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1
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 14ª ed. Ed. Juspodivm, 2020.
2
MALUF, Carlos Alberto Dabus. MALUF, Adriana do Rego Freitas Dabus Maluf. Curso de direito
de família.– 4. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2021.
3
CARVALHO, Dimas Messias de .Direito das Famílias, Saraiva, 2017.
4
Ibidem.
5
WALD, Arnold. O Novo Direito de Família. 14ª edição revista e atualizada. São Paulo: Saraiva,
2002, pg. 173.
6
WELTER, Pedro Belmiro. Guarda Compartilhada: um jeito de conviver e ser-em-família.
Guarda Compartilhada. Coordenadores: COLTRO, Antônio Carlos Mathias e DELGADO, Mário
Luiz. São Paulo: Método; 2009; pg. 62.
GUARDA COMPARTILHADA
Sobre a guarda Maria Berenice Dias nos ensina:
“A expressão guarda, por veicular um significante muito mais de objeto
do que de sujeito, tende a desaparecer. Atualmente, de modo muito
mais adequado, fala-se em convivência familiar” 7.
7
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 14ª ed. Ed. Juspodivm, 2020.
8
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil brasileiro. Direito de Família. 38 ed. Ed. Saraiva,
2021.
9
Waldyr Grisard Filho. Guarda compartilhada. 5. ed. São Paulo: Ed. RT, 2010. p. 132.
10
BAPTISTA, Silvio Neves. Guarda Compartilhada. Editora Edições Bagaço; 2011; pg. 35.
GUARDA ALTERNADA
Tal modalidade de guarda não foi positivada em nossa legislação civil,
considerando-se a adoção do sistema dual pelo legislador, conforme
possível se extrair do artigo 1.583 do Código Civil de 2002.
11
NERY, Rosa Maria de Andrade. Manual de Direito Civil. Ed. RT, 2014.
12
Waldyr Grisard Filho. Guarda compartilhada. 5. ed. São Paulo: Ed. RT, 2010. p. 140.
13
Ibidem.
GUARDA NIDAL
Na guarda nidal, a criança permanece no mesmo local onde era criada
antes do divórcio dos pais, devendo estes alternarem o lugar em que
moram.
Uma das vantagens do estabelecimento dessa modalidade é que a
criança não precisará alterar entre as residências paterna e materna.
Segundo Alvarenga:
“É uma modalidade segundo a qual os filhos permanecem em casa fixa
e quem se muda para ela em determinados períodos são os pais. É um
tipo raro, devido a uma serie de inconvenientes, entre eles a
necessidade de três residências, ou seja, uma para os filhos que
permanecem em residência fixa e uma para cada um dos pais” 14.
.
Este modelo de guarda não possui previsão expressa na legislação
civil brasileira, mas é reconhecida pela doutrina.
De qualquer forma, a sua raridade de concessão é baseada nos
rearranjos familiares distintos que ela necessita, além de uma evolução
no comportamento humano dos pais, que necessitam colocar os
interesses dos filhos acima de qualquer outro.
14
ALVARENGA, Altair Resende de; CLARISMAR, Juliano.Sistemas de Guarda no Direito
Brasileiro. Revista do Curso de Direito do UFMG.
15
GAGLIANO, Pablo Stolze. PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Manual de Direito Civil, 2ª ed, Saraiva,
2018.
16
Ibidem
17
Ibidem
18
DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 4. ed. São Paulo: RT, 2007.
ângulo que não o seu, especialmente sob o ângulo dos filhos. Não
distingue a diferença entre dizer a verdade e mentir”.19
A prática da alienação parental comumente está associada a uma
modificação na familia, quer pelo casamento do genitor ou o ingresso
de ação revisional de alimentos ou o período de convivência.
A modificação da situação em que se encontra o contexto familiar
geralmente está associada ao início da prática da alienação parental.
Para Douglas Philip Freitas: “A Lei da Alienação Parental segue a linha
adotada pela recente produção jurídica familista, que é a do
reconhecimento da inabilidade dos operadores jurídicos em tratar todas
as questões correlatas ao direito de família. Logo, a presença e
atuação da equipe multidisciplinar torna-se cada vez mais salutar e
imprescindível para a formação do convencimento do juiz e a resolução
do litígio”.20
A Lei da Alienação Parental é um dos maiores avanços jurídicos
familistas recentes, porém tem sido utilizada de forma indevida, por
vezes, para prejudicar genitores que não praticam a alienação.
ALIENAÇÃO PARENTAL BILATERAL
A prática da alienação parental, não raras vezes, é promovida por
ambos os genitores, ou por aqueles que exercem a função de guarda
do menor.
Em situações dessa natureza, as soluções para resolução ou
minoração dos efeitos da alienação parental tornam-se virtualmente
impossíveis.
19
CALÇADA, Andréia. Falsas acusações de abuso sexual e a implantação de falsas memórias.
São Paulo: Equilíbrio, 2008.
20
FREITAS, Douglas Phillips. Alienação parental: comentários à Lei 12.318/2010 4ª ed. rev., atual.
e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2015.
21
DUARTE, Lenita Pacheco Lemos. A angústia das crianças diante dos desenlaces parentais.
Edição especial. Rio de Janeiro: Ed Lumen Juris, 2013.
