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1
NERY JUNIOR, Nelson. NERY, Rosa Maria de Andrade. Leis Civis e Processuais Civis
Comentadas. 4ª ed. São Paulo: Revistas dos Tribunais, 2015.
2
FARIAS, Cristiano Chaves de; CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Estatuto da
Pessoa com Deficiência: comentado artigo por artigo. Salvador: Juspodivm, 2018. p. 25.
3
PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Direito das Famílias, 2ª ed. Forense, 2020.
4
FARIAS, Cristiano Chaves de; CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Estatuto da
Pessoa com Deficiência: comentado artigo por artigo. Salvador: Juspodivm, 2018.
5
TARTUCE, Flavio. Estatuto da pessoa com deficiência. Uma nota
crítica.https://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/artigos/338456458/estatuto-da-pessoa-com-deficiencia-
uma-nota-critica.Acesso em 24/04/2022.
6
LÔBO. Paulo. Direito Civil, Famílias. 7º ed, Saraiva, 2017.
7
PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Direito das Famílias, 2ª ed. Forense, 2020.
8
FARIAS, Cristiano Chaves de; CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Estatuto da
Pessoa com Deficiência: comentado artigo por artigo. Salvador: Juspodivm, 2018.
Cristiano Chaves ainda nos ensina: “Ao deixar de ser confundida com
atributos pessoais, abandona-se a naturalização” da deficiência, que
passa a ser reconhecida enquanto opressão social, na medida em que
se compreende que a inacessibilidade aos direitos fundamentais, na
verdade, resulta dos obstáculos físicos, atitudinais, linguís-ticos,
culturais, econômicos etc., erigidos pela própria sociedade”.10
9
Ibidem.
10
Ibidem.
Capacidade civil
O art. 6o, caput, da Lei n. 13.146/2015 institui que “a deficiência não
afeta a plena capacidade civil da pessoa”, enquanto o art. 84, caput,
da mesma lei, estabelece que “a pessoa com deficiência tem
assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em
igualdade de condições com as demais pessoas”.
11
LEITE, Flávia Piva de Almeida Coord. Comentários ao Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei
n. 13.146/2015 / 2. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019.
12
Cf. PALACIOS, Agustina; KRAUT, Alfredo Jorge. Artículos 31 a 50. In: LORENZO, Miguel
Federico de; LORENZETTI, Pablo (Coords.). Código Civil y Comercial de la Nación comentado.
Buenos Aires: Rubinzal – Culzoni Editores, 2014, p. 126-128
Da Curatela
O instituto da curatela destina-se a suprir a incapacidade das pessoas
para a prática de atos da vida civil, protegendo os incapazes maiores
ou emancipados, que são representados por um curador.
Definição
Para Rodrigo da Cunha Pereira: “ Do Direito Romano curare, cuidar,
olhar, velar. É um dos institutos de proteção aos incapazes , compondo
uma trilogia assistencial, ao lado da tutela e do poder familiar, guarda.
É o encargo conferido judicialmente a alguém para que zele pelos
interesses de outrem, que não pode administrar seus bens e direitos
em razão de sua incapacidade ou uma insanidade permanente ou
13
LEITE, Flávia Piva de Almeida Coord. Comentários ao Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei
n. 13.146/2015 / 2. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019.
14
PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Dicionário de Família e Sucessões Ilustrado.2º ed, Ed. Saraiva
2017.
15
MADALENO, Rolf. Direito de família – 12. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2022.
16
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias, 14ª ed. Juspodivum, 2020..
17
MADALENO, Rolf. Direito de família – 12. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2022
Curatela Especial
O Código Civil de 2002, inovou ao trazer o que chamamos de curatela
especial, tendo como sujeito passivo: primeiramente, o nascituro até o
nascimento na hipótese do pai ser falecido e a mãe não deter o poder
familiar, se não houver poder familiar com o nascimento passará a ser
tutelado, pelo art. 1.779 do CC.
18
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias, 14ª ed. Juspodivum, 2020.
19
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias, 14ª ed. Juspodivum, 2020.
