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FAMÍLIA SUBSTITUTA
- Oitiva da criança, sempre que possível, por equipe interprofissional (psicólogo, assistente social)
- Crianças e adolescentes indígenas e quilombolas – art. 28, §6º, I, II, III, ECA
- Requisitos para ser requerente: PESSOA IDÔNEA E COMPATÍVEL COM A NATUREZA DA MEDIDA -
Art. 29, ECA
Se for indeferido, pode ter análise do indeferimento
Como é feita?
Através de ação judicial que tem por finalidade a regularização da posse de fato da criança ou do
adolescente.
Atenção!!!!!: O ECA TRATA DE GUARDA DESTINADA A TERCEIROS. A guarda dos filhos
disputada pelos pais é assunto de DIREITO DE FAMILIA, aplicando-se as normas do Código Civil, sendo
guarda compartilhada ou guarda alternada.
IMPORTANTE: A concessão de guarda a terceiros não importam em suspensão e nem perda do poder
familiar dos pais biológicos.
Para que isso aconteça deve haver processo judicial que determine a perda ou a suspensão, sendo
garantido o devido processo legal.
O GUARDIÃO, PODE SE OPOR A TERCEIROS E TAMBÉM AOS PAIS BIOLÓGICOS DA CRIANÇA
OU ADOLESCENTE.
ISSO QUE EU VOU COLOCAR AQUI AGORA, PODE SER QUE SEJA QUESTÃO DE PROVA!!!
PODE SER QUE SEJA, SE FOR BEM, SE NÃO AMÉM
ART. 34 §1º ao 4º - estuda essa porra em
Estimulo do poder público para o acolhimento de Crianças e Adolescentes na forma de guarda!
Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, o
acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente afastado do convívio familiar.
§ 1 o A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá preferência a seu
acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida, nos
termos desta Lei.
§ 2 o Na hipótese do § 1 o deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no programa de acolhimento familiar
poderá receber a criança ou adolescente mediante guarda, observado o disposto nos arts. 28 a 33 desta Lei.
§ 3 o A União apoiará a implementação de serviços de acolhimento em família acolhedora como política
pública, os quais deverão dispor de equipe que organize o acolhimento temporário de crianças e de
adolescentes em residências de famílias selecionadas, capacitadas e acompanhadas que não estejam no
cadastro de adoção.
§ 4 o Poderão ser utilizados recursos federais, estaduais, distritais e municipais para a manutenção dos
serviços de acolhimento em família acolhedora, facultando-se o repasse de recursos para a própria família
acolhedora.
O que é tutela?
De acordo com a doutrina, é um encargo que visa suprir a incapacidade dos menores de 18 anos que estejam
fora do poder familiar.
Medida específica de proteção que é uma das formas de colocação em família substituta.
Sua regulamentação é feita pelo Código Civil e pelo ECA.
A TUTELA PRESSUPÕE A PRÉVIA DECRETAÇÃO DA PERDA OU SUSPENSÃO DO PODER
FAMILIAR. OU SEJA, OS MENORES DE 18 ANOS VÃO SER COLOCADOS SOB TUTELA QUANDO
SEUS PAIS BIOLÓGICOS FOREM DECLARADOS AUSENTES POR DECISÃO JUDICIAL OU FOR
DECRETADA PERDA OU SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR.
Deveres do tutor: prestar ao tutelado, todas assistências necessárias ao desenvolvimento integral da criança
e do adolescente, tendo ainda o dever, da administração de bens do tutelado e da prestação de contas desta
administração.
ESPÉCIES DE TUTELA
(SÃO SÓ 3)
Art. 1.735. Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam:
I - aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens;
II - aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem constituídos em obrigação para com o
menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este, e aqueles cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem
demanda contra o menor;
III - os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes expressamente excluídos da tutela;
IV - os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, tenham
ou não cumprido pena;
V - as pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de abuso em tutorias anteriores;
VI - aqueles que exercerem função pública incompatível com a boa administração da tutela.
MODALIDADES DE ADOÇÃO
Quem pode adotar? Art. 42, ECA
Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
§ 2 o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união
estável, comprovada a estabilidade da família.
§ 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
§ 4 o Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente,
contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido
iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de
afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da
concessão.
§ 5 o Nos casos do § 4 o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será assegurada a
guarda compartilhada, conforme previsto no art. 1.584 da Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código
Civil .
§ 6 o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer
no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
ADOÇÃO INTERNACIONAL – ART. 46, §3º, 51, 52, 52-A até O 52-C e Convenção de Haia
Considera-se adoção internacional aquela em que os adotantes são residentes e domiciliados fora do Brasil,
sendo necessário para esse tipo de adoção procedimentos próprios e regulação específica. Tal modalidade é
medida excepcional, ou seja, só será feita quando restarem esgotadas todas possibilidades de adoção
Nacional.