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EXMO. SR. DR.

JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA


COMARCA DE CIDADE/ESTADO

Autos nº XXXXXXXXXXXXXXXX

(NOME), (naturalidade, estado civil ou união estável), (profissão), portador do


RG (XXXX) e inscrito sob o CPF nº (XXX.XXX.XXX-XX), endereço eletrônico
(XXXX), residente e domiciliado na (endereço completo), neste ato representado por
seu advogado infra-assinado, com endereço profissional (endereço completo) e
endereço eletrônico (XXXX), vem perante Vossa Excelência, ajuizar a presente

AÇÃO DE GUARDA JUDICIAL C/C ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

Do menor (NOME), nascido em XX/XX/XXXX em face de (NOME),


(naturalidade, estado civil ou união estável), (profissão), portador do RG (XXXX) e
inscrito sob o CPF nº (XXX.XXX.XXX-XX), endereço eletrônico (XXXX), residente e
domiciliado na (endereço completo), com base nos fatos e fundamentos a seguir
expostos:

I – DOS FATOS

O menor (NOME) nascido em XX/XX/20XX, são (Grau de parentesco) do


Autor, filhas de (NOME DOS PAIS).
Ocorre que em XX/XX/XXXX, a genitora da criança veio a óbito e o menor
ficou sobre os cuidados do Autor, o qual as cria, sustenta, dá amor e carinho como se
fosse seu próprio filho, dando inclusive toda assistência financeira, educacional e
amorosa condizentes com um ambiente familiar.
Por outro lado, o genitor, somente o visita esporadicamente, sem prestar todo o
auxílio necessário ao mesmo, assim, toda a responsabilidade pela criação do infante
recai sobre o Autor.
Ocorre, porém, que a guarda da criança jamais foi concedida ao Autor, o qual
por inúmeras vezes enfrentou dificuldades, principalmente, ao buscar atendimento
médico para o menor, quando é constantemente indagado a respeito dos pais e o porquê
destes não estarem presentes, inclusive, tendo que comparecer junto ao conselho tutela
por inúmeras vezes.
Somente em XX/XX/20XX, foi expedido pelo Conselho Tutelar de (CIDADE),
Termo de Entrega e Responsabilidade do infante.
Diante de todo o exposto, vem requerer a guarda do menor, no intuito de
regularizar a convivência de fato já existente entre ambos.

II – DA TUTELA DE URGÊNCIA

Nos termos do art. 300 do CPC garante as partes a concessão da tutela de


urgência quando houverem elementos suficientes que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano.
No caso em tela, tendo em vista situação de fato narrada nos fatos, se faz
necessária a Antecipação de Tutela para que possa ser concedida a guarda do menor ao
Autor, no intuito de se buscar o melhor interesse do mesmo e assim evitar sua exposição
a toda sorte de dificuldades.
No tocante a probabilidade do direito, o Termo de Entrega e Responsabilidade
(em anexo) expedido pelo Conselho Tutelar de (CIDADE) em XX/XX/20XX, o qual
determina o encaminhamento da criança ao responsável, qual seja, ao Autor, bem como
a declaração assinada pelo próprio genitor, acostado nos autos, concordando com a
transferência da guarda do mesmo.
Cabe ressaltar, que referida medida de proteção à criança e ao adolescente,
somente é tomada pela autoridade competente, se verificada à ameaça ou violação dos
direitos reconhecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, decorrente de qualquer
das hipóteses previstas nos incisos do art. 98 da lei 8.069/90.

Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis


sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
III - em razão de sua conduta.
[...]
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade
competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de
responsabilidade

Conforme narrado, a genitora faleceu em XX/XX/20XX e o genitor não presta o


devido auxílio, recaindo toda a responsabilidade pela criação e cuidado da criança sobre
o Autor. Portanto, resta configurado a ameaça aos direitos das mesmas, decorrente da
falta da mãe e omissão do pai.
Quanto ao perigo de dano, se apresenta na defesa dos interesses da criança
concebidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual não está amplamente
protegido, tendo em vista que somente com a guarda será regularizada a situação de fato
na qual o Autor estará legalmente obrigado a prestar assistência moral, material e
educacional as infantes, bem como poderá opor-se a terceiros, inclusive os pais.
Oportuno salientar, que toda a assistência elencada no art. 33, caput da Lei
8.069/90, já é prestada pelo Autor, o qual cria a criança como se fosse seu próprio
filhas, sem que, porém, possa opor-se à terceiros.
Dessa forma, visando atender os interesses do infante o qual legalmente está
sobre a responsabilidade do pai, o qual não presta o devido auxílio, requer a concessão
da Tutela Antecipada para conceder a Guarda ao Autor, regularizando a situação de fato
e garantindo o direito de oposição à terceiros.

