Ação Coletiva - Corte de Adicionais e Gratificação em Licença Saúde

Processo Nº: 5539712.06.2019.8.09.
0051
1. Dados Processo
Juízo...............................: Goiânia - 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Reg Público
Prioridade.......................: Normal
Tipo Ação.......................: Procedimento ordinário ( )
Segredo de Justiça.........: NÃO
Fase Processual.............: Conhecimento
Data recebimento...........: 12/09/2019 15:39:14
Valor da Causa...............: R$ 1.000,00
Classificador...................: Aguardando decurso de prazo
2. Partes Processos:
Polo Ativo
SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DE GOIÁS -
SINDSAÚDE/GO
Polo Passivo
MUNICIPIO DE GOIANIA
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 1 : Peticão Enviada
Arquivo 1 : 1_inicial_acao_coletiva_corte_da_insalubridade_e_gratificacoes_quando_em_licenca_saude___sindsaude.pdf
Usuário: ANDERSON MENDES DO NASCIMENTO - Data: 04/03/2020 15:31:06

GOIÂNIA - 4ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL E REG PÚBLICO
Procedimento ordinário ( )
Valor: R$ 1.000,00 | Classificador: Aguardando decurso de prazo
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DA
FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DE GOIÂNIA-GO
SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

DE GOIÁS - SINDSAÚDE/GO, entidade sindical representativa dos servidores
do Sistema Único de Saúde do Goiás, inscrito no CNPJ sob o n°. 26.619.429/0001-
55, com sede na Rua 26, Quadra 10, s/n°., Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO, CEP:
74853-070, representado por sua presidente Flaviana Alves Barbosa, brasileira,
casada, servidora pública estadual, inscrita no CPF n. 549.282.221-72, com
endereço profissional sito na Rua 26, n. 411, Jardim Santo Antônio, Goiânia-GO,
CEP 74.853-070, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, na condição de
substituto processual, propor
AÇÃO COLETIVA DE CONHECIMENTO
em face do MUNICÍPIO DE GOIÂNIA, pessoa jurídica de direito público,

inscrita no CNPJ nº 01.612.092/0001-23, que poderá ser citado na pessoa de um
de seus procuradores, que poderão ser encontrados no Palácio das Campinas
Venerando de Freitas Borges (Paço Municipal), Avenida do Cerrado nº 999, Park
Lozandes, Goiânia/GO, CEP: 74.884-900, e o faz forte nos argumentos de fato e
de direito que a seguir alinha.
I – DO OBJETO
A presente ação visa a garantia do direto do gozo da licença para

tratamento de saúde sem prejuízo da remuneração dos trabalhadores da saúde
municipal de Goiânia.
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Documento Assinado e Publicado Digitalmente em 12/09/2019 15:39:14
Assinado por ROBERTO GOMES FERREIRA
Validação pelo código: 10453568071133134, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica
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II – DA LEGITIMIDADE
O autor é Entidade Sindical, representante da categoria dos trabalhadores

do Sistema Único de Saúde do Estado de Goiás, que exerçam funções técnicas e
administrativas nas Unidades de Saúde da rede Estadual, Municipal, Fundações
e Organizações de Saúde, de natureza representativa, social, cultural, esportiva e
beneficente, sem fins lucrativos, conforme atesta a cópia do seu Estatuto que
acompanha a documentação anexa.
A presente ação judicial objetiva proteger direitos de servidores públicos

que integrem a categoria profissional representada pelo sindicato.
Vindica o autor, portanto, em nome próprio, direito dos servidores que

integram a categoria profissional por ele representada, sendo que tem
legitimidade para fazê-lo em face do disposto no inciso III do art. 8° da
Constituição Federal, que confere ampla legitimação extraordinária aos
sindicatos para atuarem como substitutos processuais dos integrantes da
categoria representada, conforme o entendimento firmado no âmbito da
jurisprudência do Excelso Supremo Tribunal Federal. Vejamos os termos do
dispositivo constitucional retro mencionado:
“Art. 8° - É livre a associação profissional ou sindical, observado

o seguinte:
(...)
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos

ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou
administrativas.
A norma constitucional acima transcrita é clara e objetiva ao assegurar às

organizações sindicais a possibilidade de defesa judicial dos direitos individuais
ou coletivos dos integrantes da categoria representada, e vem sendo
reiteradamente interpretada pelo Excelso Supremo Tribunal Federal de forma
ampla, como resta evidenciado do v. Acórdão proferido nos autos do processo
STF-MS-20936-DF, lavrado pelo Excelentíssimo Ministro SEPÚLVEDA
PERTENCE, quanto a este particular, nos seguintes termos:
“Na espécie, contudo, cuidando-se de sindicato, afigura-se

indiscutível que a sua legitimação para o pedido coletivo de
segurança independe da autorização dos filiados. Considere-se,
de logo, que o art. 5°, XXI, diz respeito a entidades associativas,
expressões que, na linguagem da Constituição, parece certo que
não abrangem sindicatos ou organizações sindicais (CF art. 5°,

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LXX e 103, IX ) . Por outro lado, em contraposição, no art. 8°, III,
é que a constituição traça especificadamente a regra geral da
legitimação dos sindicatos que ali não ficou sujeita à autorização
dos interessados - para a defesa dos direitos e interesses coletivos
ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais.
Tenho por iniludível, assim, que, no art. 8°, III, efetivamente, não
se tem representação, nem substituição processual voluntária,
como no âmbito do art. 5°, XXI, mas, sim, autêntica substituição
processual ex lege, por força direta e incondicionada da própria
Constituição.”
E para arrematar:
EMENTA: PROCESSO CIVIL. SINDICATO. ART. 8°, III DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL. LEGITIMIDADE.
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. DEFESA DE DIREITOS E
INTERESSES COLETIVOS OU INDIVIDUAIS. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. O artigo 8°, III da Constituição
Federal estabelece a legitimidade extraordinária dos sindicatos
para defender em juízo os direitos e interesses coletivos ou
individuais dos integrantes da categoria que representam. Essa
legitimidade extraordinária é ampla, abrangendo a liquidação e
a execução dos créditos reconhecidos aos trabalhadores. Por se
tratar de típica hipótese de substituição processual, é
desnecessária qualquer autorização dos substituídos. Recurso
conhecido e provido.”
Muitas outras decisões no mesmo sentido, emanadas desta Suprema

Corte, poderiam ser citadas, na medida em que o entendimento que estampa o
texto acima transcrito espelha cristalina, tranquila e pacífica orientação
jurisprudencial daquele Excelso Pretório acerca da matéria, razão pela qual resta
evidenciada a legitimidade do Autor para propor Mandado de Segurança em
favor dos seus associados.
III – DOS FATOS
Os servidores públicos municipais de Goiânia, recentemente, se

depararam com imenso prejuízo decorrente do usufruto do direito à licença para
tratamento da saúde, licença prêmio ou licença maternidade, qual seja, o corte de
sua remuneração do adicional de insalubridade e das gratificações especiais para
integrantes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF – Lei Municipal n.

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9.011/2010), gratificação pelo exercício de funções específicas no âmbito da
Secretaria Municipal de Saúde (Lei Municipal n. 8.129/2002).
O Estatuto dos Servidores Públicos de Goiânia – Lei Municipal

Complementar n. 11 de maio de 1992, estabelece em seu artigo 126, inc. X, alínea
“b”, estabelece que a ausência para tratamento de saúde do servidor é
considerada como de efetivo exercício:
Art. 126. Além das ausências ao serviço, previstas no artigo

124 desta lei, são considerados como de efetivo exercício, os
afastamentos em virtude de:
I - férias;
II - exercício de cargo em comissão ou equivalente em órgão

ou entidade federal, estadual, municipal ou distrital, exceto
para efeito de adicional por produtividade ou prêmio
especial por produção extra;
III - afastamento preventivo, se for inocentado ao final;
IV - prisão por ordem judicial, quando vier a ser

inocentado;
V - participação em programa de treinamento

regularmente instituído;
VI - missão de estudo e aperfeiçoamento, quando

autorizado o afastamento;
VII - desempenho de mandato eletivo federal, estadual,

municipal ou do Distrito Federal;
VIII - juri e outros serviços obrigatórios por lei;
IX - faltas justificadas;
X - licença:
a) à gestante, à adotante e à paternidade;
b) para tratamento da própria saúde, até dois anos;
c) para o desempenho de mandato classista;
d) por motivo de acidente em serviço ou doença

profissional;
e) prêmio por assiduidade;

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f) para o serviço militar.
XI - cessão para órgãos ou entidades de outras esferas de

governo, exceto para promoção por merecimento;
XII - expressa determinação legal, em outros casos.
§ 1º É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço

prestado concomitantemente em mais de um cargo ou
função, de órgão ou entidade dos Poderes da União,
Estado, Distrito Federal e Municípios.
§ 2º Considera-se como de efetivo exercício, o tempo de

serviço prestado junto às empresas de economia mista do
Município e suas subsidiárias integrais.
Assim, como o Estatuto dos Servidores Públicos dispõe o tempo para

tratamento de saúde em até dois anos é considerado como se efetivo exercício
fosse, implica que o pagamento a ser efetivado deve ser o equivalente como se
exercício fosse.
A Lei Municipal n. 312/2018, que dispõe sobre o regime próprio de

previdência social dos servidores do Município de Goiânia, disciplina a
sistemática do auxílio doença da seguinte forma:
Art. 113. O auxílio-doença será devido ao segurado que

ficar incapacitado, temporariamente, por mais de 15
(quinze) dias para o trabalho e consistirá no valor de sua
remuneração na data da concessão do benefício, e será
custeado pelo RPPS.
§ 1º Caso o servidor receba verbas indenizatórias ou

gratificações que não fazem parte da base de contribuição
previdenciária, estas, sendo devidas durante o período de
afastamento por auxílio-doença, deverão ser custeadas pela
unidade administrativa do servidor.
(...)§ 9º O afastamento do servidor de 4 (quatro) à 15

(quinze) dias, por incapacidade temporária para o trabalho,
é considerado licença de tratamento de saúde, com custeio
pela unidade administrativa de lotação do servidor,
mediante laudo médico validado pela Gerência da Junta
Médica e Saúde do Servidor.

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Ocorre que o servidor que fica de atestado médico alguns dias no mês, tem
cortado 100% do adicional de insalubridade e 100% da gratificação especial
estatuídas pelas Leis Municipais 9.011/2010 e 8.129/2002, em completo
descompasso com o Estatuto dos Servidores Públicos.
Como exemplo colacionamos o mapa de frequência de trabalho da

servidora Kellen Fernandes Constatino, biomédica, que em junho de 2019 esteve
de licença médica entre os dias 12 e 19, ou seja, oito dias. O contracheque de junho
de 2019, referente, portanto, ao mês de maio de 2019, dava conta que ela recebia
R$716,51 de adicional de insalubridade, R$716,50 de gratificação de difícil acesso
e R$366,09 de gratificação especial de urgência e emergência.
O contracheque de julho de 2019, referente ao mês trabalhado em junho

de 2019, portanto, o período em que houve o gozo de licença para tratamento de
saúde, consta que a servidora recebeu R$0,00 de insalubridade, de difícil acesso
e teve descontado o valor de R$366,09 referente à gratificação especial de
urgência e emergência.
Portanto, a servidora gozou de 8 dias de licença para tratamento de saúde,

direito que nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos é para ser contado
como se atividade estivesse para todos os fins de direito, mas teve toda a sua
insalubridade, difícil acesso e gratificação especial cortada como se houvesse
faltado injustificadamente por todo o mês, deixando de receber qualquer valor.
Primeiro ponto é que a licença para tratamento de saúde, a licença prêmio

e a licença maternidade, são consideradas como tempo de serviços para todos os
fins, não podendo ele ser penalizado por conduta involuntária.
O segundo ponto de relevo é o Parecer n. 3801/2016 da Procuradoria Geral

do Município de Goiânia, da lavra da Dra. Sebastiana Augusta Moreira, OAB/Go
7.339, que assim opinou na ocasião:
Trata-se de consulta via Ofício n. 184/2016, da Secretaria

Municipal de Saúde, que solicita parecer referente às
gratificações especiais pelo exercício das funções
específicas no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde,
para servidores efetivos e cedidos a esta municipalidade,
instituída pela Lei n. 8.129, de 12/11/2002.
O objeto do questionamento é a percepção da referida

gratificação pelo período em que o servidor se encontrar
afastado em virtude de licença médica ou atestado médico,
quanto à manutenção do pagamento e por qual período.

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

É o breve relatório, passo a análise.
O objeto do referido questionamento baseia-se no fato da

legislação supramencionada reger que a referida
gratificação só é deferida ao servidor que esteia no exercício
de atividades mencionadas, como setores de Urgência,
Psiquiatria, Programa de Saúde da Família e Auditoria
Médica, ou seja, no exercício dessas funções. Vejamos:
Art. 2º A gratificação especial de que trata o artigo

anterior:
I - não integra a remuneração do servidor para efeito

de concessão de licença prêmio, aposentadoria,
seguridade social e disponibilidade;
(...)
III - é devida exclusivamente no exercício das

atividades desenvolvidas nos setores mencionados no
caput do art. 1º;
Da análise desse artigo supõe-se que uma vez afastado o

servidor perde o direito de percepção da gratificação em
análise. Porém, convém analisarmos que os afastamentos
citados no inciso I deste artigo dependem da vontade do
servidor, este, mediante requerimento, ato voluntário,
solicita seu afastamento.
Ocorre que em se tratando de afastamentos em virtude de

licença médica ou atestado médico o servidor se ver
obrigado a afastar-se para tratar de sua saúde e é por este
motivo, por não ser um ato voluntário que seu tempo é
contado para todos os efeitos legais, como se em exercício
estivesse.
(...)
Pelo exposto, opino pelo DEFERIMENTO do pagamento

da gratificação pelo exercício de funções específicas aos
servidores afastados em virtude de licenças médicas e
atestados médicos, não podendo ser descontado de sua
remuneração tais períodos de afastamentos.

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Assim sendo, em relação a gratificação especial instituída pela Lei n.
8.129/2002, tem-se que não deve ser decotada da remuneração do servidor que
esteja usufruindo das licenças prêmio, maternidade e médica.
No que diz respeito ao adicional de insalubridade que também tem sido

alvo de corte em 100% caso o servidor tire licença ou apresente atestado médico
de poucos dias, é preciso trazer as disposições legais sobre o tema, no caso, a Lei
Municipal n. 9.159/2012, que dispõe sobre a política de segurança e saúde no
trabalho dos servidores públicos da Administração Direta e Autárquica do
Município de Goiânia, onde consta que o corte somente é devido quando o
afastamento for superior à 30 dias:
Art. 26. O direito à percepção dos Adicionais de

Insalubridade ou de Periculosidade cessará:
I - para todos os servidores atuantes no mesmo ambiente

ou atividade, quando ocorrer a eliminação das condições
ou dos riscos que deram causa a sua concessão, situação
esta, que deverá ser atestada em novo Laudo Técnico
Pericial, elaborado pelo Departamento de Saúde e
Segurança no Trabalho, da SMARH;
II - automaticamente, quando o servidor for transferido do

ambiente ou atividade a que o adicional estiver vinculado
ou afastamento do servidor, por motivo de licença ou
qualquer outra situação, por período superior a 30 (trinta)
dias.
No exemplo trazido aos autos, a servidora ficou de licença por 8 dias, mas
a lei foi descumprida ante a nova postura administrativo do Município de
Goiânia de cortar 100% do adicional de insalubridade no caso de atestado médico
ou licença para tratamento de saúde.
No que se refere ao adicional por desempenho em unidade de difícil

lotação e/ou difícil acesso, a Lei 8.916/2010 – Plano de Carreira do Pessoa da
Saúde de Goiânia, dispõe a norma regente:
Art. 24. Será considerada Unidade de difícil lotação ou

difícil acesso aquela localizada em área remota, degradada
ou de alto risco.
Parágrafo único. Ato do Secretário Municipal de Saúde

definirá as Unidades da rede pública municipal de saúde
que se enquadram no caput deste artigo.

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Art. 25. O Adicional por Desempenho em Unidade de
Difícil Lotação ou Difícil Acesso será calculado sobre o
vencimento do servidor, nos percentuais de 10 a 30% (dez
a trinta por cento), conforme critérios definidos em
Regulamento.
Art. 26. A concessão do Adicional por Desempenho em

Unidade de Difícil Lotação ou Difícil Acesso se dará
mediante requerimento do servidor, acompanhado de
documentação comprobatória de seu endereço residencial.
Parágrafo único. Não fará jus ao Adicional previsto no

caput deste artigo o servidor domiciliado no bairro/setor de
localização da Unidade considerada de difícil lotação ou
difícil acesso, ou que perceba vale-transporte.
Art. 27. Fica assegurada aos servidores que fizerem jus e

que já usufruem deste benefício a percepção da Gratificação
de Movimentação até a implantação do Adicional por
Desempenho em Unidade de Difícil Lotação ou Difícil
Acesso.
Conforme se atesta não há qualquer dispositivo legal que autorize o

desconto da rubrica do contracheque do servidor que estiver em gozo de licença
para tratamento de saúde, maternidade ou prêmio por assiduidade, sendo
prevista apenas e tão somente na hipótese prevista no parágrafo único do
transcrito artigo 26.
Assim sendo, a Administração Pública Municipal atua em descompasso

do regramento normativo quando deixa de considerar as licenças para
tratamento de saúde, prêmio assiduidade e maternidade como se tempo de
efetivo exercício fosse nos moldes preconizado pelo artigo 126, inc. X, “b” do
Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, razão pela qual se apresenta esta
ação judicial.
O Egrégio Tribunal de Justiça de Goiás já manifestou seu entendimento

em sentido defendido pela entidade sindical representante dos trabalhadores da
saúde municipal:
MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORA PÚBLICA

DO ESTADO DE GOIÁS. CONCESSÃO DE LICENÇA
PARA TRATAMENTO DE SAÚDE. PRORROGAÇÃO.
PERÍODO NÃO COMPUTADO COMO DE EFETIVO

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

EXERCÍCIO. 1. Nos termos do Estatuto dos Funcionários
Públicos Civis do Estado de Goiás (Lei nº 10.460/88) a
licença para tratamento de saúde não pode ultrapassar o
período de 24 (vinte e quatro) meses, sendo que, posterior
a este período, seguido de perícia médica, o servidor
retornará às atividades laborativas, no caso de ser
considerado apto; será readaptado, em caso de perda de
sua capacidade de trabalhar, ou será aposentado por
invalidez, em caso de constatada sua incapacidade para
tanto. 2. Demonstrado nos autos, mormente pelos
relatórios médicos, que a Impetrante esta acometida por
doenças crônicas de longa evolução, que lhe incapacita ao
retorno laborativo, ao contrário do constatado na perícia
médica, deve ser concedida a prorrogação da licença para
tratamento de sua saúde, sem, contudo, referido período
constar como de efetivo exercício, por força do disposto no
artigo 34, inciso XII, da supracitada Lei Estadual nº
13.909/01. 3. Sobrevindo descontos indevidos no salário
da Impetrante, deve o referido montante ser restituído. 4.
Ao Poder Judiciário não é dada a atribuição de órgão
consultivo, descabendo a este manifestar-se,
expressamente, sobre cada dispositivo legal mencionado
pelos litigantes, mas, sim, resolver aquestão posta em Juízo.
SEGURANÇA PARCIALMENTE CONCEDIDA. (TJGO,
MANDADO DE SEGURANCA 183222-57.2014.8.09.0000,
Rel. DR(A). DELINTRO BELO DE ALMEIDA FILHO, 5A
CAMARA CIVEL, julgado em 16/04/2015, DJe 1773 de
28/04/2015)
Ante o exposto, é a presente ação coletiva visando a condenação do

Município de Goiânia na obrigação de não fazer, qual seja, deixar de promover
descontos de parcelas da remuneração dos servidores da saúde pública
municipal, quando estes estiverem afastados por motivos de saúde, já que lhes
são garantidos tal contagem de tempo como se em efetivo exercício estivesse.
IV – DA TUTELA ANTECIPADA
É por demais conhecido por este MM. Juízo os pressupostos necessários

ao deferimento da tutela antecipada de urgência: exposição da lide, direito que

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

se busca realizar, a probabilidade do direito e o perigo de dano ou do risco ao
resultado útil do processo.
A probabilidade do direito em questão encontra-se amparado do fato

revelado pelos documentos juntados, já mencionados acima, de que determinada
servidora esteve de licença médica de oito dias e teve cortada sua remuneração o
total do adicional de insalubridade, o total da gratificação de urgência e o total
do adicional de difícil acesso, muito embora a norma jurídica regente – Estatuto
dos Servidores Públicos Municipais – garanta aos servidores do Município de
Goiânia que o tempo de licença médica seja considerado como de efetivo
exercício.
O perigo da demora do provimento judicial ocorre em razão de tais verbas

possuem natureza salarial e compõem, como se verifica dos contracheques
juntados, grande parcela da remuneração dos servidores, tendo imenso impacto
na vida destas pessoas que recebem parca remuneração.
Ademais, também resta evidenciado o perigo da demora o fato de que

permitir tais cortes de remuneração até o julgamento final da lide implicaria, caso
haja o provimento final favorável às pretensões do ente sindical, em centenas,
porque não milhares, de ações de restituição das verbas descontadas dos
servidores, impactando na prestação do serviço jurisdicional, bem como nas
contas do Município de Goiânia.
Observe-se ainda, que o pedido de tutela antecipada apenas se restringe à

não permitir que se promova novos descontos dos servidores que vierem a gozar
de licença médica até o julgamento final da ação, não havendo esgotamento do
mérito da demanda, que tem pedido de condenação à restituição das parcelas já
descontadas.
A tutela antecipada pretendida também não incorre nas vedações

constantes do artigo 7º, §2º da Lei 12.016/09, que não se pretende qualquer
reclassificação de servidores, a concessão de aumento ou a extensão de vantagem
ou pagamento de qualquer natureza, mas tão somente que o Município de
Goiânia se abstenha de descontar da remuneração do servidor rubricas quando
este estiver em gozo da licença para tratamento de saúde.
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência que conceda a antecipação dos

efeitos da tutela para determinar que o Município de Goiânia se abstenha de
promover descontos, do adicional de insalubridade quando a licença para
tratamento de saúde não ultrapassar 30 dias, das gratificações de que tratam as
Leis Municipais n.8.129/2002 e 9.011/2010 e do adicional de difícil acesso em razão
do gozo de licença para tratamento de saúde, por assiduidade e

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

maternidade/paternidade pelo servidor, até o julgamento final da presente ação
coletiva.
DOS PEDIDOS
ANTE O EXPOSTO, apoiando nos fatos e fundamentos jurídicos

expendidos no correr desta peça, requer a Vossa Excelência, ordenadamente, o
seguinte:
a) que conceda a antecipação dos efeitos da tutela para

determinar que o Município de Goiânia se abstenha de
promover descontos, do adicional de insalubridade
quando a licença para tratamento de saúde não ultrapassar
30 dias, das gratificações de que tratam as Leis Municipais
n.8.129/2002 e 9.011/2010 e do adicional de difícil acesso em
razão do gozo de licença para tratamento de saúde, por
assiduidade e maternidade/paternidade pelo servidor, até
o julgamento final da presente ação coletiva.
b) que declare o direito dos substituídos em não terem

cortados o adicional de insalubridade/periculosidade
quando a licença para tratamento de saúde não ultrapassar
30 dias, das gratificações de que tratam as Leis Municipais
n.8.129/2002 e 9.011/2010 e do adicional de difícil acesso em
razão do gozo de licença para tratamento de saúde, por
assiduidade e maternidade/paternidade pelo servidor.
c) que condene o requerido ao pagamento à título de

restituição das rubricas que já foram decotadas da
remuneração dos substituídos, o que será devidamente
apurado em sede de liquidação de sentença, sendo tal valor
inestimável em razão de não ser possível conhecer todos os
descontos feitos e das doenças que acometerão os
servidores até o julgamento final da lide, quem terá filho,
etc.
d) declare interrompida a prescrição em favor dos

substituídos para cobrarem os valores indevidamente
descontados desde a propositura desta demanda.

