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11/07/16

CURSO DE EXTENSÃO COMUNITÁRIA – SERVIÇO


DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA

Jane Valente

PAULUS / FAPCOM
2019
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA

Lei nº 8.069/1990 ECA

Alterações
Lei 12.010/2009
Lei 13.257/2016
Lei 13.509/2017

Jane Valente

Outubro / 2019
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

A Constituição Brasileira de 1988 é anterior à Convenção sobre os


Direitos da Criança adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas
em 20 de novembro de 1989, ratificada pelo Brasil em 24 de
setembro de 1990, e com vigência internacional em outubro de 1990.

Demonstra a sintonia dos constituintes brasileiros com a discussão de


âmbito internacional daquele momento, sobre a normativa para a
criança e a adoção de novo paradigma.

O Brasil se tornou o primeiro país a adequar a legislação interna aos


princípios consagrados pela Convenção das Nações Unidas, até mesmo
antes da vigência obrigatória daquela, uma vez que o ECA é de 13 de
julho de 1990.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Com mais de um milhão de assinaturas, que não deixavam dúvidas quanto


ao anseio da população por mudanças e pela remoção do antigo Código de
Menores – a Assembléia Nacional Constituinte referendou a emenda
popular que inscreveu na Constituição Brasileira de 1988 o artigo 227, do
qual o ECA é a posterior regulamentação.

Mais do que uma mudança pontual na legislação, circunscrita à área da


criança e do adolescente, a Constituição da República e o Estatuto da
Criança e do Adolescente são a expressão de um novo projeto político de
nação e de País.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Tinha-se, até então, duas categorias distintas de crianças e adolescentes.

- a dos filhos socialmente incluídos e integrados, a que se denominava


«crianças e adolescentes»

- a dos filhos dos pobres e excluídos, genericamente denominados


«menores», que eram considerados crianças e adolescentes de segunda
classe. A eles se destinava a antiga lei, baseada no «direito penal do
menor» e na «doutrina da situação irregular»
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Com a Constituição de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente, as


crianças brasileiras, sem distinção de raça, classe social, ou qualquer
forma de discriminação, passaram de objetos a «sujeitos de direitos»,
considerados em sua «peculiar condição de pessoas em
desenvolvimento» e a quem se deve assegurar «prioridade absoluta» na
formulação de políticas públicas e destinação privilegiada de recursos
nas dotações orçamentárias das diversas instâncias político-
administrativas do País.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ECA

Lei n.º 8069 de 13 de julho de 1990

Conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro que tem como


objetivo a proteção integral da criança e do adolescente. É o marco legal
e regulatório dos direitos humanos de crianças e adolescentes inspirada
pelas diretrizes fornecidas pela Constituição Federal de 1988,
internalizando, também, uma série de normativas internacionais.

Divide-se em:
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Título I – Das Disposições Preliminares

Título II – Dos Direitos Fundamentais

- Do Direito à Vida e à Saúde

- Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

- Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária

- Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer

- Do Direito à Profissionalização e à Proteção ao Trabalho

Título III – Da Prevenção


Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Parte Especial

Titulo I – Da Política de Atendimento

- Disposições Gerais

- Das Entidades de Atendimento

Título II – Das Medidas de Proteção

- Disposições Gerais

- Das Medidas Específicas de Proteção


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Título III – Da Prática de Ato Infracional

Título IV – Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsáveis

Título V – Do Conselho Tutelar

Título VI – Do Acesso à Justiça

Título VII – Dos Crimes e as Infrações Administrativas

Disposições Finais e Transitórias


Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

As Leis 12010/2009, a 13257/2016 e 13509/2017 alteram


inúmeros artigos do ECA.

Muitos destes artigos estão diretamente relacionados ao


acolhimento familiar.

Algumas das mudanças no ECA alteraram, também, o trabalho


cotidiano dos profissionais:
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

A Lei 13.257 – Marco Legal da Primeira Infância, de 8 de


março de 2016

Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância e


altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da
Criança e do Adolescente), o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de
outubro de 1941 (Código de Processo Penal), a Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº
5.452, de 1º de maio de 1943, a Lei nº 11.770, de 9 de
setembro de 2008, e a Lei nº 12.662, de 5 de junho de 2012.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

O Marco Legal da Primeira Infância, estabelece princípios e diretrizes


para a formulação e a implementação de políticas públicas para a
Primeira Infância em atenção à especificidade e à relevância dos
primeiros anos de vida no desenvolvimento infantil e no
desenvolvimento do ser humano.

