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Universidade Paulista

Instituto de Ciências da Saúde

Curso de Biomedicina

Campus Vergueiro

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:

SAÚDE REPRODUTIVA E SEXUAL DA MULHER

Thalita Cristina Lucio¹, Juliana Garcia².

Acadêmico do 8º período do curso de Biomedicina da Universidade Paulista – Campos


Vergueiro.

1. Docente do curso de Biomedicina da Universidade Paulista – Campus Vergueiro.

Profa. Dra.

Rua Vergueiro, 1211 – Paraíso,

E-mail:

Os autores declaram não haver qualquer potencial conflito de interesse que possa
interferir na imparcialidade deste trabalho científico.

Área:

São Paulo

2022
Inicialmente, agradeço a Deus por mais esta realização.

Aos meus familiares Angelita, Gioconda e Israel, que


tanto me apoiam e me motivam a continuar,
principalmente minha mãe Gracia, que abraçou meus
sonhos comigo. Ao meu namorado Helmuth, que nunca
permitiu que eu desistisse e me ajudou de todas as
formas possíveis para minha formação. E para uma
pessoa muito especial, que faz parte desta jornada
comigo, Sthefany Brunner, uma amiga que a vida me
presenteou e que participou diretamente de cada
momento acadêmico meu.
RESUMO

A saúde sexual e reprodutiva das mulheres constitui-se em um assunto necessário de


discussão, reflexão e compartilhamento, visto que, infelizmente, nem todas foram
informadas corretamente sobre o funcionamento de seus corpos, de seus direitos e de
como ter atos de cuidado consigo e com àqueles com que se relacionam. Para isso, uma
série de perguntas pode ser levantada, de modo a descobrir quais são os grupos de
mulheres que estão mais carentes de informações e acesso à prevenção e tratamento,
considerando-se fatores como condição financeira, nível de escolaridade, faixa etária e
histórico familiar. Uma vez que estas perguntas sejam respondidas, é possível elaborar
campanhas e ações mais pontuais para aquelas que mais necessitam. Além disso, se faz
preciso considerar o contexto atual de pandemia e realizar a busca-ativa daquelas que
deixaram de realizar seus exames, consultas ou tratamentos. Com estas ações, será
possível garantir que cada vez mais mulheres tenham autocuidado e consciência sobre
sua saúde sexual e reprodutiva e, assim, viver com maior qualidade de vida.

Palavras-chave: Saúde sexual e reprodutiva, mulheres, autocuidado, pandemia.


SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO

A saúde sexual e reprodutiva feminina tem uma relação direta com a atenção
básica quando se trata de uma vida sexual segura e prazerosa onde a mesma possui
informações sobre a sexualidade, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis
(IST), liberdade em optar por uma relação sexual ativa ou não, sua frequência, acesso
aos métodos contraceptivos e exames necessários que devem ser realizados
periodicamente. (TELO; WITT, 2018)