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

e) condene o requerido ao pagamento de custas e
honorários de advogado em 20% (vinte por cento) sobre o
valor da condenação;
f) que determine a citação da parte ré, para que conteste a

presente se assim desejar, no prazo legal;
g) nos termos do art. 319, VII, do CPC/2015, o autor opta

pela não realização de audiência de conciliação ou
mediação;
Protesta desde já pela produção de todas as provas admitidas em

Direito, em especial pela documental suplementar, testemunhal e depoimento
pessoal da parte Requerida e do Autor.
Valor da causa para fins de alçada no importe de R$1.000,00 (mil

reais).
Nestes termos, pede deferimento.
Goiânia-GO, 27 de agosto de 2019
Roberto Gomes Ferreira
OAB-GO 23966-A

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : 2_procuracao.pdf


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : 2_procuracao.pdf


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 3 : 3_rg_flaviana.pdf


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 3 : 3_rg_flaviana.pdf


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 4 : 4__ata_de_posse__2017_a_2020.pdf


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 5 : 6_estatuto_sindsaude___atual1.pdf

g j SINDSAÚDE/GO Página 1
FUNDADO EM 10 DE S ETEM B R O DE 1989
ESTATUTO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO ESTADO DE

GOIÁS
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO, DENOMINAÇÃO, SEDE E REPRESENTAÇÃO
A rt. 12 - O SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS é

designado pela sigla SINDSAÚDE/GO.
A rt. 22 - O SINDSAÚDE/GO, fundado em 10 de setembro de 1989, com sede própria à Rua 26 Qd. 10,
ns 411, Bairro Santo Antônio, nesta capital, sendo uma entidade de classe que congrega
indistintamente todos os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de Saúde do Estado de
Goiás, que exerçam funções técnicas e administrativas nas Unidades de Saúde da rede Estadual,
Municipal, Fundações e Organizações de Saúde, de natureza representativa, social, cultural,
esportiva e beneficente, sem fins lucrativos e regida pelo presente estatuto.
Parágrafo Ú nko - O SINDSAÚDE/GO é reestruturado no dia 26 de maio de 1995 através da

incorporação da Associação dos Servidores da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (ASSS-GO),
fundada em 31 de dezembro de 1975, sendo assegurado a incorporação do seu patrimônio e a
filiação de todos os seus associados ao SINDSAÚDE/GO.
Art. 3 2 - 0 SINDSAÚDE/GO possui sede administrativa própria situada à Rua 26, n? 411 Qd. 10, Jardim
Santo Antônio, CEP 74.853-070, Goiânia, Goiás, e Foro na mesma cidade, estende suas atividades a
todo o território do Estado de Goiás, podendo criar Conselhos, Delegacias, Colegiados Sindicais de
Base, em âmbito local, municipal, regional e estadual.
Art. 4 2 -0 SINDSAÚDE/GO é constituído para a defesa dos interesses coletivos e individuais, inclusive
em questões judiciais e administrativas, dos trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de
Saúde do Estado de Goiás.
a a 03/02/17 Prot.: 1226438

Art. 52 - O SINDSAÚDE/GO é constituído sem fins lucrativos, com personalidade jurídica, de duração
indeterminada, só podendo ser dissolvido de acordo com as condições estabelecidas neste estatuto.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS, PRERROGATIVAS, FINALIDADES E DEVERES
A rt. 6e - A atuação política e administrativa do SINDSAÜDE/GO será consoante aos seguintes

princípios:
I. Da luta em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS);
II. Da luta em defesa da justiça social;
III. Da luta pela solidariedade de classe;
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

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FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
IV. Da luta em defesa da radicalização da democracia;

V. Da luta em defesa da classe trabalhadora;
VI. Da luta em defesa da transparência sindical e das políticas públicas;

VII. Da luta em defesa da equidade de gênero;
VIII. Da luta pelo respeito às diferenças de raça, cor, gênero e etnias;
IX. Da luta em defesa da seguridade social;
X. Da luta em defesa dos Profissionais e Trabalhadores e Trabalhadoras do Sistema Único de

Saúde (SUS).
Art. 7« - São prerrogativas, finalidades e deveres do SINDSAÚDE/GO:
a) Congregar todos os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de Saúde (SUS), em

atividade, aposentados e pensionistas, no âmbito do Estado de Goiás, estimulando a união, a
solidariedade entre estes, promovendo esclarecimentos com o objetivo de unificar as Lutas
para fortalecer suas pautas de reivindicação;
b) Promover e organizar eventos e ações educativas no âmbito sociocultural, podendo receber
doações e contribuições de terceiros;
c) Promover intercâmbios e convênios com associações, sindicatos, federações, confederações,
centrais sindicais e demais entidades de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras de
representação municipal, estadual, nacional e internacional, do Brasil e de outros países,
permutando consultas, experiências, publicações e mantendo acordos e convênios de
interesses recíprocos;
d) Atuar em qualquer ramo ou atividade de interesse do SINDSAÚDE/GO, de forma direta ou

indireta, desde que aprovado pela Diretoria;
e) Combatividade e defesa dos interesses históricos e imediatos da Classe Trabalhadora da

Cidade e do Campo, promovendo ampla e ativa solidariedade na Luta pela justiça social e por
melhores condições de vida;
f) Defesa intransigente dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras vinculadas ao Sistema
S B 03/02/17 Prot.: 1226438

Único de Saúde (SUS) do estado de Goiás;
g) Defesa de políticas públicas de saúde que atendam às necessidades da sociedade como um
todo, na perspectiva da construção e consolidação do Sistema Único de Saúde e do
cumprimento dos princípios de universalidade, equidade, integralidade, participação e
controle social;
h) Defesa da liberdade de opinião e da livre expressão, manifestação e informação;
i) Defesa da unidade de ação com as demais entidades de representação dos trabalhadores do
Sistema Único de Assistência Social (SUAS), da Seguridade Social, pública ou privada, visando
conquistas efetivas para as categorias;
j) Defesa da independência e da autonomia da representação sindical;
k) Representar perante as autoridades da gestão pública, seja do poder executivo, legislativo e
judiciário, os interesses gerais da categoria e os interesses individuais de seus representados;
l) Celebrar convenções, acordos ou contratos coletivos de trabalho, bem como, autorizada pela
Assembleia Geral, suscitar dissídios coletivos ou deflagrar greve;
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j g SINDSAÚDE/60 FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 19Ô9
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m) Ajuizar ações de cumprimento. Impetrar mandados de segurança coletivos, mandado de

injunção e ações individuais ou coletivas, independente de outorga de poderes dos
integrantes da categoria, na defesa de seus direitos individuais e coletivos;
n) Fleger, delegar ou designar os representantes da categoria, contribuindo para o

fortalecimento da organização dos trabalhadores e trabalhadoras, na forma deste Estatuto;
o) Representar a categoria em congressos, conferências, conclaves, seminários e encontros de
qualquer âmbito, inclusive internacional, de interesse dos trabalhadores, na forma deste
Estatuto;
p) Realizar Congressos, Seminários, Assembleias e outros eventos que permitam fortalecer a

organização e o esclarecimento dos trabalhadores e trabalhadoras e seu aperfeiçoamento
técnico e político;
q) Estabelecer mensalidades aos sindicalizados e as contribuições excepcionais de toda as

categorias, como por exemplo o fundo de greve, de acordo com as deliberações da
Assembleia Geral, na forma deste Estatuto;
r) Receber verbas, doações e legados públicos ou não;

s) Realizar doações a entidades de classe parceiras na defesa dos direitos dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do campo e da cidade;
t) Filiar-se a outras associações sindicais de grau superior de interesse da categoria, desde que
autorizada pela Assembleia Geral na forma deste Estatuto;
u) Estabelecer negociações com as autoridades federais, estaduais, municipais e as demais

patronais, visando a obtenção de justa remuneração e melhores condições de vida e de
trabalho para a categoria;
v) Zelar pelo cumprimento da legislação, acordos, convenções e contratos coletivos de

trabalho, sentenças normativas e similares, que assegurem direitos à categoria;
w) Estimular e promover a organização da categoria por local de trabalho;
x) Integrar-se com instituições de ensino e pesquisa, entidades populares e sindicais na luta por
interesses comuns e na construção de uma sociedade justa, solidária e democrática, assim
como participar de eventos intersindicais e de outros fóruns;
y) O SINDSAÚDE/GO tem legitimidade para representar os trabalhadores e trabalhadoras das

categorias da saúde que atuam no Sistema Único de Saúde, sindicalizados, em questões de
3 3 03/02/17 Prot.: 1226438

ordem judicial ou extrajudicialmente, nos termos do inciso XXI, do Artigo 59 da Constituição
da República e para os fins da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor) em especial
para o que se refere o Artigo 82, IV, da referida Lei, e, também, tendo em via as finalidades
da Lei 7.347/85 (Lei da Ação Popular), dispensada a autorização de Assembleia.
CAPÍTULO III
DA AUTONOMIA E VÍNCULO AO REGIME FEDERATIVO E SINDICAL
Art. 8® - O SINDSAÚDE/GO poderá filiar-se às federações e confederações sindicais, de pessoal,

esportivas, amadoras e outras, tendo em vista os interesses dos sindicalizados, respeitada sua
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S 5 SINDSAÚDE/GO
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Art. 98 - O SINDSAÚDE/GO é filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), à Confederação

Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) podendo optar por filiação a outra Central
Sindical, e/ou, outra Federação e Confederação mediante autorização prévia em assembleia geral ou
Congresso da categoria.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS E DEVERES DOS SINDICALIZADOS
SEÇÃO I
Dos Sindicalizados
Art. 108 - Os sindicalizados são classificados nas seguintes categorias:

I. Fundadores, os que tenham participado da Assembleia Geral quando da fundação do
SINDSAÚDE /GO e da Associação dos Servidores da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás
(ASSS-GO);
II. Efetivos, os que foram 3dmititíos mediante pedido Instruído com nome, filiação,
naturalidade, estado civii, local de trabalho, assinado.
Parágrafo Único - A prova de profissão será feita mediante a carteira profissional, ou documento que
a substitua, ou o contracheque.
SEÇÃO II
Da admissão
A rt. l i s . Todos os trabalhadores e trabalhadoras ativos, aposentados, satisfazendo as exigências

deste estatuto, assiste o direito de sindicalização. Desde que trabalhem no Sistema Único de Saúde
(SUS) no estado de Goiás, contratados via concurso público, comissionados ou terceirizados que
exerçam funções técnicas e administrativas nas unidades da saúde da rede pública Estadual,
Municipais, Fundações, Organizações Sociais de Saúde.
3 3 03/02/17 Prot.s 1226438

§ 12 - A inscrição como sindicalizado e sindicalizada deverá ser feita em ficha própria, assinada,
podendo este anexar cópia de documentos definidos pela Direção Estadual do SINDSAÚDE/GO e/ou
órgão responsável pela administração da Entidade.
§ 22 - Caso a solicitação de sindicalização seja recusada, caberá recurso do interessado em 05 (cinco)
dias a partir da sua notificação, cabendo à Assembleia Geral a decisão final.
§ 32 - É documento de identificação sindical 0 contracheque com o devido desconto da contribuição
sindical associativa, boleto bancário, recibo de depósito bancário, ou recibo de pagamento fornecido
pela Secretaria de Finanças desde que seja confirmado pelo SINDSAÚDE/GO sua efetivação.
J & r ^
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A SINDSAÚDE/GO Página 5
FUNDADO EM 10 DE SETEM 8R O DE 1989
SEÇÃO III
Da Contribuição
A r t 122 - Os sindicalizados e sindicalizadas do SINDSAÚDE/GO contribuirão mensalmente com 1%

(um por cento) sobre sua remuneração total, que será descontado através de consignação em folha
de pagamento, ou em conta corrente, depósito bancário Identificado ou pagamento direto na
Secretaria de Finanças do SINDSAÚDE/GO.
Parágrafo Único - Do Universo total da arrecadação da contribuição mensal dos sindicalizados e

sindicalizadas ao SINDSAÚDE/GO, 3% (três por cento) serão destinados para um fundo exclusivo de
greve para cobrir as despesas e demandas oriundas do processo de mobilização por direitos dos
trabalhadores e trabalhadoras.
SEÇÃO VI
Dos direitos e deveres dos sindicalizados
Art. 132 . nos limites deste Estatuto, os sindicalizados terão respeitados os seus direitos e deveres
fundamentais de cidadão e cidadãs, instruídos pelo Artigo 5? e incisos da Constituição da República
Federativa do Brasil.
Art. 142 - são direitos dos sindicalizados:
a) Exigir das diretorias o cumprimento dos princípios e determinações deste Estatuto, das
decisões dos congressos. Assembleias e Plenárias;
b) Participar com direito a voz e voto nos congressos, assembleias gerais e plenárias, na forma
deste estatuto;
c) Excepcionalmente, convocar plenárias, assembleias gerais, congressos e eleições, na forma

deste estatuto;
d) Utilizar as dependências do SINDSAÚDE/GO para atividades compreendidas neste estatuto;

e) Votar e ser votado em qualquer eleição de representação do SINDSAÚDE/GO, respeitadas as
determinações deste estatuto;
a ô 03/02/17 Prot.:
f) Usufruir dos serviços e atividades proporcionadas pelo SINDSAÚDE/GO;
g) Propor às diretorias, em qualquer instância, e/ou a Assembleia Geral, medidas que julgarem
necessárias à democracia e às lutas do sindicato, sugestões ou representações que
demandem providências destes órgãos deliberativos;
h) Denunciar às diretorias, aos congressos e às Assembleias, quaisquer irregularidades ou

injustiças;
0 Solicitar desligamento do quadro sindical mediante requerimento dirigido à Direção Estadual

do SINDSAÚDE/GO;
j) Os filiados e filiadas demitidos ou exonerados, a contar da data de rescisão contratual ou

exoneração gozarão de todos os direitos sindica is por um período de 6 (seis) meses;
k) Os filiados e filiadas demitidos ou exonerados, a contar da data de rescisão contratual ou

exoneração gozarão o direito sindical de assistência jurídica, no campo trabalhista, até qpe
sejam dirimidas as pendências relativas às lesões de direito legais.
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

V SINDSAÚDE/GO Página 6
Art. 159 - São deveres dos sindicalizados:
a) Propagar e defender o espírito de liberdade, independência e autonomia sindical;
b) Respeitar e fazer respeitar este Estatuto, assim como as deliberações das instâncias da
entidade;
c) Comparecer às reuniões das instâncias do SINDSAÚDE/GO, e acatar suas decisões;

d) Pagar pontualmente a mensalidade, conforme previsto no artigo 129 (décimo segundo), bem
como as contribuições excepcionais fixadas em Assembleia Geral;
e) Zelar pelo património e serviços do SINDSAÚDE/GO, cuidando de sua correta aplicação, de
acordo com este estatuto;
f) Zelar pelo cumprimento deste estatuto;
g) Indenizar todo prejuízo causado por sua ação ao SINDSAÚDE/GO.
Parágrafo Único - Os sindicalizados e sindicalizadas estão sujeitos a penalidade de suspensão e de

eliminação do quadro social, quando cometerem desrespeito ao Estatuto e decisões dos órgãos
deliberativos do Sindicato.
Art. 169 . os sindicalizados e sindicalizadas não respondem, nem subsidiariamente, por dívidas ou
obrigações do SINDSAÚDE/GO.
SEÇÃO V
Das penalidades e perda de con-dição de sindicalizado
Art. 1 7 « . Perderá a condição de sindicalizado e sindicalizada quem:
I. Requerer à Direção Estadual seu desligamento;

II. Deixar de pagar suas mensalidades durante 120 dias;
III. Comprovada mente trabalhar em prejuízo do SINDSAÚDE/GO ou praticar atos incompatíveis

com as disposições estatutárias e com os deveres dos sindicalizados e sindicalizadas.
3 E B 03/02/17 Prot.: 1226438

Art. 189 - São penalidades impostas aos sindicalizados e sindicalizadas:
a) Advertência;
b) Suspensão;
c) Exclusão.
Parágrafo Único - As penalidades a que se referem às alíneas a, b, c deste artigo, são de competência
da Assembleia Geral.
Art. 199 . Qualquer sindicalizado poderá apresentar denúncia contra outro sindicalizado de atos
passíveis de penalidades a Direção Estadual.
Art. 209 - A Direção Estadual encaminhará a denúncia em um prazo de até 10 (dez) dias p a ra a
Comissão de Ética, que deverá ser nomeada peia mesma.
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

iVTu SINDSAÚDE/GO umhmhhnnmui
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Art. 212 - o denunciado ou denunciada poderá, se quiser, apresentar defesa num prazo máximo de
10 (dez) dias a partir do recebimento da notificação.
Art. 222 . a Comissão de Ética aprofundará a análise do ocorrido e emitirá parecer no prazo máximo
de 10 (dez) dias, observando os prazos estipulados nos artigos 20s (vigésimo) e 21« (vigésimo
primeiro).
Art. 232 - Se a Comissão de Ética entender pela aplicação de qualquer penalidade, a direção estadual
encaminhará o assunto para assembleia geral para decisão final.
Parágrafo Único - O parecer da Comissão de Ética será enviado pela Direção Estadual ao denunciante
e ao denunciado.
Art. 24» . o trabalhador e trabalhadora, que tenha perdido a condição de sindicalizado somente
poderá ressindicalizar-se no SINDSAÚDE/GO com autorização da assembleia geral, devendo constar
do edital de convocação da mesma a solicitação do recurso e após ter transcorrido no mínimo 1 (um)
ano da data da assembleia geral que o excluiu.
CAPÍTULO V
DA ESTRUTURA ORGANIZATIVA
SEÇÃO I
Das instâncias
Art. 252 - São instâncias do SINDSAÚDE/GO:

I. Congresso Estadual;
S B 03/02/17 Prot.: 1226438

II. Assembleia Geral;
III. Plenária Sindical;
IV. Diretoria Executiva;

V. Conselho Fiscal;
VI. Colegiados Sindicais de Base.
§ ie . As instâncias previstas nos incisos I, II, III, IV, V e VI são deliberativas no âmbito de sua
circunscrição, ou seja, Local, Municipal, Regional ou Estadual, na forma deste estatuto;
§ 22. Qualquer membro das instâncias previstas nos incisos I, II, III, IV, V e VI poderão fazer
pronunciamento em nome do SINDSAÚDE/GO, desde que respeite as deliberações oficiais das
instâncias da entidade;
§ 32. Os sindicalizados eleitos para instâncias do SINDSAÚDE/GO, ou indicados para comporem
comissões de trabalho, assim como aqueles convocados a serviço da entidade, poderão ter suas
despesas ressarcidas conforme disposto no regimento interno da direção estadual.
Endereço: Rua 26, n* 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303
Site: wv/w.sindsaude.com.br E-mail: sindsaude@sindsaude.com.br

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

V SINDSAÚDE/GO FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
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§ 49. Poderá haver ajuda de custo para membros da direção estadual que estiverem liberados a
serviço da entidade, conforme disposto no regimento interno da Direção Estadual, apreciado na
primeira Assembleia Geral realizada após a posse da direção eleita, no primeiro ano de mandato.
§ 52. o Regimento Interno poderá ser alterado, desde que conste da pauta de convocação da
assembleia geral.
SEÇÃO II
Do Congresso
Art. 269 . o Congresso Estadual deverá reunir-se trienalmente, devendo ser publicado edital de
convocação com antecedência mínima de 40 (dias) dias e máxima de 150 (cento e cinquenta) dias da
data de sua realização.
Parágrafo Único - O Congresso poderá ser convocado pela Direção Estadual * sob decisão da
Assembleia Geral sempre que o momento indicar.
Art. 27» - O Congresso Estadual poderá ser convocado extraordinariamente, com antecedência
mínima de 40 (quarenta) dias, com pauta definida e com os delegados do Congresso anterior.
Art. 282 - o Congresso Estadual deverá ser realizado sob responsabilidade da Direção Estadual, em
conjunto com os Colegiados Sindicais de Base.
Parágrafo Único - O encaminhamento da convocação do Congresso ordinário ou extraordinário será
feito pela diretoria executiva do SINDSAÚDE/GO. A convocação deve ser a mais ampia possível,
utilizando-se de iodos os recursos de comunicação disponível na entidade, seus jornais e boletins,
página eletrônica, redes sociais, murais de unidades de saúde, de empresas e a publicação de edital
em jornais de grande circulação na base sindical.
Art. 292 - o Congresso tem por objetivos:

a) Avaliar e aprofundar questões específicas e temáticas da conjuntura política, econômica e
a s 03/02/17 P ro t.i 1226438

social.
b) Definir a linha de ação do Sindicato, bem como a s suas relações intersindicais;
c) Elaborar o plano de lutas da categoria, definir a linha política do sindicato e discutir as
questões da categoria e da classe trabalhadora;
d) Definir as diretrizes para a Carta de Princípios do SINDSAÚDE/GO para o próximo triénio.
Art. 302 . o Congresso Estadual Ordinário e Extraordinário poderá ser convocado por uma das
instâncias:
a) Assembleia Geral;
d) Direção Estadual do SINDSAÚDE/GO.

Parágrafo Único - O Congresso Estadual só poderá tratar dos assuntos para os quais foi convocado.
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A SINDSAÚDE/GO FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
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Art. 3 ie . o Congresso é aberto à participação de todos os sindicalizados do SINDSAÚDE/GO, em dia

com suas mensalidades e que estejam em pleno gozo de seus direitos e deveres sociais, que forem
eleitos em seu local de trabalho, em plenárias sindicais, assembleia geral de âmbito municipal,
regional ou estadual na proporção de 1 (um) delegado e delegada para cada 40 (quarenta)
sindicalizados e sindicalizadas.
Parágrafo Único - Os membros da Direção Estadual são delegados e delegadas natos ao congresso,
sendo condição, participar de uma das plenárias que elege os delegados e delegadas.
Art. 329 . o regimento interno do congresso será elaborado pela direção estadual e submetido à
aprovação dos delegados e delegadas como primeiro ponto de pauta do Congresso.
Art. 33» - Qualquer delegado e delegada inscrito no congresso terá direito a apresentar textos e
moções sobre o ternário aprovado no regimento interno do congresso.
SEÇÃO III
Da Assembleia Geral
Art. 342 . a assembleia geral é soberana em todas as suas resoluções, desde que não contrarie o
presente estatuto e as deliberações do congresso, suas decisões serão definidas por maioria simples.
§1« - A Assembleia Geral será composta por todos os sindicalizados com direito a voto e que estejam
em pleno gozo de seus direitos e deveres sociais, na forma deste estatuto.
§22 - Terão direito à voz e voto todos os sindicalizados, os demais terão direito apenas à voz.
§39 - Nos casos em que a lei determinar terão direito à voz e voto todos os integrantes da categoria
profissional.
§42 - As decisões da assembleia geral devem ser tomadas por maioria simples dos votos dos
sindicalizados presentes.
§52 - A assembleia geral é instância de deliberação para apreciar e aprovar a prestação de contas
anual, encaminhar as campanhas salariais em defesa dos interesses os trabalhadores e trabalhadoras
da saúde e das lutas de classe.
§62 - o Quórum mínimo de realização das assembleias gerais é de 50% + 1 (cinquenta por cento mais
um) do total de filiados em primeira chamada. Em segunda chamada, o quórum será com os a a 03/02/17 p ro t.í 1226433
presentes e as decisões serão tomadas por maioria simples em qualquer situação.
Art. 352 - O SINDSAÚDE/GO tem duas formas de Assembleia Geral:
I. Assembleia Geral Ordinária;
II. Assembleia Geral Extraordinária.
Art. 362 - As Assembleias gerais e extraordinárias serão realizadas sempre que se fizerem
necessárias, de acordo com este estatuto.
I. A Assembleia Geral Ordinária será realizada 01 (uma) vez ao ano; v j
li. As Assembleias Gerais e Extraordinárias serão realizadas sempre que houver necessidacfo
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

« » 'INDSAÚDE/GO Página 10
Art. 372 - São consideradas assembleias gerais, aquelas que forem convocadas para tratar dos
seguintes assuntos:
a) Convocar o Congresso Extraordinário;
b) Fixar contribuições pecuniárias a todos aqueles que participam das categorias profissionais
representadas;
c) Designar uma comissão de Ética, composta por (05) cinco filiados, para apurar denúncias de
irregularidades, apresentando relatório num prazo de 30 (trinta) dias úteis;
d) Deliberar sobre filiação e desfiliação de filiados e filiadas do SINDSAÚDE/GO a esta entidade
observando o parecer da comissão de ética;
e) Propor alterações necessárias deste Estatuto;
f) Aprovar filiação e/ou desfiliação a Entidades Sindicais;

g) Afastar temporariamente ou definitivamente, q ualquer filiado ao SINDSAÚDE/GO que esteja
em função diretiva, ou não, comprovadamente envolvido em situação de irregularidade,
conforme prevê este estatuto;
h) Deliberar sobre filiação e desfiliação do SINDSAÚDE/GO a outras associações e entidades
sindicais de grau superior da Saúde e da Seguridade Social de Interesse da categoria;
i) Definição de pauta de reivindicação do processo de negociação;
j) Apreciar e aprovar planos e campanhas de reivindicações estabelecidos pela Entidade;
k) Discutir e aprovar a pauta de reivindicações da categoria, autorizar a celebração de acordos

coletivos de trabalho, bem como eleger a Comissão de Negociação;
l) Estabelecer mensalidades aos sindicalizados e as contribuições excepcionais de toda as
categorias, como por exemplo o fundo de greve, de acordo com as deliberações da
Assembleia Geral, na forma deste Estatuto;
m) Deliberar e deflagrar greve;
n) Deliberar sobre as formas de utilização e tratamento do patrimônio da Entidade, bem como

decidir sobre a política de aquisição, vendas e empréstimos de bens;
o) Deliberar sobre quaisquer assuntos levados a sua consideração por instâncias ou
sindicalizados do SINDSAÚDE/GO, desde que constem na pauta;
S B 03/02/17 P ro t: 1226438
p) Avaliar e aprovar a prestação de contas anual do SINDSAÚDE/GO.
Art. 3 S - - As Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias serão convocadas por edital, contendo a
pauta, publicada em jornal de grande circulação do Estado, podendo também ser divulgada nos
canais de comunicação do SINDSAÚDE/GO, com antecedência mínima de 2 (dois) dias para as
extraordinárias e antecedência mínima de 03 (três) dias e máxima de 10 (dez) dias para as Ordinárias.
A r t 392 . As assembleias gerais poderão ser convocadas:

I. Pela Direção Executiva do SINDSAÚDE/GO;
II. Por decisão da própria Assembleia Geral;
III. Por requerimento fundamentado de, pelo menos, 10% dos sindicalizados e sindicalizadas,
quites com suas mensalidades, observado as seguintes questões:
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S 2 S1NDSAÚ0E/G0 Página 11
a) No requerimento, a ser dirigido a Direção Estadual do SINDSAÚDE/GO, deverá constar a

justificativa da convocação;
b) A assembleia geral, convocada com base no presente inciso, poderá tratar somente dos
assuntos que a motivaram, devendo participar 50% (cinquenta por cento) dos requerentes,
sob pena de nulidade da Assembleia.
SEÇÃO IV
Da Plenária Sindical
Art. 40® - A Plenária Sindical será composta pela Diretoria Executiva, pelos representantes sindicais
de base que compõe os Colegiados Sindicais de Base do SINDSAÚDE/GO.
Art. 41® - A Plenária Sindical acontece em três níveis, conforme segue:

a) Plenária do Colegiado Sindical de Base Municipal;
b) Plenária do Colegiado Sindical de Base Regional;
c) Plenária do Colegiado Sindical de Base Estadual.
Art. 42® - Representante Sindical de Base é o representante eleito em cada local de trabalho, plantão
ou turno, observada a seguinte proporção:
I. Até 300 trabalhadores - 01 (um) Representante para até 40 (quarenta) trabalhadores e/ou
fração equivalente desde que atenda a representatividade por cada turno de trabalho.
II. Acima de 300 trabalhadores - 01 (um) Representante para cada 60 (sessenta) e/ou fração
equivalente desde que atenda a representatividade por cada turno de trabalho.
Art. 43® - A Composição de cada nível da Plenária Sindical se dá da seguinte maneira:
a) Plenária do Colegiado Sindical de Base Municipal: Será composto por todos os

representantes de base por local de trabalho;
E H 03/02/17 Prot.: 1226438

b) Plenária do Colegiado Sindical de Base Regional: Será composto por um representante de
cada colegiado sindical de base municipal do SINDSAÚDE/GO;
c) Plenária do Colegiado Sindical de Base Estadual: Será composto por representantes de cada
colegiado sindical de base municipal do SINDSAÚDE/GO.
Art. 44® - As plenárias sindicais ordinárias ocorrerão 01 (uma) vez por ano.
Parágrafo Único - As plenárias sindicais ordinárias serão realizadas condicionadas ao planejamento
financeiro e ao plano de ação da direção estadual.
Art. 45® - Havendo necessidade que justifique, a Plenária Sindical poderá ser convocada
extraordinariamente, pela:
I. Diretoria Executiva;
II. 1/3 de seus membros, observando cada instância.