20
Autocuratela evita discussões entre familiares.
http://ibdfam.org.br/noticias/6078/Autocuratela+evita+discuss%C3%B5es+judiciais+entre+familiare
s. Acesso em 24/04/2022.
21
ROSENVALD, Nelson. https://www.nelsonrosenvald.info/single-post/2017/05/16/Os-confins-da-
autocuratela. Acesso em 24/04/2022.
Curatela e Interdição
Estabelecendo relação com a curatela apontamos que esta ocorre
após a interdição, que é o processo judicial, onde se visa apurar a
incapacidade de uma pessoa.
Assim, após a declaração de interdição, a pessoa será submetida à
curatela, lhe sendo nomeado um curador.
No documento de curatela está descrito o nome do curado e os atos
que poderá realizar pelo interditado.
O procedimento para se decretar ou declarar a interdição está
disciplinado a partir do art. 747 e vai até o art. 756 do Código de
Processo Civil de 2015, com a aplicação de vários dispositivos para a
curatela, que se estendem do art. 759 ao art. 763, § 2º, do mesmo
diploma.
22
Ibidem
23
RIZZARDO, Arnaldo. Direitos de Família , 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019.
24
Ibidem.
25
Ibidem.
26
ROSENVALD, Nelson. A tomada de decisão apoiada. Primeiras linhas sobre o novo modelo
jurídico promocional da pessoa com deficiência. Famílias nossas de cada dia. Anais do Congresso
Brasileiro de Direito de Família. Belo Horizonte: IBDFAM, 2016. p. 506.
27
MADALENO, Rolf. Direito de família – 12. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2022
28
CARVALHO, Newton Teixeira. O procedimento de tomada de decisão apoiada.
https://domtotal.com/artigo/7049/07/11/o-procedimento-da-tomada-de-decisao-apoiada/ Acesso
em 24/04/2022.
29
VÍTOR, Paula Távora. A administração do património das pessoas com capacidade diminuída.
Coimbra: Coimbra, 2008, p.175-176.
30
Direitos de Família / Arnaldo Rizzardo. – 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019.
31
REQUIÃO, Maurício. https://www.conjur.com.br/2015-set-14/direito-civil-atual-conheca-tomada-
decisao-apoiada-regime-alternativo-curatela Acesso em 24/04/2022.
PROCESSO
AgInt no AREsp 1809508 / GO
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
2020/0337075-0
RELATOR(A)
Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI (1145)
ÓRGÃO JULGADOR
T4 - QUARTA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
22/11/2021
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 25/11/2021
EMENTA
AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE
PRESTAÇÃO DE CONTAS. VIOLAÇÃO DO ART. 1.022 DO CÓDIGO
PROCESSO
REsp 1795395 / MT
RECURSO ESPECIAL
2019/0029747-0
RELATOR(A)
Ministra NANCY ANDRIGHI (1118)
ÓRGÃO JULGADOR
T3 - TERCEIRA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
04/05/2021
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 06/05/2021
EMENTA
RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. ESTATUTO DA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMEN-
TO. SÚMULA 7/STJ. AÇÃO DE INTERDIÇÃO. AUDIÊNCIA DE IN-
TERROGATÓRIO OU ENTREVISTA. INTERVENÇÃO DO MINISTÉ-
RIO PÚBLICO. DESNECESSIDADE. CURADOR ESPECIAL. INTIMA-
ÇÃO PESSOAL. NECESSIDADE. NULIDADE. DEVER DE DEMONS-
TRAÇÃO DE PREJUÍZO. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO. COMPARE-
CIMENTO DO INTERDITANDO. DESNECESSIDADE. TOMADA DE
DECISÃO APOIADA. FIXAÇÃO DE OFÍCIO PELO JUIZ. IMPOSSIBI-
LIDADE. NECESSIDADE DE REQUERIMENTO. PESSOA COM DE-
FICIÊNCIA. LEGITIMIDADE EXCLUSI-
VA. CURATELA COMPARTILHADA. FIXAÇÃO DE OFÍCIO PELO JU-
IZ. IMPOSSIBILIDADE. OBRIGATORIEDADE. AUSÊNCIA.