III - DOS FUNDAMENTOS

O Estatuto da Criança e do Adolescente em seu art. 33 c/c 25 visa regularizar a


situação de fato existente, de forma a garantir a proteção integral de seus tutelados,
excepcionalmente em família substituta, preferencialmente, observando o grau de
parentesco mais próximo.

Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou
qualquer deles e seus descendentes.

Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se


estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada
por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e
mantém vínculos de afinidade e afetividade.

Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e


educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de
opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
§ 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida,
liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no
de adoção por estrangeiros.
§ 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e
adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais
ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática
de atos determinados.
§ 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente,
para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.

O instituto da guarda, bem como todo legislado na Lei 8.69/90 é a proteção


integral à Criança e ao Adolescente, sendo dever da família, da sociedade em geral e do
poder público, assegurar, com absoluta prioridade o desenvolvimento físico, moral,
mental e social condizentes com os princípios da liberdade e dignidade, de forma a
prepará-los para a vida adulta.
Diante de toda a proteção amplamente estipulada pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente, não se pode, conforme caso in tela, perdurar a situação na qual o menor,
encontra-se sobre os cuidados exclusivos do Autor sem que este seja detentor da guarda
da mesma.
Dessa forma, a situação de fato, na qual a Mãe faleceu em XX/XX/20XX e o Pai
encontra-se ausente, não pode perdurar, tendo em vista que a guarda de fato do infante
esta conferida a um Progenitor ausente e uma Genitora Falecida.
Importante sublinhar, que a própria Lei 8.069/90 em seu art. 98 já prevê como
cabível medidas de proteção á criança e ao adolescente sempre que ameaçados ou
violados os direitos reconhecidos na supracitada lei por falta ou omissão dos pais.
O pedido de guarda caracteriza-se como uma medida excepcional, por esta
razão, só pode ser deferida em caso de necessidade de regularizar posse de fato e
direito, sendo que o interesse do Autor em ter a guarda do menor, tem como único e
exclusivo escopo a segurança física, emocional e moral das mesmas.
O TJXX corrobora com tal entendimento no qual visando o melhor interesse do
infante e comprovada a situação de fato, deve-se conceder a guarda do infante em favor
dos Autor.

(JURISPRUDÊNCIA DO ESTADO)
(EXEMPLO)
EMENTA: DIREITO DE FAMÍLIA - PEDIDO DE GUARDA - AVÓS
MATERNOS QUE JÁ MANTÊM A GUARDA DESDE O NASCIMENTO
- MENOR JÁ COM 12 ANOS - ATENDIMENTO AOS INTERESSES DA
CRIANÇA - DEPENDÊNCIA ECONÔMICA - REQUISITOS
DEMONSTRADOS - EXISTÊNCIA DE RAZÃO RELEVANTE QUE
ATESTA A NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DA SITUAÇÃO
FÁTICA - GUARDA QUE REGULARIZA SITUAÇÃO DE FATO JÁ
EXISTENTE - POSSIBILIDADE. - A manutenção da situação de fato é
medida de interesse da menor. Sendo assim, caso não haja nos autos provas
que desabonem o detentor da posse fática da infante, havendo comprovada
satisfação dos interesses da criança, a situação existente desde o nascimento
há de ser mantida, visto atender o interesse primordial, que é o do menor,
regularizando-se a guarda de fato, que ganha caráter legal para a devida
proteção jurídica.
(TJMG - Apelação Cível 1.0024.06.907475-5/001, Desa. Relatora Vanessa
Verdolim Hudson Andrade)

