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FACULDADE NOVE DE JULHO- MAUÁ

GRADUAÇÃO EM DIREITO

MEIOS ADEQUADOS PARA SOLUÇÃO DE CONFLITOS

ANA CARLA ALVES TENÓRIO DE LIMA


CLÉA CAROLINE MOREIRA DA SILVA
FELIPE SILVA COPI
GABRIELLA CARDOSO DA SILVA
ISABELY VITÓRIA
LIDIANE DA SILVA ALVES
LARISSA PEREIRA LAZZARO
RAPHAEL ROCHA DE OLIVEIRA
VINICIUS GOMES COUTO

MAUÁ- SP
2023
MEIOS ADEQUADOS PARA SOLUÇÕES DE CONFLITOS

ANA CARLA ALVES TENÓRIO DE LIMA- RA:16210009


CLÉA CAROLINE MOREIRA DA SILVA –RA:1621100520
FELIPE SILVA COPI –RA:1621100057
GABRIELLA CARDOSO DA SILVA-RA:1621100155
ISABELY VITÓRIA –RA:1621100095
LIDIANE DA SILVA ALVES-RA:1621100179
LARISSA PEREIRA LAZZARO –RA:1622100394
RAPHAEL ROCHA DE OLIVEIRA –RA:1621100237
VINICIUS GOMES COUTO-RA:1621100106

Dissertação apresentada ao Programa


de Graduação em Direito da
Faculdade nove de julho-UNINOVE,
como requisito parcial para obtenção
da nota que compõe o primeiro
semestre da disciplina de direito
processual civil II

ORIENTADOR: Prof.ª. DRª. DANIELA POEEA BASTISTA


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................4

2. RESENHA DO FILME .........................................................................................................5

3.RELAÇÕES DO FILME........................................................................................................5
4. MEIOS DE SOLUCIONAR CONFLITOS ........................................................................5/6

5. CONCLUSÃO........................................................................................................................7

6. REFERÊNCIAS......................................................................................................................8
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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho fala sobre o filme “UMA FAMILIA DE DOIS”, que relata a
história de um pai que cria sua filha sozinho. Nosso trabalho traz problemáticas como:
reconhecimento de paternidade; ação de alimentos; guarda e convivência; adoção e violação
do direito a convivência familiar.
Os problemas citados têm efeitos prejudiciais sobre as crianças envolvidas, incluindo a
exposição à violência, exploração e abuso, bem como o impacto negativo sobre a sua
educação e desenvolvimento.
O combate para defender o direito da criança requer um esforço conjunto de governos,
organizações internacionais, empresas e os responsáveis pelo menor. É necessário
implementar leis e políticas eficazes para prevenir e punir o abandono afetivo, além de
promover a educação e o desenvolvimento infantil. É também importante aumentar a
conscientização pública sobre o impacto desses problemas e trabalhar para criar um mundo
onde as crianças possam crescer com segurança, dignidade e convivo sadio com os pais.
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O filme "Uma Família de Dois" retrata diversos conflitos que envolvem questões jurídicas,
como reconhecimento de paternidade, pensão alimentícia, guarda de filhos e adoção. Esses
conflitos exigem soluções que estejam em conformidade com as leis e normas do Direito
brasileiro. Para isso, existem diversos meios jurídicos disponíveis, como acordos
extrajudiciais, ações judiciais, avaliações psicossociais, entre outros. Nesse sentido, é
fundamental compreender os meios de solução de conflitos que podem ser aplicados em cada
caso, visando garantir os direitos das partes envolvidas e proteger o bem-estar da criança. A
seguir iremos aprofundar as soluções para os conflitos apresentados no filme e discutir a sua
relevância na proteção dos direitos das crianças.
Segue os cinco pontos a serem discutidos com relação aos fatos do filme.
1. Reconhecimento de paternidade: no filme, a mãe da criança abandona o bebê em frente à
casa do protagonista, sem deixar nenhuma informação sobre a identidade do pai.
2. Ação de alimentos: o protagonista do filme se torna o responsável pela criação
da filha abandonada, assumindo todas as despesas relacionadas à sua manutenção.
3. Guarda e visitação: em determinado momento do filme, a mãe biológica da
criança reaparece, tentando reaver sua guarda.
4. Adoção: caso não seja possível identificar o pai biológico da criança ou caso este
não tenha interesse em exercer a paternidade.
5. Violação do direito à convivência familiar: em determinado momento do filme,
a mãe biológica tenta reaver a guarda da criança, após tê-la abandonado anos antes.
No entanto, o pai biológico se recusa a entregar a criança, alegando que a mãe não
tem condições de cuidar dela
Em seguida os meios de solucionar os conflitos apresentado:
1. Reconhecimento de paternidade: no Brasil, o reconhecimento de paternidade pode ser feito
por meio de um acordo extrajudicial ou por meio de ação judicial. No acordo extrajudicial, o
genitor e a mãe da criança podem comparecer a um cartório de registro civil e manifestar sua
vontade de reconhecer a paternidade, desde que a criança tenha menos de 18 anos e não
exista impedimento legal para o reconhecimento. Caso não haja acordo, é possível ingressar
com ação de investigação de paternidade, na qual será realizada uma análise de DNA para
comprovar ou não a relação biológica entre o suposto pai e a criança. O reconhecimento de
paternidade está previsto no Código Civil brasileiro, em seu artigo 1.607. Além disso, a Lei
nº 8.560/92 regulamenta o processo de investigação de paternidade, que pode ser feito por
meio de ação judicial ou acordo extrajudicial, nos termos do artigo 10-A da Lei nº 8.009/90.
2. Ação de alimentos: a ação de alimentos é um meio jurídico utilizado para garantir
que o genitor responsável pelo sustento da criança contribua financeiramente para a
sua manutenção. O valor da pensão alimentícia será fixado pelo juiz com base nas
necessidades da criança e nas possibilidades financeiras do genitor, levando em
consideração o seu padrão de vida, entre outros fatores. A pensão alimentícia é
regulamentada pelo Código Civil brasileiro, em seus artigos 1.694 a 1.710, e pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seus artigos 22 a 24. A pensão
alimentícia é um dever do genitor que não detém a guarda da criança e visa garantir
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o seu sustento, educação, saúde, entre outros direitos fundamentais.


