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Siglas:
CPCCódigo de Processo Civil
CPPCódigo de Processo Penal
CDCConvenção sobre os Direitos da Criança
CEDHConvenção Europeia dos Direitos do Homem
TEDHTribunal Europeu dos Direitos Humanos
TRLTribunal da Relação de Lisboa
CRPConstituição da República Portuguesa
TRPTribunal da Relação do Porto
Código Civil
• Título I – Regulamentação sumária do parentesco e afinidade
• Título II – Casamento
• Título III – Da filiação
• Título IV – Da adoção
• Título V – Dos alimentos
A DUDH, em conjunto com o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e seus
dois Protocolos Opcionais (sobre procedimento de queixa e sobre pena de morte) e
com o Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais e seu Protocolo
Opcional, formam a chamada Carta Internacional dos Direitos Humanos.
2. Pelos atos relativos à profissão, arte ou ofício do menor e pelos atos praticados no
exercício dessa profissão, arte ou ofício só respondem os bens de que o menor tiver a
livre disposição.
se um menor realiza atividades profissionais ou artísticas, e essas atividades envolvem
bens ou propriedades que o menor possui e pode dispor livremente, ele é responsável
por esses atos e por quaisquer obrigações resultantes deles
Incapacidade genérica de exercício
Isso significa que, salvo disposição em contrário na lei, os menores de idade
geralmente não têm a capacidade legal para exercer plenamente seus direitos. Eles são
considerados incapazes de realizar certos atos jurídicos, como celebrar contratos
significativos, sem a devida supervisão ou consentimento
Artigo 123.º (Incapacidade dos menores)
Salvo disposição em contrário, os menores carecem de capacidade para o exercício de
direitos.
Meios de suprimento
Responsabilidades parentais – art.º 1874.º e ss
Os pais ou tutores legais geralmente têm a responsabilidade de agir em nome dos
menores e tomar decisões que sejam do melhor interesse da criança. Isso inclui a
tomada de decisões legais em nome do menor, como assinar contratos em seu nome
ARTIGO 1878.º (Conteúdo das responsabilidades parentais)
1. Compete aos pais, no interesse dos filhos, velar pela segurança e saúde destes,
prover ao seu sustento, dirigir a sua educação, representá-los, ainda que nascituros
(crianças ainda não nascidas) , e administrar os seus bens.
2. Os filhos devem obediência aos pais; estes, porém, de acordo com a maturidade dos
filhos, devem ter em conta a sua opinião nos assuntos familiares importantes e
reconhecer-lhes autonomia na organização da própria vida
Poderes funcionais – titulares não os podem exercer “como querem”
Exercício vinculado ao modo que for exigido pela função do direito, pelo interesse que
este serve
Exercício é controlável pelo Estado, podendo os tribunais decretar limitações ou
inibições ao exercício das responsabilidades parentais
ARTIGO 1881.º (Poder de representação)
1. O poder de representação compreende o exercício de todos os direitos e o
cumprimento de todas as obrigações do filho, excetuados os atos puramente pessoais,
aqueles que o menor tem o direito de praticar pessoal e livremente e os atos
respeitantes a bens cuja administração não pertença aos pais.
2. Se houver conflito de interesses cuja resolução dependa de autoridade pública,
entre qualquer dos pais e o filho sujeito às responsabilidades parentais, ou entre os
filhos, ainda que, neste caso, algum deles seja maior, são os menores representados
por um ou mais curadores especiais nomeados pelo tribunal. (Ex: avós)
Artigo .º 5 CDC - Orientação da criança e evolução das suas capacidades
O Estado deve respeitar os direitos e responsabilidades dos pais e da família alargada
na orientação da criança de uma forma que corresponda ao desenvolvimento das suas
capacidades.