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

SINDSAÚDE/GO Página 12
Art. 4 6 2 . o Quórum mínimo de realização das plenárias sindicais dos colegiados sindicais de base em
nível (municipal, regional e estadual) é de 50% + 1 (cinquenta por cento mais um) do total dos
representantes de base. Em segunda chamada, o quórum será com os presentes e as decisões serão
tomadas por maioria simples em qualquer situação.
Art. 4 7 2 . São atribuições da Plenária Sindical Estadual:
a) Apreciar, apresentar e aprovar relatório geral de atividades políticas e sindicais;

b) Definição de pauta de reivindicação do processo de negociação;
c) Implementar, juntamente com a Diretoria Executiva, do plano de lutas aprovado pelo
Congresso;
d) Propor e encaminhar ações para o fortalecimento da organização de base;
e) Aprimorar os mecanismos de comunicação com os trabalhadores e trabalhadoras;
f) Propor e executar ações que fortaleçam a organização e a organicidade de base;
g) Apreciar e encaminhar as decisões tomadas pela Direção Estadual, pelo Conselho Fiscal e
Assembleia Geral.
SEÇÃO V
Da Direção Estadual
Art. 482 - Os membros da direção estadual do SINDSAÚDE/GO exercerão seus mandatos

voluntariamente sem direito a remuneração salarial pelo exercício da função gestora da entidade.
Parágrafo Único - Os membros da direção estadual poderão receber gratificações para compensar
perdas salariais relacionadas diretamente ao exercício do mandato classlsta e por dedicação à ação
sindical.
Art. 492 - Os membros da direção estadual e do conselho fiscal do SINDSAÚDE/GO, além dos
funcionários e trabalhadores e trabalhadoras sindicalizados, receberão reembolso de despesas
provenientes de ações voltadas para a articulação, representação e fortalecimento do
SINDSAÚDE/GO, desde que tal situação esteja prevista no plano de ação da direção estadual e no
regulamento da direção estadual devidamente aprovado em Assembleia Geral, obedecendo aos
seguintes critérios: aa 03702/17 p rot.:
a) Apresentação de relatórios, periódicos, comprobatórios de atividades exigidas pelo Plano de
Ações do SINDSAÚDE/GO que implicaram gastos;
b) Comprovação de desembolso ou perdas de remuneração pela dedicação ao trabalho sindical
no SINDSAÚDE/GO;
Art. 502 . a Direção Estadual se reunirá mensalmente de forma ordinária e extraordinariamente

quando convocado pelo oresidente(a) do sindicato ou peia maioria simples (50% +1) de seus
membros.
§ 12 - As reuniões ordinárias deverão ser convocadas por ofício, e-mail e demais meios de
comunicarão eletrônica, com antecedência minima de 48h (quarenta e olto horas).
Endereço: Rua 26, n? 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303
Srte: www.sindsaude.com.br E-mail: sindsaude@sindsaude.com.br

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

SINDSAUDE/GO
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Página 13
§ 2 2 - 0 quórum mínimo para a realização de reuniões da Diretoria Executiva é de maioria simples de

seus membros em primeira chamada e quórum mínimo de 40% (quarenta por cento) em segunda
chamada.
§ 32 - As reuniões extraordinárias da Diretoria Executiva poderão ser convocadas a qualquer tempo

de acordo com a urgência da demanda, desde que, seja comunicada para todos os seus membros
com antecedência de 2h (duas horas).
§ 4® - As reuniões da Direção Estadual do SINDSAÚDE/GO que tiverem um quórum inferior a 40%

(quarenta por cento) de seus membros não poderão ser deliberativas.
Art- 512- As faltas injustificadas de membros da Direção Estadual a 3 (três) reuniões ordinárias
consecutivas ou 05 (cinco) alternadas no ano implicarão automaticamente na perda do mandato
para o faltoso por abandono, salvo justificativas aceitas pela direção, cabendo em todo caso, recurso
a Assembleia Geral.
Art. 522 . as decisões da Direção Estadual serão tomadas por maioria simples dos votos dos
presentes.
Parágrafo Único - As decisões tomadas nas reuniões da Direção Estadual serão levadas a termo em
ata própria.
Art. 532- Na convocação para a reunião da Direção Estadual deverá constar a pauta proposta para a
respectiva reunião.
Art. 542 - a Direção Estadual do SINDSAÚDE/GO, além de suas próprias deliberações, é instância
executiva também do Congresso, das Assembleias Gerais e das Plenárias Sindicais.
Art. 552 . são Competências da Direção Estadual do SINDSAÚDE/GO:
I. Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto, bem como as deliberações da categoria em

todas as suas instâncias;
S S 03/02/17 Prot.í 1226438

II. Propor, apreciar, acompanhar, executar e avaliar diversas campanhas, inclusive as
relvlndicatórias;
III. Deliberar sobre qualquer matéria que por determinação da Assembleia Geral lhe for
atribuída, nos rígidos limites destas atribuições;
IV. Cumprir as deliberações da Assembleia Geral e regulamentar, quando necessário, as decisões
ali tomadas;
V. Decidir sobre recursos interpostos a decisões das instâncias da entidade, ressalvando o
direito, tanto dos trabalhadores e trabalhadoras sindicalizados, quanto dos membros da
direção estadual e conselho fiscal, entrar com recursos à assembleia geral;
VI. Elaborar e votar, na forma deste estatuto, o regimento interno do SINDSAÚDE/GO, bem
como propor diretrizes gerais de trabalho, respeitadas as instâncias de deliberação;
VII. Elaborar regulamento do congresso, submetendo-se à análise e aprovação dos delegados e
delegadas do congresso;
Site: wvAv.sindsaude.com.br E-mail: sindsaude@sindsaude.com.br

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Pégirw 14
VIII. Elaborar regulamento das eleições da Direção do SINDSAÚDE/GO, submetendo-se à análise e

aprovação da Assembleia Geral;
IX. Elaborar regulamento para criação e funcionamento da organização por local de trabalho;
X. Determinar ampla divulgação aos sindicalizados das decisões tomadas pelas instâncias desta
entidade;
XI. Apreciar o parecer do Conselho Fiscal sobre balanço financeiro e emitir parecer sobre o
relatório de atividades políticas, sindicais e o planejamento anual;
XII. Autorizar quaisquer despesas extraordinárias até 30% (trinta por cento) da arrecadação
mensal do SINDSAÚDE/GO;
XIII. Administrar política e financeiramente o SINDSAÚDE/GO, dentro dos princípios do trabalho
colegiado, solidário e ético;
XIV. Administrar a sede recreativa e a sede administrativa do SINDSAÚDE/GO;
XV. Redigir e fazer cumprir o regimento interno da direção estadual e sua sede recreativa,
devidamente aprovado pela Assembleia Geral;
XVI. Encaminhar estudo socioeconómico e cursos necessários à preparação das negociações e das
campanhas salariais;
XVII. Operacionalizar os planos de ação e as campanhas reivindicatórias a serem aprovados pela
Assembleia Geral;
XVIII. Representar o SINDSAÚDE/GO, juntamente com uma comissão de negociação, eleita nas
instâncias do sindicato no estabelecimento de negociações coletivas, dissídios e acordos ou
contratos coletivos de trabalho;
XIX. Manter a categoria informada sobre as normas vigentes dos instrumentos coletivos de
trabalho e da legislação;
XX. Convocar eleições na forma deste est3tuto;
XXI. Convocar, ordinária ou extraordinariamente, o Congresso, Assembleia Geral e a Plenária
Sindical;
XXII. Convocar, em caso de recusa ou omissão dos responsáveis, segundo decisão da maioria da
Direção Estadual, o Conselho Fiscal, de forma ordinária, segundo este estatuto e,
3 H 03/02/17 P ro t.: 1224438

extraordinariamente, sempre que o momento o exigir;
XXIII. Realizar seminários, simpósios e encontros de âmbitos estadual, regionalizados ou
municipais sobre assuntos de interesse dos sindicalizados;
XXIV. Manter publicação informativa da entidade;

XXV. Referendar a contratação e dispensa de empregados;
XXVI. Apresentar bímestralmente ao Conselho Fiscal os balancetes do SINDSAÚDE/GO para
estudos, exames e aprovação;
XXVII. Apresentar à Assembleia Geral Ordinária, prevista neste Estatuto, o Balanço Financeiro Geral
previamente apreciado pelo Conselho Fiscal, o Balanço Patrimonial Geral, o Relatório Geral
das Atividades Políticas e Sindicais;
XXVIII. Estudar as propostas de filiação e desfiliação, na forma deste estatuto;
XXIX. Aplicar as penalidades previstas neste estatuto;
XXX. Manter intercâmbio com entidades dos trabalhadores da saúde, organizações sindicais e
demais movimentos sociais, populares e Instituições de ensino e pesq
Endereço: Rua 26, n®411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853-070

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

)Tu SINDSAÚDE/GO INI»irMOIIKUI
Página 15
FUNDAOO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
XXXI. Resolver os casos omissos neste Estatuto "ad referendum" da Assembleia Geral do
SINDSAÚDE/GO.
Art. 56s - A Direção Estadual do SINDSAÚDE/GO será composta por 16 (dezesseis) membros da
Direção Executiva, mais 08 (oito) suplentes, eleitos na forma deste estatuto:
I. Presidência;
II. Vice-Presidência;
III. 12 Secretaria Geral;
IV. 25 Secretária Geral;
V. 12 Secretaria de Finanças;
VI. 22 Secretaria de Finanças;
VII. Secretaria de Comunicação;

VIII. Secretaria de Organização Política e de Base;
IX. Secretaria de Formação Política e Sindical;

X. Secretaria Social, Esporte, Lazer e Cultura;
XI. Secretaria de Assuntos Jurídicos;
XII. Secretaria de Convênios;
XIII. Secretaria de Assuntos Sindicais e Populares;
XIV. Secretaria de Assuntos de gênero, raça e etnias;

XV. Secretaria de Aposentados e Pensionistas;
XVI. Secretaria de Saúde da(o) Trabalhadora(o);

XVII. 12 Diretoria Suplente; ,
XVIII. 22 Diretoria Suplente;
a B B 03/02/17 Prot.t 1226438

XIX. 3® Diretoria Suplente;
XX. 42 Diretoria Suplente;

XXI. 52 Diretoria Suplente;
XXII. 6« Diretoria Suplente;
XXIII. 72 Diretoria Suplente;
XXIV. 82 Diretoria Suplente.
Parágrafo Único - A direção executiva do SINDSAÚDE/GO é composta pelas seguintes diretorias:

Presidência; Vice-Presidência; 15 Secretaria Geral; 2$ Secretaria Geral; 13 Secretaria de Finanças; 23
Secretaria de Finanças; Secretaria de Comunicação; Secretaria de Organização Política e de Base;
Secretaria de Formação Política e Sindical; Secretaria Social, Esporte, Lazer e Cultura; Secretaria de
Assuntos Jurídicos; Secretaria de Convênios; Secretaria de Assuntos Sindicais Populares; Secretaria
de Assuntos de gênero e etnias; Secretaria de Aposentados e Pensionistas; Secretaria de Saúde da(o)
Trabalhadora(o).

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

f f i SINDSAÚDE/GO
iK l Kt**AâAU IkntUfVMMMHniWMNtM* FUNDADO EM 10 OE SETEM BRO DE 1989
Página 16
Art. 572 - No caso de afastamento de um membro da direção executiva do SINDSAÚDE/GO, o mesmo

será substituído por um suplente da direção estadual, pela ordem crescente de suplência, em
conformidade com este estatuto.
Art. 58» - São atribuições da Presidenta(e) do SINDSAÚDE/GO:
a) Representar extra e judicialmente o Sindicato, ativo e passivamente;
b) Representar o SINDSAÚDE/GO e seus sindicalizados junto às Entidades e órgãos públicos;
c) Assinar com o Secretário de Finanças todos os documentos que representam valores;

d) Convocar as reuniões da Diretoria Geral.
e) Presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias, das Assembleias e outros eventos que

venha participar dentro das normas previstas neste estatuto.
f) Coordenar politicamente o SINDSAÚDE/GO, coníorme deliberações de suas instâncias;
g) Convocar as sessões da Assembleia Geral e da Direção Estadual, devendo assinar as atas
juntamente com o Secretário Geral;
h) Representar o Sindicato nos interesses da categoria, em juízo ou fora dele, podendo,

inclusive, delegar poderes a outros diretores e constituir procuradores com a cláusula ''ad
judicia";
i) Autorizar, juntamente com a 1» Secretária(o) de Finanças, as despesas até 30% (trinta por
cento) da arrecadação mensal, devidamente aprovadas pela direção;
j) Efetivar, juntamente com a 1» Secretária(o) de Finanças, segundo critérios estabelecidos pela
Direção Estadual, despesas necessárias ao funcionamento da entidade;
k) Assinar, juntamente com 1» Secretária(o) de Finanças, os cheques e títulos de crédito de
responsabilidade do sindicato;
l) Contribuir para o fortalecimento da organização política e de base do SINDSAÚDE/GO.
4
Art. 592 - São atribuições da(o) Vice-presidente(e) do SINDSAÚDE/GO:
a) Auxiliar a Presidenta(e) no desempenho de suas funções;
S H 03/02/17 Prot.: 1228438

b) Substituir a Presidenta(e) em seus impedimentos legais;
c) Contribuir para o fortalecimento da organização política e de base do SINDSAÚDE/GO.
Art. 6 0 2 . são atribuições da(o) Secretária(o) Social, Esporte, Lazer e Cultura do SINDSAÚDE/GO:
a) Promover a integração dos sindicalizados e sindicalizadas;
b) Promover o esporte, lazer e cultura entre os sindicalizados e sindicalizadas;
c) Gerenciar a sede recreativa do SINDSAÚDE/GO;

d) Contribuir para o fortalecimento da organização política e de base do SINDSAÚDE/GO.
Art. 61» - São atribuições da(o) l 3 Secretária(o) Geral do SINDSAÚDE/GO:

a) Coordenar as tarefas administrativas e burocráticas do Sindicato;
b) Coordenar o trabalho de recursos humanos do SINDSAÚDE/GO;
Endereço: Rua 26, n» 411, Bairro Santo Antônio, Goiánia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Págirw 17
c) Coordenar os serviços gerais da Secretaria do SINDSAÚDE/GO, e responsabilizar-se pelos

expedientes interno e externo;
d) Nomear e oficializar comissões definidas pela Direção Estadual e/ou pela Assembleia Geral;
e) Protocolar toda a correspondência expedida ou recebida que estabeleça qualquer obrigação

para O SINDSAÚDE/GO;
f) Abrir, rubricar e encerrar os livros de registro do SINDSAÚDE/GO;

g) Acompanhar a elaboração das atas de Plenárias, Assembleias e reuniões da Direção Estadual
e mantê-las atualizadas "e sob seu controle" e arquivados em local específico;
h) Integrar-se às demais secretarias na execução da linha de atuação do SINDSAÚDE/GO, em
todos os seus níveis;
i) Manter organizado o arquivo de documentos do SINDSAÚDE/GO;
j) Contribuir para o fortalecimento da organização política e de base do SINDSAÚDE/GO.
Art. 6 2 2 . são atribuições da(o) 23 Secretária(o) Geral do SINDSAÚDE/GO:

a) Auxiliar a 2 - Secretária(o) Geral no desempenho de suas funções;
b) Substituir a 23 Secretária(o) Geral em seus impedimentos legais;
Art. 632 - São atribuições da(o) 1^ Secretária(o) de Finanças do SINDSAÚDE/GO:
a) Assinar, juntamente com a Presidenta(e), os cheques, outros títulos de crédito e demais

documentos de valor;
b) Apoiar na realização de ações e demais atividades com o objetivo de ampliar as receitas do
Sindicato;
c) Zelar pelas finanças do SINDSAÚDE/GO, pelo patrimônio e manter atualizado o registro de
bens;
d) Ter sob sua responsabilidade a guarda e fiscalização de documentos, contratos e convênios
pertinentes à 1J Secretaria de Finanças, bem como os valores numéricos da entidade;
S E B 03/02/17 Prot.:
e) Ter sob seu controle e responsabilidade o patrimônio e o pagamento de salários dos
empregados da entidade;
f) Integrar-se as demais secretarias na execução da linha de atuação do SINDSAÚDE/GO, em

g) Ter sob seu comando e responsabilidade os setores da l 3 Secretaria de Finanças e
Contabilidade do SINDSAÚDE/GO;
h) Elaborar relatório e análises sobre a situação financeira da entidade e apresentá-los
semestralmente à Direção Estadual e ao Conselho Fiscal, para que possam, posteriormente,
ser divulgados para a categoria;
i) Elaborar a prestação de contas semestral e o Ba lanço Financeiro Anual, que será submetido à
aprovação do Conselho Fiscal e da Plenária Sindical Estadual e divulgado através dos meios
de comunicação do sindicato;
j) Tomar as providências necessárias para impedir a deterioração financeira da entidade, após
deliberação da Direção Estadual;
Endereço: Rua 26, n? 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853-070
Facebook: www.facebook.com/SindsaudeGO Twitter: @Sindsaude6oias

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

f f i SINDSAÚDE/GO FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
Página 18
k) Ordenar as despesas autorizadas pela Direção Estadual ou por instâncias superiores.

A lt. 642 - são atribuições da(o) 2* Secretária(o) de Finanças do SINDSAÚDE/GO:

a) Auxiliar a 2 a Secretária(o) de Finanças no desempenho de suas funções;
b) Substituir a 2-- Secretária(o) de Finanças em seus impedimentos legais;
Art. 65« - São atribuições da(o) Secretária(o) de Comunicação do SINDSAÚDE/GO:

a) Planejar, organizar e coordenar todas as formas de divulgação do Sindicato, seus objetivos,
atividades e propostas.
b) A execução do plano de comunicação do SINDSAÚDE/GO, mantendo a regularidade

deliberada pela direção nos periódicos da entidade;
c) Garantir o contato e o acesso aos meios de comunicação;
d) Assegurar a documentação de eventos de interesse da entidade publicados na imprensa;

e) Manter cadastro atualizado dos participantes de eventos sindicais de qualquer natureza,
enviando publicações e correspondências;

g) Contribuir para o fortalecimento da organização política e de base do SINDSAÚDE/GO.
Art. 662 . são atribuições da(o) Secretária(o) de Organização Política e de Base do SINDSAÚDE/GO:
a) Conduzir as mesas de negociação, visando a implementação de planos de cargos, carreiras e

salários, bem como, condições de trabalho, acompanhar campanhas salariais, de data-base,
dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde dos municípios;
@EB 03/02/17 Prot.: 1224438

b) Realizar um trabalho integrado entre as diretorias em suas respectivas pastas, com os
colegiados sindicais de base em âmbito municipal, regional e estadual.
c) Encaminhar e acompanhar o estabelecimento de organização sindical na base;
d) Integrar-se as demais secretarias na execução da linha de atuação do SINDSAÚDE/GO em
e) Coordenar a execução em nível estadual dos planos e campanhas definidos pelas instâncias
do sindicato;
f) Propor ações que visem à integração entre aos colegiados sindicais de base, e destes com a
Direção Estadual;
Art. 67« - São atribuições da(o) Secretária(o) de Formação Política e Sindical do SINDSAÚDE/GO:
a) Desenvolver processos formativos que leve em conta a carta de princípios e o plano de lutas
de forma que atue em todos os níveis e em todas as instâncias Sindicais do SINDSAÚDE/GO;
Endereço: Rua 26, ns 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62^3231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

S S SINDSAÚDE/GO FUNDADO EM 10 DE SETEM 8R O DE 1989
Página 19
b) Coordenar os seminários e/outros eventos relacionados à formação política;

c) Orientar outras entidades a respeito da formação política, através de exposições seminários
e minicursos.
d) Convocar cursos, seminários e encontros de formação sindical conforme deliberação da

Direção Estadual;
e) Coordenar a elaboração de cartilhas, documentos e outras publicações relacionadas à área

de atuação desta secretaria;
f) Implementar a Secretaria de Formação Sindical, mantendo setores responsáveis pelo

trabalho de educação sindical, análise econômica, pesquisa e documentação, bem como
preparação para negociação coletiva, usando de íntima interligação com a secretaria jurídica
e de comunicação para a execução de tais objetivos;
g) Integrar-se as demais secretarias na execução da linha de atuação do SINDSAÚDE/GO em

h) Organizar o acervo histórico e biblioteca, catalogando títulos de respectivo Interesse do

conjunto dos trabalhadores;
i) Organizar grupos de estudos e aprofundamento de temas de interesse da categoria e demais

trabalhadores;
j) Elaborar e desenvolver a política de formação Sindical estadual, com planos de ação em

conjunto com as Secretarias Regionais de formação Sindical, visando à direção e à base.
k) Contribuir para o fortalecimento da organização política e de base do SINDSAÚDE/GO.
Art. 68« - São atribuições da{o) Secretária(o) de Assuntos Jurídicos do SINDSAÚDE/GO:

a) Acompanhar e dar encaminhamento a todos os processos judiciais em que o SINDSAÚDE/GO
for parte envolvida, quer seja, de forma passiva ou ativa;
b) Indicar assessores jurídicos à Diretoria Executiva;

c) Resguardar todos os direitos e garantias dos sindicalizados;
d) Manter contato com os outros sindicatos em busca de subsídios para a execução dos
a S 03/02/17 P rot.: 1226438

objetivos desta secretaria;
e) Responsabilizar-se pelo encaminhamento das ações desenvolvidas;
f) Integrar-se as demais secretarias na execução da linha de atuação do SINDSAÚDE/GO em

g) Acompanhar e coordenar os trabalhos da assessoria jurídica da entidade;

h) Receber as informações sobre as ações trabalhistas e administrativas repassando-as à
Direção Estadual para os encaminhamentos necessários;
i) Providenciar, juntamente com a Secretaria de Comunicação, a divulgação das informações
jurídicas e trabalhistas produzidas pela entidade.
j) Contribuir para o fortalecimento da organização- política e de base do SINDSAÚDE/GO.
Art. 6 9 2 . são atribuições da(o) Secretária(o) de Convênios do SINDSAÚDE/GO:

a) Analisar as propostas de convênios encaminhadas ao SINDSAÚDE/GO;
Endereço: Rua 26, ne 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

5 3 SINDSAÚDE/GO FUNOADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
Pág-na 20
b) Encaminhar propostas, já analisadas, de convênios à Diretoria Executiva;

c) Coordenar e encaminhar todos os convênios e Serviços Assistências;
d) Contribuir para o fortalecimento da organização política e de base do SINDSAÚDE/GO.
A rt 702 - São atribuições da(o) Secretária(o) de Assuntos Sindicais e Populares do SINDSAÚDE/GO:

a) Promover ações em conjunto com as secretarias de Formação Política e a de Organização do
Interior, com a finalidade de fortalecer a ação sindical, bem como, sua organização e
concepção política;
b) Promover a integração do sindicato com as demais Entidades representativas da classe

trabalhadora, associações profissionais e movimentos populares;
c) Articular as ações do SINDSAÚDE/GO junto aos outros organismos sindicais e demais

entidades organizadas da sociedade;
d) Representar o SINDSAÚDE/GO e fazer a interlocução junto aos demais movimentos sociais

comprometidos com a construção de uma sociedade justa, solidária e democrática,
contribuindo quando necessário na elaboração de políticas sociais, em acordo com linha de
atuação do desta entidade;
e) Promover intercâmbio e atividades conjuntas com entidades e organizações que tratem das
questões sociais, em seu âmbito e em consonância com a central sindical em que o sindicato
esteja filiado;
f) Representar o SINDSAÚDE/GO em reuniões intersindicais, socializando com a Direção

Estadual, para a deliberação das propostas discutidas;
g) Organizar sistema de informação de problemas em relação de trabalho dos sindicalizados e

levar a Direção Estadual;
h) Integrar-se as demais secretarias na execução da linha de atuação do SINDSAÚDE/GO, em

i) Organizar as relações sindicais externas, propondo planos de ação;
j) Promover encontros e ações de solidariedade às lutas dos trabalhadores de todas as

categorias do campo e da cidade, no meio sindical e popular;
k) Promover intercâmbio de experiências, sendo o responsável direto peio acompanhamento
3 a 03/02/17 Prot.s 1226438

das atividades intersindicais, fazendo com que o SINDSAÚDE/GO participe e esteja
representado nas atividades a que tenha sido convidado;
Art. 712 . são atribuições da(o) Secretária(o) de Assuntos de Gênero, Raça e Etnias do
SINDSAÚDE/GO:
a) Coordenar e participar de campanhas de conscientização voltadas para temática de gênero,
raça e etnias, enquanto cidadãos e cidadãs;
b) Ministrar cursos voltados aos interesses das questões de gêneros, raça e etnias;
c) Desenvolver ações para motivar a participação da mulher na luta sindical;
d) Representar o SINDSAÚDE/GO em reuniões, conselhos, fóruns e demais espaços que
discutam a questão de gênero, raça e de etnia socializando com a Direção Estadual, para a
deliberação das propostas discutidas; ^
Endereço: Rua 26, n« 411, Bairro Santo Antônio, Goiãnia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

H g SINDSAÚDE/GO
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Página 21
FUNDADO EM 10 DE SETEMBRO OE 1989
e) Contribuir para o fortalecimento da organização política e de base do SINDSAÚDE/GO.
A rt 72» - São atribuições da(o) Secretária(o) de Aposentados e Pensionistas do SINDSAÚDE/GO:
a) Planejar, organizar e coordenar ações em defesa dos direitos dos Aposentados e