A legislação brasileira hoje já estabelece diversas formas de disponibilizar


tratamentos, exames, programas de planejamento familiar e métodos contraceptivos
fazendo com que a mulher tenha mais acesso a essas informações e se sinta confortável
em escolher a melhor opção para a mesma. Isso faz com que além do autocuidado haja
uma segurança em poder se relacionar com outras pessoas, podendo evitar uma gravidez
indesejada, adquirir ou transmitir IST ou descobrir alguma patologia podendo as vezes ser
irreversíveis, onde os tratamentos clínicos voltados para a doença em si não fazem mais
o efeito esperado. Em casos como esses pode ser indicado a realização da histerectomia
e será necessário a retirada do útero e até mesmo outras estruturas associas como as
trompas e ovários por exemplo. (RIBEIRO; DIAS; PLA; CORREA; RUSSOMANO;
TOMAZELLI, 2019)
Além disso, a classe social interfere potencialmente nos cuidados sexuais e
reprodutivos, pois nem todas mulheres têm acesso às mesmas informações, muitas delas
chegam a ter vergonha de ir em alguma unidade básica de saúde (UBS) mais próxima
para marcar uma consulta com ginecologista para que o mesmo possa avaliar suas
condições, solicitar exames e a melhor opção para a mesma se prevenir. O objetivo
dessas UBS’s nada mais é do que atender a população na maior parte possível e fazer o
encaminhamento para os serviços necessários, seja eles emergentes ou hospitais com
agendamento posterior. Com isso a mulher tem ao seu alcance todo apoio possível para
poder manter sua saúde em dia, mas com a grande demanda de solicitações, os exames,
consultas e medicamentos podem ser agendados para um determinado tempo depois,
isso faz com que muitas das mulheres não compareçam as consultas, não realizem os
exames ou não busquem os medicamentos e preservativos necessários por falta de
interesse ou de condições de retornar, e todo esse processo gera complicações não só
para a própria mulher mas sim pra uma outra que também precisaria dessas mesmas
condições. (COUTINHO; LIMA; LEOCÁDIO; BERNARDES, 2020)
1.1 Disfunções sexuais

Quando não há uma relação sexual confortável par ambos, são esses transtornos
causados por inúmeros fatores que interferem na saúde sexual feminina, podendo
causar desconforto, inflamações, falta de libido, perca de sensibilidade e ocasionar o
desinteresse sexual. Esses problemas caudados durante as relações sexuais podem e
devem ser tratados com auxílio médico, para que a mesma retorna a sua vida sexual
ativa e confortável, como preferirem. (BRENNA; HARDY; ZEFERINO; NAMURA,
2001)

Alguns dos transtornos que podem ser causados são:

 Dispareunia: quando a mulher sente dores durante o ato sexual com muito
desconforto, podendo ocorrer desde sua primeira relação sexual, nas demais
ou pontuais;
 Vaginismo: pode ser confundida com a dispareunia, mas nesses casos em
específico há uma ação involuntária dos músculos do períneo e da entrada da
vagina impossibilitando a penetração;
 Anorgasmia: onde nas relações sexuais constantes o orgasmo é ausente por
traumas psicológicos ou até mesmo tabus;
 Perca de interesse sexual: que inclui a frigidez, falta de excitação que leva a
mulher a não querer mais ter relações sexuais.

Todos transtornos mencionados acima normalmente tem relações psicológicas, a


mulher perde o interesse por ter passado por uma experiência desagradável, por
traumas, preconceitos, não procurar ajuda médica mesmo sentindo desconforto nas
relações anteriores, falta de preocupação com sua própria saúde, falta de informações
e conhecimento sobre os serviços disponíveis para a mesma ou até mesmo sua
condição financeira. (KNAUTH; BARBOSA; HOPKINS; PEGORARIO; FACHINI, 2002)

1.2 Saúde sexual e reprodutiva quanto a SARS-CoV-2 (COVID-19)

A pandemia de COVID-19 desencadeou muitos problemas financeiros, sociais,


psicológicos e de saúde, com a alta procura de leito nos hospitais, profissionais
capacitados para atuação na área e os exames realizados nos indivíduos contagiados
muitos exames periódicos e consultas foram cancelados sem data prevista para
remarcar, evitando a proliferação do vírus e também por falta de médicos e
enfermeiros, a atenção nesse período de pandemia foi voltada diretamente para o
vírus. Alguns pacientes ainda conseguiram agendar consultar e exames na
emergência ou depois de um longo tempo de espera, ocasionando assim uma grande
fila de exames pendentes e consultas que são necessárias periodicamente. (REIS;
GÓES; PILECCO; ALMEIDA; DIELE-VIEGAS; MENEZES; AQUINO, 2020)

