O documento discute o direito das crianças à convivência familiar e comunitária de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Ele explica que este direito é baseado no artigo 19 do ECA e que a família natural deve ser priorizada, exceto em casos especiais. Também descreve alterações nas leis sobre adoção e acolhimento familiar para garantir a proteção integral das crianças.
O documento discute o direito das crianças à convivência familiar e comunitária de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Ele explica que este direito é baseado no artigo 19 do ECA e que a família natural deve ser priorizada, exceto em casos especiais. Também descreve alterações nas leis sobre adoção e acolhimento familiar para garantir a proteção integral das crianças.
O documento discute o direito das crianças à convivência familiar e comunitária de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Ele explica que este direito é baseado no artigo 19 do ECA e que a família natural deve ser priorizada, exceto em casos especiais. Também descreve alterações nas leis sobre adoção e acolhimento familiar para garantir a proteção integral das crianças.
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 5.3. Direito a convivência familiar e comunitária (arts. 19 a 52 do ECA)
5.3.1. Disposições Gerais quando a
convivência familiar e comunitária Referido direito encontra-se pautado no art. 19 do ECA que dispõe: É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral”. Referido dispositivo atende do disposto no art. 226 da Constituição Federal, no que tange a direito à criação e educação no seio da família natural. Não obstante a redação do art. 19 do ECA, cumpre registrar que a ideia de proteção do infanto no seu seio familiar natural foi reforçada pela denominada vulgarmente “Lei da Adoção”, a Lei nº 12.010/09 prioriza a manutenção do menor na família natural em vários dispositivos, bem como passa a regular integralmente o procedimento de adoção. Porém não é só outras alterações ocorreram dentre elas as leis nº 13.257, de 2016 e Lei nº 13.509, de 2017 Sendo assim, se faz necessária as seguintes anotações:
a) tendo em vista o presente tratamento
legislativo, as questões atinentes ao poder familiar, bem como as formas de colocação em família substituta devem ser analisados sempre buscando o resultado da proteção integral dos mesmos, ou seja, atendendo a sua condição peculiar, evitando assim, abusos acometidos por pais ou representantes legais; b) O conceito de Família Natural encontra-se alterada na modernidade, não incluído somente o seu conceito clássico decorrente do Casamento Civil, pode ser incluído conforme interpretação do art. 226 da CF outras modalidades, como: i) Família monoparental: aquela estabelecida entre um dos ascendentes e seus descendentes; ii) Família anaparental: é a família sem pais. iii) Família Unipessoal: a pessoa que vive só; iv) Família homoafetiva: é aquela constituída entre pessoas do mesmo sexo que convivem afetivamente. vii) Família mosaico ou pluriparental: aquela que tem várias origens. c) A Lei n°. 12.010/09 substitui a expressão “recolhimento a abrigo” por “acolhimento familiar e institucional” (art. 90, IV e §3º). Trata-se de mecanismo que, sob a forma de guarda, objetiva reinserir o menor no convívio com a família natural. Não sendo possível, aí sim encaminha-se para adoção. d) § 1º Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei e) § 2º A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. f) Quanto a mãe que não quer ficar com o filho: Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. São alguns desdobramentos: i) § 3º A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período. ii) § 4º Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional. iii) § 7º Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência
iv) § 10. Serão cadastrados para
adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento. Conceito: § 1º O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro. Pessoas interessadas: § 2º Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de apadrinhamento de que fazem parte. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) e 3º Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o seu desenvolvimento.