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GUARDA

COMPARTILHADA Grupo 4

Nomes: Bruna Raimondi da Silva, Camila Helena de Souza, Débora


Daiana Skubisz, Maria Eduarda Gretter, Natália Sandri Junkes, Pablo
Marcelo de Andrade e Rubens Henrique Bormann
GUARDA CIVIL ≠ GUARDA ESTATUTÁRIA
Guarda Civil - Artigo 1584+
● A guarda de menor é a responsabilidade de cuidar e vigiar uma criança, podendo ser unilateral (dada a apenas
um dos pais), compartilhada (ambos os pais têm responsabilidades) ou alternada (com moradia alternada entre
os pais).
● A guarda consiste na atribuição a um dos pais separados ou a ambos, dos encargos de cuidado, proteção, zelo
e custódia do filho. De acordo com a doutrina:

“O critério norteador na definição da guarda é a vontade dos genitores. Está exclusivamente na esfera familiar a
definição de quem fica com os filhos em sua companhia (CC 1.583). Também, no que diz com a visitação dos filhos pelo
genitor que não detém a guarda, prevalece o que for acordado entre os pais (CC 1.589).”

○ O processo de guarda pode durar de 4 a 6 meses, podendo ser resolvido em uma única audiência se
houver acordo entre os pais.
○ É possível reaver a guarda dos filhos se o guardião não cumprir seus deveres e também solicitar a divisão
da guarda quando não houver prejuízo para a criança.
● A lei cuida da guarda dos filhos em oportunidades distintas:
○ Reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento;
○ Separação dos pais.
GUARDA CIVIL ≠ GUARDA ESTATUTÁRIA
Guarda Estatutária - ECA
● Diferente é o conceito e alcance de guarda para os fins do Estatuto da Criança e do Adolescente. Neste, a guarda
inclui-se entre as modalidades de família substituta, ao lado da tutela e da adoção, pressupondo a perda do poder
familiar dos pais, razão por que é atribuída a terceiro.

● A Guarda Estatutária também definida como protetiva se dá quando nenhum dos pais possui condições adequadas para
exercer a guarda do filho, o colocando em situação de risco, maus tratos, violência, negligência, abandono, entre outras
situações em que possam a vir trazer malefícios a sua saúde, integridade e o desenvolvimento da criança e do
adolescente, conforme dispõe o art. 98 c/c com 101, inciso XI da Lei 8.069/90.

Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei
forem ameaçados ou violados:

I – Por ação ou omissão da sociedade ou Estado;

II – Por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis;

III – Em razão de sua conduta.


GUARDA CIVIL ≠ GUARDA ESTATUTÁRIA
Guarda Estatutária - ECA
● No art. 33 do Estatuto da Criança e do Adolescente são apontados os deveres a serem supridos por quem
detém a guarda como; assistência material, moral e educacional, conferindo ainda ao detentor o direito de
opor-se a terceiros, inclusive os pais.

● A regularização da guarda de fato, com fulcro no § 1°do referido artigo, poderá ser deferida liminar ou
incidentalmente, nos processos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.

● O § 2° trata-se de casos excepcionais que poderá ser deferida fora dos casos de tutela e adoção, para
atender situações peculiares ou suprir a falta dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de
representação para a prática de determinados atos.
GUARDA CIVIL ≠ GUARDA ESTATUTÁRIA
Guarda Estatutária - ECA
● Os incentivos para estimular os programas de acolhimento encontram-se nos artigos 227, § 3°, inciso VI, da
Constituição Federal e art. 34 do ECA, onde determinam que sejam estimulados incentivos fiscais e subsídios
via Poder Público, para os programas de acolhimento, sob forma de guarda, de crianças e adolescentes em
situação de risco.

● No art. 35. ECA. nos diz que guarda estatutária poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial
fundamentado, ouvido o Ministério Público.

● Portanto, não se deve confundir a guarda propriamente dita (prevista no Código Civil), nos casos em que os
pais (ou pessoas próximas) disputam a guarda do filho mediante uma ação própria (cujas ações tramitam na
Vara de Família), com a guarda denominada “estatutária” decorrente do ECA (medida protetiva - art. 101, IX da
Lei 8.069/90) cujas ações tramitam na Vara da Infância e Juventude.
QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS DE GUARDA?
GUARDA UNILATERAL/ÚNICA/EXCLUSIVA:
● Atribuída a apenas um dos genitores, sendo que a outra parte mantém o direito de visitas e o de acompanhar e
supervisionar as decisões quanto à criação do filho.
● Neste caso, quem não estiver com a guarda deverá contribuir para o sustento do filho, mediante o pagamento
de pensão alimentícia.

Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.


§1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584,
§ 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe
que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.
§ 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, para
possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para solicitar informações e/ou
prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde
física e psicológica e a educação de seus filhos.
QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS DE GUARDA?
Quando a guarda Unilateral é usada?
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser:

I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de
divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar;

II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo
necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe.

Regime de Convivência - DIREITO DE VISITA:


Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e
educação.

Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do juiz, observados os interesses
da criança ou do adolescente
QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS DE GUARDA?
GUARDA COMPARTILHADA:
● A responsabilidade dos direitos e deveres de cuidados recaem a ambos os pais, ou seja, há a
corresponsabilidade parental.
● mesmo que estejam separados e não morem na mesma casa, eles continuam com o dever de cuidar dos filhos
e cumprir seus deveres no exercício da função.
● É determinada por lei. Nesse caso, será sempre priorizada ao Juiz.
QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS DE GUARDA?
GUARDA ALTERNADA:
● É onde encontramos a expressão “filho mochileiro”.
● Não consta na legislação.
● Determinados períodos na casa do pai e outros períodos na casa da mãe, podendo ser anual, semestral,
mensal ou semanal.
● Enquanto a criança estiver com o genitor da vez, a responsabilidade da criança ou do adolescente recai sobre
aquele.
● Hoje está afastada da Jurisprudência
● Não respeita o Regime da Convivência

"Não há constância de moradia, a formação dos hábitos


deixa a desejar, porque eles não sabem que orientação seguir,
se do meio familiar paterno ou materno.”
(in: FILHOS DA MÃE (UMA REFLEXÃO À GUARDA
COMPARTILHADA – Artigo publicado no Publicada no Juris
Síntese nº 39 - JAN/FEV de 2003).
AGRAVO DE INSTRUMENTO - FILHO MENOR (5 ANOS DE IDADE) -
REGULAMENTAÇÃO DE VISITA - GUARDA ALTERNADA INDEFERIDA -
INTERESSE DO MENOR DEVE SOBREPOR-SE AO DOS PAIS - AGRAVO
DESPROVIDO. Nos casos que envolvem guarda de filho e direito de visita, é
imperioso ater-se sempre ao interesse do menor. A guarda alternada,
permanecendo o filho uma semana com cada um dos pais não é
aconselhável pois ´as repetidas quebras na continuidade das relações e
ambiência afetiva, o elevado número de separações e reaproximações
provocam no menor instabilidade emocional e psíquica, prejudicando seu
normal desenvolvimento, por vezes retrocessos irrecuperáveis, a não
recomendar o modelo alternado, uma caricata divisão pela metade em que
os pais são obrigados por lei a dividir pela metade o tempo passado com
os filhos´ (RJ 268/28).´ (TJSC - Agravo de instrumento n. 00.000236-4, da
Capital, Rel. Des. Alcides Aguiar, j. 26.06.2000). Grifamos.
QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS DE GUARDA?
GUARDA DA NIDAÇÃO:
● Chama-se também de NINHO.
● Nota-se que a expressão aninhamento tem relação com a figura do "ninho", qual seja, o local da residência
dos filhos.
● Os filhos permanecem no mesmo domicílio que vivia o casal dissolvido, revezando OS PAIS em sua companhia.
● É muito comum nos países Europeus.
● No Brasil, não é vedado pelo ordenamento. Mas não há previsão legal.
CONCEITO DE GUARDA COMPARTILHADA
De acordo com o art. 1583, parágrafo único, do Código Civil, a guarda compartilhada é "a
responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o
mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns".

A guarda compartilhada tem por objetivo preservar os interesses do menor em seus aspectos
patrimoniais, morais e psicológicos necessários ao seu desenvolvimento como indivíduo. Em questões
envolvendo a guarda e responsabilidade de menores, o julgador deverá preservar os interesses do
infante.

De acordo com o § 2º do art. 1.584 do Código Civil "quando não houver acordo entre a mãe e o pai
quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será
aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a
guarda do menor".
Breve Histórico da Guarda Compartilhada
A guarda compartilhada tem ganhado destaque nas últimas décadas no país, mas seu histórico é
relativamente recente. Aqui estão alguns marcos importantes desse histórico:

1. Lei do Divórcio (Lei nº 6.515/77): Esta lei regulamentou o divórcio no Brasil e introduziu o conceito de "guarda
unilateral" como a regra, na qual um dos pais detém a guarda dos filhos. A guarda compartilhada não era prevista,
mas os tribunais começaram a aplicá-la em alguns casos, especialmente quando os pais concordavam.

