando o aborto induzido é provocado sem o consentimento da mãe, a pessoa que o provocou pode pegar de três a dez anos de reclusão.
2) Quem dá a decisão final, se faz ou não o aborto?
A decisão é sempre médica (ou seja, cabe a um médico avaliar e aceitar ou não o pedido de uma mulher no sentido de abortar). Diz a lei que a indicação para aborto deve ser atestada por um clínico distinto daquele que faz a interrupção. A lei não especifica, porém, qual a especialidade do clínico detentor da decisão. No caso de indicação para aborto por problemas do feto, a decisão deve ser tomada, nos termos do Decreto-Lei 90/97 por uma Comissão Técnica de Certificação que deve existir em todos os hospitais com serviço de obstetrícia e de diagnóstico pré-natal.
3) Como se passa o processo de decisão no caso de uma mulher
querer interromper a gravidez alegando que esta resulta de crime contra a autodeterminação sexual? Antes de 1997, a lei estabelecia a necessidade de queixa-crime prévia ao pedido de aborto. Essa especificação "caiu" com a chamada "Lei Strecht Monteiro" (nome do obstetra e então deputado do PS que foi o seu primeiro signatário) desde então, é ao médico que cabe decidir se deve ou não dar indicação para aborto por esse motivo. 4) Quem pode fazer o aborto? O aborto só pode ser efetuado por um médico ou sob a sua supervisão, em "estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido".
5) Há algum impedimento legal à abertura de uma clínica privada para
prática de aborto? Há, porém, as clínicas e consultórios onde se praticam abortos fazem-no em regime de "clandestinidade".
6) Há no Brasil clínicas privadas a praticar aborto?
Sim, são noticiados vários casos durante o ano de clínicas
privadas fazendo aborto clandestino.
7) Quantos abortos ocorrem em média no Brasil?
Segundo a metodologia AGI cerca de 800mil abortos clandestinos ao ano
8) Que tipo de aborto legal é mais comum?
O aborto espontâneo e no inicio da gravidez
9) Quanto o aborto e a questão religiosa quais são as
O Direito à Vida x Aborto de Anencéfalo: o aborto de feto versus Anencefalia na Corte Suprema do Brasil e a autorização do Aborto no Uruguai –Internacionalizando considerações jurídicas sobre a interrupção da vida