Art.º 36.º n.º 5 CRP
5. Os pais têm o direito e o dever de educação e manutenção dos filhos
Artigo 1874.º - Deveres de pais e filhos
1. Pais e filhos devem-se mutuamente respeito, auxílio e assistência
2. O dever de assistência compreende a obrigação de prestar alimentos e a de
contribuir, durante a vida em comum, de acordo com os recursos próprios, para os
encargos da vida familiar. Princípio de reciprocidade
Modelo de família democrático, igualitário, participativa, baseado na
afetividade, igualdade e solidariedade
(sem artigos específicos)
Deveres materno/paterno – filiais perduram ao longo de toda a relação de filiação e
não cessam com a maioridade ou emancipação
Relação de filiação transforma-se com a maioridade ou emancipação, cessando as
responsabilidades parentais, mas permanecem vinculados intersubjetivamente a
deveres recíprocos
Durante menoridade são absorvidos pelas responsabilidades parentais: deveres de
contribuir para os encargos da vida familiar ou de alimentos (separação ou divórcio)
mais eficácia assumem em função da desigualdade dos membros da comunidade ética
familiar
Artigo 1880.º - Despesas com os filhos maiores ou emancipados
Se no momento em que atingir a maioridade ou for emancipado o filho não houver
completado a sua formação profissional, manter-se-á a obrigação a que se refere o
artigo anterior na medida em que seja razoável exigir aos pais o seu cumprimento e
pelo tempo normalmente requerido para que aquela formação se complete
Artigo 1905.º - Alimentos devidos ao filho em caso de divórcio, separação judicial de
pessoas e bens, declaração de nulidade ou anulação do casamento
1 - Nos casos de divórcio, separação judicial de pessoas e bens, declaração de nulidade
ou anulação de casamento, os alimentos devidos ao filho e a forma de os prestar são
regulados por acordo dos pais, sujeito a homologação; a homologação é recusada se o
acordo não corresponder ao interesse do menor
2 - Para efeitos do disposto no artigo 1880.º, entende-se que se mantém para depois
da maioridade, e até que o filho complete 25 anos de idade, a pensão fixada em seu
benefício durante a menoridade, salvo se o respetivo processo de educação ou
formação profissional estiver concluído antes daquela data, se tiver sido livremente
interrompido ou ainda se, em qualquer caso, o obrigado à prestação de alimentos fizer
prova da irrazoabilidade da sua exigência
Art.º 18.º CDC - Responsabilidade dos pais
Cabe aos pais a principal responsabilidade comum de educar a criança, e o Estado deve
ajudá-los a exercer esta responsabilidade
Dever de assistência – Princípio de solidariedade entre gerações
Artigo 1874.º - Deveres de pais e filhos
1. Pais e filhos devem-se mutuamente respeito, auxílio e assistência
2. O dever de assistência compreende a obrigação de prestar alimentos e a de
contribuir, durante a vida em comum, de acordo com os recursos próprios, para os
encargos da vida familiar. Dever de conteúdo patrimonial
Deveres de conteúdo pessoal Dever de respeito que obriga pais e filhos a
não violar direitos individuais uns dos outros e deveres de auxílio
Artigo 1877.º - Duração das responsabilidades parentais
Os filhos estão sujeitos às responsabilidades parentais até à maioridade ou
emancipação.
(Titularidade das responsabilidades parentais pertence aos pais e constitui o principal
efeito jurídico do estabelecimento da filiação)
Consideração dos direitos fundamentais das crianças e jovens à integridade pessoal
(n.º 1 art.º 25.º CRP), desenvolvimento da personalidade (n.º 1 art.º 26.º CRP) e à
proteção contra qualquer abuso de autoridade (n.º 2 art.º 69.º CRP)
Artigo 69.º CRP - Infância
1. As crianças têm direito à proteção da sociedade e do Estado, com vista ao seu
desenvolvimento integral, especialmente contra todas as formas de abandono, de
discriminação e de opressão e contra o exercício abusivo da autoridade na família e nas
demais instituições
2. O Estado assegura especial proteção às crianças órfãs, abandonadas ou por qualquer
forma privadas de um ambiente familiar normal
3. É proibido, nos termos da lei, o trabalho de menores em idade escolar