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ENFERMAGEM
Cristiane Parisi
Maria Clara
Feitosa Monique
Santos Nubia
Pereira
GUARUJÁ
2023
Cristiane Parisi
Maria Clara
Feitosa Monique
Santos Nubia
Pereira
GUARUJÁ
2023
Introdução
O aborto é um tema controverso que gera muitos debates e opiniões divergentes. Abaixo,
apresento de forma resumida os principais pontos a favor e contra o aborto:
Prós do aborto:
2. Saúde da mulher: Em casos de gravidez de risco ou quando a saúde da mulher está em perigo,
o aborto pode ser uma opção para proteger a vida e o bem-estar da gestante.
3. Gravidez indesejada: O aborto pode ser uma alternativa para mulheres que engravidaram
acidentalmente ou que não têm condições físicas, emocionais ou financeiras para criar um filho.
4. Qualidade de vida: Algumas pessoas argumentam que é melhor interromper uma gravidez
indesejada do que trazer uma criança ao mundo em condições precárias, sem recursos
adequados para garantir uma boa qualidade de vida.
Contras do aborto:
1. Valor da vida: Muitos opositores do aborto acreditam que a vida começa na concepção e que
interromper uma gravidez é equivalente a tirar uma vida humana.
3. Alternativas: Alguns argumentam que existem alternativas ao aborto, como a adoção, que
permitem que a criança seja criada por outra família, em vez de ser interrompida.
É importante ressaltar que esses são apenas alguns dos principais argumentos a favor e contra o
aborto, e que existem muitas outras perspectivas e nuances envolvida nesse debate complexo.
Procedimentos e riscos:
Um dos fatores de risco é a gestação avançada. Quanto mais avançada a gravidez, maior o risco
de complicações durante o procedimento. Isso ocorre porque o tamanho do feto e a
complexidade do procedimento podem aumentar as chances de complicações.
Mulheres que tiveram complicações em abortos anteriores também podem apresentar um risco
aumentado de complicações em futuros abortos. É importante informar ao médico sobre
qualquer histórico de complicações para que ele possa avaliar os riscos e tomar as medidas
adequadas.
Condições de saúde pré-existentes também podem ser fatores de risco. Mulheres com doenças
cardíacas, diabetes, hipertensão arterial e distúrbios de coagulação sanguínea podem ter um
risco aumentado de complicações durante o aborto. É essencial informar ao médico sobre
qualquer condição de saúde pré-existente para que ele possa tomar as precauções necessárias.
Além disso, a falta de suporte emocional e psicológico adequado durante o processo de aborto
pode aumentar o risco de complicações emocionais e psicológicas. É importante ter acesso a
aconselhamento e suporte adequados para lidar com as emoções e o impacto do procedimento.
Cada caso é único, e é fundamental buscar orientação médica adequada para avaliar os riscos
individuais e tomar decisões informadas sobre o aborto. O acompanhamento médico adequado e
a realização do procedimento em um ambiente seguro são essenciais para minimizar os riscos e
garantir a saúde e o bem-estar da mulher.
Leis referidas ao aborto:
É importante ressaltar que o aborto fora das condições legais pode acarretar em penalidades
legais para quem o realiza, podendo resultar em prisão. Por isso, é fundamental buscar
informações corretas e seguras sobre os direitos e opções disponíveis em cada situação.
As leis sobre o aborto podem ser divididas em várias categorias principais: Aborto legal: Em
alguns países, o aborto é legal e pode ser realizado a pedido da mulher grávida ou em
determinadas circunstâncias especiais, como risco para a saúde da mulher grávida, gravidez
devido a violação ou incesto ou defeitos graves no feto.
Aborto Restrito: Muitos países têm leis que impõem restrições ao aborto, tais como a exigência
do consentimento dos pais para menores, limites de tempo (por exemplo, até uma determinada
fase da gravidez) ou a necessidade de justificação médica ou psicológica para o aborto.
Aborto ilegal: Em algumas áreas, o aborto é completamente proibido, a menos que a vida da
mãe esteja em perigo. Nessa situação, ocorrem frequentemente abortos clandestinos, colocando
em risco a saúde e a vida das mulheres. Discriminação em relação ao aborto: A discriminação
no aborto pode ocorrer de várias maneiras: Discriminação de gênero: As leis e políticas de
aborto que não têm em conta os direitos e a autonomia das mulheres podem ser consideradas
discriminatórias. Socioeconômico: A falta de acesso a serviços de aborto seguro pode
discriminar mulheres de baixos rendimentos que não podem pagar por procedimentos de aborto
seguro.
Estigma social: O estigma em torno do aborto pode discriminar as mulheres que procuram este
serviço, tornando-as alvo de julgamento e preconceito.
O aborto é um tema complexo e controverso que gera muitas discussões e opiniões divergentes.
De um lado, há aqueles que defendem o direito da mulher de decidir sobre seu próprio corpo,
argumentando que ela deve ter autonomia para interromper uma gravidez indesejada. Esses
defensores destacam a importância dos direitos reprodutivos e da saúde da mulher,
especialmente em casos de gravidez de risco ou quando a gestação representa um perigo para a
vida da mulher.
Por outro lado, existem aqueles que consideram o aborto como uma violação do direito à vida,
alegando que a vida começa na concepção e que interromper uma gravidez é equivalente a tirar
uma vida humana. Esses opositores do aborto baseiam-se em argumentos éticos e religiosos,
defendendo a proteção da vida desde a concepção.
Além disso, há quem argumente que existem alternativas ao aborto, como a adoção, que
permitem que a criança seja criada por outra família, em vez de ser interrompida. Também é
levantada a preocupação com as consequências emocionais que algumas mulheres podem
enfrentar após um aborto, como sentimentos de culpa, arrependimento ou luto.
No Brasil, o aborto é considerado crime, exceto em casos de estupro, risco de vida para a
mulher e anencefalia fetal. No entanto, há um debate em andamento sobre a descriminalização
do aborto e a ampliação dos direitos reprodutivos das mulheres.
https://bdm.unb.br/handle/10483/20288
https://bvsms.saude.gov.br/aborto/
https://bvsms.saude.gov.br/aborto-legal/
http://www.who.int/
http://www.saude.gov.br/