2. Constituição de 1988: A Constituição Brasileira de 1988 estabeleceu a igualdade de direitos e deveres entre
homens e mulheres, incluindo a responsabilidade compartilhada na criação e educação dos filhos. No entanto, a
legislação específica sobre guarda compartilhada ainda não estava definida.

3. Lei nº 11.698/2008: Esta lei introduziu alterações significativas na legislação de família no Brasil. Ela
estabeleceu a guarda compartilhada como a preferencial, salvo quando um dos pais não estivesse apto para
exercê-la. No entanto, essa lei não tornou a guarda compartilhada obrigatória.
4. Lei da Guarda Compartilhada (Lei nº 13.058/2014): Esta lei foi um marco importante, pois tornou a
guarda compartilhada a regra, exceto quando não houver acordo entre os pais ou quando um deles não
estiver apto a exercê-la. Isso representou um avanço significativo na promoção da participação ativa de
ambos os pais na vida dos filhos após a separação.
5. Jurisprudência: Além das leis, a jurisprudência dos tribunais brasileiros desempenhou um papel
crucial na promoção da guarda compartilhada, especialmente em casos de conflito entre os pais.

6. Discussões e Mudanças Contínuas: A guarda compartilhada ainda é um tema em evolução no Brasil. A


discussão em torno dos direitos dos pais e do melhor interesse da criança continua, e ajustes na legislação
podem ocorrer para aprimorar a aplicação desse modelo de guarda.
Virou lei o projeto (PL 2491/2019), do senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), que impede a guarda compartilhada de filhos quando há
risco de algum tipo de violência doméstica ou familiar praticado por um dos genitores. A nova regra foi sancionada pelo Presidente da
República, Luiz Inácio Lula da Silva, e promulgada na forma da Lei 14.713/2023. A norma, publicada no Diário Oficial desta terça-feira
(31), já está em vigor e busca garantir o melhor interesse da criança ou adolescente no ambiente familiar.

O texto foi aprovado no Senado em março de 2023, e na Câmara dos Deputados, em agosto. A proposta modifica artigos do Código
Civil (Lei 10.406/2002) e do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) que tratam dos modelos possíveis de guarda na proteção dos
filhos.

Conforme a nova Lei, nas ações de guarda, antes de iniciada a audiência de mediação e conciliação, o juiz deverá perguntar às
partes e ao Ministério Público se há risco de violência doméstica ou familiar, fixando o prazo de cinco dias para a apresentação da
prova ou de indícios pertinentes. Se houver, será concedida a guarda unilateral ao genitor não responsável pela violência.

Ou seja, quando não houver acordo entre a mãe e o pai, a guarda, que poderia ser compartilhada, não será concedida “se um dos
genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda da criança ou do adolescente ou quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade de risco de violência doméstica ou familiar”, destaca o novo texto do Código Civil.

Estudos realizados pelo Núcleo Ciência Pela Infância, divulgados neste ano, mostram que o ambiente familiar é onde esse tipo de
crime mais ocorre. De acordo com o estudo, no primeiro semestre de 2021, o Disque 100 computou 50.098 denúncias de violência
contra crianças e adolescentes, das quais 81% ocorreram no ambiente familiar.
QUAIS AS VANTAGENS DA GUARDA
COMPARTILHADA?
● MAIOR CONVIVÊNCIA COM SEUS GENITORES;

● MENOR REDUÇÃO NA ALTERAÇÃO DO COTIDIANO ENTRE AS RELAÇÕES COM OS PAIS;

● A IMPORTÂNCIA DOS VALORES DEMONSTRADOS AO MENOR A RESPEITO DA RELAÇÃO CONTINUA DOS


GENITORES APÓS O TÉRMINO;

● A CULPABILIDADE DO FILHO NA RELAÇÃO ENTRE A ESCOLHA DA GUARDA;

● A RESPONSABILIDADE SOBRE AS DECISÕES DO MENOR.