Pensionistas;
b) Responsabilizar-se pela implementação de atividades que concorram para a organização e

articulação dos servidores e trabalhadores aposentados e pensionistas;
c) Organizar dados referentes aos projetos de políticas de Previdência Pública;
d) Propor as formas de atuação, para o pleno conhecimento da categoria sobre essa política
delineada, bem como seus desdobramentos;
e) Representar o SINDSAÚDE/GO junto aos fóruns de discussão sobre as questões de

previdência, em conformidade com as deliberações das instâncias sindicais, socializando os
conhecimentos e informações obtidas com a direção do sindicato;
f) Integrar-se as demais secretarias na execução de linha de atuação do SINDSAÚDE/GO em

g} Analisar e propor medidas necessárias à defesa e ampliação dos direitos trabalhistas e

previdenciários dos aposentados pensionistas;
h) Contribuir para o fortalecimento da organização política e de base do SINDSAÚDE/GO.
Art. 73» - São atribuições da(o) Secretária(o) de Saúde do Trabalhador do SINDSAÚDE/GO:

a) Promover ações voltadas a saúde do trabalhador que possam esclarecer os trabalhadores e
trabalhadoras os riscos inerentes as atividades desenvolvidas;
b) Acompanhar as ações dos empregadores públicos e privados com relação ao Programa de
Controle Médico e Saúde Ocupacíonal (PCMSO) e Programa de Prevenção de Risco
Ambiental (PPRA);
c) Organizar dados referentes aos projetos de Políticas de Saúde Pública;
d) Propor as formas de atuação, para o pleno conhecimento da categoria, sobre estas políticas
a a 03/02/17 P rot.t 1224438

delineadas, bem como sobre seus desdobramentos;
e) Representar o SINDSAÚDE/GO junto aos fóruns de discussão em defesa do SUS, em
conformidade com as deliberações das instâncias sindicais e em consonância com o artigo
5», inciso 4», socializando os conhecimentos e informações obtidas;
Art. 74» - A direção estadual será eleita por voto direto e secreto dos sindicalizados do
SINDSAÚDE/GO, para um mandato de 3 (três) anos.
Parágrafo Único - Só será permitida uma reeleição para um mesmo cargo, podendo concorrer a
outro cargo.
Endereço: Rua 26, n» 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303
Facebook: www.facebook.com/SindsaudeGO Twitter: @SindsaudeGolas

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

g g SINDSAÚDE/GO Página 22
FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO OE 1989
Art. 75« - a s faltas injustificadas de membros da Direção Estadual a 3 (três) reuniões ordinárias
consecutivas ou 05 (cinco) alternadas no ano implicarão automaticamente na perda do mandato,
para o faltoso por abandono, salvo justificativas aceitas pela direção, cabendo em todo caso recurso
a Assembleia Geral.
Parágrafo Único - Todos os membros da Direção Estadual poderão ser remanejados nas suas funções
a critério da própria diretoria sempre que necessário, garantindo-se que os cargos de Coordenação,
Secretaria Geral e 1* Secretaria de Finanças estejam permanentemente ocupados.
Art. 76« - a vacância de cargos da direção estadual será permitida até 30% (trinta por cento) a menos
da totalidade dos seus membros.
Parágrafo Único - Se ultrapassar o percentual declinado no "ca p u f a direção estadual deverá

convocar novas eleições, conforme prevê este estatuto.
SEÇÃO VI
Do Conselho Fiscal
Art. 77® . o SINDSAÚDE/GO terá um Conselho Fiscal composto por 5 (cinco) membros efetivos e 3
(três) membros suplentes, eleitos na forma deste Estatuto.
Art. 78« . As reuniões do Conselho Fiscal deverão ser realizadas com a presença de, no mínimo, 3
(três) conselheiros, e seus pareceres serão tomados pela maioria simples dos presentes.
Art. 79® - O Conselho Fiscal deverá reunir-se ordinariamente a cada 2 (dois) meses e
extraordinariamente quantas vezes forem necessárias.
Parágrafo Único - As convocações das reuniões deverão ser feitas pelo presidente(a) do Conselho
Fiscal, por escrito e com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, quando reunião ordinária, e quando
extraordinária, de 48h (quarenta e oito horas).
S B 03/02/17 Prot.i 122M38

Art. 80s - Ao Conselho Fiscal compete:
a) Cumprir e fazer cumprir este estatuto;
b) Fiscalizar e apreciar os balancetes bimestrais da Diretoria Executiva, encaminhando-os à

Assembleia Geral;
c) Examinar todos os livros e documentos da Secretaria de Finanças e encaminhar qualquer
irregularidade à Assembleia Geral que estabelecerão as sanções cabíveis.
d) Exercer a fiscalização financeira, mediante análise semestral dos balancetes financeiros do
sindicato e sempre que solicitado;
e) Prestar esclarecimento sobre a situação financeira do sindicato, sempre que solicitado;

f) Comunicar a Direção Estadual os casos que, por maioria absoluta de seus membros, forem
julgados irregulares, indicando, ao mesmo tempo, os responsáveis;
B) Comparecer às reuniões da Diretoria Estadual, quando convocado, prestando e recebendo os

esclarecimentos necessários; _____. /
Endereço: Rua 26, n9 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Pax: (62) 3231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Página 23
h) Requerer a convocação de Assembleia Geral na forma deste estatuto, sempre que forem
confirmadas irregularidades em assuntos relacionados a sua área de competência.
Art. 81® - O conselheiro que deixar de comparecer a 2 (duas) reuniões consecutivas ou 4 (quatro)
alternadas durante o ano, sem justo motivo, perderá automaticamente o seu mandato, salvo
justificativas aceitas pela direção, cabendo em todo caso recurso a Assembleia Geral.
A rt 822 . o parecer do Conselho Fiscal sobre os balanços financeiros e patrimoniais deverá ser
submetido à aprovação da Assembleia Geral convocada para este fim.
SEÇÃO VII
Dos Colegiados Sindicais de Base
Art. 832 . Para garantir uma organização política e de base que fortaleça a representatividade,
organicidade e agilidade nas ações, o SINDSAÚDE/GO se organizará estruturalmente da seguinte
maneira:
I. Representante Sindical de Base;
II. Colegiado Sindical de Base Municipal;

III. Colegiado Sindical de Base Regional;
IV. Colegiado Sindical de Base Estadual;
Parágrafo Único - Os Representantes Sindicais de Base membros do coleglados sindicais de base do

SINDSAÚDE/GO exercerão seus mandatos voluntariamente sem direito a remuneração salarial pelo
exercício da função gestora da entidade, podendo lhes ser atribuída o reembolso de despesas,
conforme estabelecido no artigo 49® (quadragésimo nono) deste estatuto.
Art. 842 . o Representante Sindical de Base será o representante e articulador do SINDSAÚDE/GO no
@ E I 03/02/17 Prot.: 122M38

local de trabalho e será eleito pelos demais trabalhadores de sua unidade e irá compor o Colegiado
Sindical de Base Municipal do SINDSAÚDE/GO.
§ i s - Sua função é ser um articulador sindical no local de trabalho, fazendo o elo de ligação,
articulação e comunicação direta da base e a direção executiva do SINDSAÚDE/GO.
§ 2 2 - 0 Representante Sindical de Base também irá informar à direção executiva do SINDSAÚDE/GO

as principais demandas da categoria, bem como as suas condições de trabalho por unidade de
trabalho.
§ 32 - É atribuição do Representante Sindical de Base fazer a comunicação do SINDSAÚDE/GO para
todos os trabalhadores e trabalhadoras de sua unidade de trabalho.
§ 49 - Os representantes sindicais de base serão eleitos por seus colegas de unidade de trabalho para
um mandato de 3 (três) anos e poderão ser substituídos a qualquer momento, caso não estejam
conseguindo desenvolver suas funções especificadas neste estatuto junto aos trabalhadores e
trabalhadoras.
§ 59 - Os representantes sindicais de base em unidades com mais de 100 (cem) filiados poderão
organizar o Colegiado Sindical de base do loca! de trabalho (SINDSAÚDE/GO - LOCAL).

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

r+1 SINDSAÚDE/GO FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
Página 24
Art. 852 . o Colegiado Sindical de Base Municipal do SINDSAÚDE/GO será composto por todos os
Representantes Sindicais de Base do município (SINDSAÚDE/GO - MUNICIPAL).
§ l fi- 0 papel do Colegiado Sindical de Base Municipal do SINDSAÚDE/GO é discutir as condições de

trabalho, as pautas salariais e de carreira dos trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de
Saúde em seu município para identificar suas demandas e organizar a luta por direitos.
§ 2 2 - 0 objetivo do Colegiado Sindical de Base Municipal do SINDSAÚDE/GO é encaminhar as

demandas e articular junto a direção executiva as ações jurídicas, políticas e sindicais do
SINDSAÚDE/GO no município atendendo os anseios de todas as categorias e suas pautas
emergenciais.
§ 3 2 - 0 Colegiado Sindical de Base poderá realizar Plenárias Sindicais Municipais para discutir e
encaminhar questões pertinentes as demandas dos trabalhadores e trabalhadoras de determinado
município junto a direção executiva do SINDSAÚDE/GO.
§ 4 2 - 0 Colegiado Sindical de Base representará o SINDSAÚDE/GO no município em consonância

com a direção estadual.
Art. 862 . o Colegiado Sindical de Base Regional do SINDSAÚDE/GO será composto por um
representante de cada Colegiado Sindical de Base Municipal pertencente a uma respectiva Regional
de Saúde.
§ i s - 0 papel do Colegiado Sindical de Base Regional do SINDSAÚDE/GO é discutir as condições de

trabalho, as pautas salariais e de carreira dos trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de
Saúde em sua regional de saúde para identificar suas demandas e organizar a luta por direitos.
§ 2» - 0 objetivo do Colegiado Sindical de Base Regional do SINDSAÚDE/GO é encaminhar as
demandas e articular junto a direção executiva as ações políticas e sindicais do SINDSAÚDE/GO em
determinada regional de saúde atendendo os anseios de todas as categorias e suas pautas.
§ 3 2 - 0 Colegiado Sindical de Base Regional poderá realizar Plenárias Sindicais Regionais para
discutir e encaminhar questões pertinentes as demandas dos trabalhadores e trabalhadoras de
determinado município junto a direção executiva do SINDSAÚDE/GO.
9 0 03/02/17 Prot.s 1226433

§ 4 2 - 0 Colegiado Sindical de Base Regional do SINDSAÚDE/GO terá sua formação e composição de
municípios tendo como base a organização das regionais de saúde do estado de Goiás, gerenciadas
pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO).
Art. 87« - O Colegiado Sindical de Base Estadual do SINDSAÚDE/GO será composto por um
representante de cada Colegiado Sindical de Base Municipal de uma respectiva Regional de Saúde.
§ 12 - Os representantes Sindicais de Base Regional representantes de seus municípios, serão os
representantes que irão compor o colegiado Sindical de Base Estadual, na plenária sindical de base
estadual;
§ 2« - 0 objetivo do Colegiado Sindical de Base Estadual é de articular junto a direção executiva as

prioridades da ação política, organização sindical, formação política, buscando fortalecer a
organização sindical e a efetividade das ações sindicais que visem a ampliação de conquistas para os
trabalhadores e trabalhadoras, observando a carta de princípios e 0 plano de lutas, cumprindo com
as questões estabelecidas as plenárias sindicais neste estatuto.
Endereço: Rua 26, r,e 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 748S3-070 Fone/Fax: (62) 3231-03C3
Site: www.sindsaude.com.br E-mail: slndsaude@sindsaude.com.br

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

f f i SINDSAÚDE/GO
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Página 25
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO ELEITORAL
SEÇÃO I
Da Eleição
Art. 882- As eleições serão normatizadas pelo presente estatuto.
Art. 8 9 2 . As eleições do SINDSAÚDE/GO acontecem em dois níveis:
I. Eleição da Direção Estadual e Conselho Fiscal;

II. Eleição dos Representantes Sindical de Base.
Art. 902 . a eleição para a Direção Estadual e Conselho Fiscal do SINDSAÚDE/GO será realizada no
prazo máximo de 60 (sessenta) dias, antes da data do término do mandato em exercício, em
processo único, direto e secreto.
§ 1® - A Cópia de Edital de convocação das eleições deverá ser afixada na sede da Entidade, no site
eletrônico do SINDSAÚDE/GO, e publicado em jornal de grande circulação do estado de Goiás.
§ 22 - O Edital de convocação da eleição deverá conter obrigatoriamente:
a) Data e horário da votação;
b) Prazo para inscrição de chapas;

c) Horário de funcionamento da comissão eleitoral para acolher as inscrições.
* § 32 - As eleições serão convocadas com antecedência máxima de 120 (cento e vinte) dias e no
mínimo de 30 (trinta) dias, contados da data de realização do pleito.
*
S B 03/02/17 Prot.s 122M38

Art. 912 - a eleição para os representantes de base deverá ocorrer até 180 (cento e oitenta dias)
após a Posse da direção estadual eleita.
§ 12 - A eleição dos representantes de base deverá ser convocada com o prazo mínimo de 15
(quinze) dias corridos de antecedência;
§ 22 - A Cópia da convocação das eleições deverá ser afixada nos locais de trabalho, na sede da
Entidade, e no site eletrônico do SINDSAÚDE/GO;
§ 32 - Poderá se candidatar para representante de base do SINDSAÚDE/GO qualquer sindicalizado e
sindicalizada que tenha 120 (cento e vinte) dias de filiação, que esteja em pleno gozo de seus direitos
e deveres sociais, conforme estabelecido neste estatuto;
§ 42 - A eleição dos representantes sindicais de base será conduzida e coordenada pela direção
estadual.

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

SINDSAÚDE/GO FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
Página 26
SEÇÃO II
Da Comissão Eleitoral
Art. 92s - O processo Eleitoral será coordenado e conduzido por uma Comissão Eleitoral, composta
de 05 (cinco) membros, filiados ao SINDSAÚDE/GO, sendo 3 (três) titulares e 2 (dois) suplentes, pela
ordem, eleitos em Assembleia Geral, convocada de acordo com o previsto neste Estatuto.
§ 15 - A Assembleia Geral que eleger a Comissão Eleitora I obedecerá ao estabelecido neste Estatuto.
§ 2® - A Comissão Eleitoral elegerá entre os sindicalizados eleitos o seu Presidente e o seu Secretário.
§ 3« - Os integrantes da Comissão Eleitoral não poderão participar das chapas.
§ 4? - As decisões da Comissão Eleitoral serão tomadas por maioria simples de votos, no prazo
máximo de 03 (três) dias úteis, contadas do último dia de prazo para interposição de contrarrazões
do impugnado, ou do recorrido.
§ 52 - Ocorrendo empate na votação prevista no parágrafo anterior ou na ausência de outra forma de

solução, a Comissão Eleitoral deverá submeter a questão à Assembleia Geral, convocada para este
fim.
Art. 932 - A partir do registro definitivo, cada chapa registrada poderá indicar um representante no
momento do registro da chapa, sendo filiado ou não ao SINDSAÚDE/GO, que terá direito de
participar, sem direito a voz e voto, de todas as reuniões e encaminhamentos da Comissão Eleitoral.
Art. 945 - A partir de sua composição, a Comissão Eleitoral passará a conduzir todo o Processo
Eleitoral, que tomará suas decisões por maioria simples de votos.
A r t 952 . As eleições serão convocadas pela Comissão Eleitoral com antecedência máxima de 120
(cento e vinte) dias e mínima de 30 (trinta) em relação ã data de realização do pleito.
S H 03/02/17 Prot.» 1226438

Art. 962 . No prazo máximo de 15 (quinze) dias após ter sido eleita, a comissão eleitoral deverá
publicar 0 edital de convocação para as eleições para eleger a direção estadual e conselho fiscal do
SINDSAÚDE/GO.
Art. 972 - Compete à Comissão Eleitoral:

a) Convocar, através de edital e ampla divulgação na categoria as eleições para eleger direção
estadual e conselho fiscal constando na mesma: data, horário e período da realização
votação, além do prazo para registro de chapas;
b) Divulgar com até 15 (quinze) dias de antecedência da realização da eleição os locais de
votação, e datas, horários e locais de segunda e terceira votação se necessário, respeitando
os prazos previstos neste estatuto;
Proceder ao registro das chapas, num período de até 20 (vinte) dias a contar da data de
publicação do edital, numerando-as por ordem de inscrição e recebendo a docum entação^'^
apresentada por cada chapa; ' /C y
d) Garantir a possibilidade de incorporação e participação em suas decisões de um

representante de cada chapa inscrita, por indicação da mesma na inscrição;

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

S 3 SINDSAÚDE/60 Página 27
d) Confeccionar a lista de votantes, fomecendo-a è cada chapa no prazo de 15 (quinze) dias

antes das eleições;
e) Indicar os nomes dos presidentes e mesários que formarão as mesas coletoras - 01 (um)
presidente, 02 (dois) mesários, 02 (dois) suplentes;
f) Indicar pessoas para realizar a apuração (escrutínio) dos votos das urnas;
g) Credenciar os fiscais de chapa junto às mesas coletoras e junto às mesas apuradoras,

garantindo as condições para a sua atuação;
h) Responsabilizar-se pela guarda e garantia das urnas, garantindo o direito de participação de 1

(um) fiscal de cada chapa concorrente;
i) Receber e processar eventuais recursos interpostos às eleições;
j) Garantir a equidade em eventual utilização de recursos do sindicato (para divulgação, locais

de reuniões, guarda de material, promoção de debates etc.);
k) Dirimir quaisquer dúvidas e situações não previstas neste estatuto.
Art. 98a - O Mandato da Comissão Eleitoral se iniciará com sua eleição de constituição em
Assembleia Geral e se encerrará com a posse da nova diretoria estadual e conselho fiscal eleita do
SINDSAÜDE/GO.
SEÇÃO III
Dos Candidatos
Art. 99« - Os candidatos serão registrados, através de chapas, que conterão os nomes de todos os
concorrentes efetivos e suplentes, dos cargos a preencher sendo vedada a cumulação de cargos,
quer na Direção Estadual ou Conselho Fiscal, efetivo ou suplentes, sob a pena de invalidação do
registro.
S E I 03/02/17 Prot.J 1224438

Art. 100S - Não poderá se candidatar o sindicalizado que:
a) Houver lesado o patrimônio de qualquer entidade sindical e de associação;
b) Que tiver sido reprovado as suas contas em função de exercício em cargos de administração
sindical e de associação que atuem em nome da coletividade;
c) Houver processado o SINDSAÚDE/GO;

d) Tenha o tempo de filiação inferior a 120 (cento e vinte) dias de inscrição no quadro Social do
SINDSAÚDE/GO até o dia de realização das eleições;
e) Possuir menos de quatro contribuições associativas sindicais pagas nos últimos 120 (cento e
vinte) dias que antecedem a eleição, conforme este estatuto;
f) Tenha sido destituído de cargos dc representação Sindical;

g) Estiver em atraso com sua contribuição associativa sindical financeira;
h) Estiver inscrito em mais de um cargo na mesma chapa;

i) Estiver inscrito em mais de uma chapa;

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

f f i SINDSAÚDE/GO FUNDADO EM 10 DE SETEMBRO DE 1989
j) Estiver ocupando cargo de chefia e/ou de confiança na administração pública, sobretudo no

poder executivo;
k) Tenha alguma condenação judicial transitada e julgada nos últimos (02 dois) anos anteriores
ao pedido de inscrição de chapa em Processo Criminal;
l) Que atue contra a instituição sindical SINDSAÚDE/GO em atos, textos ou discursos;
m) Não estiver em pleno gozo dos direitos e deveres sociais conferidos por este estatuto.
SEÇÃO IV
Do Registro de Chapas
Art. 101- - Entre o último prazo para inscrição de chapas e a data de realização das eleições deverá
decorrer um período mínimo de 20 (vinte) dias.
Parágrafo Único - A composição das chapas deverá contemplar o máximo de categorias de trabalho
existentes no Sistema Único de Saúde.
Art. 1 02 5 . o registro das chapas far-se-á junto à Comissão Eleitoral, que fornecerá no ato, recibo da
documentação apresentada.
Parágrafo Único - Para cumprimento do disposto neste artigo, a Comissão Eleitoral manterá uma
secretaria "ad hoc" no período dedicado ao registro de chapas, durante expediente normal do
Sindicato, onde receberá documentação e fornecerá recibos.
Art. 1035 - O requerimento de registro de chapas deverá ser feito em 2 (duas) vias, endereçada ao
presidente da Comissão Eleitoral, assinadas pelo representante da chapa junto a comissão eleitoral
ou por um dos candidatos que integre a chapa, e acompanhado dos seguintes documentos;
I. Declaração assinada pelos integrantes de chapa, concordando com a sua inclusão, devendo
estar explícito a que cargo concorre;
II. Cópia dos últimos 4 (quatro) contracheques;
a S 03/02/17 Prot.: 122M38

III. Comprovante de quitação com as contribuições associativas e demais obrigações financeiras
previstas neste estatuto, fornecida pela Secretaria do SINDSAÚDE/GO, caso não esteja
explícita no contracheque;
IV. Declaração de Filiação;
V. Certidão Negativa Criminal expedida pelo(s) Cartório(s) de distribuição da Justiça Estadual
onde reside;
VI. Certidão Negativa Criminal expedida pelo(s) Cartório(s) de distribuição da Justiça Federal;
VII. Ficha de qualificação dos candidatos em 2 (duas) vias assinadas pelo mesmo.
Parágrafo Único - A ficha de qualificação dos candidatos que será fornecida pela comissão eleitoral e
deverá ser preenchida pelos respectivos candidatos e contendo os seguintes dados: nome, filiação,
data e local de nascimento, estado civil, endereço residencial, número do telefone, endereço
eletrônico, número e órgão expedidor da carteira de identidade, número do CPF, Instituição em que
trabalha, local de trabalho, carco e função.
Endereço: Rua 26, n» 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

A SINDSAÚDE/GO FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
Página 29
A rt. 104« - Toda documentação dos candidatos apresentada no momento do registro da chapa,
também terão a obrigatoriedade de serem apresentadas também por meio eletrônico (e-mail,
Pendrive, CD/DVD) de forma legível e compatível com a tecnologia disponível nas instalações do
SINDSAÚDE/GO.
Art. 1052 . Ocorrendo renúncia formal de candidato, após o registro da Chapa, a Comissão Eleitoral
afixará cópia desse pedido, em quadro de aviso, para conhecimento dos sindicalizados.
Art. 1062 . As chapas registradas deverão ser numeradas seguidamente a partir do número 1 (um),
obedecendo a ordem do registro.
Art. 1072 - A diretoria do sindicato receberá da Comissão Eleitoral os nomes dos candidatos e
comunicará por escrito aos empregadores, em 48 (quarenta e oito) horas, o dia do registro da
candidatura do seu empregado, fornecendo a este comprovante no mesmo sentido.
Parágrafo Único - Verificando-se irregularidades na documentação apresentada, a Comissão Eleitoral
notificará o interessado oficialmente em 48 (quarenta e oito) horas para que promova a correção no
prazo de até 5 (cinco) dias.
Art. 1082 - Será recusado o registro da chapa que não estiver acompanhada pela documentação
necessária, com as assinaturas de todos os candidatos.
Parágrafo Único - É proibida acumulação de cargos, quer na Diretoria, Conselho Fiscal e suplência,
sob pena de nulidade do pleito.
Art. 1092 - No encerramento do prazo para registro de chapas, a Comissão Eleitoral providenciará a
imediata lavratura da ata correspondente, consignando em Ordem numérica de inscrição, todas as
chapas e os nomes dos candidatos efetivos e suplentes, entregando cópias aos representantes das
demais chapas inscritas.
a a 03/02/17 Prot.: 1228438

Art. 1102 . será recusado o registro da chapa que não cumprir as regras estabelecidas neste estatuto.
SEÇÃO V
Das Impugnações
Art. 1112 . o s candidatos que não preencherem as condições estabelecidas no Art. 103® (artigo
centésimo terceiro), poderão ser impugnados por qualquer trabalhador e trabalhadora sindicalizados
que estejam em pleno gozo de seus direitos e deveres sociais, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da
publicação de relação das chapas inscritas, em jornal de circulação estadual que será feito após 0
término do prazo do registro da chapa.
Art. 1122 . o prazo de impugnação de candidatura -é de 05 (cinco) dias, contados da data de

encerramento para registro de chapas.
§ 12 - A impugnação, que somente poderá versar sobre as causas da inelegibilidade prevista nest
Endereço: Rua 26, n» 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303 ^

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

SINDSAUDE/GO
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Página 30
FUNDAOO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
Estatuto, será proposta por meio de requerimento fundamentado, dirigido à Comissão Eleitoral, e
entregue contra recibo a secretaria, por trabalhadores e trabalhadoras sindicalizados em pleno gozo
de seus direitos sociais.
§ 22 - No enceramento do prazo de impugnação lavrar-se-á o competente termo de encerramento,

em que serão consignadas as impugnações propostas, destacando-se nominalmente os impugnantes
e os candidatos impugnados.
§ 32 - Cientificado, em 48 (quarenta e oito} horas, o candidato impugnado terá o prazo de 05 (cinco)

dias, para apresentar suas contrarrazôes. Instruído 0 processo a Comissão Eleitoral decidirá sobre a
procedência ou não da impugnação, no prazo máximo de 03 (trés) dias úteis, contados do último dia
do prazo da defesa, do impugnado.
§ 4® - Decidindo pelo acolhimento da impugnação, a Comissão Eleitoral providenciará no prazo

máximo de 01 (um) dia útil:
a) A fixação da decisão no quadro de aviso do Sindicato;

b) A notificação da chapa a qual integra 0 impugnado.
§ 52 - Julgada improcedente a impugnação, 0 candidato impugnado concorrerá às eleições; se

julgada procedente a impugnação, 0 candidato impugnado não concorrerá.
§ 62 - Provida a impugnação e após a notificação do encabeçador da chapa, esta terá 0 prazo de 03
(três) dias úteis para substituir o candidato impugnado. Decorrido este prazo, a Comissão Eleitoral
deverá divulgar o nome do candidato substituto, no prazo de até 02 (dois) dias úteis, mediante a
afixação no quadro de avisos do Sindicato.
Art. 1138 - Julgada procedente a impugnação, 0 candidato não poderá ser substituído.
A r t 1142 - a chapa de que fizer parte o candidato imp.ugnado poderá concorrer desde que os demais
candidatos, entre efetivos e suplentes, bastem ao preenchimento de todos os cargos efetivos.
SEÇÃO VI
Do Eleitor
03/02/17 P rot.: 1226438

Art. 1152 - É eleitor todo trabalhador e trabalhadora sindicalizado que na data preencha os seguintes
requisitos:
a) Tenha no mínimo 120 (cento e vinte) dias inscrito no quadro social, conforme previsto neste
estatuto;
b) Estiver em gozo dos direitos sociais;
c) Estiver quite com seus deveres sociais.

