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Lei 8069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente

Prof. Leonardo Paiva

Espécies de Família
Lei 8069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente
Prof. Leonardo Paiva

Espécies de Família

Olá estudante!
Sou o professor Leonardo Paiva. Sou mestre em Direito pela PUC/PR; especialista em Direito Pro-
cessual Civil pelo IDRFB e em Direito Civil pela Uniderp; professor universitário de pós-graduações
e cursos para concurso público.
Bons estudos!

Sumário
Espécies de Família ........................................................................................................................................ 3
Caiu na prova .................................................................................................................................................. 3

/aprovaconcursos
Lei 8069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente
Espécies de Família

Espécies de Família Art. 30. A colocação em família substituta não admitirá


transferência da criança ou adolescente a terceiros ou a
entidades governamentais ou não-governamentais, sem
• Família natural (art. 25): Comunidade formada autorização judicial.
pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.
• Família substituta estrangeira: medida excepcio-
• Família extensa (§ único, art. 25): Aquela que nal, somente admissível na modalidade adoção.
se estende para além da unidade pais e filhos
ou da unidade do casal, formada por parentes
próximos, com os quais a criança/adolescente
convive e mantém vínculos de afinidade e afeto. Caiu na prova
Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser
reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no 1. Ano: 2020 Banca: CONTEMAX Órgão: Pref. De Mata-
próprio termo de nascimento, por testamento, mediante raca/PB Provas: Assistente Social
escritura ou outro documento público, qualquer que seja À luz da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990, conheci-
a origem da filiação. da como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nas- é correto afirmar, em relação à colocação de criança
cimento do filho ou suceder-lhe ao falecimento, se deixar ou adolescente em família substituta:
descendentes. a) A colocação em família substituta estrangeira é
Art. 27. O reconhecimento do estado de filiação é direito aceita em qualquer modalidade de adoção, des-
personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser de que com o consentimento da criança ou do
exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer adolescente.
restrição, observado o segredo de Justiça. b) Esta ocorre, apenas, mediante guarda e ado-
• Família substituta (art. 28): Família para a qual ção, independentemente da situação jurídica da
o menor deve ser encaminhado em casos excep- criança ou adolescente, sendo facultado a oitiva
cionais, por meio de guarda, tutela ou adoção. deste, e tendo sua opinião considerada avaliada.
c) Na apreciação do pedido de colocação em famí-
§ 1º Sempre que possível, a criança ou o adolescente lia substituta, a opinião da criança ou adolescen-
será previamente ouvido por equipe interprofissional, te não deve ser levada em conta, tendo em vista
respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de as consequências para o seu desenvolvimento.
compreensão sobre as implicações da medida, e terá d) A colocação em família substituta não admitirá
sua opinião devidamente considerada. transferência da criança ou adolescente a tercei-
§ 2º Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será ros ou a entidades governamentais ou não-go-
necessário seu consentimento, colhido em audiência. vernamentais, sem autorização judicial.
§ 3º Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau e) Crianças e adolescentes cujos pais tenham sido
de parentesco e a relação de afinidade ou de afeti- destituídos do poder familiar terão tutores esco-
vidade, a fim de evitar ou minorar as consequências lhidos por equipe multiprofissional e serão incluí-
decorrentes da medida. dos em programa de colocação familiar.
§ 4º Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção,
tutela ou guarda da mesma família substituta, res- Gabarito
salvada a comprovada existência de risco de abuso
1. D
ou outra situação que justifique plenamente a excep-
cionalidade de solução diversa, procurando-se, em
qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos
vínculos fraternais. 
§ 5º A colocação da criança ou adolescente em família
substituta será precedida de sua preparação gradativa
e acompanhamento posterior, realizados pela equipe
interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da
Juventude, preferencialmente com o apoio dos técni-
cos responsáveis pela execução da política municipal
de garantia do direito à convivência familiar.

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