QUAIS AS DESVANTAGENS DA GUARDA
COMPARTILHADA?
● DIFICULDADE NA COMUNICAÇÃO ENTRE OS GENITORES;

● ADAPTAÇÃO DO MENOR COM O FLUXO DE MUDANÇA;

● DESIGUALDADE DA PARTICIPAÇÃO DE UM DOS GENITORES;

● COSTUMES DIFERENTES DE CADA GENITOR E A RELAÇÃO COM OS ENSINAMENTOS A SEREM


PASSADOS AO MENOR.
Quais são os pressupostos legais para que o
juiz defira a guarda compartilhada?
No Brasil, a guarda compartilhada está prevista no Código Civil, mais especificamente no artigo 1.584. No entanto, a
Lei nº 13.058/2014 trouxe alterações significativas em relação à guarda compartilhada, tornando-a a regra em casos
de separação dos pais, desde que sejam observados os melhores interesses da criança. Assim, o principal
pressuposto legal para que o juiz defira a guarda compartilhada no Brasil é o princípio do melhor interesse da
criança.

De acordo com a legislação brasileira, a guarda compartilhada deve ser considerada como a preferencial, a menos
que existam circunstâncias que a tornem prejudicial para o bem-estar da criança. O juiz pode deferir a guarda
compartilhada quando ambos os pais estão dispostos a cooperar e tomar decisões conjuntas em relação à
educação, saúde, lazer, e outros aspectos da vida da criança.
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008).

I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de
dissolução de união estável ou em medida cautelar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).

II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário
ao convívio deste com o pai e com a mãe. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).

§ 1 o Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda compartilhada, a sua importância,
a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas. (Incluído pela
Lei nº 11.698, de 2008).

§ 2 o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a
exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não
deseja a guarda do menor. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)

§ 3 o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de
ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe
interdisciplinar, que deverá visar à divisão equilibrada do tempo com o pai e com a mãe. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de
2014)

§ 4 o A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de guarda unilateral ou compartilhada poderá
implicar a redução de prerrogativas atribuídas ao seu detentor. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)

§ 5 o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá a guarda a pessoa que
revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de
afinidade e afetividade. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)

§ 6 o Qualquer estabelecimento público ou privado é obrigado a prestar informações a qualquer dos genitores sobre os
filhos destes, sob pena de multa de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia pelo não atendimento
da solicitação. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014)
QUESTÕES DE CONCURSO
Ano: 2017 | Banca: PUC-PR | Prova: PUC-PR 2017 - TJ-PR- Analista Judiciário - Psicologia

De acordo com as disposições da Lei de Guarda Compartilhada (Lei 13.058/2014), leia as assertivas a seguir e assinale
a alternativa CORRETA.

I. Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com
o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos.

II. Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos
a exercer o poder familiar, deverá ser aplicada a guarda unicamente à mãe.

III. Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos
interesses do pai ou da mãe.

IV. Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá a guarda a pessoa que
revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de
afinidade e afetividade.

A) Todas estão B) Apenas I e II estão C) Apenas II e IV D) Apenas III e IV E) Apenas I e IV


corretas corretas estão corretas estão corretas
QUESTÕES DE CONCURSO
Ano: 2017 | Banca: PUC-PR | Prova: PUC-PR 2017 - TJ-PR- Analista Judiciário - Psicologia

De acordo com as disposições da Lei de Guarda Compartilhada (Lei 13.058/2014), leia as assertivas a seguir e assinale
a alternativa CORRETA.

I. Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com
o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos. Artigo 1583 §2°.

II. Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos
a exercer o poder familiar, deverá ser aplicada a guarda unicamente à mãe. Artigo 1584 §2°.

III. Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos
interesses do pai ou da mãe. Artigo 1583 §3°.

IV. Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá a guarda a pessoa que
revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de
afinidade e afetividade. Artigo 1584 §5°.

A) Todas estão B) Apenas I e II estão C) Apenas II e IV D) Apenas III e IV E) Apenas I e IV


corretas corretas estão corretas estão corretas
QUESTÕES DE CONCURSO
Ano: 2022 Banca: FAURGS Órgão: TJ-RS Prova: FAURGS - 2022 - TJ-RS - Juiz Substituto
Joana move contra o ex-cônjuge, Marcelo, ação por meio da qual requer a guarda unilateral da filha comum, a menor
Olívia. Para tanto, argumenta apenas que Marcelo renunciou tacitamente ao convívio com a menina ao contrair novas
núpcias e aceitar emprego na cidade vizinha.

Tendo em conta os elementos do caso hipotético acima e que ambos os genitores estão aptos a exercer o poder
familiar, o pedido de Joana será:

A) procedente porque as novas núpcias do pai resultam em perda do direito dele de ter consigo a filha menor.

B) improcedente porque a guarda unilateral foi abolida no Direito Brasileiro.

C) procedente caso Marcelo N. declare ao magistrado que não deseja a guarda de Olívia.

D) improcedente porque, uma vez aptos a exercer o poder familiar, a guarda compartilhada se torna impositiva
aos pais e melhor atende aos interesses da menor.

