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ANÁLISE SOBRE OS FATORES DE RISCO DO ABORTO E FORMAS DE

PREVENÇÃO
Autor(res)
MATEUS MONTEIRO DE SOUZA OLIVEIRA
ANA PAULA PEREIRA SALGADO
ISABELA CRISTINA SILVA HORAS
JULIANA CRISTINA ALVES
MARA JAKLENE FERREIRA GONÇALVES
SHARON MARTI FERREIRA
DIEGO FOGAÇA CARVALHO
FÁTIMA APARECIDA DA SILVA DIAS

Categoria do Trabalho
Iniciação Científica

Instituição
ANHANGUERA - EAD

Introdução
Os abortos induzidos no Brasil continuam sendo realizados apesar de serem proibidos por lei, é somente permitido em alguns
casos específicos como o estupro, risco de vida à mãe e feto anencefálico. Além do aborto induzido, há também o aborto
espontâneo que é a interrupção involuntária da gestação, sendo ser causada por diversos fatores, e que em alguns casos pode
ser evitado com alguns cuidados. Alguns fatores de risco como certos alimentos podem prejudicar a formação do bebê e
colaborar para que haja o aborto espontâneo, e no aborto induzido fatores sociais influenciam na decisão de mulheres na
realização de tal ato. É através da análise dos fatores e das razões que se encontra ações para agir na prevenção dos abortos e
no melhor planejamento de uma gravidez. (HARDY; ALVES, 1992)

Objetivo
Conhecer as razões e causas que levam ao aborto, tanto espontâneo quanto ao aborto induzido, afim de prevenir desde o
primeiro aborto até outros que possam vir a ocorrer. Entender que tipo de apoio as mulheres recebem e como sua alimentação
interfere na gestação, a fim de saber os possíveis riscos.

Material e Métodos
A prevenção do aborto é um assunto muito pouco discutido, mesmo sendo de grande importância para a nossa sociedade, pois
se fala em direito a vida mas nem sempre o apoio consegue chegar da forma que realmente deveria ser. Mediante uma
pesquisa bibliográfica, a intenção foi relatar informações a respeito do aborto, partindo tanto do ponto de vista social e
emocional como também do ponto de vista patológico. Primeiramente foi realizado a busca por produções científicas em bases
de conhecimento, como a Scielo. Durante a busca, utilizamos critérios como a relevância e clareza das informações para a
escolha de livros e artigos. Em seguida, os autores deste resumo fizeram a leitura dos dados encontrados, e na sequência,
realizaram uma discussão online pelo Google Meet para dissertar sobre o tema proposto. Após a discussão, o conteúdo foi
sintetizado e devidamente relatado.

Resultados e Discussão
As pesquisas evidenciaram que dentre as razões que levam ao aborto induzido, podemos destacar a falta de estrutura familiar,
pois muitas mulheres acabam por não planejar a gravidez e consequentemente cometem tal ato. Existe também o aborto
espontâneo, onde a gestação é interrompida por fatores como alterações hormonais, problemas no útero e
infecções.(CARDOSO; VIEIRA; SARACENI, 2020) O excesso de cafeína, consumo de álcool e drogas também contribuem para
o aborto natural, por isso deve-se evitar ao máximo a prática dessas atividades. O consumo de gorduras deve ser controlado
devido ao aumento no índice de massa corporal. (MARTINS; BENICIO, 2011) Existem iniciativas que podem prevenir o aborto
natural, tais como a alimentação saudável e o acompanhamento médico regular, mas infelizmente nem todas as gestantes
conseguem ter acesso a esses recursos. Programas e campanhas pelo aborto induzido ainda são pouco divulgados, logo existe
uma grande necessidade desse trabalho social. (SOUZA, 2001)

Conclusão
Concluímos que o abortamento, pode ocorrer de maneira intencional ou de maneira espontânea, sendo, em ambos os casos,
um processo doloroso para a mulher que vivencia esse momento, tanto de forma física quanto psicológica. Muitas mulheres ao
se depararem com uma gravidez indesejada optam por utilizar algumas substâncias e medicamentos que visam a interromper a
gestação. No entanto, essas substâncias, muitas vezes vistas como alternativa pela mulher, podem colocar a sua própria vida
em risco.

Referências
CARDOSO, Bruno Baptista; VIEIRA, Fernanda M. dos Santos Barbeiro; SARACENI, Valeria. Aborto no Brasil: o que dizem os
dados oficiais? Cadernos de Saúde Pública. v.36, 2020. Disponível: . Acesso 28 Ago. 2020. MARTINS, Ana Paula Bortoletto;
BENICIO, Maria Helena D'Aquino. Influência do consumo alimentar na gestação sobre a retenção de peso pós-parto. Rev.
Saúde Pública, São Paulo, v. 45, n. 5, Oct. 2011. Disponível: . Acesso 31 Ago. 2020. SOUZA, Vera Lúcia Costa et al. O aborto
entre adolescentes. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 9, n. 2, Apr. 2001. Disponível: . Acesso 02 Set. 2020.
HARDY, Ellen; ALVES, Graciana. Complicações pós-aborto provocado: fatores associados. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
v. 8, n. 4, p. 454-458, dez. 1992. Disponível em . Acesso em 03 set. 2020.

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