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ATIVIDADE AVALIATIVA
5) Após a identificação, a prática deve ser coibida e devem ser adotadas as medidas
para a preservação da integridade psicológica da criança, sendo importante o
acompanhamento psicológico de todos os envolvidos, podendo a questão ser tratada no
âmbito judicial.
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Neste sentido, o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as
medidas provisórias necessárias para a preservação da integridade psicológica da criança
ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com o genitor prejudicado ou
viabilizar a efetiva aproximação entre ambos, se for o caso. Se for verificado indício de
ocorrência da prática, o juiz poderá determinar a elaboração de laudo da situação, feito a
partir de perícia psicológica ou biopsicossocial.
A legislação prevê que seja assegurada aos filhos a garantia mínima de visitação
assistida, exceto nos casos em que sejam identificados possíveis riscos à integridade física
ou psicológica da criança ou do adolescente. Tanto os pais quanto os filhos são, ainda,
encaminhados para acompanhamento psicológico realizado por profissionais
especializados.
7) Conforme prevê o art. 6º da Lei 12.318/10, que trata do tema, uma vez
caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a
convivência da criança ou do adolescente com o genitor, o juiz poderá, cumulativamente
ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e segundo a
gravidade do caso, adotar as seguintes medidas:
De um lado, um grupo quer o fim da Lei da Alienação Parental por considerar que
ela dá voz e poder aos pais abusadores, permitindo que rotulem mães como alienadoras.
Do outro lado, estão aqueles que afirmam que, na maioria das vezes, essas acusações de
abusos são falsas e que a lei é importante para garantir às crianças a convivência com os
dois.
Em minha humilde opinião, a lei merece e deve ser reformada, para que se amolde
as necessidades da sociedade nos dias atuais, para que condutas como as expostas acima,
sejam severamente rechaçadas e abolidas do cotidiano das famílias brasileiras.