E) procedente porque a aceitação de emprego na cidade vizinha é incompatível com a guarda compartilhada.
QUESTÕES DE CONCURSO
Ano: 2022 Banca: FAURGS Órgão: TJ-RS Prova: FAURGS - 2022 - TJ-RS - Juiz Substituto
Joana move contra o ex-cônjuge, Marcelo, ação por meio da qual requer a guarda unilateral da filha comum, a menor
Olívia. Para tanto, argumenta apenas que Marcelo renunciou tacitamente ao convívio com a menina ao contrair novas
núpcias e aceitar emprego na cidade vizinha.

Tendo em conta os elementos do caso hipotético acima e que ambos os genitores estão aptos a exercer o poder
familiar, o pedido de Joana será:

A) procedente porque as novas núpcias do pai resultam em perda do direito dele de ter consigo a filha menor.
Artigo 1588/CC: ao contrair novas núpcias não perde o direito.

B) improcedente porque a guarda unilateral foi abolida no Direito Brasileiro. Artigo 1583/CC: guarda será
unilateral ou compartilhada.

C) procedente caso Marcelo N. declare ao magistrado que não deseja a guarda de Olívia. Artigo 1584, §2/CC

D) improcedente porque, uma vez aptos a exercer o poder familiar, a guarda compartilhada se torna impositiva
aos pais e melhor atende aos interesses da menor. Artigo 1584, §2/CC.

E) procedente porque a aceitação de emprego na cidade vizinha é incompatível com a guarda compartilhada. “O
fato de os genitores possuírem domicílio em cidades diversas, por si só, não representa óbice à fixação de guarda
compartilhada (STJ, REsp 1.878.041, 2021)”
REFERÊNCIAS:
● https://www.jusbrasil.com.br/artigos/guarda-compartilhada-x-guarda-alternada/153703170#:~:text=A%20guarda%20alternada%2C%20permanecendo%
20o,prejudicando%20seu%20normal%20desenvolvimento%2C%20por
● https://spud.adv.br/2021/05/quais-as-especies-de-guarda-de-filhos/#:~:text=Atualmente%2C%20existem%20quatro%20tipos%20de,guarda%20alternad
a%20e%20guarda%20nidal.
● https://mppr.mp.br/Pagina/Direito-de-Familia-Guarda-e-direito-de-visita#:~:text=Guarda%20unilateral%20%E2%80%93%20%C3%89%20o%20tipo,quan
to%20%C3%A0%20cria%C3%A7%C3%A3o%20do%20filho.
● https://mercado.legal/BR/direito-de-familia/guarda-dos-filhos/?utm_source=adwords&utm_medium=ppc&utm_campaign&utm_content=guarda-dos-filhos
&utm_term=guarda%20compartilhada%20como%20funciona&hsa_acc=6674976807&hsa_cam=20398503355&hsa_grp=152676931578&hsa_ad=6667
71689720&hsa_src=g&hsa_tgt=kwd-315346547024&hsa_kw=guarda%20compartilhada%20como%20funciona&hsa_mt=b&hsa_net=adwords&hsa_ver
=3&gclid=Cj0KCQjwhL6pBhDjARIsAGx8D59YmN5MEKZ8JK8ww2Ikyc2jI73KFOcSYZXPFchTEin-Z5I30ORMHtsaAs7eEALw_wcB
● https://www.google.com/search?q=guarda+nida%C3%A7%C3%A3o&rlz=1C1GGGE_pt-BRBR439BR441&oq=guarda+nida%C3%A7%C3%A3o&aqs=ch
rome..69i57j0i22i30.3584j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8
● https://ibdfam.org.br/artigos/730/Guarda+compartilhada:+vantagens+e+desvantagens+de+sua+aplicabilidade
● https://www.jusbrasil.com.br/artigos/como-funciona-a-guarda-perguntas-e-respostas/698371269#:~:text=A%20guarda%20de%20menor%20%C3%A9,m
oradia%20alternada%20entre%20os%20pais).
● https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm
● https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10623988/artigo-1584-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
● https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/jurisprudencia-em-detalhes/familia-e-sucessao/guarda-compartilhada-2013-mel
hor-interesse-da-crianca#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20art,2.1.
● https://www.editorajuspodivm.com.br/media/juspodivm_material/material/file/JUS2561-Degustacao.pdf
● https://www.jusbrasil.com.br/artigos/a-guarda-como-meio-de-protecao-ao-menor/683128833
● https://www.cnmp.mp.br/portal/todas-as-publicacoes

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