EMENTA: DIREITO DE FAMÍLIA - GUARDA DO MENOR AOS AVÓS


PATERNOS - REGULARIZAÇÃO DE SITUAÇÃO DE FATO EXERCIDA
DESDE O NASCIMENTO DA CRIANÇA - PRINCÍPIO DO MELHOR
INTERESSE DA CRIANÇA - ESTUDO SOCIAL QUE RECONHECE O
REGULAR E HÍGIDO ACOLHIMENTO DO MENOR NA RESIDÊNCIA
DOS AVÓS - ESTABELECIMENTO DE VÍNCULOS DE AFETO
FAMILIAR - EXERCÍCIO DO PODER FAMILIAR PELOS GENITORES -
DEVER DE SUPERVISIONAR OS INTERESSES DO FILHO - RECURSO
DESPROVIDO
1 - É nítido que ao estabelecer a guarda de menor, deve-se levar em conta o
princípio constitucional do melhor interesse da criança, que decorre da ordem
de proteção da dignidade humana, centro do ordenamento jurídico pátrio,
sendo certo que o exercício da guarda impõe a garantia de integral assistência
material, moral e educacional à criança.
3 - Demonstrado que os avós paternos dispensam os cuidados necessários e
preserva a integridade física e emocional do infante, em ambiente familiar
assim reconhecido pela criança, não há fundamento para inversão da guarda
já exercida de fato desde o nascimento da criança, máxime diante da
adaptação do infante à rotina da residência, onde estabeleceu laços de afeto.
4 - Apurada a necessidade de incremento do período de convívio do menor
com a genitora, exsurge adequada a garantia de visitação da criança, cuja
observância é de extrema importância para o seu hígido desenvolvimento
físico, emocional e intelectual.
5 - O estabelecimento da guarda em favor dos avós paternos, não desobriga a
mãe do poder familiar, que decorre da filiação, devendo essa acompanhar de
perto a formação e desenvolvimento da filha.
(TJMG - Apelação Cível 1.0699.09.095718-3/001, Desa. Relatora Sandra
Fonseca)

Entendimento esse, compartilhado pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Direito da criança e do adolescente. Pedido de guarda formulado pela avó.


Consentimento dos pais. Melhor interesse da criança. - Sob a tônica da
prevalência dos interesses da pessoa em condição peculiar de
desenvolvimento deve-se observar a existência da excepcionalidade a
autorizar o deferimento da guarda para atender situação peculiar, fora dos
casos de tutela e adoção, na previsão do art. 33, § 2º, do ECA.
- A avó busca resguardar situação fática já existente, por exercer a posse de
fato da criança desde o nascimento, com o consentimento dos próprios pais,
no intuito de preservar o bem estar da criança, o que se coaduna com o
disposto no art. 33, § 1º, do ECA.
- Dar-se preferência a alguém pertencente ao grupo familiar – na hipótese a
avó – para que seja preservada a identidade da criança bem como seu vínculo
com os pais biológicos, significa resguardar ainda mais o interesse do menor,
que poderá ser acompanhado de perto pelos genitores e ter a continuidade do
afeto e a proximidade da avó materna, sua guardiã desde tenra idade, que
sempre lhe destinou todos os cuidados, atenção, carinhos e provê sua
assistência moral, educacional e material.
- O deferimento da guarda não é definitivo, tampouco faz cessar o poder
familiar, o que permite aos pais, futuramente, quando alcançarem
estabilidade financeira, reverter a situação se assim entenderem, na
conformidade do art. 35 do ECA.
- Se as partes concordam com a procedência do pedido de guarda, não será o
Poder Judiciário que deixará a marca da beligerância nessa relação pacífica,
quando deve apenas assegurar que o melhor interesse da criança seja o
resultado da prestação jurisdicional.
- Se restou amplamente demonstrado que os interesses da criança estarão
melhor preservados com o exercício da guarda pela avó, a procedência do
pedido de guarda é medida que se impõe.
Recurso especial provido.
(STJ - REsp 993458/MA, Ministra Relatora Nacy Andrighi)

DIREITO DE FAMÍLIA. GUARDA DE MENOR PLEITEADA POR


AVÓS. POSSIBILIDADE. PREVALÊNCIA ABSOLUTA DO INTERESSE
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE OBSERVADA.
1. É sólido o entendimento segundo qual mesmo para fins de
prequestionamento, a oposição de embargos de declaração não prescinde de
demonstração da existência de uma das causas listadas no art. 535 do CPC,
inocorrentes, no caso.
2. No caso em exame, não se trata de pedido de guarda unicamente para fins
previdenciários, que é repudiada pela jurisprudência. Ao reverso, o pedido de
guarda visa à regularização de situação de fato consolidada desde o
nascimento do infante (16.01.1991), situação essa qualificada pela assistência
material e afetiva prestada pelos avós, como se pais fossem. Nesse passo,
conforme delineado no acórdão recorrido, verifica-se uma convivência entre
os autores e o menor perfeitamente apta a assegurar o seu bem estar físico e
espiritual, não havendo, por outro lado, nenhum fato que sirva de empecilho
ao seu pleno desenvolvimento psicológico e social.
3. Em casos como o dos autos, em que os avós pleiteiam a regularização de
uma situação de fato, não se tratando de "guarda previdenciária", o Estatuto
da Criança e do Adolescente deve ser aplicado tendo em vista mais os
princípios protetivos dos interesses da criança. Notadamente porque o art. 33
está localizado em seção intitulada "Da Família Substituta", e, diante da
expansão conceitual que hoje se opera sobre o termo "família", não se pode
afirmar que, no caso dos autos, há, verdadeiramente, uma substituição
familiar.
4. O que deve balizar o conceito de "família" é, sobretudo, o princípio da
afetividade, que "fundamenta o direito de família na estabilidade das relações
socioafetivas e na comunhão de vida, com primazia sobre as considerações
de caráter patrimonial ou biológico"
(STJ - REsp 945283/RN, Ministro Relator Luis Felipe Salomão)