22
ALMEIDA, Amanda Silveira de. Revogação da lei da alienação parental e o retrocesso para o
Direito de Família . https://www.migalhas.com.br/depeso/351562/a-revogacao-da-lei-da-alienacao-
parental.
A proposta também inclui artigo na lei para deixar claro que ela não se
aplica a favor do genitor que estiver sendo parte na tramitação de
inquéritos e processos relativos à violência física, psicológica ou sexual
contra criança e adolescente, ou mesmo de violência doméstica ou
sexual. O texto ainda acrescenta o abandono afetivo por aquele que se
omitir de suas obrigações parentais entre as situações exemplificativas
do que é alienação parental.23
23
Ibidem.
24
Agência Câmara de Notícias Acesso através
https://www.camara.leg.br/noticias/631131-projeto-revoga-a-lei-de-alienacao-
parental/
A CF, nos termos do artigo 225, § 1º, VII, dispõe sobre o direito animal
ao tratar do direito ao meio ambiente.
A Carta Magna dispõe que todos tem o direito de um meio ambiente
ecologicamente equilibrado, sendo este, um bem de uso comum do
povo e imprescindível à boa qualidade e saúde de vida.
São considerados seres sencientes os animais em geral, e em
especial, os animais de estimação.
25
Ibidem.
PROCESSO
26
Disponível em https://cnbmg.org.br/familia-multiespecie-e-a-guarda-de-animais-sencientes-em-
divorcio-extrajudicial-e-tema-de-artigo-do-ibdfam/
27
Ibidem.
AgInt no CC 175997 / ES
AGRAVO INTERNO NO CONFLITO DE COMPETÊNCIA
2020/0299395-3
RELATOR(A)
Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO (1144)
ÓRGÃO JULGADOR
S2 - SEGUNDA SEÇÃO
DATA DO JULGAMENTO
27/10/2021
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 05/11/2021
EMENTA
AGRAVO INTERNO NO CONFLITO DE COMPETÊNCIA. DIREITO
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO DE FAMÍLIA. UNIÃO ESTÁ-
VEL, GUARDA DOS FILHOS E DIREITO DE VISITA.
1. Agravo interno interposto no curso do conflito de competência susci-
tado pelo convivente (ora agravado) para definição do juízo competente
(Comarca de Guarapari - ES - ou Manhuaçu - MG) para processar e
julgar as demandas envolvendo o casal (declaração de união está-
vel, guarda das filhas e direito de visita).
2. As duas filhas do casal, nascidas em 2013 e 2015, estão
na guarda provisória do convivente na Cidade de Guarapari, desde o
rompimento da união estável.
3. Aplicação dos princípio do melhor interesse da criança, nos termos
do art. 147, I, do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº
8.069/1990), e da Súmula 383/STJ ("A competência para processar e
julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro
do domicílio do detentor de sua guarda").
4. Competência fixada no juízo da Comarca de Guarapari, onde exer-
PROCESSO
AgInt nos EDcl no REsp 1857050 / SP
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RE-
CURSO ESPECIAL
2020/0005882-0
RELATOR(A)
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140)
ÓRGÃO JULGADOR
T4 - QUARTA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
23/08/2021
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 26/08/2021
EMENTA
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RE-
CURSO ESPECIAL.AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA DETER-
MINAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS EM FAVOR DO GENITOR
ALIMENTANTE. GUARDA COMPARTILHADA.
1. À luz do disposto no § 5º do artigo 1.583 do Código Civil ?
incluído pela Lei 13.058/2014 ?, "a guarda unilateral obriga o pai ou a
mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, pa-
PROCESSO
REsp 1931097 / SP
RECURSO ESPECIAL
2021/0100550-2
RELATOR(A)
Ministra NANCY ANDRIGHI (1118)
ÓRGÃO JULGADOR
T3 - TERCEIRA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
10/08/2021
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 16/08/2021
EMENTA
CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DE
GUARDA. PREVENÇÃO. HABEAS CORPUS RECEBIDO COMO TU-
TELA PROVISÓRIA ANTECEDENTE. DECISÃO PRECLUSA. INCI-
DENTE APTO A GERAR A PREVENÇÃO.INCIDENTE PREVISTO NO
- LOBO, Paulo Luiz Netto . Famílias. 11ª ed. São Paulo. Saraiva, 2021
MADALENO, Rolf. Manual de direito de família – 4. ed. – Rio de Janei-
ro: Forense, 2022.
- MALUF, Carlos Alberto Dabus. Curso de Direito de Família. Sarai-
va.2018.
- MARZAGÃO, Silvia Felipe. XAVIER, Marília Pedroso. NEVARES, Ana
Luiza Maia. Coronavírus. Impactos no Direito de Família e das Suces-
sões, Ed. Foco, 2020.
- PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Dicionário de Direito de Família e Su-
cessões. São Paulo, Ed. Saraiva. 2018.
- PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Divórcio. São Paulo, 5º Ed. Saraiva.
2016.
.
ALBUQUERQUE, Anderson. Guarda Unilateral. Em que casos pode
ser concedida.
https://www.andersonalbuquerque.com.br/artigo&conteudo=guarda-
unilateral-em-que-casos-ela-pode-ser-
concedida?url=artigo&conteudo=guarda-unilateral-em-que-casos-ela-
pode-ser-concedida
Acesso em 15/05/2022