Parágrafo Único - Excetua-se do direito de votar o sindicalizado pensionista menor de 16 (dezesseis)
anos de idade.
Art. 1162 . a relação dos sindicalizados aptos a votar e ser votado em pleno gozo de seus direitos e
deveres sociais será divulgada pela comissão eleitoral com antecedência mínima de 15 (quinze) dias
da data da realização da votação e será no mesmo prazo afixada, em local de fácil acesso, na sede do
Sindicato, para consulta de todos os interessados.________________________________________________

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

5 S SINDSAÚDE/GO «IMMMWIM••irUHMMij FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1969
Página 31
SEÇÃO VII
Da Campanha e Propaganda Eleitoral
Art. 1178 . a partir do registro da chapa, será iniciado o processo oficial de campanha eleitoral, que
deverá pautar-se pelo debate das ideologias e propostas que compõem o programa de cada chapa,
admitindo-se a crítica mútua, devidamente fundamentada, como elemento de formação da opinião
do eleitorado e de conquista do seu voto.
Art. 1182 - A partir do registro, será assegurado a cada chapa devidamente inscrita, o direito de
fazer-se inserir uma página completa no Jornal do SINDSAÚDE/GO, observando o seguinte:
1. O conteúdo do respectivo material de campanha eleitoral se ater a apresentação dos

componentes, programas, plataformas de lutas, bandeiras e demais propostas de trabalho
da chapa, conforme reza neste Estatuto;
2. O conteúdo do respectivo material previsto no item anterior será apreciado pela Comissão
Eleitoral, que analisará se o mesmo não contraria o estabelecido neste estatuto,
especialmente quanto a propaganda caluniosa, injusta ou difamatória contra a outra chapa
e/ou acusações no campo pessoal e alheio a Campanha Eleitoral, devendo os componentes
da comissão guardarem sigilo do que tomarem conhecimento em razão da função que
ocupam, de forma a não beneficiar ou prejudicar a tática eleitoral de qualquer chapa
concorrente;
3. Será realizado pela Comissão e Eleitoral, em dia, hora e local, previamente acertados, o
sorteio para definir qual página do jornal cada chapa vai ocupar, a partir da terceira página,
ficando as duas primeiras para a edição normal do mesmo;
4. A produção e diagramação do material gráfico ficará por conta de cada chapa, podendo o
mesmo conter fotografias. A quantidade de cores será a mesma utilizada rotineiramente
pelo jornal do SINDSAÚDE/GO; ,
5. Para resguardar o sigilo e tática eleitoral, as chapas deverão entregar os materiais para o
jornal em envelope lacrado, em dia, hora e local, previamente acertados, quando serão
apreciados pela Comissão Eleitoral. Após a entrega dos materiais, nenhuma chapa poderá
modificar o conteúdo dos mesmos, exceto no caso de infligir o item 2, quando terá 24 horas
KW221
para adequá-lo, conforme este Regimento;
6. De forma a garantir a publicação do respectivo Jornal do SINDSAÚDE/GO a tempo da eleição,

dentro das limitações orçamentárias, a Diretoria do Sindicato providenciará todos os meios
para tal e estabelecerá, junto com a Comissão Eleitoral, o prazo máximo para fechamento
L m / ÍO B S
editorial do jornal.
Parágrafo Único - O Jornal do SINDSAÚDE/GO só poderá ser confeccionado desde que não
comprometa a saúde financeira do sindicato e tenha a autorização prévia do conselho fiscal e da
Assembleia Geral ordinária anterior ao início do processo eleitoral.
Art. 1192 . a chapa que deixar de cumprir os prazos estipulados no art. 1189 (artigo centésimo
décimo oitavo) deste Estatuto, será considerada renunciante aos direitos neles previstos, não
cabendo recursos posteriores, devendo a Comissão Eleitoral lavrar ata de encerramento de prazos e
conceder recibos de provas de entregas dos respectivos materiais.

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

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Página 32
Art. 1202 - Por iniciativa da Diretoria, da Comissão Eleitoral, de uma chapa e/ou qualquer filiado, mas
sempre organizado e supervisionado peia Comissão Eleitoral, poderão ser realizados debates nos
locais de trabalho da categoria ou outro local apropriado, inclusive com a utilização de veículos e
equipamentos de som de propriedade ou alugado pelo SINDSAÚDE/GO, asseguradas a todas as
chapas registradas igualdades de condições.
Parágrafo Único - O material de campanha das chapas concorrentes à direção estadual e conselho
fiscal do SINDSAÚDE/GO também poderá estar disponível na página eletrônica do referido sindicato.
Art. 1212. a Comissão Eleitoral cassará o registro:
I. Da chapa ou do candidato que, comprovadamenle, afrontar o que dispõe neste Estatuto,

especialmente no tocante a campanha eleitoral;
II. Do candidato contra o qual seja formulada acusação grave, devidamente comprovada,
sendo-lhe assegurando amplo direito de defesa.
Parágrafo Único - Nos casos deste artigo, a Comissão Eleitoral, por analogia, observará os artigos
dispostos na "SEÇÃO V” (seção cinco) deste estatuto.
SEÇÃO VIII
Do Voto Secreto
Art. 1222 . a votação será secreta e universal.
Art. 1232- o sigilo do voto será assegurado mediante as seguintes providências:
a) Uso de cédula única, contendo todas as chapas registradas; a

b) Isolamento do eleitor em cabina indevassável, para o ato de votar;
c) Verificação da autenticidade da cédula única, à vista da rubrica dos membros da mesa

coletora;
d) Emprego de urna que assegure a inviolabilidade do voto.
Art. 1242 - A cédula única numerada, contendo todas as chapas registradas, será confeccionada em S B 03/02/17 Prot.t
papel branco opaco, e pouco absorvente com tinta preta, e tipos uniformes.
Parágrafo Único - A cédula única deverá ser confeccionada de maneira tal que dobrada resguarde o
sigilo do voto, sem que seja necessário o emprego de cota para fechá-la.
Art. 1252 . No caso de votação por sistema eletrônico, a Comissão Eleitoral fará as devidas
adaptações, de modo a garantir a mesma segurança do pleito.
Art. 1269 - A votação poderá ser realizada através de urnas e outras formas que a comissão eleitoral
definir, como a votação por meio eletrônico, via internet, urna eletrônica, ou outro mecanismo
eletrônico que garanta segurança da votação, bem como o voto secreto do eleitor no processo
eleitoral do SINDSAÚDE/GO respeitando este estatuto.
Endereço: Rua 26, n* 411, Bairro Santo Antônio, Goiània/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

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Página 33
Parágrafo Único - A votação eletrônica deverá ter a aprovação da direção estadual e da comissão
eleitoral, levando em consideração a praticidade e a disponibilidade financeira do SINDSAÚDE/GO.
Art. 1272 . As chapas registradas deverão ser numeradas, seguidamente a partir do número 1 (um),
obedecendo a ordem de registro, salvo quando na eleição for utilizada urna eletrônica, que será a
partir do número 10 (dez).
Art. 1282 - As cédulas conterão, obrigatoriamente, o número do registro e sua denominação, quando
houver.
SEÇÃO IX
Da Composição das Mesas Coletoras de Voto
Art. 129« - As mesas coletoras de votos serão constituídas de 01 (um) presidente, 02 (dois) mesários
e 01 (um) suplente designados pela Comissão Eleitoral e poderão ser indicados pelas chapas
concorrentes.
§ 1« - Serão instaladas mesas coletoras fixas na sede do sindicato e nas sedes das Regionais de Saúde
e a critério da Comissão Eleitoral onde mais se fizer necessário.
§ 22 - Poderão ser instaladas mesas coletoras itinerantes, a critério da Comissão Eleitoral.
§ 32 - As mesas coletoras serão definidas até 10 (dez) dias antes das eleições.
§ 4« - Os trabalhos das mesas coletoras poderão ser acompanhados por fiscais designados pelas
chapas concorrentes, que não sejam candidatos, na proporção de um fiscal para cada chapa
registrada. ,
Art. 1302 - Não poderão ser nomeados membros das mesas coletoras:
I. Candidatos, seus cônjuges e parentes de até 22 Grau;
II. Membros da Direção e do Conselho Fiscal do sindicato;
03/02/17 Prot.s
III. Funcionários do SINDSAÚDE/GO;
IV. Membros da Comissão Eleitoral.
A rt. 1312 - Os mesários substituirão o presidente da mesa coletora na impossibilidade do mesmo, de

modo que haja sempre quem responda pessoalmente pela ordem e regularidade do Processo
Eleitoral.
§ 12 - Todos os membros da mesa coletora deverão estar presentes ao ato da abertura e
encerramento da votação, salvo motivo de força maior.
§ 22 - Não comparecendo o presidente da mesa coletora até 5 (cinco) minutos antes da hora
determinada para Início da votação, assumirá a presidência o primeiro mesário e, na sua falta ou
impedimento, o segundo mesário ou o suplente.
§ 32 - Poderá o mesário, ou o membro da mesa que assumir a presidência, nomear "ad hoc", dentre
pessoas presentes, e observados os impedimentos do Art. 1302 (artigo centésimo trigésimo), os
membros que forem necessários para completar a mesa.
Endereço: Rua 26, n9 411, Bairro Santo Antônio, 6oiânia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62)^231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

s ? SINDSAÚDE/GO Página 34
FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO OE 1989
§ 4» - Em seguida, o presidente fará lavrar ata, que será também assinada pelos mesários e fiscais,
registrando a hora do início e do encerramento dos trabalhos, total de votantes e sindicalizados em
condições de votar, os números de votos separados se houver, bem como, resumidamente, os
protestos apresentados por eleitores, candidatos ou fiscais. A seguir os presidentes da mesa
apuradora recolhem todo o material da votação.
SEÇÃO X
Da V o ta ç ã o
Art. 1322 . no dia e local designados, 10 (dez) minutos antes da hora de início da votação, os
membros da mesa coletora verificarão o material eleitoral e a urna destinada a recolher os votos,
comunicando o presidente para que sejam supridas eventuais deficiência dos mesmos.
A rt 1338 - A hora fixada no edital, e tendo considerado o recinto e o material em condições, o

presidente da mesa declarará iniciados os trabalhos.
Art. 134« - Os trabalhos das mesas coletoras terão a duração mínima de 6 (seis) horas, observados os
horários de início e encerramento previstos no Edital de Convocação.
Parágrafo Único - Os trabalhos de votação poderão ser encerrados antecipadamente se já tiverem

votado todos os eleitores constantes da folha de votação.
Art. 1358. Somente poderão permanecer no recinto da mesa coletora os seus membros designados
e, durante o tempo necessário.
Parágrafo Único - Nenhuma pessoa estranha à direção da mesa coletora poderá intervir no seu
funcionamento, exceto os membros da Comissão Eleitoral.
Art. 1 36 9 . o Eleitor deverá apresentar um documento de identificação com foto para confirmar sua
@ 0 03/02/17 Prot.s 1226438

identidade e evitar fraudes.
Parágrafo Único - O eleitor também poderá estar munido do contracheque ou outro documento que
comprove que esteja apto a votar, conforme previsto neste estatuto.
Art. 1372 - Iniciada a votação, cada eleitor, pela ordem de apresentação à mesa, depois de
identificado, assinará a folha de votante, receberá a cédula única rubricada pelo presidente e
mesários, e, na cabina indevassável, após assinalar a sua preferência a dobrará, depositando-a, em
seguida, na urna colocada na mesa coletora, em sistema de votação se por voto comum, se por meio
eletrônico, uso de senha individual.
Parágrafo Único - Antes de depositar a cédula na um a, o eleitor deverá exibir è mesa e aos fiscais a
parte rubricada para verificarem, sem a tocarem, se é a mesma que lhe foi entregue. Se a cédula não
for a mesma, o eleitor será orientado a votar è cabina indevassável e trazer o seu voto na cédula que
recebeu. Se o eleitor não proceder conforme determinado, não poderá votar, devendo a mesa
anotar a ocorrência na ata.
Endereço: Rua 26, n2 411, Bairro Santo Antônio, Goiània/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

SINDSAÚDE/GO FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
Página 35
Art. 1389 - Os eleitores cujos votos forem Impugnados e os sindicalizados cujos nomes não
constarem na lista de votação, assinando lista própria, votarão em separado.
Parágrafo Único - O voto em separado será tomado da seguinte forma:
a) Os membros da mesa coletora entregarão ao eleitor sobrecarta apropriada, para que ele, na
presença da mesa, nela coloque a cédula que assinalou, colando na sobrecarta que deverá
constar seu nome em sua parte externa;
b) O presidente da mesa coletora anotará no verso da sobrecarta, as razões da medida, para

posterior decisão do presidente da mesa apuradora.
Art. 1399 - São documentos válidos para a identificação do eleitor:

a) Carteira de identidade;
b) Carteira funcional;
c) Carteira Profissional com foto;

d) Carteira de motorista que esteja dentro de sua validade.
Art. 1409 - Na hora determinada no edital para encerramento da votação havendo no recinto
eleitores a votar, serão convidados, em voz alta, a fazerem entrega aos mesários da mesa coletora do
documento de identificação prosseguindo*se os trabalhos até que vote o último eleitor. Caso não
haja mais eleitor a votar serão imediatamente encerrados os trabalhos.
§ 12 - Ao término da votação, o presidente fará lavrar a ata parcial de votação que será assinada
pelos mesários e fiscais, registrando a hora e a data do inicio dos trabalhos, total de votantes e dos
sindicalizados em condições de votar, o número de votos em separado se houver, bem como,
resumidamente, os protestos apresentados pelos candidatos ou fiscais. A seguir, a mesa coletora,
mediante recibo, fará entrega da urna e de todo material necessário à votação, a um membro da
Comissão Eleitoral que providenciará a sua guarda, devendo este ser devolvido de forma inviolada
aos membros da mesa coletora;
§ 29 - Encerrados os trabalhos de votação, a urna será lacrada com aposição de tiras de papel
gomado, rubricadas pelos membros da mesa e pelos fiscais. As urnas devem ser lacradas sempre que
3 3 03/02/17 Prot.: 1226438

foram transportadas;
§ 39 - Nas unidades não pertencentes Goiânia, os presidentes das mesas, após proceder igualmente
aos demais, deverão imediatamente mandar por correio ou outro meio de transporte todo o
material, utilizado para eleição, endereçado à Comissão Eleitoral;
§ 49 - Em seguida, o presidente fará lavrar ata, que será assinada pelos mesários e fiscais, registrando
a data e horário do início e do encerramento dos trabalhos o total de votantes e dos sindicalizados
em condições de votar, o número de votos em separado;
§ 5® - O transporte das urnas ao local da apuração poderá ser feito pela comissão eleitoral com os
respectivos fiscais indicados por cada chapa ou pela Empresa de Correios e Telégrafos - ECT;
§ 62 - No caso de ser pelos ECT, o presidente da mesa coletora se deslocará até a sede local da
Empresa de Correios e Telégrafos - ECT, garantindo-se a presença em todo o trajeto de um fiscal de
cada chapa registrada, onde fará a entrega da urna, mediante recibo de todo o material utilizado
durante a votação;
§ 72 - A Empresa de Correios e Telégrafos - ECT, entregará todas as urnas com material utilizado
durante a votação à Comissão Eleitoral, no local; (O local determinado para apuração, garantindo a
presença em todo o trajeto de um fiscal de cada chapa registrada, onde fará a entrega ao presidente

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

SINDSAUDE/GO
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Página 36
§ 82 - A indicação dos fiscais de uma é de responsabilidade dos representantes de cada chapa, caso
alguma chapa não indique seus respectivos os fiscais, a ausência dos mesmos, não trará prejuízo ao
processo eleitoral, que seguirá normalmente.
SEÇÃO XI
Da Mesa Apuradora
Art. 1412 - A seção Eleitoral de apuração será instalada pelo presidente da Comissão Eleitoral na
sede do Sindicato, ou em local apropriado, imediatamente, após o encerramento da votação e
recebimento de todas atas de instalação e encerramento das mesas coletoras de votos, as listas de
votantes e as urnas devidamente lacradas e rubricadas pelos mesários e fiscais.
Parágrafo Único - a mesa apuradora de votos será composta de escrutinadores indicados em igual
número pelas chapas concorrentes, ficando assegurado o acompanhamento dos trabalhos pelos
fiscais designados, na proporção de 01 (um) fiscal por chapa, para cada mesa de apuração.
SEÇÃO XII
Da Apuração de Votos
Art. 1429 - Na contagem das cédulas de cada urna, que deverá ser feita sem a identificação dos
votos, o presidente verificará se o seu número coincide com a lista de votantes.
§ 12 - Se o número de cédulas for Igual ou inferior ao de votantes, havendo impugnação no ato por
qualquer das partes, a urna será lacrada novamente, na forma do art. 1402 (artigo centésimo
quadragésimo), e só será aberta no final da apuração.
§ 29 - Se o total de cédulas for superior ao da respectiva lista de votantes, e havendo impugnação no

ato por qualquer das partes, a urna será lacrada novamente, na forma do art. 1402 (artigo centésimo
quadragésimo), e só será aberta no final da apuração.
§ 32 - Se ao final da apuração, a quantidade de votos nas urnas impugnadas for inferior a diferença
S B 03/02/17 Prot.: 1224438

das duas chapas mais votadas, far-se-á a apuração da(s) mesma(s), descontando os votos a mais,
proporcionalmente á quantidade de cada chapa em toda a eleição.
§ 42 - Se os votos em separado forem devidamente conferidos. Caso esteja apto, deverá ser mantido
na urna. Caso esteja inapto, deverá ser retirado da urna e não será contabilizado.
§ 52 - Se ao final da apuração, a quantidade de votos nas urnas impugnadas for igual ou maior que a
diferença das duas chapas votadas, a respectiva urna será anulada e se precederá nova votação,
especificamente naquela seção, 3 (três) dias após, não havendo proclamação dos eleitos pela mesa
apuradora neste período.
§ 62 - Os votos em separado deverão estar identificados em envelope lacrado até a sua conferência,
devendo ser retirado do envelope pela mesa apuradora no momento da conferência das cédulas e
apuração dos votos.
Art. 1432 - Findada a apuração, 0 presidente da comissão eleitoral proclamará eleita a chapa que
obtiver, maioria simples dos votos válidos apurados, e fará lavrar ata dos trabalhos eleitorais de
apuração.
§ 12 - A ata mencionará, obrigatoriamente:

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

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a) Dia e hora de abertura e do encerramento dos trabalhos;

b) Local ou locais em que funcionaram as mesas coletoras com os nomes dos respectivos
componentes;
c) Resultado de cada urna, especificando-se o número de votantes, sobrecartas, cédulas

apuradas votos atribuídos a cada chapa registrada, votos em branco, e nulos;
d) Apresentação ou não de protesto formulado perante a mesa

e) Número total de eleitores que votaram;
f) Resultado geral da apuração;
g) Proclamação dos eleitos.

§ 22 - A ata geral da apuração será assinada pelo presidente, pelos mesários e pelos fiscais de chapa.
Art. 1442 - A diretoria do sindicato comunicará por escrito à instituição empregadora, dentro de 48
(quarenta e oito} horas a eleição do servidor.
Art. 1452 - Após a divulgação do resultado das eleições, a Diretoria Estadual deverá fixar o mapa de
resultados por urna em mural do SINDSAÚDE/GO, e se solicitado, enviará cópias aos locais de
trabalho de capital e do interior e à central sindical a qual esteja filiado.
Art. 1462 - Em caso de empate entre duas ou mais chapas, nova eleição ocorrerá 30 (trinta) dias após
a homologação do resultado.
Parágrafo Único - Na ocorrência da hipótese prevista no "caput", apenas as chapas inscritas para a
primeira eleição poderão concorrer.
SEÇÃO XIII
Do Quórum
3 3 03/02/17 Prot.s 1226438

Art. 1472 - A eleição só será válida se participarem no mínimo 1/10 (um décimo) dos sindicalizados,
aptos a votar. Não sendo obtido este Quórum o presidente da Comissão Eleitoral encerrará a eleição,
fará inutilizar as cédulas e sobrecartas, sem abrir, convocando em seguida nova eleição nos termos
do edital.
§ i s - Na nova eleição será eleita a chapa que obtiver o maior número de votos, independente de
Quórum.
§ 22 - Na ocorrência da hipótese prevista no parágrafo primeiro, apenas às chapas inscritas para a
primeira eleição, concorrerão à subsequente.
§ 32 - Só poderão participar da nova eleição, os eleitores que se encontravam em condições de
exercer esse direito na primeira convocação.
Endereço: Rua 26, n° 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

SINDSAÚD
HtStXAn tt* COMIUIIM4 1«I FUNOADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
Páfiina 38
SEÇÃO XIV
Da Anulação e Nulidade do Processo Eleitoral
Art. 1482 . Será anulada a urna quando, mediante recurso formalizado nos termos deste Regimento
Interno, ficar comprovado:
I. Que a mesa coletora de votos funcionou em dia, hora e local diverso dos designados no
edital de convocação;
II. Que a mesa coletora de votos foi encerrada antes da hora determinada, sem que haja,
votado todos os eleitores constantes da folha de votação;
III. Que foi preterida qualquer das formalidades estabelecidas neste Regimento Interno.
Art. 1492 - Será anulada a eleição quando, mediante recurso formalizado nos termos deste estatuto,
ficar comprovado:
I. Que não foi cumprido qualquer dos prazos essenciais estabelecidos neste estatuto, e isto
acarretou prejuízo a qualquer uma das chapas;
II. Ocorrência de vicio ou fraudes que comprometam sua legitimidade, importando prejuízo a
qualquer candidato, ou chapa concorrente.
Parágrafo Único - A anulação do voto não implicará na anulação da urna, em que se der a
ocorrência, nem a anulação da eleição.
SEÇÃO XV
Dos Recursos
Art. 1502 . o prazo para interposição de recursos será de 03 (três) dias úteis, contados da data final
da realização do pleito.
S E B 03/02/17 Prot.s 1224438

§ 12 - Os recursos poderão ser interpostos por qualquer trabalhador e trabalhadora sindicalizado, em
pleno gozo dos direitos sociais.
§ 2 2 - 0 recurso e os documentos que o instruem serão apresentados em duas vias, contra recibo, na
Secretaria do Sindicato e juntados os originais à primeira via do processo Eleitoral. A Segunda via do
recurso e dos documentos que o acompanham serão entregues, também, contra recibo, em 24
(vinte e quatro) horas, ao recorrido, que terá prazo de 03 (três) dias úteis para oferecer
contrarrazões.
§ 32 - Findo o prazo estipulado, recebidas ou não as contrarrazões do recorrido, a Comissão Eleitoral
Julgará no prazo máximo de 03 (três) dias úteis o respectivo recurso.
Art. 15ie . cabe recurso extraordinário à Assembleia Geral, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas,
após o julgamento previsto no § 32 do art. 1509 (inciso terceiro do artigo centésimo quinquagésimo),
contra as decisões adotadas pela Comissão Eleitoral na proclamação dos resultados.
§ 12 - O recurso, historiando os fatos e as alegações de direito dos recorrentes, será protocolado n ^ /íL ,
Secretaria do SINDSAÚDE/GO. K . J
§ 22- Recebido o recurso, à Assembleia Geral Extraordinária será convocada imediatamente
Endereço: Rua 26. n2 411, 6airro Santo Antônio, Goiánia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303
Site: www.slndsaude.com.br E-mail: sindsaude@sindsaude.com.br

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Página 39
conforme prevê este estatuto.
§ 32 - Compete è Comissão Eleitoral Instruir o processo do recurso perante a Assembleia Geral,

recomendando o seu acolhimento ou a sua rejeição, bem como adotar as providências cabíveis em
decorrência da deliberação da respectiva Assembleia.
Art. 1522 . o recurso não suspenderá a posse dos eleitos, salvo se provido.
SEÇÃO XVI
Disposições Eleitorais Gerais
Art. 1532 . À Comissão Eleitoral incumbe zelar para que se mantenha organizado o processo
Eleitoral, em duas vias, constituídas a primeira dos documentos originais.
§ 1®- São peças essenciais ao processo Eleitoral:
a) Edital, folha de jornal e boletim do sindicato que publicarem o aviso resumido da convocação
de eleição;
b) Cópias dos requerimentos dos registros de chapas;
c) Cópias dos expedientes relativos a composição das mesas eleitoras;
d) Relação dos Sindicalizados e Sindicalizadas aptos a votar em pleno gozo de seus deveres
sociais;
e) Lista de votação;
f) Atas das seções eleitorais de votação e de apuração de votos;
g) Exemplar da cédula única de votação;
h) Cópias das impugnações e dos recursos e respectivas contrarrazões, se houver;

i) Comunicação oficial das decisões exaradas pela Comissão Eleitoral.
S H 03/02/17 Prot.: 122é*38

§ 22 - Não interposto recurso, o processo Eleitoral será arquivado por 90 dias na Secretaria do
Sindicado, podendo ser fornecidas cópias para qualquer sindicalizado, mediante requerimento.
Art. 1542 a Comissão Eleitoral dentro de 30 (trinta) dias da realização das eleições, publicará o
resultado da eleição.
Art. 1552 . Ao tomar posse, a direção estadual e conselho fiscal eleitos prestarão, solenemcnte, o
compromisso de respeitar o exercício do mandato, a luta constante por direitos dos trabalhadores e
trabalhadoras, além deste estatuto.