1.3 Exames preventivos femininos

Um check-up feminino completo normalmente é solicitado anualmente pelo


ginecologista ou até mesmo clínico geral para garantir uma boa saúde da mulher.
Esses exames solicitamos podem variar da idade, condição física e sintomas da
paciente, assim o médico poderá avaliar quais exames serão necessários. Possui
exames que são realizados no próprio consultório médico como por exemplo o toque
vaginas, Papanicolau, colposcopia, vulvoscopia e exame de mama, já alguns outros
exames exigem equipamentos que o consultório pode não comportar e assim serem
realizados em laboratórios, como ultrassonografia pélvica e exame de sangue.
(RIBEIRO; MAGALHÃES; MOTA, 2013) T

odos esses exames podem ajudar na prevenção de cânceres/miomas e outras


patologias, podendo ser entre eles:

 Câncer no colo do útero;


 Câncer ovário;
 Câncer endométrio;
 Câncer vulva;
 Câncer vagina.
 Candidíase;
 Síndrome do ovário policístico (SOP);
 Endometriose;
 Vulvite;
 Vulvovaginite.

A realização desses exames e consultas é de tamanha importância para prevenir


ou avaliar o andamento das doenças que podem ser desencadeadas, com uma boa
saúde sexual, saúde reprodutiva, conhecimento sobre o assunto e interesse muitas
mulheres podem se poupar de complicações futuros e garantir uma vida melhor a
longo prazo. (QUADROS; SANTOS, 2017)

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Definir se as informações sobre cuidados relacionados a saúde sexual e


reprodutiva têm chegado até as mulheres, se estas possuem acesso à tais cuidados e
o que pode ser feito para que estes tenham um alcance ampliado.

2.2 Objetivos específicos

2.2.1 Avaliar se as mulheres com melhor condição financeira possuem mais


acesso e informações sobre os cuidados referentes a saúde sexual e
reprodutiva;
2.2.2 Definir se as mulheres com maior nível de escolaridade também
possuem mais acesso e informações;
2.2.3 Delimitar se as mulheres de mais idade possuem mais informações
sobre os cuidados sexuais e reprodutivos a e procuram com maior
frequência estes serviços;
2.2.4 Determinar se as mulheres que têm história de doenças relacionadas
à área reprodutiva na família possuem e procuram mais informações
sobre sua saúde sexual e reprodutiva;
2.2.5 Estimar se o bom atendimento da equipe médica ginecológica auxilia
no retorno das pacientes;
2.2.6 Relacionar se a vergonha configura um fator de empecilho para a
realização desses exames.
2.2.7 Verificar se a pandemia de COVID-19 impactou na frequência destes
cuidados.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

O presente trabalho será realizado com uma revisão de literatura científica sobre a
saúde reprodutiva e sexual da mulher, nos artigos dos últimos 20 anos, com pesquisas
nos bancos de dados Pubmed, Scielo e Google Acadêmico com os seguintes
descritores: Saúde; Ginecologia; Doença; Mulher; Cuidados.
4. DISCUSSÃO
4.1 Saúde Sexual e reprodutiva

É essencial que a mulher ao longo da sua vida já ativa sexualmente ou não cuide
de sua saúde reprodutiva e sexual para que possa ter consciência de suas escolhas e
para ser orientada devidamente. Exames preventivos são indicados de acordo com
vários fatores e dependendo da necessidade. Deve-se levar em consideração o perfil
clínico, faixa etária, sintomas, acessibilidade aos exames e informações necessárias.
Isso garante que a mulher tenha controle da sua saúde, diagnóstico precoce
aumentando assim as chances de excelência no tratamento. (TELO; WITT, 2018)

Na transição de uma mulher considerada como criança para adolescente há muitas


alterações corporais, de hormônio, humor, socialização e dentre um dos
acontecimentos é a menarca (primeira menstruação), onde de repente a jovem se dá
conta de que a partir de agora terá um compromisso mensal com seu próprio corpo e
para que ela esteja prepara o suficiente para lidar com isso da melhor maneira
possível devemos orientar a mesma a procurar um ginecologista e caberá a ele
orientar sobre os demais processos acarretados ao fato em si. Será necessário
detalhar como ocorre a ovulação, ciclo menstrual, sexualidade, melhores métodos
para prevenir uma gravidez indesejada e salientar da importância do uso de
preservativos para evitar IST são algumas formas de fazer com que a mesma possa
acompanhar a evolução de seu corpo e identificar se possui algo de anormal e ficar
alerta. (COUTINHO; LIMA; LEOCÁDIO; BERNARDES, 2020)