O texto promove uma série de modificações na forma como são


prestados serviços e atenção às crianças, desde a gestação até os seis
anos de idade. Algumas das mudanças trazidas pela lei são: incentivo à
participação da criança na formulação de políticas; atenção especial a
gestantes e mães privadas de liberdade ou incapacitadas de criar seus
filhos; direitos e responsabilidades iguais para mães, pais e responsáveis;
e ampliação da licença-paternidade para vinte dias para empresas que
aderirem ao programa Empresa Cidadã.
Fonte: raddardaprimeirainfancia.org.br
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A Lei 13.509, de 22 de novembro de 2017

Dispõe sobre adoção e altera a Lei no 8.069, de 13 de julho


de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei
no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Lei 13.509, de 22 de novembro de 2017


O Estatuto da Criança e do Adolescente, em cumprimento ao mandamento
constitucional de proteção integral a crianças e adolescentes, criou um micro-
sistema legal exclusivo de garantias, direitos e obrigações, com centralidade na
convivência familiar e comunitária, a ser promovida por políticas públicas
prioritárias e executada no cotidiano das práticas de atendimento e intervenção.

No entanto, esse micro-sistema tem sido objeto de sucessivas modificações


provocadas pela aprovação de projetos de lei e normativas sem a devida
discussão com todos os segmentos envolvidos...

Uma das alterações mais recentes é aquela promovida pela Lei nº 13.509/17... e
que altera o ECA ao estabelecer novos prazos e procedimentos para o trâmite dos
processos de adoção, além de prever novas hipóteses de destituição do poder
familiar, de apadrinhamento afetivo e disciplinar a entrega voluntária de crianças
e adolescentes à adoção.
Fonte: criança.mppr.mp.br
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no
seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada
a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de
pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.

Art. 19. É direito da criança e ou adolescente ser criado e educado no


seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta,
assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que
garanta seu desenvolvimento integral.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Art.19 § 1o Toda criança ou adolescente que estiver inserido em


programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação
reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade
judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela
possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta,
em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.

Art.19 §1º - Toda criança ou adolescente que estiver inserido em


programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação
reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade
judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela
possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família
substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Art. 19 § 2o A permanência da criança e do adolescente em programa


de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois)
anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior
interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.

Art. 19 §2º - A permanência da criança e do adolescente em programa


de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18
(dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu
superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade
judiciária.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Art. 19 § 3o A manutenção ou reintegração de criança ou adolescente à


sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência,
caso em que será esta incluída em programas de orientação e auxílio, nos
termos do parágrafo único do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art.
101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei.

Art. 19 § 3o A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente


à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência,
caso em que será esta incluída em serviços e programas de proteção,
apoio e promoção, nos termos do § 1º do art. 23, dos incisos I e IV do
caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Art. 19 §5º - Será garantida a convivência integral da criança com a mãe


adolescente que estiver em acolhimento institucional.

Art. 19 §6º - A mãe adolescente será assistida por equipe especializada


multidisciplinar.

Art. 19-A §10 - Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e


crianças acolhidas não procuradas por suas famílias no prazo de 30
(trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica,


incentivos fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de
criança ou adolescente afastado do convívio familiar.

§ 1o A inclusão da criança ou adolescente em programas de


acolhimento familiar terá preferência a seu acolhimento institucional,
observado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da
medida, nos termos desta Lei.

§ 2o Na hipótese do § 1o deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no


programa de acolhimento familiar poderá receber a criança ou
adolescente mediante guarda, observado o disposto nos arts. 28 a 33
desta Lei.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Art. 34 § 3º. A União apoiará a implementação de serviços de


acolhimento em família acolhedora como política pública, os quais
deverão dispor de equipe que organize o acolhimento temporário de
crianças e de adolescentes em residências de famílias selecionadas,
capacitadas e acompanhadas que não estejam no cadastro de adoção.

Art. 34 § 4º. Poderão ser utilizados recursos federais, estaduais,


distritais e municipais para a manutenção dos serviços de acolhimento
em família acolhedora, facultando-se o repasse de recursos para a
própria família acolhedora.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Art. 92. As entidades que desenvolvam programas de acolhimento


familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios:

I - preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração


familiar;

II - integração em família substituta, quando esgotados os recursos de


manutenção na família natural ou extensa;

...
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Art. 92 § 4o Salvo determinação em contrário da autoridade judiciária


competente, as entidades que desenvolvem programas de acolhimento
familiar ou institucional, se necessário com o auxílio do Conselho Tutelar
e dos órgãos de assistência social, estimularão o contato da criança ou
adolescente com seus pais e parentes, em cumprimento ao disposto nos
incisos I e VIII do caput deste artigo.

Art. 92 § 5o As entidades que desenvolvem programas de acolhimento


familiar ou institucional somente poderão receber recursos públicos se
comprovado o atendimento dos princípios, exigências e finalidades
desta Lei.
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Art. 101. ...