1- Recurso especial interposto em 17/8/2018 e concluso ao gabinete
em 14/3/2019.
2- O propósito recursal consiste em dizer se: a) é nula a convalidação
de atos processuais sem o deferimento de nova vista ao curador espe-
cial; b) foi indevida a nomeação de curadora ao interditado em virtude
da existência de conflito de interesses; c) é obrigatória a redução a
termo das perguntas e respostas efetivadas em audiência de instrução;
d) o acórdão considerou mero atestado médico como laudo pericial; e)
há nulidade por ter o Tribunal estadual negado a realização de perícia
pleiteada pelo curador especial; f) o curador especial, em ação de in-
terdição, deve ser prévia e pessoalmente intimado da designação da
PROCESSO
REsp 1927423 / SP
RECURSO ESPECIAL
2020/0232882-9
RELATOR(A)
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE (1150)
ÓRGÃO JULGADOR
T3 - TERCEIRA TURMA
DATA DO JULGAMENTO
27/04/2021
DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE
DJe 04/05/2021
EMENTA
RECURSO ESPECIAL. FAMÍLIA. CURATELA. IDOSO. INCAPACIDA-
DE TOTAL E PERMANENTE PARA EXERCER PESSOALMENTE OS
ATOS DA VIDA CIVIL. PERÍCIA JUDICIAL CONCLUSIVA. DECRE-
TADA A INCAPACIDADE ABSOLUTA. IMPOSSIBILIDADE. REFORMA
LEGISLATIVA. ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. INCA-
PACIDADE ABSOLUTA RESTRITA AOS MENORES DE 16 (DEZES-
SEIS) ANOS, NOS TERMOS DOS ARTS. 3° E 4° DO CÓDIGO CIVIL.
RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
1. A questão discutida no presente feito consiste em definir se, à luz
das alterações promovidas pela Lei n. 13.146/2015, quanto ao regime
das incapacidades reguladas pelos arts. 3º e 4º do Código Civil, é pos-
sível declarar como absolutamente incapaz adulto que, em razão de
enfermidade permanente, encontra-se inapto para gerir sua pessoa e
administrar seus bens de modo voluntário e consciente.
2. A Lei n. 13.146/2015, que instituiu o Estatuto da Pessoa com Defici-
ência, tem por objetivo assegurar e promover a inclusão social das
pessoas com deficiência física ou psíquica e garantir o exercício de sua
capacidade em igualdade de condições com as demais pessoas.
3. A partir da entrada em vigor da referida lei, a incapacidade absoluta
para exercer pessoalmente os atos da vida civil se restringe aos meno-
res de 16 (dezesseis) anos, ou seja, o critério passou a ser apenas etá-
rio, tendo sido eliminadas as hipóteses de deficiência mental ou intelec-
2262757-80.2021.8.26.0000
Classe/Assunto: Agravo de Instrumento / Curatela
Relator(a): Fernanda Gomes Camacho
Comarca: São Paulo
Órgão julgador: 5ª Câmara de Direito Privado
Data do julgamento: 25/03/2022
Data de publicação: 25/03/2022
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO.TOMADA DE DECISÃO
APOIADA. PRESTAÇÃO DE CONTAS. Pai idoso. Obrigação
de prestação de contas devida pelo administrador de seus bens. Art.
533, caput, do CPC. Pedido de prestação de contas que não foi genéri-
co, prestação restritiva ao período de administração pelo réu dos bens
do genitor das partes. Decisão mantida. Recurso não provido.
2188040-97.2021.8.26.0000
Classe/Assunto: Agravo de Instrumento / Curatela
Relator(a): Alexandre Coelho
Comarca: Limeira
Órgão julgador: 8ª Câmara de Direito Privado
Data do julgamento: 21/03/2022
Data de publicação: 21/03/2022
- LOBO, Paulo Luiz Netto . Famílias. 11º ed. São Paulo. Saraiva, 2021
- MALUF, Carlos Alberto Dabus. Curso de Direito de Família.
Saraiva.2018.