É indicado que a mulher tenha seu acompanhamento ginecológico anualmente se


sua saúde estiver em dia e que não tenha nenhum indicativo de risco que possa afetá-
la. (TELO; WITT, 2018)

4.2 Mamografia

A multiplicação desordenada de células anormais da mama pode levar ao


desenvolvimento do câncer de mama, que preocupa principalmente o público feminino,
uma vez que o INCA (Instituto Nacional de Câncer) registrou, em 2019, 18.295 óbitos em
decorrência desta doença e destes, 18.068 eram mulheres e 227 homens. (INCA, 2021)
Quanto mais cedo for diagnostico, maiores são as chances de se obter tratamentos
mais brandos e a cura, para isso, o público feminino deve se habituar com o autoexame
das mamas, assim, a própria mulher pode perceber quando uma característica diferente
surgir. (INCA, 2021)

Aliada a esta prática, é recomendado manter consultas médicas em dia, para sanar
dúvidas ou diante ao aparecimento de qualquer desconforto, uma vez que este
profissional será capaz de solicitar exames e realizar uma investigação mais detalhada do
caso. (INCA, 2021)

Juntamente, os exames também não podem ser esquecidos, como o exame de


mamografia que deve ser feito com a periodicidade indicada pelo médico. (INCA, 2021)

A mamografia é um exame de imagem radiográfico das mamas feito através do


raio-X e utilizando um mamógrafo com baixa radiação, reproduzindo imagens detalhadas
e de alta resolução da estrutura interna mamária que tem como objetivo identificar
nódulos e lesões, auxiliar no diagnóstico do câncer ou de alguma irregularidade, para que
se possa dar a atenção e tratamento adequados. (HERMES PARDINI, 2018)

Há diferentes tipos de mamografia, que pode variar de acordo com a


disponibilidade do laboratório onde será realizado o exame, mas todas são efetivas,
sendo elas: (HERMES PARDINI, 2018)

 Mamografia convencional: é utilizada uma chapa de raio-X criando imagens


diagnósticas tradicionais com baixa dose de radiação pressionando o seio entre
duas placas transparentes.
 Mamografia digital: a chapa de raio-X será substituída por um chip digital que
registra as imagens do seio onde já podem ser avaliadas através do monitor ou
impressas, visto como benefício uma aquisição mais rápida as imagens e menor
exposição à radiação e desconforto.
 Mamografia 3D ou mamografia de tomossíntese: sendo considerado um dos
exames mais atuais nesta área permitindo uma melhor visualização das imagens
facilitando a distinção de massa e tecidos mamários mais facilmente e com
precisão, ajudou a reduzir significantemente falsos positivos.

Apesar de ser um exame considerado desconfortável e dolorido pelas mulheres, é


consideravelmente rápido, levando em torno de 15-20 minutos para a realização e possui
um fácil preparo (Tabela 1), não havendo nenhuma restrição alimentar ou de exercício
físico. (HERMES PARDINI, 2018)
TABELA 1 – PREPARO PARA REALIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA

Preparo para a realização da mamografia


Lavar bem as axilas
Não utilizar produtos como desodorante, talco, cremes, perfumes
Ir vestida com roupas confortáveis e que facilitem a exposição do seio
Caso tenha feito outros exames nas mamas anteriormente, leve-os no dia do exame.
FONTE: ELABORADA PELO PORTAL DRAUZIO VARELLA, 2018

Recomenda-se que a mamografia seja realizada periodicamente em mulheres a


partir dos 50 anos ou independentemente da idade em mulheres que já possuam
tendência familiar ou propensão a problemas mamários. Contudo, este exame ainda não
atingiu à todas as mulheres brasileiras. (BARBOSA, YONNA COSTA et al. 2013)

