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Sobre Nome dos Filhos

A Lei de Registros Publicos (LRP)– Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1975, prevê em


seu artigo 54 que o assento de nascimento deverá conter, dentre outas informações,
“o nome e o prenome que foram postos à criança” (4º item).

Há liberdade para escolha do prenome da criança por parte dos pais, ou seja, como
regra geral, os genitores podem optar pelo prenome que quiserem par os filhos, não
cabendo ao Estado intervir na eleição do antenome.

Direito de Todo Pai

A Lei 12.318 traz alguns exemplos de práticas alienadoras, as quais transcrevo a seguir:

I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da


paternidade ou maternidade;
II - dificultar o exercício da autoridade parental;
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança
ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço;
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós,
para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a
convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou
com avós.

Estes são apenas alguns DIREITOS do PAI, os quais estarão sempre diretamente ligados
ao DIREITO da CRIANÇA que sempre terá especial proteção e cujos interesses devem
ser priorizados e assegurados.
- LICENÇA-PATERNIDADE

A Licença-Paternidade é um direito trabalhista constitucionalmente garantido.

Essa garantia confere ao PAI o Direito de se ausentar do trabalho, sem desconto do


salário, pelo prazo de 5 dias após o nascimento do seu filho – Art. 7º, XIX da
Constituição Federal c.c. Art. 10, § 1º, da ADCT.

A Licença-Paternidade também vem sendo deferida para casos de ADOÇÃO, como


garantia de propiciar tempo mínimo entre pai e filho e assegurar a construção de
relações afetivas.

- DIREITO AO CONVÍVIO

Costuma-se dizer que a guarda da criança será exercida sempre pela mãe, todavia essa
afirmativa não é uma verdade absoluta.

A Guarda, quando fixada por meio de decretação judicial, observará as necessidades e


interesses da criança. Assim, caso haja algum motivo que desabone o exercício da
guarda pela MÃE, o PAI poderá requerer em Juízo a Guarda do FILHO.

Além disso, estando APTO a exercer a Guarda, o PAI tem o Direito de pedir a fixação da
GUARDA COMPARTILHADA dos FILHOS, que nada mais é que a RESPONSABILIZAÇÃO
CONJUNTA do pai e da mãe na criação dos Filhos, exercendo-se de modo igualitário os
deveres e direitos da guarda.
Importante observar que o Direito de Convivência familiar é da CRIANÇA e DEVER do
PAI e da MÃE garantir seu cumprimento.

Assim, a falta de pagamento de pensão alimentícia NÃO é motivo de impedimento ao


exercício das VISITAS. Isso porque o Direito à convivência, como já dito acima, é da
Criança que NÃO poderá ser impedida de ter convivência com ambos os genitores (pai
e mãe).
Em caso de descumprimento desses preceitos, o PAI poderá ingressar com Ação de
Modificação de Guarda e/ou Regulamentação do Direito de Visitas.

- DIREITO A EXIGIR INFORMAÇÕES SOBRE A DESTINAÇÃO DA PENSÃO ALIMENTÍCIA

A Pensão Alimentícia se destina a assegurar a criação e sobrevivência digna da criança.

Havendo indícios do desvio da verba alimentar, é possível o ajuizamento de Ação para


exigir informações sobre a destinação dada à pensão alimentícia, isso com a finalidade
exclusiva de atender aos interesses da criança.

A Ação não pode ser utilizada como meio de vingança e nem como forma de buscar
ressarcimentos, já que os alimentos são irrepetíveis, os seja, uma vez pagos não caberá
devolução.

- DIREITO A MANTER O VÍNCULO PATERNAL

Infelizmente NÃO são raras as vezes em que as brigas entre os cônjuges em processo
de separação ou divórcio atingem os filhos.

Os Pais acabam repassando aos filhos todo o descontentamento com o ex-cônjuge e


muitas vezes promovendo verdadeira campanha de desmoralização do ex-
companheiro.

Tal conduta é extremamente prejudicial à criança, que se vê obrigada a lidar com


questões para as quais não tem a necessária maturidade. Tal situação causa inúmeros
problemas de cunho psíquico e emocional a esse filho.

Diante de tais situações há que se buscar judicialmente a responsabilização do


alienador e as medidas que visam impedir tal prática.

MEU DIREITOS COMO PAI QUE FORAM RETIRADOS DE MIM DE FORMA ILEGAL NO DIA
DOS PAIS, 3º DIA DE NASCIMENTO DA MINHA FILHA, CONFORME: A Lei 12.318 ISSO
NÃO ESTÁ SENDO BEM INTERPRETADO.

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