...

VII - acolhimento institucional;

VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;

IX - colocação em família substituta.

§ 1o O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas


provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para
reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em
família substituta, não implicando privação de liberdade.
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Art. 101 § 2o Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para


proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a
que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente
do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária
e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem
tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual
se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e
da ampla defesa.
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Art. 101 § 3o Crianças e adolescentes somente poderão ser


encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento
institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de
Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual
obrigatoriamente constará, dentre outros:

I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu


responsável, se conhecidos;
II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de
referência;
III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua
guarda;
IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar.
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Art. 101 § 4o Imediatamente após o acolhimento da criança ou do


adolescente, a entidade responsável pelo programa de acolhimento
institucional ou familiar elaborará um plano individual de atendimento,
visando à reintegração familiar, ressalvada a existência de ordem escrita
e fundamentada em contrário de autoridade judiciária competente, caso
em que também deverá contemplar sua colocação em família substituta,
observadas as regras e princípios desta Lei.

Art. 101 § 5o O plano individual será elaborado sob a responsabilidade


da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em
consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais
ou do responsável.
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Art. 101 § 6o Constarão do plano individual, dentre outros:

I - os resultados da avaliação interdisciplinar;


II - os compromissos assumidos pelos pais ou responsável; e
III - a previsão das atividades a serem desenvolvidas com a criança ou
com o adolescente acolhido e seus pais ou responsável, com vista na
reintegração familiar ou, caso seja esta vedada por expressa e
fundamentada determinação judicial, as providências a serem tomadas
para sua colocação em família substituta, sob direta supervisão da
autoridade judiciária.
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Art.. 101 § 9o Em sendo constatada a impossibilidade de reintegração


da criança ou do adolescente à família de origem, após seu
encaminhamento a programas oficiais ou comunitários de orientação,
apoio e promoção social, será enviado relatório fundamentado ao
Ministério Público, no qual conste a descrição pormenorizada das
providências tomadas e a expressa recomendação, subscrita pelos
técnicos da entidade ou responsáveis pela execução da política
municipal de garantia do direito à convivência familiar, para a
destituição do poder familiar, ou destituição de tutela ou guarda.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Art. 101 § 10. Recebido o relatório, o Ministério Público terá o prazo de


30 (trinta) dias para o ingresso com a ação de destituição do poder
familiar, salvo se entender necessária a realização de estudos
complementares ou outras providências que entender indispensáveis
ao ajuizamento da demanda

Art. 101 § 10 - Recebido o relatório, o Ministério Público terá o prazo


de 15 (quinze) dias para o ingresso com a ação de destituição do poder
familiar, salvo se entender necessária a realização de estudos
complementares ou de outras providências indispensáveis ao
ajuizamento da demanda.
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Art. 151 - Compete à equipe interprofissional dentre outras atribuições


que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por
escrito, mediante laudos, ou verbalmente, na audiência, e bem assim
desenvolver trabalhos de aconselhamento, orientação, encaminhamento,
prevenção e outros, tudo sob a imediata subordinação à autoridade
judiciária, assegurada a livre manifestação do ponto de vista técnico.

Parágrafo único - Na ausência ou insuficiência de servidores públicos


integrantes do Poder Judiciário responsáveis pela realização dos
estudos psicossociais ou de quaisquer outras espécies de avaliações
técnicas exigidas por esta Lei ou por determinação judicial, a autoridade
judiciária poderá proceder à nomeação de perito, nos termos do art.
156 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil).
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Art. 158 - O requerido será citado para, no prazo de dez dias, oferecer
resposta escrita, indicando as provas a serem produzidas e oferecendo
desde logo o rol de testemunhas e documentos.

§3º - Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o


citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo
suspeita de ocultação, informar qualquer pessoa da família ou, em sua
falta, qualquer vizinho do dia útil em que voltará a fim de efetuar a
citação, na hora que designar, nos termos do art. 252 e seguintes da Lei
nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil).

§4º - Na hipótese de os genitores encontrarem-se em local incerto ou não


sabido, serão citados por edital no prazo de 10 (dez) dias, em publicação
única, dispensado o envio de ofícios para a localização.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Ainda!!!!

Acolhimento Familiar no ECA:

 nesta modalidade de acolhimento é expedido um termo de guarda


provisório, solicitado pelo serviço e emitido pela autoridade judiciária,
para a família acolhedora previamente cadastrada

A guarda deferida terá sempre caráter provisório e sua manutenção


deve estar vinculada á permanência da família acolhedora no serviço

O TGR deve ser expedido imediatamente à aplicação da medida


protetiva e início do acolhimento.
OBRIGADA!

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