Diante do exposto, buscando a manutenção dos interesses e regularizar a posse


do menor que de fato vivem sobre os cuidados do Autor, requer que seja deferida a
guarda em seu nome.

IV - DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA


Atualmente, o ordenamento jurídico pátrio aduz que para a concessão do
benefício da assistência judiciária gratuita basta que a parte, mediante simples afirmação
declare ser pobre nos termos da lei, não estando em condições de arcar com as custas e
demais despesas processuais sem o prejuízo de seu sustento e o de sua família.
Coaduna com o acima exposto, o §3º do artigo 99 do CPC, senão vejamos:

“Art. 99 O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição


inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou
em recurso.
§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural.

Assim, vedar a concessão de justiça gratuita no presente caso seria fechar as


portas da justiça à pessoa que, devido sua condição financeira atual, não pode arcar com
os altos custos de uma demanda, ferindo de morte todos os preceitos da nossa
Constituição, desaguando na falência do Estado Democrático de Direito.
Neste sentido é o entendimento do Tribunal de Justiça (tribunal que está sendo
executado):

(JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DO ESTADO)


(EXEMPLO)
EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO - AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER - PEDIDO DE DEFERIDA COM JUSTIÇA
GRATUITA EFEITOS EX TUNC - PRELIMINAR DE NÃO
CONHECIMENTO DO RECURSO POR DESERÇÃO - REJEIÇÃO -
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ACOMPANHAMENTO DE
CASAMENTO - INADIMPLEMENTO CONTRATUAL - OCORRÊNCIA
– SOCIEDADE INFORMAL, DE FATO OU IRREGULAR -
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E ILIMITADA DOS
CONTRATADOS - CONFIGURAÇÃO - RECURSO NÃO PROVIDO.
- Não havendo indícios contrários a alegação de hipossuficiência financeira
da requerente pessoa física, é de ser acolhido o pedido de concessão dos
benefícios da justiça gratuita com efeitos ex tunc, se desde a contestação a
parte requereu os benefícios, que o MM. Juiz não examinou.
- Se a parte está litigando sob o pálio da justiça gratuita, não se cogita da
necessidade de preparo recursal, devendo ser rejeitada a preliminar de
deserção.
- Havendo sociedade informal, de fato ou irregular, os contratados respondem
de forma solidária e ilimitada pelas obrigações contraídas.
- Justiça gratuita deferida com efeitos ex tunc. Preliminar rejeitada. Recurso
provido em parte.
(TJMG. Apelação nº 5436291-22.2009.8.13.0024. Des. Relatora Márcia
DePaoli Balbino. Publicação 19/11/2013.) Grifo nosso.

Diante do exposto, REQUER A V. EXA. A CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS


DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, conforme declaração em anexo, tendo
em vista a impossibilidade de suportar as despesas processuais referidas sem prejuízo de
sua subsistência.

IV - DOS PEDIDOS

Diante do exposto requer:

1. Seja concedida liminarmente a guarda das menores, de modo a


regularizar a posse até a decisão final deste juízo;
2. Determinar a citação do réu para, querendo, conteste a ação;

3. Determinar a intimação do representante do Ministério Público;

4. A realização de estudo social de caso, por equipe técnica especializada;

5. Ao final, seja julgada totalmente procedente a presente ação, conferindo


ao Autor a guarda do menor (NOME);

6. A designação para oitiva de testemunhas a fim de se comprovar o


convívio entre à Autora e as infantes;

7. A concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, por força do


artigo 99º § 3º do CPC, tendo em vista que o Autor não possui condições
de arcar com as custas processuais, bem como o seu próprio sustento e o
de sua família.

Protesta provar por todos os meios probatórios em direito admitidos.

Dar-se à causa o valor de R$ XXX,XX (XXXX) para meros efeitos


procedimentais.

Termos em que,
Pede-se deferimento.

(Cidade/Estado), (XX) de (mês) de 20(XX).


________________________________________________________
(NOME)
OAB/XX (XXXX)

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