3. Guarda e visitação: no Brasil, a guarda de filhos menores pode ser compartilhada entre os
pais, atribuída a apenas um deles ou a terceiros, conforme o melhor interesse da criança. Em
caso de disputa judicial pela guarda, serão avaliados diversos fatores, como a capacidade dos
pais de exercer
O poder familiar, o ambiente familiar, a relação da criança com cada um deles, entre
outros. A visitação é um direito assegurado a ambos os pais, mesmo que a guarda
seja atribuída a apenas um deles. A guarda e a visitação estão regulamentadas no
Código Civil brasileiro, em seus artigos 1.583 a 1.590, e no ECA, em seus artigos 33
a 36. O critério utilizado para a atribuição da guarda é o melhor interesse da criança,
levando em consideração diversos fatores, como a capacidade dos pais de exercer o
poder familiar e o ambiente familiar. A visitação é um direito do genitor que não
detém a guarda e deve ser assegurado sempre que possível.
4. Adoção: a adoção é um instituto jurídico que visa conferir a uma pessoa ou casal a
possibilidade de criar e educar uma criança que não é sua biologicamente. No Brasil, existem
diversas modalidades de adoção, como a adoção por estrangeiros, adoção por família extensa,
adoção por pessoas solteiras ou por casais homo afetivos. Para adotar, é necessário seguir um
procedimento legal, que envolve avaliação psicossocial e visitas ao lar do adotante. A adoção
é regulamentada pela Lei nº 12.010/2009, que estabelece as normas para adoção nacional e
internacional. A adoção tem como objetivo garantir o direito à convivência familiar e
comunitária da criança, nos termos do artigo 19 do ECA.
5. Violação do direito à convivência familiar: Nesse caso, caberia ao juiz avaliar se
a mãe apresenta condições de exercer o poder familiar e, caso seja o caso,
determinar um regime de visitas que garanta o direito da criança à convivência
familiar com ambos os pais. O direito à convivência familiar é assegurado pelo
artigo 19 do ECA e pelo artigo 226 da Constituição Federal. Caso haja violação
desse direito, é possível ingressar com ação judicial para garantir a convivência
familiar adequada da criança.
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CONCLUSÃO

Em conclusão, o abandono afetivo de uma criança é uma grande problemática na


sociedade de hoje em dia, pois muitas das vezes o pai sem pensar nos filhos entra em uma
briga onde apenas os interesses deles estão em jogo, e o menor sem qualquer tipo de defesa
fica ali vulnerável a toda essa situação. É importante que governos, organizações
internacionais e a sociedade em geral trabalhem juntos para erradicar essas práticas,
garantindo que todas as crianças tenham acesso a uma educação de qualidade, cuidados
adequados, proteção e uma convivência sadia com a família. Somente assim poderemos
construir um futuro mais justo e sustentável para todos.
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REFERÊNCIAS

DISPONIVEL EM:

Constituição Federal do Brasil de 1988


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm- ACESSADO:
30.04.2023
Código Civil brasileiro:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10406.htm-ACESSADO: 30.04.2023

Estatuto da Criança e do Adolescente:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm- ACESSADO: 30.04.2023

Lei nº 8.560/92:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8560.htm - ACESSADO: 30.04.2023

Lei nº 12.010/2009:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12010.htm-
ACESSADO 30.04.2023

Resenha do site "Cinema com Rapadura":


https://cinemacomrapadura.com.br/criticas/462529/uma-familia-de-dois-2016-
critica/ - ACESSADO: 30.04.2023

Resenha do site "Omelete":


https://www.omelete.com.br/filmes/criticas/uma-familia-de-dois-ACESSADO:
30.04.2023

Resenha do site "Cinepop":


https://cinepop.com.br/critica-uma-familia-de-dois-145358/-ACESSADO:
30.04.2023
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