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Ai SINDSAÚDE/GO FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
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CAPITULO VII
DA VACÂNCIA
SEÇÃO I
Do Afastamento e Impedimento
Art. 1569 . Será considerado vago o cargo quando o Secretário e/ou Diretor se afastar:
a) Temporariamente;
b) Definitivamente;
c) Destituição.
§ 19 - Quando do afastamento temporário do Secretário e/ou Diretor o cargo será preenchido por
um dos membros executivos da Direção.
/9 § 2» - Quando do afastamento definitivo, o cargo será preenchido por membro Suplente da Direção,
de acordo com este estatuto.
§ 3 9 - 0 Diretor, que não assumir as funções que lhe forem atribuídas poderá ser destituído pela
Assembleia Geral, desde que seja convocada para este fim , com o quórum conforme estabelecido no
artigo 349 (trigésimo quarto) § 6« (parágrafo sexto), na forma deste estatuto.
§ 4 9 - 0 diretor que tiver 3 (três) faltas consecutivas e/ou 5 (cinco) alternadas, não justificadas, nas
reuniões ordinárias da direção estadual, salvo os casos aceitos pela direção estadual, será substituído
por suplente.
Art. 1579 - No caso de afastamento de um diretor em caráter definitivo, o mesmo será substituído,
no prazo máximo de até 30 dias, por um diretor suplente na ordem em que foi inscrito, ou seja, da
primeira diretoria suplente até a oitava diretoria suplente.
03/02/1? Prot.r 1224438

Art. 1589 _ Ocorrerá impedimento e destituição de diretores/administradores do SINDSAÚDE/GO
quando se verificar as seguintes questões:
a) Que houver lesado o patrimônio de qualquer entidade sindical e de associação;
b) Que tiver sido reprovado as suas contas em função de exercício em cargos de administração
sindical e de associação que atuem em nome da coletividade;
c) Houver processado o SINDSAÚDE/GO;
d) Tenha o tempo de filiação inferior a 120 (cento e vinte) dias de inscrição no quadro Social do
SINDSAÚDE/GO até o dia de realização das eleições;
e) Possuir menos de quatro contribuições associativas sindicais pagas nos últimos 120 (cento e
vinte) dias que antecedem a eleição, conforme este estatuto;
f> Tenha sido destituído de cargos de representação Sindical;

8) Estiver ocupando cargo de chefia e/ou de confiança na administração pública, sobretudo no
poder executivo;
h) Que atue contra a instituição sindical SINDSAÚDE/GO em atos, textos ou discursos;
i) Não estiver em pleno gozo dos direitos e deveres sociais conferidos por este estatuto
•1
Endereço: Rua 26, n« 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853*070 Fone/Fax: (62) 3231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

r+j SINDSAÚDE/GO FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
Página 41
Parágrafo Único - Não acarreta impedimento a dissolução ou extinção do órgão nem a demissão ou
alteração contratual praticada pelo empregador, permanecendo o dirigente no cargo até o término
do mandato, desde que a demissão seja motivada por perseguição política ou mobilizações
reivindicatórias.
Art. 1593 - o impedimento poderá ser anunciado:
a) Pelo próprio membro;
b) Por qualquer membro da Direção Estadual;
c) Por qualquer trabalhador e trabalhadora sindicalizado em pleno gozo de seus direitos sociais.
§ i s - Na hipótese "a" a Direção Estadual fará a declaração de impedimento e da vacância do cargo.
§ 2® - Na hipótese "b" e "c", a Direção Estadual notificará o interessado para realizar defesa, se assim
o quiser, em um prazo de 10 (dez) dias, sendo encaminhado à Comissão de Ética para os mesmos
procedimentos segundo os termos do capítulo VI deste estatuto.
§ 3® - O impedimento não acarretará perda da condição de sindicalizado, desde que não desrespeite
este estatuto.
SEÇÃO II
Da perda do mandato
A r t 160® - Os membros da Diretoria, do Conselho Fiscal, perderão seus mandatos nos seguintes
casos:
a) Malversação ou dilapidação do patrimônio social;
b) Grave violação deste estatuto;

c) Abandono de cargo;
d) Aceitação ou solicitação de transferência que importe afastamento do exercício do cargo;
a H 03/02/17 Prot.: 1226438

e) Aceitar e assumir cargo em confiança na administração pública;
f) Abandono da profissão.
§ 1®- A perda do mandato será declarada pela Assembleia Geral, convocada especialmente para esse
fim, com o quórum conforme estabelecido no artigo 342 (trigésimo quarto) § 62 (parágrafo sexto), na
forma deste estatuto.
§ 2® - Toda suspensão ou destituição de cargo de direção deverá ser procedida de notificação que
assegure ao interessado o pleno direito de defesa, cabendo recurso na forma deste estatuto.
Art. 1612 - Na hipótese de perda do mandato, as substituições se farão de acordo com o que dispõe
este estatuto.
Parágrafo Único - Havendo renúncia ou destituição de qualquer membro da Diretoria, do Conselho
Fiscal, assumirão os cargos os suplentes.

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Página 42
FUNOADO EM 10 OE SETEM BRO DE 1989
Art. 162» - Perderá o mandato:
I. O dirigente que contribuir para o desmembramento da base do SINDSAÚDE/GO, sem que tal
decisão tenha sido tomada pela Assembleia geral - da categoria;
II. O dirigente que promover malversação ou dilapidação do patrimônio social;
III. O Dirigente que violar este estatuto.
SEÇÃO III
Da renúncia e falecimento
A rt 1632 - As renúncias serão comunicadas por escrito ao Presidente do Sindicato.

Parágrafo Único - Em caso de renúncia do Presidente, este a comunicará por escrito ao Vice-
presidente, que no prazo improrrogável de 24 (vinte e quatro) horas dará ciência aos demais
membros da Diretoria, para que nesta reunião, formalmente, dê posse ao Vice-presidente em
substituição ao Presidente renunciante.
Art. 1642 . Ocorrendo renúncia coletiva da Diretoria e não havendo suplentes, o Presidente
resignatário convocará uma Assembleia Geral Extraordinária, que elegerá uma junta diretiva
provisória de 03 (três) membros (presidente, secretário e tesoureiro).
Art. 1652 - No prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados de sua posse, a junta diretiva fará
realizar novas eleições.
Art. 166®. a vacância do cargo será declarada pela Direção Estadual nas hipóteses de:
I. Renúncia;
II. Falecimento.
a S 03/02/17 Prot.t 1226438

Art. 1672 . a vacância do cargo por renúncia do ocupante será declarada pela Direção Estadual no
prazo de 10 (dez) dias úteis após apresentada por escrito pelo renunciante.______________
Art. 1682. a vacância do cargo em razão de falecimento do ocupante será declarada no prazo de 10
(dez) dias úteis após a ciência do fato.
SEÇÃO IV
Do abandono de função
Art. 1692 . Ocorre abandono de função o membro da direção que incorrer no art. 159» (artigo
centésimo quinquagésimo nono) deste estatuto.
Endereço: Rua 26, r\° 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

SINDSAÚDE/GO
I U M U * M D N W M M N « tllM N U in u « H N U l
Página 43
Art. 1709 - a vacância do cargo por abandono de função será declarada 24 (vinte e quatro) horas
segundo decisão da Direção Estadual.
SEÇÃO V
Da Substituição de Membros do Sistema Diretivo
Art. 171® - Em caso de vacância de toda a direção, independente da causa, a categoria convocará
Assembleia geral na forma prevista neste estatuto, para eleger uma diretoria provisória que terá
prazo de 60 (sessenta) dias para promover novo processo eleitoral.
Art. 1729- Na ocorrência de vacância do cargo, a substituição será processada por decisão da Direção
Estadual primeiramente, através dos diretores suplentes, na impossibilidade, através de
remanejamento dos demais diretores.
CAPÍTULO VIII
DA DISSOLUÇÃO E DA FUSÃO
Art. 1739 - O SINDSAÚDE/GO poderá ser voluntariamente dissolvido em Assembleia Geral convocada
para este fim.
§ 1 2 - 0 quórum mínimo para esta Assembleia Geral será de 2/3 (dois terços) dos sindicalizados.
§ 29 - Para a dissolução do SINDSAÚDE/GO, respeitado o quórum mínimo, será necessária a

aprovação de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos sócios presentes.
Art. 174® - No caso de dissolução do SINDSAÚDE/GO, o seu patrimônio será doado a qualquer
entidade sindical de qualquer grau, inclusive Centrais Sindicais, a critério da Assembleia Geral que
S B 03/02/17 Prot.: 1224438

deliberou peia dissolução.
Art. 1759 . o SINDSAÚDE/GO poderá se fundir a outra entidade, por decisão de Assembleia Geral
convocada para este fim.
§ i s - 0 quórum para esta Assembleia Geral será de 2/3 (dois terços) dos sindicalizados.
§ 22 - Para aprovação de fusão com outra entidade sindical será necessária a aprovação de, no
mínimo, 2/3 (dois terços) dos sócios presentes.
§ 32 - A Assembleia Geral que convoca para deliberar sobre fusão decidirá sobre o destino do
patrimônio ou de parte dele.
§ 49 - No caso de extinção da Entidade, o patrimônio deverá ser destinado à Entidade dos
Trabalhadores da Saúde do Estado de Goiás.

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

H g SINDSAÚDE/GO FUNDADO EM 10 DE SETEM BRO DE 1989
Página 44
CAPÍTULO IX
DAS RECEITAS, DESPESAS E PATRIMÔNIO
Art. 176® - São fontes de recurso para ação e manutenção do SINDSAÚDE/GO:
a) O produto das contribuições sindicais autorizadas pelos sindicalizados;

b) O produto das mensalidades dos sindicalizados;
c) As contribuições sindicais e/ou contederativa, definidas e aprovadas em Assembleia Geral ou

Congresso do SINDSAÚDE/GO;
d) Os rendimentos provenientes de aplicações bancárias, bem como de títulos incorporados ao

patrimônio e de cooperativa de créditos;
e) As subvenções de qualquer natureza;
f) As doações e outras rendas eventuais;

g) Projetos governamentais e não-govemamentais, nacionais e internacionais para capitação de
recursos para desenvolver ações do SINDSAÚDE/GO;
h) Taxas de Manutenção de serviços, bens móveis e imóveis.
Art. 177® - 0 patrimônio do Sindicato será assim constituído:
I. Dos bens móveis e imóveis, valores mobiliários, além de outros bens e valores que possuir ou
que venha a possuir;
II. Dos direitos de que é titular, nos termos da Legislação;
III. Das obrigações perante terceiros;
IV. O patrimônio poderá ser acrescido de contribuições por meio de subvenções, doações ou
aquisições.
Parágrafo Único - O patrimônio da Associação dos Servidores da Secretaria de Saúde do Estado de
Goiás (ASSS-GO) faz parte do patrimônio do SINDSAÚDE/GO, conforme Inventário.
E B 03/02/17 Prot.s 122M38

Art. 178® - O dirigente sindical, empregado da Entidade, sindicalizado, que produzir dano
patrimonial, culposo ou doloso, responderá civil e criminalmente pelo ato lesivo.
Art. 179® - Os bens patrimoniais do Sindicato não responderão por execuções resultantes de multas
eventualmente imposta à Entidade em razão de dissídio coletivo e/ou similares.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 180® - Todo prazo previsto neste estatuto e no regimento do SINDSAÚDE/GO, cujo vencimento
cair em finais de semana ou feriados, considera-se prorrogado para o primeiro dia útil seguinte.
Art. 181» - Todo prazo previsto neste estatuto poderá estar sujeito a alterações por motivo de grev
da categoria, desde que aprovada em Assembleia Geral. j í A .

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Art. 182* - Para efeitos de cálculos de número de sindicalizados, em qualquer situação prevista
neste estatuto, considera-se todo arredondamento percentual para cima, sempre que o decima!
após a vírgula for cinco ou maior que cinco.
Art. 183* * Os sindicalizados não respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais do

SINDSAÚDE/GO.
Art. 184* - Os casos omissos serão decididos pela Diretoria Executiva, "A D R E F E R E N D U M " da Plenária
Sindical Estadual, Congresso Estadual e Assembleia Geral, na forma deste estatuto.
Art. 185* - Será nulo de pleno direito qualquer desmembramento da base de representação do
Sindicato, salvo se tiver sido previamente aprovado pela instância máxima da categoria, o Congresso,
incorrendo o trabalhador e trabalhadora sindicalizado que assim proceder, em falta grave, punível
nos termos deste estatuto.
Art. 186* - Todos os bens permanentes do SINDSAÚDE/GO deverão ser identificados com a
logomarca do sindicato.
S B 03/02/17 Prot.: 1226438

Art. 187* - 0 presente estatuto poderá ser alterado, em todo ou em parte, pela assembleia geral,
convocada para tal fim, com o quórum previsto no artigo 34* (trigésimo quarto) § 6* (parágrafo
sexto), na forma deste estatuto.
Art. 188* - Este estatuto entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Congresso da Categoria
revogados as disposições em contrário, devendo ser averbado em Cartório.
Endereço: Rua 26, n* 411, Bairro Santo António, Goiânia/GO - CEP: 74853-070 Fone/Fax: (62) 3231-0303

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 6 : 5__retificacao_ata_de_posse.pdf


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 7 : 7_escalas.pdf


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 2 : Processo Distribuído

Processo Distribuído
1. A movimentação: ( Processo Distribuído - Goiânia - 4ª Vara
da Fazenda Pública Municipal e Reg Público (Normal) -
Distribuído para: José Proto de Oliveira ) do dia 12/09/2019
15:39:16 não possui "Arquivos".
1. A movimentação: ( Autos Conclusos ) do dia 12/09/2019
Autos Conclusos

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 3 : Autos Conclusos
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 4 : Certidão Expedida
Arquivo 1 : online.html

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE GOIÂNIA
Goiânia - 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Reg Público
Avenida Olinda, qd. G, lote 04, Park Lozandes. Goiânia - GO. Telefone: (62) 3018-6316/6317
Processo n.: 5539712.06.2019.8.09.0051

Promovente: SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DE GOIÁS
- SINDSAÚDE/GO
Promovido: Municipio De Goiania
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que em consulta ao sistema PROJUDI, constatei existir outras ações com a
mesma parte, porém com pedido e causa de pedir distintos desta ação.
Goiânia, 12 de setembro de 2019.
assinado eletronicamente
RODRIGO BIANCHI MACHADO
Analista Judiciário

Assinado por RODRIGO BIANCHI MACHADO
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 5 : Despacho
Arquivo 1 : _online.html

Poder Judiciário
Comarca de GOIÂNIA
Requerente: SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DE GOIÁS -

SINDSAÚDE/GO
Requerido: Municipio De Goiania
DESPACHO
Intime-se o Requerente para juntar, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovante de pagamento da guia de
custas iniciais.
Goiânia, 13 de setembro de 2019.
José Proto de Oliveira
Juiz de Direito

Assinado por JOSE PROTO DE OLIVEIRA
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 6 : Intimação Efetivada

Intimação Efetivada
1. A movimentação: ( Intimação Efetivada - A ser publicada
no Diário Eletrônico nos próximos 2 (dois) dias úteis -
SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO
DE SAÚDE DE GOIÁS - SINDSAÚDE/GO - Polo Ativo
(Referente à Mov. Despacho - 16/09/2019 12:20:08) ) do dia
16/09/2019 13:47:00 não possui "Arquivos".
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 7 : Juntada de Petição
Arquivo 1 : peticaojuntadadocssindsaude.pdf

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 4ª VARA DA FAZENDA
PÚBLICA MUNICIPAL DA COMARCA DE GOIÂNIA - GO
Processo n. 5539712.06.2019.8.09.0051
SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE

SAÚDE DE GOIÁS - SINDSAÚDE/GO, parte já devidamente qualificada nos autos do
processo em epígrafe, por intermédio de seus procuradores infra-assinados, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, em atendimento ao despacho retro, acostar
aos autos comprovante recolhimento de custas iniciais.
Destarte, requer o recebimento da Inicial e o prosseguimento do feito.
Pede e Espera deferimento.

Goiânia - GO, 20 de setembro de 2019.

OABGO 23.699/A
OAB/DF 11.723
LFSA

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : boletosindsaude.pdf Reclamações e Sugestões

DISQUE CAIXA 0800 726 0101
COBRANÇA BANCÁRIA CAIXA OUVIDORIA 0800 725 7474
www.caixa.gov.br
Beneficiário CPF/CNPJ Agência/Código do Cedente
GOIAS TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE G 02.292.266/0001-80 2535/892651

Endereço do Beneficiário UF CEP
ASSIS CHATEAUBRIAND,195,-SETOR OESTE/GOIANIA
GO 74130-011
Data do Documento Nº do Documento Espécie Carteira Data do Processamento Nosso Número
12/09/2019 01878058150 OUT RG 18/09/2019 14018780581500000-1
Pagador CPF/CNPJ
SINDSAUDE - SINDICATO DOS TRABALHADORES 26.619.429/0001-55
Endereço do Pagador UF CEP
,,-/ 00000-000
Pagador/Avalista CPF/CNPJ
TEXTO DE RESPONSABILIDADE DO CEDENTE:

NAO RECEBER APOS 1 DIAS DE ATRASO
Consulte os itens da cobranca em
https://projudi.tjgo.jus.br/GerarBoleto
e informe a guia N. 1878058-1/50
Processo N. 5539712.06.2019.8.09.0051
NAO RECEBER EM CHEQUE
Moeda Quantidade Valor Vencimento Valor do Documento Autenticação Mecânica - Recibo do Sacado
09/10/2019 R$ 480,71
104-0 10498.92654 14018.178047 58150.000055 6 80370000048071
Local de Pagamento Vencimento

PREFERENCIALMENTE NAS CASAS LOTERICAS ATÉ O VALOR LIMITE 09/10/2019
Data do Documento Nº do Documento Espécie Aceite Data de Processamento Nosso Número
12/09/2019 01878058150 OUT NAO 18/09/2019 14018780581500000-1
Uso do Banco Carteira Moeda Quantidade Valor (=) Valor do Documento
RG R$ R$ 480,71
TEXTO DE RESPONSABILIDADE DO CEDENTE (-) Desconto
https://projudi.tjgo.jus.br/GerarBoleto (-) Outras Deduções/Abatimento
Processo N. 5539712.06.2019.8.09.0051
(+) Mora/Multa/Juros
(+) Outros Acréscimos
(=) Valor Cobrado
NOME DO PAGADOR/CPF/CNPJ/ENDEREÇO/CIDADE/UF/CEP:
SINDSAUDE - SINDICATO DOS TRABALHADORES 26.619.429/0001-55
,,-/ 00000-000
SACADOR/AVALISTA:
Ficha de Compensação
Autenticação no verso

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 3 : comprovante.pdf


1. A movimentação: ( Autos Conclusos - P/ DESPACHO ) do
dia 25/09/2019 10:58:22 não possui "Arquivos".
Autos Conclusos
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 9 : Decisão Não Concedida a Medida Liminar

PODER JUDICIÁRIO
Goiânia - 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Reg Púb
Processo nº 5539712.06.2019.8.09.0051
Natureza: Procedimento ordinário ( )
Requerente: SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DE GOIÁS
- SINDSAÚDE/GO
DECISÃO
Sindicato dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (SINDSAÚDE), qualificado e

via de seu procurador, interpôs Ação Coletiva de Conheciemento em face do Município de Goiânia, com
pedido de tutela de urgência.
Aduz que os servidores públicos de municipais de Goiânia, se depararam com corte na

remuneração do adicional de insalubridade, gratificações especiais para integrantes do Núcleo de Apoio à
Saúde da Família e gratificação pelo exercício de funções específicas no âmbito da Secretaria Municipal de
Saúde, decorrente do usufruto do direito à licença para tratamento de saúde, licença prêmio ou licença
maternidade.
Informa que o Estatuto dos Servidores Públicos dispõe o tempo para tratamento de saúde em até
dois anos, é considerado como se efetivado exercício fosse, implica que o pagamento a ser efetivado deve ser
o equivalente como se exercício fosse.
Alega que caso o servidor ficar de atestado médico por alguns dias no mês, tem cortado 100% do
adicional de insalubridade e 100% da gratificação especial.
Ademais, a licença para tratamento de saúde, licença prêmio e licença maternidade, são
considerados como tempo de serviços para todos os fins, não podendo ele ser penalizado por conduta
involuntária.
Pede tutela de urgência para determinar que o Município de Goiânia se abstenha de promover
descontos, do adicional de insalubridade quando a licença para tratamento não ultrapassar 30 dias; das
gratificações de que tratam as Leis nº 8.129/2002 e 9.011/2010 e do adicional de difícil acesso em razão do
gozo de licença para tratamento de saúde, por assiduidade e maternidade/paternidade.
Custas pagas.
É o Relatório. Decido.

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 9 : Decisão Não Concedida a Medida Liminar

O art. 300 do CPC, estabelece que, para a concessão da tutela de urgência, é necessário evidenciar
a probabilidade do direito vindicado e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, além de
não haver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão, no caso de tutela de urgência de natureza
antecipada.
Compulsando a inicial e os documentos que a instruem, verifico existir óbice legal à concessão da
medida liminar buscada pelo Autor, por possuir caráter satisfativo.
O §3º, do artigo 1º, da Lei nº 8.437/92, veda a concessão de liminares contra o Poder Público que
esgote, no todo ou em parte, o objeto da ação.
E considerando que verbas salariais têm caráter alimentar e são irrepetíveis, caso a ação não seja
julgada procedente ao final, a Administração Pública enfrentará problemas para reaver o que tenha sido pago
durante o processo.
Ademais, o perigo da demora também não restou demonstrado na inicial, eis que se fundamenta no
simples fato de que pode ser realizado desconto nos contracheques dos servidores caso eles venham a faltar.
Face ao exposto, indefiro a tutela de urgência requestada pelo Autor.
Cite-se o Município de Goiânia para, no prazo legal, contestar a ação.
Goiânia-GO, 25 de setembro de 2019.
Dr. José Proto de Oliveira
Juiz de Direito da 4a. Vara da Fazenda Pública Municipal

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

(Referente à Mov. Decisão Não Concedida a Medida Liminar
- 30/09/2019 16:43:56) ) do dia 01/10/2019 07:52:53 não
possui "Arquivos".
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

COMARCA DE GOIÂNIA
Processo n.: 5539712.06.2019.8.09.0051

Promovente: SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DE GOIÁS -
SINDSAÚDE/GO
CERTIDÃO/ATO ORDINATÓRIO
Certifico e dou fé que, para fins de cumprimento da Decisão de evento 9, as custas de locomoção
para a citação do Promovido, via mandado/oficial de justiça, para o Setor Park Lozandes, ainda não foram
recolhidas. Dessa forma, o Promovente fica intimado para recolher a mencionada despesa, em até 15 (quinze)
dias ou com a maior brevidade possível.
Goiânia, 1 de outubro de 2019.
Paula Roberta de Oliveira
Analista Judiciário

Assinado por PAULA ROBERTA DE OLIVEIRA
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

(Referente à Mov. Certidão Expedida - ) ) do dia 01/10/2019
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : sindsaudepeticaodejuntada.pdf

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA
4ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL E REGISTROS PÚBLICOS DA
COMARCA DE GOIÂNIAGO
Processo nº: 5539712.06.2019.8.09.0051
Requerente: Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás -

SINDSAÚDE/GO
Requerido: Município de Goiânia
SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA

ÚNICO DE SAÚDE DE GOIÁS - SINDSAÚDE/GO, já qualificado nos autos em
epígrafe, por meio de seu advogado constante do instrumento procuratório, diante da
elevada presença de Vossa Excelência, em atenção ao despacho retro (evento 11) para
carrear aos autos guia de custas de locomoção devidamente pagas, conforme comprovante
em anexo.
Goiânia/GO, 17 de outubro de 2019.

OAB/DF 11.723
OAB/GO 23699A
PHSSC

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : comprovantedepagamento.pdf


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : comprovantedepagamento.pdf


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 3 : boletodelocomocaosindsaude.pdf Reclamações e Sugestões

DISQUE CAIXA 0800 726 0101
COBRANÇA BANCÁRIA CAIXA OUVIDORIA 0800 725 7474
www.caixa.gov.br

Endereço do Beneficiário UF CEP
ASSIS CHATEAUBRIAND,195,-SETOR OESTE/GOIANIA
GO 74130-011
Data do Documento Nº do Documento Espécie Carteira Data do Processamento Nosso Número
03/10/2019 01922756650 OUT RG 03/10/2019 14019227566500000-1
Pagador CPF/CNPJ
- SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA 26.619.429/0001-55
Endereço do Pagador UF CEP
,,-/ 00000-000
Pagador/Avalista CPF/CNPJ
TEXTO DE RESPONSABILIDADE DO CEDENTE:

https://projudi.tjgo.jus.br/GerarBoleto
Processo N. 5265009.05.2017.8.09.0069
Moeda Quantidade Valor Vencimento Valor do Documento Autenticação Mecânica - Recibo do Sacado
24/10/2019 R$ 78,70
104-0 10498.92654 14019.122747 56650.000070 9 80520000007870
Local de Pagamento Vencimento

PREFERENCIALMENTE NAS CASAS LOTERICAS ATÉ O VALOR LIMITE 24/10/2019
Data do Documento Nº do Documento Espécie Aceite Data de Processamento Nosso Número
03/10/2019 01922756650 OUT NAO 03/10/2019 14019227566500000-1
Uso do Banco Carteira Moeda Quantidade Valor (=) Valor do Documento
RG R$ R$ 78,70
TEXTO DE RESPONSABILIDADE DO CEDENTE (-) Desconto
https://projudi.tjgo.jus.br/GerarBoleto (-) Outras Deduções/Abatimento
Processo N. 5265009.05.2017.8.09.0069
(+) Mora/Multa/Juros
(+) Outros Acréscimos
(=) Valor Cobrado
NOME DO PAGADOR/CPF/CNPJ/ENDEREÇO/CIDADE/UF/CEP:
- SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA 26.619.429/0001-55
,,-/ 00000-000
SACADOR/AVALISTA:
Ficha de Compensação
Autenticação no verso

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 14 : Citação Expedida

Citação Expedida
1. A movimentação: ( Citação Expedida - On-line para Advgs.
de Municipio De Goiania - Polo Passivo (Referente à Mov.
Decisão Não Concedida a Medida Liminar - 30/09/2019
16:43:56) ) do dia 17/10/2019 12:00:44 não possui
"Arquivos".
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : peticaoinformacaoagravosindsaude.pdf

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA DA
FAZENDA PÚBLICA MUNICCIPAL DA COMARCA DE GOIÂNIA- GO
Processo: 5263956.04.2018.8.09.0182
SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE

SAÚDE DE GOIÁS - SINDSAÚDE/GO, parte devidamente qualificada nos autos do processo
em epígrafe, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, informar que interpôs Agravo
de Instrumento em face da Decisão Interlocutória, proferida por este juízo, para o Egrégio Tribunal
de Justiça do Estado de Goiás, conforme cópia em anexo.
Outrossim, nos termos do artigo 425, IV do NCPC, informa que instruiu aquele
recurso com cópia integral do processo. Aproveita a oportunidade para requerer a Vossa
Excelência que reconsidere a decisão, conforme argumentos delineados no recurso.
Goiânia-GO, 18 de outubro de 2019..

