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Convençaõ

dos direitos
das
crianças
Convenção sobre os Direitos da Criança

Adoptada pela Assembleia Geral das


Nações Unidas em 20 de Novembro de 1989
e ratificada por Portugal em 21 de
Setembro de 1990
Em 20 de Novembro de 1989, as Nações Unidas adoptaram por
unanimidade a Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC),
documento que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais –
os direitos civis e políticos, e também os direitos económicos, sociais
e culturais – de todas as crianças, bem como as respectivas
disposições para que sejam aplicados. A CDC é o tratado de direitos
humanos internacionais mais amplamente ratificado de sempre.
A CDC não é apenas uma declaração de princípios gerais;

quando ratificada, representa um vínculo jurídico

para os Estados que a ela aderem, os quais devem

adequar as normas de Direito interno às da Convenção,

para a promoção e protecção eficaz dos direitos e

Liberdades nela consagrados.


Este tratado internacional é um importante
instrumento legal devido ao seu carácter
universal e também pelo facto de ter sido
ratificado pela quase totalidade dos Estados
do mundo. Apenas um país, os Estados Unidos da
América, ainda não ratificou a Convenção
sobre os Direitos da Criança.
Portugal ratificou a Convenção em 21 de
Setembro de 1990.
A Convenção assenta em quatro
pilares fundamentais
Todos os direitos se aplicam a todas as
crianças sem excepção. O Estado tem obrigação
de proteger a criança contra todas as formas
de discriminação e de tomar medidas positivas
para promover os seus direitos.
Definição de criança

A criança é definida como todo o ser humano


com menos de dezoito anos, excepto se a lei
nacional confere a maioridade mais cedo.

Artigo 1
Não discriminação
Todos os direitos se aplicam a todas as
crianças sem excepção. O Estado tem obrigação
de proteger a criança contra todas as formas
de discriminação e de tomar medidas positivas
para promover os seus direitos.

Artigo 2
·O interesse superior da criança

deve ser uma consideração prioritária em

todas as acções e decisões que lhe digam

respeito.

Artigo 3
A sobrevivência e desenvolvimento

sublinha a importância vital da garantia de


acesso a serviços básicos e à igualdade de
oportunidades para que as crianças possam
desenvolver-se plenamente.
A opinião da criança

que significa que a voz das crianças deve ser


ouvida e tida em conta em todos os assuntos
que se relacionem com os seus direitos.
Reconhecendo que em todos os países do mundo há crianças que

vivem em condições particularmente difíceis e que importa

assegurar uma atenção especial a essas crianças; Tendo

devidamente em conta a importância das tradições e valores

culturais de cada povo para a protecção e o desenvolvimento

harmonioso da criança; Reconhecendo a importância da cooperação

internacional para a melhoria das condições de vida das crianças

em todos os países, em particular nos países em desenvolvimento;


1
DIREITO À
IGUALDADE, SEM
DISTINÇÃO DE RAÇA ,
RELIGIÃO OU
NACIONALIDADE
2

Direito à especial
proteção para o
seu
desenvolvimento
físico, mental e
social
3
Direito a um
Nome e uma
nacionalidade
4
DIREITO À ALIMENTAÇÃO
POR, MORADIA E A
ASSISTÊNCIA MÉDICA
ADEQUADAS PARA A
CRIANÇA E A MÃE
5
Direito à
educação e a
cuidados
especiais para
criança física ou
mentalmente
deficiente
6
DIREITO AO AMOR

COMPREENSAÕ
POR PARTE DOS
PAIS E DA
SOCIEDADE
7
Direito à
educação
gratuita e ao
lazer infantil
8
direito a ser socorrido em
primeiro lugar em caso de
catástrofe
9
Direito a crescer dentro de
um espirito de solidariedade,
conpreensão, amizade e
justiça entre os povos
10
DIREITO A SER
PROTEGIDO
CONTRA O
ABANDONO E A
EXPLORAÇÃO NO
TRABALHO
Artigos complementares numa instituição de ensino de crianças

artigo 4º realização dos direitos da criança artigo 28º educação

artigo 14º liberdade do pensamento, de consciência e de religião artigo 29º fins da educação

artigo 15º liberdade de associação artigo 30º minorias


artigo 31º repouso e tempos livres
artigo 16º privacidade, honra e reputação

artigo 33º toxicodependência


artigo 17º acesso à informação

artigo 19º proteção contra maus tratos e niglegência artigo 34º exploração e violência sexual

artigo 20º privação do meio familiar e proteção do estado artigo 36º outras formas de exploração

artigo 23º criança deficiente artigo 37º privação de liberdade e tratamentos


crueis
artigo 25º acolhimento em instituições
conclusão
A criança tem direito à educação e o Estado tem a obrigação
de tornar o ensino primário obrigatório e gratuito,
encorajar a organização de diferentes sistemas de ensino
secundário acessíveis a todas as crianças e tornar o ensino
superior acessível a todos, em função das capacidades de
cada um. A disciplina escolar deve respeitar os direitos e a
dignidade da criança. Para garantir o respeito por este
direito, os Estados devem promover e encorajar a
cooperação internacional.

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