A reportagem nos trás a conhecer histórias reais de acordos e dramas
enfrentados por casais divorciados, que envolvem filhos (as). A saber, Evandro e Patrícia, que longe da justiça criaram um modelo para que ambos não fiquem ausentes da vida dos filhos, fazem a guarda compartilhada, assim, participam integralmente do cotidiano das crianças, afirmam que a criança não pode perder o vinculo com o pai e a mãe, e fazendo apenas visitas existirá um distanciamento. Entre Evandro e Patrícia existe uma relação saudável, e as crianças se adequaram a essa nova conduta de vida. Existe também a história de Giulia Gam, Pedro Bial e Theo, pois a atriz luta (na época) na justiça pela guarda do filho, pois ela estava apenas como visitante do filho, e alega que o filho não pode perder o vinculo com a mãe conquistado no ventre, ela e nem Pedro Bial entram num acordo, assim expõe muito a criança, que fica a mercê das decisões da justiça, e ambos lutando por sua guarda. Giulia poderia vê-lo apenas por horas e com a presença da babá, alegando ser uma situação insatisfeita, pois não tem a possibilidade de estar a vontade com a criança, acompanhar as mudanças físicas, nutrição, educação etc. Até que conseguiu na justiça reverter o quadro, e buscava seu filho as sextas na escola, passa o final de semana e na segunda leva a escola novamente, na quarta volta para a sua casa e só volta a vê-lo na outra sexta- feira, conforme relatado na entrevista. Ela cita a possibilidade de uma guarda compartilhada. E existem vários casos que estão na justiça brasileira a anos, como na própria reportagem cita, e acordos que são feito pelos próprios pais, para proporcionar bem estar as crianças. As leis brasileiras permitem novas estratégias no momento tão delicado que é a separação do casal, que afeta diretamente as crianças, pais estão mais ativos na criação e participação, e deixando de ser apenas um visitante, pois isso desvincula os laços de pai e filhos. Para que isso não ocorra nem com a mãe e nem com o pai existe a possibilidade de uma guarda compartilhada, onde ambos tem responsabilidade igual para com os filhos. De acordo com a lei nº 11.698/2008 que estabelece a guarda compartilhada, entrou após vários estudos, ela dá a opção aos pais que estão em processo de separação pela guarda compartilhada, onde são dividas igualmente responsabilidade e despesas quanto a criação e educação dos filhos, desde que não é apenas arcar com as despesas e sim participar da nutrição, educação, rotinas diárias etc. Se torna um sistema que atende as crianças com mais efetividade, pelo fato de não ter que se distanciar de nenhum dos dois, mas para isso conta-se com uma relação estável do casal mesmo após a separação, pois decidem a vida dos filhos em comum acordo, nem sempre assim, desde que há uma multa para quem descumprir a lei, mas fico a analisar em casos em há ameaça de morte, agressão física por parte de alguns genitores, essa não seria a opção adequada, se existe a questão de família parental, em que a criança fica sob guarda de um dos pais apenas, porém a criança fica longe de um dos pais apenas se trouxer risco a vida da criança. Tanto a guarda compartilhada, parental e entre diversos conceitos que existem, sempre se tornam um transtorno quando se fala de separação e envolvendo justiça brasileira. No caso da atriz Giulia Gam, que está a anos com o caso na justiça (durante período da reportagem). A Guarda compartilhada se torna negativa no caso da adaptação em que o criança passará a residir em dois endereços, e se no dia do pai, pretender a presença da mãe ou vice versa, estão em outro lar, porém há aspectos mais positivos que negativos, quando se trata do vínculo de afetividade, amor, companheirismo e apoio que uma criança necessita não cessa, e não pode ser medida apenas em quantidade monetária. E por guarda compartilhada não entendo somente aquela onde a criança tem que morar cada dia com um dos pais. Ela pode ser dessa forma, mas igualmente pode ser aquela em que a criança reside com um dos pais, mas o outro participa ativamente da vida da criança: reunião escolar, vida social, acompanhamento de saúde, momentos de lazer. Porque a criança não entende que o afeto só pode ocorrer aos finais de semana a cada 15 dias, ou ainda a um dia da semana, ou a um breve telefonema. Afeto, cuidado e atenção não tem hora e data marcada, eles precisam estar ali sempre, as crianças precisam que os pais lhes disponham amor a todo momento. Assim, independente de acordos jurídicos, cabem aos pais que forneça amor, carinho e compreensão a criança, que sofrem muitos transtornos por causa de desafetos dos adultos.