OAB/GO 23.699/A
OAB/DF 11.723
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : peticaoinformacaoagravosindsaude.pdf

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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 15 :5609711.05.2019.8.09.0000
Juntada de Petição
Arquivo 2 : copiadepeticaoagravo.pdf
Usuário:
Usuário: ROBERTO GOMES FERREIRA - Data: 18/10/2019 11:30:32
6ª CÂMARA CÍVEL
Agravo de Instrumento ( CPC )
Valor:ANDERSON
R$ 1.000,00
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS - GO
MENDES| Classificador:
DO NASCIMENTO - Data: 04/03/2020 15:31:07
Processo de Origem n. 5539712.06.2019.8.09.0051
SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SISTEMA ÚNICO DE

SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS – SINDSAUDE, entidade sindical com CNPJ nº
26619429000155, com endereço sito na Rua 26, nº 411, Bairro Santo Antônio, Goiânia - GO.
CEP: 74853-070, inconformado, data vênia, com os termos da r. Decisão exarada pelo juízo a quo,
na lide perpetrada em face do MUNICIPIO DE GOIÂNIA - GO, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, interpor
AGRAVO DE INSTRUMENTO
pelas razões que seguem, requerendo, também, a reconsideração da referida decisão, ou que seja
submetido o presente Agravo ao órgão superior, para o devido exame da matéria.
Termos em que, pede e espera deferimento.

Goiânia-GO, 17 de outubro de 2019.

OAB/GO 23.699/A
OAB/DF 11.723
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LFSA


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 15 :5609711.05.2019.8.09.0000
Usuário:
6ª CÂMARA CÍVEL
Valor:ANDERSON
R$ 1.000,00
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
MENDES
Agravante: SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
| Classificador:
DO ESTADO DE GOIÁS – SINDSAUDE.

Agravado: MUNICIPIO DE GOIÂNIA
RAZÕES DE RECURSO
SENHOR RELATOR (A)
COLENDA CORTE
1. - DOS NOMES E ENDEREÇOS COMPLETOS DOS PROCURADORES DAS

PARTES
1.1- Pelo Agravante
Roberto Gomes Ferreira, inscrito na OAB/GO 23.699/A e OAB/DF 11.723 e,

com escritório na Avenida T-12 com Rua T-37, quadra 123, lotes 17/18, 123, sala 1801 – Setor
Bueno, Goiânia/GO, CEP: 74230-025.
1.2 - Pelo Agravado
Procuradores do Município de Goiânia - GO, com endereço profissional na

Palácio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Paço Municipal), Avenida do Cerrado nº
999, Park Lozandes, Goiânia/GO, CEP: 74.884-900
2 – DA SÍNTESE DOS AUTOS
A parte Agravante ingressou com a presente ação buscando que o Município de

Goiânia pretendendo que se declare o direito dos substituídos em não terem cortados o adicional
de insalubridade/periculosidade quando a licença para tratamento de saúde não ultrapassar 30
dias, das gratificações de que tratam as Leis Municipais n.8.129/2002 e 9.011/2010 e do adicional
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 15 :5609711.05.2019.8.09.0000
Usuário:
6ª CÂMARA CÍVEL
Valor:ANDERSON
R$ 1.000,00
de difícil acesso em razão do gozo de licença para tratamento de saúde, por assiduidade e
maternidade/paternidade pelo servidor.
Nesse sentido, pugnou pela concessão da medida liminar a fim de que seja o

requerido obrigado a se abster de promover descontos, do adicional de insalubridade quando a
licença para tratamento de saúde não ultrapassar 30 dias, das gratificações de que tratam as Leis
Municipais n.8.129/2002 e 9.011/2010 e do adicional de difícil acesso em razão do gozo de
licença para tratamento de saúde, por assiduidade e maternidade/paternidade pelo servidor, até o
julgamento final da presente ação coletiva.
Ato conseguinte, o Juízo a quo, indeferiu o pedido da parte agravante, por entender
ser medida satisfativa e que não vislumbrava a incidência de periculum in mora.
Eis a síntese dos autos.
3 – DAS RAZÕES DA REFORMA DA R. DECISÃO
Em que pese os fundamentos da r. decisão emanada pelo juízo a quo, os mesmos

não merecem prevalecer, pelas seguintes razões:
Como exposto nos autos originários, os servidores públicos municipais de Goiânia,

recentemente, se depararam com imenso prejuízo decorrente do usufruto do direito à licença
para tratamento da saúde, licença prêmio ou licença maternidade, qual seja, o corte de sua
remuneração do adicional de insalubridade e das gratificações especiais para integrantes do
Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF – Lei Municipal n. 9.011/2010), gratificação pelo
exercício de funções específicas no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde (Lei Municipal n.
8.129/2002), totalmente à burla do que prevê a legislação.
Em que pese ser via de regra a não concessão de liminar em face da fazenda pública,
tal entendimento deve ser flexibilizado haja vista as hipóteses em que os bens jurídicos tutelados
são mais valiosos que o resguardo ao patrimônio público municipal, como no caso em testilha,
em que diversos servidores tem seus vencimentos violados por parte do ente público, que por sua
vez insiste em providenciar descontos ilegais.
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 15 :5609711.05.2019.8.09.0000
Usuário:
6ª CÂMARA CÍVEL
Valor:ANDERSON
R$ 1.000,00
Ora, é totalmente cabível a intervenção do Poder Judiciário na atividade
administrativa, de forma coercitiva, a fim de compelir o ente federado a adotar medidas
MENDES
necessárias à proteção dos direitos fundamentais de seus trabalhadores, sem que isso importe em
| Classificador:
violação do princípio da separação dos poderes.

Ao contrário do que expõe a decisão combatida, vislumbra-se de maneira cristalina o
preenchimento dos requisitos que ensejam na concessão de antecipação dos efeitos da tutela,
quais sejam: o fumus boni iuris e o periculum in mora.
O fumus boni iuris evidencia-se no fato dos servidores substituídos encaixar-se nos
requisitos esculpidos na Lei Municipal Complementar n. 11 de maio de 1992, estabelece em seu
artigo 126, inc. X, alínea “b”, estabelece que a ausência para tratamento de saúde do servidor é
considerada como de efetivo exercício:
Art. 126. Além das ausências ao serviço, previstas no artigo 124 desta lei,
são considerados como de efetivo exercício, os afastamentos em virtude
de:
I - férias;
II - exercício de cargo em comissão ou equivalente em órgão ou entidade
federal, estadual, municipal ou distrital, exceto para efeito de adicional
por produtividade ou prêmio especial por produção extra;
III - afastamento preventivo, se for inocentado ao final;
IV - prisão por ordem judicial, quando vier a ser inocentado;
V - participação em programa de treinamento regularmente instituído;
VI - missão de estudo e aperfeiçoamento, quando autorizado o
afastamento;
VII - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do
Distrito Federal;
VIII - juri e outros serviços obrigatórios por lei;
IX - faltas justificadas;
X - licença: a) à gestante, à adotante e à paternidade; b) para
tratamento da própria saúde, até dois anos; c) para o desempenho
de mandato classista; d) por motivo de acidente em serviço ou
doença profissional; e) prêmio por assiduidade; f) para o serviço
militar.
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 15 :5609711.05.2019.8.09.0000
Usuário:
6ª CÂMARA CÍVEL
Valor:ANDERSON
R$ 1.000,00
XI - cessão para órgãos ou entidades de outras esferas de governo,
exceto para promoção por merecimento;
MENDES
XII - expressa determinação legal, em outros casos. § 1º É vedada a
| Classificador:
contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente

em mais de um cargo ou função, de órgão ou entidade dos Poderes da
União, Estado, Distrito Federal e Municípios.
§ 2º Considera-se como de efetivo exercício, o tempo de serviço
prestado junto às empresas de economia mista do Município e suas
subsidiárias integrais.
Por sua vez, a Lei Municipal n. 312/2018, que dispõe sobre o regime próprio de
previdência social dos servidores do Município de Goiânia, disciplina a sistemática do auxílio
doença da seguinte forma:
Art. 113. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar

incapacitado, temporariamente, por mais de 15 (quinze) dias para
o trabalho e consistirá no valor de sua remuneração na data da
concessão do benefício, e será custeado pelo RPPS. § 1º Caso o
servidor receba verbas indenizatórias ou gratificações que não
fazem parte da base de contribuição previdenciária, estas, sendo
devidas durante o período de afastamento por auxílio-doença,
deverão ser custeadas pela unidade administrativa do servidor.
(...)§ 9º O afastamento do servidor de 4 (quatro) à 15 (quinze) dias,
por incapacidade temporária para o trabalho, é considerado
licença de tratamento de saúde, com custeio pela unidade
administrativa de lotação do servidor, mediante laudo médico
validado pela Gerência da Junta Médica e Saúde do Servidor.
Ora, o Município ora requerido/recorrido tem a obrigação legal de considerar o

período de afastamento do servidor, nos casos de licença médica, até dois anos, como se efetivo
exercício fosse, implica, por raciocínio lógico, no pagamento a ser efetivado deve ser o
equivalente como se exercício fosse.
Oportuno e pertinente dizer que em vários casos o Egrégio Tribunal de Justiça de

Goiás tem preservado o direito dos servidores, vejamos:
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 15 :5609711.05.2019.8.09.0000
Usuário:
6ª CÂMARA CÍVEL
Valor:ANDERSON
R$ 1.000,00
"EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MANDADO DE
MENDES
SEGURANÇA. LICENÇA- MATERNIDADE. PEDIDO DE
| Classificador:
PAGAMENTO DE VERBAS SALARIAIS INTEGRAIS DURANTE

O GOZO DA LICENÇA MATERNIDADE. IRREDUTIBILIDADE
VENCIMENTAL. GARANTIA CONSTITUCIONAL.
INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS. SÚMULA STF 10. ART. 97 CF/88.
NÃO OCORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE
VÍCIOS. 1. O período de gozo da licença-maternidade é
considerado como efetivo exercício, não pode sofrer redução da
carga horária, adquirida em regular processo de atribuição de
aulas, o que justifica a percepção dos vencimentos sobre a carga
horária respectiva e até o término da licença. 2. A norma
constitucional proíbe qualquer redução em seu salário durante seu
gozo, havendo, ainda, previsão semelhante no Estatuto dos
Servidores Públicos do Estado de Goiás - Lei nº 10.460/88, o qual
também considera como em efetivo exercício do cargo, a servidora
que estiver em usufruto de licença à gestante. 3. Pacífica a
jurisprudência do STF de que não há violação do art. 97 da Constituição
Federal, tampouco da Súmula Vinculante nº 10 do STF, quando o
Tribunal de origem, sem declarar a inconstitucionalidade da norma e sem
afastá-la sob fundamento de contrariedade à Constituição Federal, limita-
se a interpretar e aplicar a legislação infraconstitucional ao caso concreto.
4. O ato judicial recorrido não padece de vícios pois foi devidamente
embasado na legislação pertinente ao caso concreto, portanto, não há
que se falar em rediscussão acerca das questões suscitadas nestes
embargos. Embargos de Declaração conhecidos e rejeitados. (TJGO,
Mandado de Segurança (CF, Lei 12016/2009) 5155339-
11.2018.8.09.0000, Rel. AMARAL WILSON DE OLIVEIRA, 2ª
Câmara Cível, julgado em 15/03/2019, DJe de 15/03/2019)
Portanto retira-se a permissiva legislativa quanto ao direito de ser preservada a

remuneração dos servidores que verem afastados do labor por motivos que a lei autoriza, sem
que haja qualquer desconto em folha, o que deflagra a verossimilhança das alegações.
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 15 :5609711.05.2019.8.09.0000
Usuário:
6ª CÂMARA CÍVEL
Valor:ANDERSON
R$ 1.000,00
Também outro ponto importante a ser considerado como fortalecedor da
verossimilhança é o Parecer n. 3801/2016 da Procuradoria Geral do Município de Goiânia, da
MENDES
lavra da Dra. Sebastiana Augusta Moreira, OAB/Go 7.339, que opina pela preservação das
| Classificador:
remunerações dos servidores.

Pertinente ao perigo da demora, entrevê-se a necessidade das verbas que estão sendo
suprimidas possuem natureza salarial e compõem, como se verifica dos contracheques juntados,
grande parcela da remuneração dos servidores, tendo imenso impacto na vida destas pessoas que
recebem parca remuneração.
Partindo da atual sistemática do Município de Goiânia, o servidor que fica de

atestado médico alguns dias no mês, tem cortado 100% do adicional de insalubridade e 100% da
gratificação especial estatuídas pelas Leis Municipais 9.011/2010 e 8.129/2002, em completo
descompasso com o Estatuto dos Servidores Públicos.
Utilizando-se do mesmo exemplo exposto na exordial, o mapa de frequência de

trabalho da servidora Kellen Fernandes Constatino, biomédica, que em junho de 2019 esteve de
licença médica entre os dias 12 e 19, ou seja, oito dias. O contracheque de junho de 2019,
referente, portanto, ao mês de maio de 2019, dava conta que ela recebia R$716,51 de adicional de
insalubridade, R$716,50 de gratificação de difícil acesso e R$366,09 de gratificação especial de
urgência e emergência
O contracheque de julho de 2019, referente ao mês trabalhado em junho de 2019,

portanto, o período em que houve o gozo de licença para tratamento de saúde, consta que a
servidora recebeu R$0,00 de insalubridade, de difícil acesso e teve descontado o valor de
R$366,09 referente à gratificação especial de urgência e emergência.
Sendo assim, a servidora gozou de 8 dias de licença para tratamento de saúde, direito
que nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos é para ser contado como se atividade
estivesse para todos os fins de direito, mas teve toda a sua insalubridade, difícil acesso e
gratificação especial cortada como se houvesse faltado injustificadamente por todo o mês,
deixando de receber qualquer valor.
Outrossim, o argumento de que há satisfação na concessão da tutela de urgência não

merece prosperar eis que a tutela concedida ora discutida não significa satisfação da matéria em
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 15 :5609711.05.2019.8.09.0000
Usuário:
6ª CÂMARA CÍVEL
Valor:ANDERSON
R$ 1.000,00
debate, tampouco reveste-se de irreversibilidade, haja vista que provisória e precária, passível de
alteração no curso da ação após uma melhor e mais completa instrução.
O prejuízo da irreversibilidade somente se estende a parte Agravante e seus

sindicalizados que terão enorme prejuízo com a violação de suas remunerações.
Ademais, a tutela de urgência perseguida, é pura e simplesmente baseada no dever de

o Município se abster a providenciar descontos indevidos, sendo que no bojo da ação há outros
pedidos, o que comprova não haver o esgotamento do feito.
Aliás vale mencionar que a Jurisprudência é uníssona, acerca da possibilidade da

concessão da antecipação da tutela em face da Fazenda Pública, em casos análogos, veja-se:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE

FAZER. TUTELA ANTECIPADA. LIMINAR SATISFATIVA EM
FACE DO PODER PÚBLICO. POSSIBILIDADE. MENOR
PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS. AUTISMO.
DIREITO À EDUCAÇÃO. DISPONIBILIZAÇÃO DE PROFESSOR
DE APOIO. PREVISÃO CONSTITUCIONAL. I- Flexibiliza-se a
regra constante no art. 1º, §3º, da Lei n. 8.437/92, pela qual não se
admite a concessão de liminar satisfativa e irreversível contra a Fazenda
Pública, quando os bens jurídicos a serem tutelados com o deferimento
da medida forem mais valiosos que a proteção ao erário. II- É dever do
Estado, nos termos do artigo 208, inciso III da CF/88, garantir o
acesso, a participação e a aprendizagem de aluno portador de
necessidade especial, mediante a disponibilização de professor de
apoio em sala de aula. III- No caso em exame, não há que se falar
em ilegalidade, pois o julgador de origem, agindo com base no
princípio do livre convencimento motivado, deferiu,
fundamentadamente, a antecipação da tutela, reconhecendo a
presença dos requisitos autorizadores. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO.” (TJGO, 5345404-94.2017.8.09.0000 - Agravo de
Instrumento, Rel. Dr. CARLOS ROBERTO FAVARO, 1ª Câmara
Cível, publicado no DJ de 02/04/2018 – grifo nosso)
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 15 :5609711.05.2019.8.09.0000
Usuário:
6ª CÂMARA CÍVEL
Valor:ANDERSON
R$ 1.000,00
AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA.
AGRAVO INTERNO CONTRA LIMINAR. RECURSO
MENDES
PREJUDICADO. CONCESSÃO DE LIMINAR CONTRA
| Classificador:
FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. NÃO VIOLAÇÃO DA

SEPARAÇÃO DOS PODERES. LICENÇA PRÊMIO POR
ASSIDUIDADE. ACOMPANHAR FILHA. ATRASO DE
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR. NÃO
VIOLAÇÃO DO DECRETO MUNICIPAL. 1. Evidenciado que
agravo de instrumento encontra-se apto ao julgamento de mérito,
força convir que o agravo interno interposto contra decisão liminar
perdeu sua causa de pedir, estando, portanto, manifestamente
prejudicado. 2. A proibição de concessão de liminares, que
esgotem o objeto, contra a Fazenda Pública deve ser flexibilizada
quando os bens jurídicos tutelados são mais valiosos que o
resguardo ao patrimônio público municipal. 3. Os requisitos legais
para a concessão da medida estão demonstrados nos autos. O
fumus boni iuris evidencia-se no fato de a agravada encaixar-se
nos requisitos dos arts. 114 e 115, da Lei Complementar n.º 11/92,
para fazer jus ao benefício pleiteado, quais sejam: ter cumprido
cinco anos ininterruptos de efetivo exercício no serviço público e
não haver mais servidores em gozo simultâneo de licença-prêmio
em quantidade superior ao percentual da lotação necessária para o
funcionamento do hospital. Pertinente ao perigo da demora,
entrevê-se a necessidade da recorrida de acompanhar o tratamento
médico de sua filha, com atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor. AGRAVO CONHECIDO E DESPROVIDO.
DECISÃO MANTIDA. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO.
(TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5337945-07.2018.8.09.0000, Rel.
Sandra Regina Teodoro Reis, 6ª Câmara Cível, julgado em 22/11/2018,
DJe de 22/11/2018)
Assim, ao revés do que afirma a r. Decisão agravada, a documentação dos autos

aponta os requisitos para o deferimento da antecipação de tutela.
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 15 :5609711.05.2019.8.09.0000
Usuário:
6ª CÂMARA CÍVEL
Valor:ANDERSON
R$ 1.000,00
Diante do exposto, requer o provimento ao agravo de instrumento para que haja a
reforma da r. Decisão emitida pelo juízo a quo, a fim de que seja concedida antecipação dos
MENDES
efeitos da tutela para determinar que o Município de Goiânia se abstenha de promover
| Classificador:
descontos, do adicional de insalubridade quando a licença para tratamento de saúde não

ultrapassar 30 dias, das gratificações de que tratam as Leis Municipais n.8.129/2002 e 9.011/2010
e do adicional de difícil acesso em razão do gozo de licença para tratamento de saúde, por
assiduidade e maternidade/paternidade pelo servidor, até o julgamento final da presente ação
coletiva.
4 - DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS
Pelo exposto, confia a parte agravante, na admissão, conhecimento e provimento do

presente Agravo de Instrumento nos próprios autos, para reformar integralmente a decisão
proferido pelo juízo a quo e prover o pedido de antecipação dos efeitos da tutela para determinar
que o Município de Goiânia se abstenha de promover descontos, do adicional de insalubridade
quando a licença para tratamento de saúde não ultrapassar 30 dias, das gratificações de que tratam
as Leis Municipais n.8.129/2002 e 9.011/2010 e do adicional de difícil acesso em razão do gozo
de licença para tratamento de saúde, por assiduidade e maternidade/paternidade pelo servidor,
até o julgamento final da presente ação coletiva.
.
Termos em que, pede e espera deferimento.

OAB/GO 23.699/A
OAB/DF 11.723
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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo18/10/2019
3 : copiaprocesso.pdf Processo Judicial

Processo de 2º Grau cadastrado com sucesso
Número Processo 5609711.05.2019.8.09.0000
PROMOVENTE(S)
SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DE GOIÁS - SINDSAÚDE/GO
CPF/CNPJ 26.619.429/0001-55 Identidade
Endereço
Rua 26 Nº Qd. 10SANTO ANTÔNIOGOIÂNIA-GO CEP: 74000000
PROMOVIDO(S)
MUNICIPIO DE GOIÂNIA
CPF/CNPJ 01.612.092/0001-23 Identidade
Endereço
Avenida do Cerrado Nº 999Paço MunicipalPARQUE LOZANDESGOIÂNIA-GO CEP: 74884092
ADVOGADO(S)
Advogado ROBERTO GOMES FERREIRA OAB/Matrícula 23699-A GO
OUTRAS INFORMAÇÕES
Juízo 6ª Câmara Cível
Classe Agravo de Instrumento ( CPC )
Assunto(s)
Descontos dos benefícios
Valor da Causa 1.000,00 Data Distribuição
18/10/2019
Prioridade Normal Segredo de Justiça
NÃO
Processo Originário 5539712.6
Imprimir
https://projudi.tjgo.jus.br/Usuario?PaginaAtual=7&a1=5137&a2=2&a3=&a4=&a5= 1/1

Autos Conclusos
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

PODER JUDICIÁRIO
Goiânia - 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Registro Público
Processo nº 5539712.06.2019.8.09.0051
Natureza: Procedimento ordinário ( )
Requerente: SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DE GOIÁS
- SINDSAÚDE/GO
DESPACHO
Analisando detidamente os autos, verifico que guia de pagamento de locomoção do evento 13, é
estranha aos autos, assim, intime-se o Requerente para manifestar-se, no prazo de 15 (quinze) dias.
Outrossim, vê-se que o Requerente interpôs Agravo de Instrumento contra decisão de evento 9.
Em análise a tal decisão, mantenho-a na íntegra.
Dr. José Proto de Oliveira
Juiz de Direito da 4ª. Vara da Fazenda Pública Municipal

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

(Referente à Mov. Despacho - 18/10/2019 17:38:13) ) do dia
1. A movimentação: ( Movimentação Bloqueada ) do dia
Movimentação Bloqueada

Movimentacao 19 : Movimentação Bloqueada
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 20 : Troca de Responsável

Troca de Responsável
1. A movimentação: ( Troca de Responsável - Procurador
Responsável Anterior: WELLINGTON FERNANDES DE
OLIVEIRA JUNIOR <br> Procurador Responsável Atual:
Eliane Pires Araújo ) do dia 23/10/2019 11:50:07 não possui
"Arquivos".
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 21 : Citação Efetivada

Citação Efetivada
1. A movimentação: ( Citação Efetivada - Automaticamente
para (Polo Passivo)Municipio De Goiania (Referente à Mov.
Decisão Não Concedida a Medida Liminar (30/09/2019
16:43:56)) ) do dia 29/10/2019 03:01:35 não possui
"Arquivos".
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 22 : Juntada de Documento

PODER JUDICIÁRIO
6ª Câmara Cível
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5609711.05.2019.8.09.0000

COMARCA DE GOIÂNIA
AGRAVANTE: SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE

SAÚDE DE GOIÁS - SINDSAÚDE/GO
AGRAVADO: MUNICÍPIO DE GOIÂNIA
RELATOR: DESEMBARGADOR JEOVÁ SARDINHA DE MORAES
DECISÃO LIMINAR
Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de liminar, interposto pelo

SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DE GOIÁS -
SINDSAÚDE/GO contra decisão (evento 08 – processo originário) proferida pelo MMº.
Juiz de Direito da 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Reg. Púb. da Comarca de
Goiânia-GO, Dr. José Proto de Oliveira, nos autos da ação coletiva de conhecimento
ajuizada em desfavor do MUNICÍPIO DE GOIÂNIA.
Infere-se dos autos que o autor ajuizou a referida ação, em razão dos
servidores públicos municipais de Goiânia, terem corte na remuneração do adicional
de insalubridade, das gratificações especiais para integrantes do Núcleo de Apoio à
Saúde da Família e exercício de funções específicas no âmbito da Secretaria
Municipal de Saúde, decorrente o usufruto do direito à licença para tratamento de
saúde, licença prêmio ou licença maternidade.
Pediu a concessão da tutela de urgência para determinar o Município de

Goiânia se abstenha de promover descontos do adicional de insalubridade quando a
licença para tratamento de saúde não ultrapassar 30 (trinta) dias; das gratificações de
que tratam as Leis nº 8.129/2002 e 9.011/2010 e do adicional de difícil acesso em

Assinado por JEOVA SARDINHA DE MORAES
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

razão do gozo de licença para tratamento de saúde, por assiduidade e
maternidade/paternidade.
Conclusos os autos, o magistrado de primeira instância, fundado no § 3º, do

artigo 1º, da Lei 8.437/97, indeferiu o referido pedido (evento 08 – processo originário).
Irresignado, o autor interpôs recurso de agravo de instrumento (evento 01).
Em suas razões recursais, defende que a regra da não concessão de liminar

em face da Fazenda Pública deve ser flexibilizada quando os bens jurídicos tutelados
forem mais valiosos que o resguardo ao patrimônio público municipal, como o caso em
testilha, em que diversos servidores possuem seus vencimentos violados por parte do
ente público, que por sua vez insiste em realizar descontos ilegais.
Afirma que demonstrou, de maneira cristalina, os requisitos que ensejam a

concessão da antecipação da tutela, quais sejam: o fumus boni iuris e o periculum in
mora. Ressava primeiro encontra-se presente devido ao fato da Lei Municipal
Complementar nº 11 de maio de 1992, estabelecer em seu artigo 126, X, alínea “b”,
estabelecer que a ausência para tratamento de saúde do servidor é considerada como
de efetivo exercício. Aduz que o segundo caracteriza pelo desconto nos salários dos
servidores.
Assim, pugna pela concessão da tutela recursal de urgência, a fim de

conceder a liminar negada naquele juízo a quo, nos exatos termos do artigo 1.019, I do
Código de Processo Civil.
Preparo efetivado.
É o relatório. Decido.
Em juízo provisório de prelibação, verifico que os requisitos de admissibilidade

do recurso estão presentes, motivo por que dele conheço.
De início, convém ressaltar que, em sede liminar, deve ser feita uma análise
sumária da questão e, por isso, as ponderações feitas pelo agravante só serão
analisadas quando do julgamento do mérito do presente recurso.