No estudo publicado por Barbosa et. al, em 2018, através de um estudo transversal
a partir da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do período de agosto de 2013 a fevereiro
de 2014, observou que associados à não realizam da mamografia se encontravam fatores
como idade igual ou superior a 60 anos, baixa escolaridade e outros, como demostrado
na Tabela 2. (BARBOSA, YONNA COSTA et al. 2013)

TABELA 2 – Fatores associados à não realizam da mamografia (agosto de 2013 a fevereiro


de 2014)
Fatores associados à não realizam da mamografia (agosto de 2013 a
fevereiro de 2014)
Idade maior ou igual a 60 anos
Baixa escolaridade
Viver sem companheiro
Avaliar negativamente o próprio estado de saúde
Possuir doença crônica
Não praticar exercício físico
Não realizar exames de mama e Papanicolau de acordo com a periodicidade
recomendada
Não ter consultado médico no último ano
Não possuir plano de saúde
Sentir-se discriminada por profissional de saúde
Ter cadastro em uma unidade de saúde da família.
FONTE: ELABORADA PELA REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA, 2013
4.2.1 Impacto da COVID-19 na realização de mamografias

A pandemia de COVID-19 causou impactos nas realizações das mamografias,


como apontam o mastologista, ginecologista e obstetra Adriano Baeta “durante a
pandemia de COVID-19, muita gente deixou de procurar os serviços”. (G1 MOGI DAS
CRUZES E SUZANO, 2021)

Isso é afirmado por meio de um estudo coordenado pela Dra. Jordana Bessa
através da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), no qual ela afirma que “no geral, a
conclusão que podemos chegar é que a pandemia agravou o cenário do rastreamento do
câncer de mama no Brasil, que sempre caminhou abaixo do que preconiza a Organização
Mundial da Saúde. Isso pode implicar no aumento do diagnóstico em estágios mais
avançados”. (Sociedade Brasileira de Mastologia - SBM, 2020)

Neste estudo foi observado que, ao se considerar o Sistema Único de Saúde


(SUS), no ano de 2020, a porcentagem de mulheres entre 50 e 69 anos que realizaram o
exame foi 42% menor ao se comparar com 2019, sendo que Rondônia apresentou a
maior queda, de 67%. (Sociedade Brasileira de Mastologia - SBM, 2020)

Corroborando com essa informação tem-se o registro de dados compilados pela


Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED) através das empresas
associadas que, durante os meses de março a agosto de 2019, afirmou que de todos os
exames realizados na saúde suplementar, 56% eram mamografias e, no mesmo período
de 2020, primeiro ano da pandemia, este número caiu para 46,4%. E que o SUS também
apresentou reduções consideráveis, indo de 180.093 exames realizados de janeiro a
junho de 2019 para 131.617 no mesmo período do ano de 2020. (Associação Brasileira
de Medicina Diagnóstica – ABRAMED, 2020)

Além disso, o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), em


entrevista 1.400 mulheres, revelou que 62% delas afirmaram não terem ido ao médico
durante a pandemia por medo de serem infectadas. E, entre as mulheres com mais de 60
anos, 73% estavam esperando o fim da pandemia para voltarem aos médicos e
laboratórios. (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – ABRAMED, 2020)

Em resposta a esta situação tem-se a fala de especialistas sobre a importância de


não abandonar tratamentos e exames de rotina, uma vez que esta prática pode acarretar
complicações futuras. (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – ABRAMED,
2020)

“As outras doenças não vão esperar a pandemia passar e não podemos descuidar
dos cuidados com nossa saúde”, diz Priscilla Franklim Martins, diretora-executiva da
Abramed ao se referir a importância de informar a população sobre a necessidade de
continuar seus tratamentos e rotinas médicas, além de salientar a preparação dos
hospitais, clínicas e laboratórios para garantir a segurança de seus pacientes.
(Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – ABRAMED, 2020)
CONCLUSÃO..... 20 PAG
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