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Em primeiro plano, entendo de bom alvitre relembrar, nos termos do artigo 1º,
§ 3º, da Lei nº 8.437/1992, e artigo 1º da Lei nº 9.494/1997, ser vedado o deferimento
de medidas liminares, sejam cautelares ou antecipatórias da tutela, contra a Fazenda
Pública, que esgotem, de pronto, o objeto da demanda.
Paralelamente, ressalto que o artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo

Civil de 2015, estabelece, verbis:
“Art. 1.019 - Recebido o agravo de instrumento no tribunal e

distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em

antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;”
No mesmo sentido, o parágrafo único do artigo 995, do Diploma referido

preceitua que “A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do
relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil
ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do
recurso.”
Portanto, para efeito de deferimento do pleito liminar, os requisitos devem ser

demonstrados de plano, de forma inequívoca, não se admitindo dúvidas quanto à sua
viabilidade.
Com efeito, em um juízo de cognição não exauriente, tenho que o agravante

não logrou comprovar a presença simultânea desses requisitos.
Na situação vertente, o que se percebe, em um primeiro momento, é que o

pedido liminar se confunde, ainda que indiretamente, com o próprio mérito da ação
originária, vulnerando a regra disposta no § 3º do artigo 1º da Lei federal nº 8.437, de
30 de junho de 1992, segundo a qual não será cabível medida liminar contra atos do
Poder Público que esgote, no todo ou em parte, o objeto da ação.
Ademais, conforme bem suscitado pelo juiz a quo, o risco de dano grave, de
difícil ou impossível reparação, a meu sentir, apresenta-se muito mais latente na forma

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

inversa, já que na hipótese de eventual decisão não reconhecendo do pedido da parte
autora, dificilmente o ente estatal conseguirá rever os valores pagos.
AO TEOR DO EXPOSTO, INDEFIRO o pedido liminar pleiteado, pois

ausentes os elementos legais necessários, pelas razões já alinhavadas.
Dê-se ciência desta decisão ao juízo a quo, prolator do decisum recorrido, na

forma do inciso I do artigo 1.019 do Código de Processo Civil.
Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar resposta no prazo

legal.
Vista á Procuradoria Geral de Justiça.
Cumpra-se.
Goiânia, 22 de outubro de 2019.
Desembargador JEOVÁ SARDINHA DE MORAES

Relator
(349/LRF)

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Tribunal PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do Estado de
6ª CÂMARA CÍVEL
Goiás
Av. Assis Chateaubriand, n.º 195 , Edifício Palácio da Justiça, 5º andar, sala 536-A, Setor Oeste , Goiânia-GO , CEP 74.130-010, Tel: (62) 3216 2330
_____________________________________________________________________
_________________
Ofício - 6ª Câmara Cível Goiânia, 31 de outubro de

2019.
Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito
Processo : 5609711.05.2019.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s) Sindicato Dos Trabalhadores Do Sistema Único De Saúde 26.619.429/00
De Goiás - Sindsaúde/go 01-55
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
Municipio De Goiânia 01.612.092/0001-23
Tipo de Ação /
Recurso
Des.JEOVA SARDINHA
Órgão judicante 6ª Câmara Cível Relator:
DE MORAES
Senhor Juiz,
De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Relator, encaminho a Vossa

Senhoria cópia da Decisão/Acórdão proferido.
Atenciosamente,
_________________________________
AUCÉRIA MARIA DA CUNHA DIAS

Assinado por MAGALY CAMPOS BORGES
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Secretário(a) da 6ª Câmara Cível
_____________________________________________________________________
_________________
Documento emitido / assinado digitalmente por Magaly Campos Borges , em 31 de outubro de 2019 , às 09:44:38 ,
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.

Assinado por MAGALY CAMPOS BORGES
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : manifestacaosindsaude.pdf

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 4ª VARA DA FAZENDA
PÚBLICA MUNICIPAL DA COMARCA DE GOIÂNIA - GO
Autos do processo n.º 5539712.06.2019.8.09.0051
SINDSAUDE – GO, parte já devidamente qualificada nos autos do processo em

epígrafe, por intermédio de seus procuradores infra-assinados, vem, respeitosamente, à presença
de Vossa Excelência, em atendimento ao despacho retro, requerer a juntada de comprovante de
recolhimento de custas complementares dos presentes autos, devendo-se desconsiderar as guias
juntadas anteriormente, por se tratar de equivoco em seu protocolo.
Pede e Espera deferimento.

Padre Bernardo - GO, 11 de novembro de 2019.

OABGO 23.699/A
OAB/DF 11.723

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : guiadecustas.pdf


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051


Autos Conclusos
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Poder Judiciário
Comarca de GOIÂNIA
Requerente: SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DE

GOIÁS - SINDSAÚDE/GO
DESPACHO
Cite-se.
Goiânia, 21 de novembro de 2019.
José Proto de Oliveira

Juiz de Direito

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 26 : Citação Expedida

Citação Expedida
1. A movimentação: ( Citação Expedida - On-line para Advgs.
de Municipio De Goiania - Polo Passivo (Referente à Mov.
Despacho - 21/11/2019 13:36:43) ) do dia 26/11/2019
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 27 : Citação Efetivada

Citação Efetivada
1. A movimentação: ( Citação Efetivada - Automaticamente
para (Polo Passivo)Municipio De Goiania (Referente à Mov.
Despacho (21/11/2019 13:36:43)) ) do dia 06/12/2019
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

1. Não será possível mostrar o "Arquivo" da movimentação:
Movimentação Bloqueada, pois o seu nível de acesso é
insuficiente.
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

1. Não será possível mostrar o "Arquivo" da movimentação:
Movimentação Bloqueada, pois o seu nível de acesso é
insuficiente.
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : interlocutoria.erro.pdf

Procuradoria Geral do Município
Procuradoria Especial Judicial

FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL
O MUNICÍPIO DE GOIÂNIA, já qualificado nos autos, presentado

pela Procuradora que esta subscreve (mandato ex lege), vem, perante Vossa
Excelência, solicitar o bloqueio da última manifestação, que diz respeito a outro
processo, equivocadamente protocolada.
Goiânia, 12 de dezembro de 2019.
Eliane Pires Araújo

Procuradora do Município
OAB/GO nº 47.095
Av. do Cerrado, n° 999, 1° andar,

Park Lozandes, Paço Municipal – Goiânia – GO
CEP: 74884-900 – Tel.: 55 62 3524-1007
procuradoria@goiania.go.gov.br

Assinado por ELIANE PIRES ARAUJO:02861499150
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051
Movimentacao 30 : Contestação Apresentada
Arquivo 1 : contestacao.sindsaude.pdf


FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL DA COMARCA DE GOIÂNIA/GO
Processo nº: 5539712.06.2019.8.09.0051

Autor: SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DO ESTADO DE GOIÁS – SINDSAUDE
Réu: MUNICÍPIO DE GOIÂNIA
O MUNICÍPIO DE GOIÂNIA, pessoa jurídica de direito público interno,

com sede no endereço abaixo transcrito, presentado pela Procuradora ao final
subscrita (mandato ex lege), vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, com fulcro no artigo 335 do Código de Processo Civil, apresentar
CONTESTAÇÃO a ação promovida pelo Sindicato Dos Trabalhadores no Sistema
Único de Saúde do Estado de Goiás - SINDSAÚDE, nos termos dos fatos e dos
fundamentos jurídicos a seguir expostos.
1. DOS FATOS

CEP: 74884-900 – Tel.: 55 62 3524-1007

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Trata-se de ação coletiva proposta pelo Sindicato Dos Trabalhadores no

Sistema Único de Saúde do Estado de Goiás - SINDSAÚDE na qual se requer seja
o Município de Goiânia condenado a cumprir obrigação de não fazer, consistente
em deixar de promover descontos do adicional de insalubridade quando a licença
para tratamento de saúde não ultrapassar 30 (trinta) dias; das gratificações de que
tratam as Leis nº 8.129/2002 e 9.011/2010 e do adicional de difícil acesso em razão
do gozo de licença para tratamento de saúde, prêmio por assiduidade e
maternidade/paternidade.
Ademais, requer seja determinada a restituição dos valores
eventualmente descontados e a interrupção da prescrição em favor dos
substituídos.
Requerido pedido de tutela antecipada, decisão de movimentação nº 09
o indeferiu.
É o suscinto relatório.
2. PRELIMINARMENTE
2.1 DA EXISTÊNCIA DE DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO
Nos termos da procuração juntada pela parte autora no documento de

nº 02 da movimentação nº 01, foram outorgados poderes para que o causídico
representasse o SINDSAÚDE apenas em desfavor do ESTADO DE GOIÁS.
Dispõe o Código de Processo Civil que:
Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem

procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição,
ou para praticar ato considerado urgente.
§ 1º Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá,
independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15
(quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz.

CEP: 74884-900 – Tel.: 55 62 3524-1007

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

§ 2º O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele

em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e
por perdas e danos.
Tendo em vista que o Município de Goiânia ocupa o polo passivo da

presente ação, é evidente o defeito de representação da parte autora.
O advogado cadastrado nos autos não poderia sequer ter postulado,
uma vez que não comprova que possui poderes para representar a entidade nas
causas propostas em desfavor do Município de Goiânia e tendo em vista que não
se trata de ato urgente ou para evitar preclusão, decadência ou prescrição.
Salienta-se que o mero ERRO não consta nas hipóteses previstas
taxativamente pela lei processual para a regularização da representação, devendo
o feito ser extinto sem resolução do mérito, nos termos do artigo 485, IV, do CPC.
2.2 AJUIZAMENTO DE AÇÃO COLETIVA – SUSPENSÃO DAS AÇÕES

INDIVIDUAIS
Em 28/10/2009, julgamento do REsp 1110549/RS, sob a sistemática dos

recursos repetitivos, o STJ decidiu que, ajuizada ação coletiva atinente a macro-
lide geradora de processos multitudinários, suspendem-se as ações individuais, no
aguardo do julgamento da ação coletiva:
RECURSO REPETITIVO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL.

AÇÃO COLETIVA. MACRO-LIDE. CORREÇÃO DE SALDOS DE
CADERNETAS DE POUPANÇA. SUSTAÇÃO DE ANDAMENTO DE
AÇÕES INDIVIDUAIS. POSSIBILIDADE. 1.- Ajuizada ação coletiva
atinente a macro-lide geradora de processos multitudinários,
suspendem-se as ações individuais, no aguardo do julgamento da
ação coletiva. 2.- Entendimento que não nega vigência aos aos arts. 51,
IV e § 1º, 103 e 104 do Código de Defesa do Consumidor; 122 e 166 do
Código Civil; e 2º e 6º do Código de Processo Civil, com os quais se
harmoniza, atualizando-lhes a interpretação extraída da potencialidade
desses dispositivos legais ante a diretriz legal resultante do disposto no

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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

art. 543-C do Código de Processo Civil, com a redação dada pela Lei dos
Recursos Repetitivos (Lei n. 11.672, de 8.5.2008). 3.- Recurso Especial
improvido. (REsp 1110549/RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, SEGUNDA
SEÇÃO, julgado em 28/10/2009, DJe 14/12/2009)
Por outro lado, segundo o art. 926 do CPC, os tribunais devem

uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente:
Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la

estável, íntegra e coerente.
[...]
Reforçando essa ideia, como uma das novidades trazidas pelo

CPC/2015, na esteira da doutrina do stare decisis1, de origem norte-americana, o
art. 927, III, determina que os juízes e tribunais observarão, entre outros, os
acórdãos em julgamento de recursos especiais repetitivos.
Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:

[...]
III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de
resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos
extraordinário e especial repetitivos;
[...]
No caso, o julgamento do REsp 1110549/RS se deu sob a sistemática

de recursos repetitivos, de modo que tal decisão deve ser observada por este MM.
Juízo, determinando a suspensão das inúmeras ações individuais que versam sob
a mesma matéria, apresentando tecnicamente a mesma causa de pedir: a dita
ilegalidade no pagamento do adicional de insalubridade e das gratificações
especiais, sob pena de violar o art. 927, III, do CPC.
1 Stare decisis é uma expressão em latim que se traduz como "ficar com as coisas decididas",
utilizada no direito para se referir à doutrina segundo a qual as decisões de um órgão judicial criam
precedente e vinculam as que vão ser emitidas no futuro.

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Mais recentemente, o próprio STJ tem reafirmado sua jurisprudência,

inclusive citando o “entendimento consolidado no STJ em recurso repetitivo”.
é pela suspensão das ações individuais até o julgamento de ação civil pública
(macro-lide geradora de processos multitudinários), quando as causas de pedir
entre a ação coletiva e a individual são idênticas:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO MANEJADO

SOB A ÉGIDE DO CPC/73. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANO MORAL
DECORRENTE DE DANO AMBIENTAL. SOBRESTAMENTO DO FEITO.
MATÉRIA SUBMETIDA À SISTEMÁTICA DOS RECURSOS
REPETITIVOS. REGRAMENTO DIRIGIDO AOS TRIBUNAIS DE
SEGUNDA INSTÂNCIA. ART. 543-C DO CPC/73. VIOLAÇÃO DO ART.
535 DO CPC/73. OMISSÃO, FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO E/OU
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL INEXISTENTES. AÇÃO
CIVIL PÚBLICA. CAUSA DE PEDIR QUE COINCIDE COM A DA AÇÃO
INDIVIDUAL. DECISÃO QUE SUSPENDEU A AÇÃO INDIVIDUAL ATÉ O
JULGAMENTO DA AÇÃO COLETIVA DE DANO AMBIENTAL.
POSSIBILIDADE. PREJUDICIALIDADE EXTERNA CONFIGURADA.
PRECEDENTES. [...] 4. As instâncias ordinárias consignaram que as
causas de pedir entre a ação coletiva e a individual são idênticas,
sendo que nas ações civis públicas também está sendo pleiteada a
reparação dos danos morais sofridos pelas pessoas expostas à
contaminação. 5. Reconhecendo se tratar de macro-lide geradora de
processos multitudinários, forçosa a suspensão das ações
individuais até o julgamento das Ações Civis públicas nºs 5004891-
93.2011.404.7000 e 2001.70.00.019188-2, encontrando-se, assim, o
acórdão recorrido em harmonia com o entendimento consolidado no
STJ em recurso repetitivo. Precedente da Segunda Seção. [...] (AgRg
no REsp 1541065/PR, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA
TURMA, julgado em 25/10/2016, DJe 14/11/2016)
A suspensão das ações é mesmo salutar, e contribui para a boa

prestação jurisdicional, seja sob o viés da economia processual, seja sob o da

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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

segurança jurídica, evitando decisões possivelmente contraditórias, especialmente

em caso de IMPROCEDÊNCIA desta ação, o que se acredita veementemente.
2.3 DA INVIABILIDADE DE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

EM AÇÃO COLETIVA – SIMETRIA NA INTERPRETAÇÃO DO ART. 18 DA LEI
N.º 7.347/85
Nos termos da jurisprudência do STJ, por critério de simetria em relação

ao art. 18 da Lei n.º 7.347/85, não cabe a condenação do réu, em ação coletiva, ao
pagamento de honorários advocatícios, salvo comprovada má-fé, o que não
ocorreu na espécie:
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.

CONDENAÇÃO DO RÉU EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NÃO
COMPROVADA MÁ-FÉ. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA SIMETRIA.
ANÁLISE DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. COMPETÊNCIA DO
STF. 1. A jurisprudência da Primeira Seção, ao interpretar o art. 18 da Lei
nº 7.347/85, firmou compreensão no sentido de que, por critério de
simetria, não cabe a condenação do réu, em ação civil pública, ao
pagamento de honorários advocatícios, salvo comprovada má-fé, o que
não ocorreu na espécie. [...] (AgInt no REsp 1127319/SC, Rel. Ministro
SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/08/2017, DJe
18/08/2017)
De fato, conforme o art. 18, há previsão da isenção de custas,

emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, honorários de
advogado, custas e despesas processuais. para o “autor”, salvo comprovada má-
fé, nada dispondo sobre a isenção de custas para o réu.
Confira-se a redação do artigo:

CEP: 74884-900 – Tel.: 55 62 3524-1007

Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de
custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas,
nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em
honorários de advogado, custas e despesas processuais.
Considerando que na maioria esmagadora das vezes é um ente público

que está no polo passivo da ação coletiva, e que não seria isonômico (ofendendo
mesmo a paridade de armas) que apenas o autor pudesse ser isento dessas
verbas, e não o réu. Assim foi que a o STJ, de maneira acertada, desenvolveu
jurisprudência no sentido de que
No caso dos autos, é evidente que não existe má-fé no pagamento da
gratificação de regência de classe na forma como está sendo feita hoje.
Por isso é totalmente descabida a condenação do Município ao
pagamento de qualquer valor a título de honorários advocatícios nesta Ação
Coletiva, mormente com base no valor da causa.
3. DO MÉRITO
3.1 DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DA NATUREZA PROPTER

LABOREM. DA AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE COMPORTAMENTO
IRREGULAR DA ADMINISTRAÇÃO. DO PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE DO
ATO ADMINISTRATIVO E DO ÔNUS DA PROVA.
Compulsando-se os autos, reputa-se oportuno, de início, tecer breves

linhas acerca do sistema remuneratório no serviço público.
Como cediço, a remuneração consiste no valor percebido pelo servidor

público a título de vencimento e de vantagens pecuniárias. Nos termos do inciso X
do artigo 37 da Constituição Federal de 1988, a remuneração deve ser estabelecida
em lei, in verbis:

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Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o §

4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica,
observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral
anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.
A Lei Complementar Municipal n° 11, de 11 de maio de 1992, nesse

sentido, preceitua, em seu artigo 57, caput, que “remuneração é o vencimento do
cargo efetivo ou em comissão, acrescido das vantagens pecuniárias, permanentes
ou temporárias, estabelecidas em lei”.
O mesmo diploma normativo estabelece, em seu artigo 63, que, a título

de vantagens pecuniárias, podem ser pagas ao servidor público municipal
indenizações, auxílios, gratificações e adicionais.
O artigo 23 da Lei enumera referidas vantagens e entre elas inclui-se o

adicional de insalubridade:
Art. 78. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, poderão
ser deferidos aos servidores as seguintes gratificações e adicionais:
[...]
XIII - adicional pelo exercício de atividades insalubres ou perigosas;
O adicional de insalubridade foi regrado também pela Lei nº 9.159/2012,

que trata especificamente sobre a Política de Segurança e Saúde no Trabalho dos
Servidores Públicos da Administração Direta e Autárquica do Município de Goiânia.
Confira-se:

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Art. 21. Os Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade serão devidos

para ambientes e/ou para atividades concretamente exercidas
pelo servidor, na qual seja identificada a exposição a agentes físicos,
químicos e biológicos e atividades e operações perigosas com explosivos,
inflamáveis, eletricidade e radiações ionizantes ou substâncias radioativas
em atividades e/ou áreas de risco, em patamar acima dos limites de
tolerância estabelecidos pelas normas do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Art. 22. O Adicional de Insalubridade será calculado nos percentuais de

10% (dez por cento), 20% (vinte por cento) e 40% (quarenta por cento) do
vencimento do cargo efetivo do servidor, de acordo com os graus mínimo,
médio e máximo de insalubridade, respectivamente, definidos em Laudo
Técnico Pericial do ambiente/atividade de trabalho, observadas as
condições previstas no Estatuto dos Servidores Públicos do Município de
Goiânia, as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e
Emprego e os dispositivos desta Lei.
[...]
Art. 26. O direito à percepção dos Adicionais de Insalubridade ou de

Periculosidade cessará:
I - para todos os servidores atuantes no mesmo ambiente ou atividade,

quando ocorrer a eliminação das condições ou dos riscos que deram
causa a sua concessão, situação esta, que deverá ser atestada em novo
Laudo Técnico Pericial, elaborado pelo Departamento de Saúde e
Segurança no Trabalho, da SMARH;
II - automaticamente, quando o servidor for transferido do ambiente

ou atividade a que o adicional estiver vinculado ou afastamento do
servidor, por motivo de licença ou qualquer outra situação, por
período superior a 30 (trinta) dias.
[...]
Art. 28. Compete à chefia imediata dos servidores que atuam nos
ambientes ou atividades e que já percebem Adicional previsto nesta
Lei, encaminhar ao dirigente do órgão/entidade, para fins de
elaboração da folha de pagamento, até o dia 10 (dez) do mês

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subsequente, qualquer alteração no seu quadro funcional, a fim de

ser providenciado o cancelamento, inclusão ou alteração do
pagamento do respectivo Adicional, independente de novo Laudo.
A respeito da natureza do adicional de insalubridade, trata-se de

vantagem propter laborem, isto é, só pode ser paga se efetivamente houver
efetivo exercício da atividade nas condições especiais que ensejaram a sua
criação.
A verba, portanto, é transitória e decorre das peculiaridades do local de

trabalho do servidor. Assim, apenas enquanto submetido às condições ou aos
riscos que deram causa a sua concessão é que o servidor fará jus ao adicional.
É esse o entendimento do Egrégio Superior Tribunal de Justiça:
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO

FEDERAL. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO.
"SALÁRIO MÍNIMO DE REFERÊNCIA". DECRETO-LEI N.º 2.351/87.
VENCIMENTO-PADRÃO. ART. 68 DA LEI N.º 8.112/90. PAGAMENTO DO
ADICIONAL DURANTE A LICENÇA PRÊMIO POR ASSIDUIDADE.
INVIABILIDADE. NATUREZA TRANSITÓRIA E PROPTER LABOREM.
JUROS DE MORA. 1% AO MÊS. AÇÃO AJUIZADA ANTES DO ADVENTO
DA MEDIDA PROVISÓRIA N.º 2.180-35/2001. 1. A base de cálculo do
adicional de insalubridade é o "salário mínimo de referência" criado pelo
Decreto-lei n.º 2.351/87, até o advento da Lei n.º 7.789/89 que instituiu o
salário mínimo, extinguindo o referido "salário mínimo de referência".
Precedente da 3ª Seção. 2. A partir do advento da Lei n.º 8.112/90, nos
termos do seu art. 68, a base de cálculo do adicional de insalubridade
passou a ser vencimento-padrão, sendo descabida a tese de que o
mencionado dispositivo ficou suspenso até a edição da Lei n.º 8.270/91,
pois esta, em verdade, se limitou a fixar os percentuais a serem utilizados
no cálculo do adicional de insalubridade. Precedentes. 3. O art. 7º do
Decreto n.º 97.458/89, que disciplina a concessão do adicional de
insalubridade, ao não inclui no rol dos afastamentos considerados de

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efetivo exercício para fins de pagamento do adicional de insalubridade a

licença-prêmio por assiduidade, o que impede seu pagamento nesse
período. 4. Ademais, o adicional de insalubridade tem natureza
transitória e propter laborem, sendo devido ao servidor apenas
quando este efetivamente for exposto aos agentes nocivos à saúde.
Precedentes. 5. Nos casos em que sucumbente a Fazenda Pública, nas
ações que versem sobre verbas remuneratórias de empregados e
servidores públicos, os juros de mora devem ser fixados no percentual de
12% ao ano, se proposta a ação antes da vigência da referida Medida
Provisória n.º 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a qual acrescentou o
art. 1.º- F à Lei n.º 9.494/97. Precedentes. 6. Recurso especial
parcialmente conhecido e, nessa parte, parcialmente provido. (REsp
504.343/RS, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em
14/06/2007, DJ 06/08/2007, p. 603, grifo nosso)
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. EMBARGOS DE

DECLARAÇÃO. ART. 535 DO CPC. OMISSÃO. EXISTÊNCIA.
SERVIDOR PÚBLICO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. VANTAGEM
PESSOAL TRANSITÓRIA. PERCEBIMENTO DURANTE LICENÇA-
PRÊMIO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 87 LEI Nº 8.112/90. PRECEDENTES.
EMBARGOS DECLARATÓRIOS ACOLHIDOS APENAS PARA
INTEGRAR O ACÓRDÃO EMBARGADO. I - Os embargos de declaração
devem atender aos seus requisitos, quais sejam, suprir omissão,
contradição ou obscuridade. Na presença de qualquer um desses
pressupostos, acolhem-se os mesmos. II - Já decidiu esta Corte
Superior que a vantagem de natureza transitória propter laborem
deve ser concedida tão somente enquanto estiver o servidor exposto
ou submetido aos fatores que ensejam o seu pagamento. III - O
servidor deve perceber o adicional de insalubridade apenas
enquanto estiver sujeito aos elementos nocivos à sua saúde.
Conseqüentemente, não faz jus ao benefício em comento no gozo de
licença-prêmio. IV - Embargos de declaração acolhidos, apenas para
integrar o acórdão embargado. (EDcl no AgRg no Ag 551.857/RS, Rel.
Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 14/12/2004, DJ
21/02/2005, p. 211, grifo nosso)

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No mesmo sentido é a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:
“É sabido que o adicional de insalubridade consubstancia vantagem de

natureza transitória propter laborem, concedida ao servidor tão somente,
enquanto estiver exposto ou submetido aos fatores que ensejam o seu
pagamento.” (presente no ARE 677091, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI,
julgado em 28/11/2012, publicado em DJe-239 DIVULG 05/12/2012
PUBLIC 06/12/2012)
A despeito da natureza da vantagem, a Lei nº 9.159/2012 determinou a

suspensão do pagamento do adicional de insalubridade apenas nas situações de
afastamento do servidor, por motivo de licença ou outra situação, nos casos em
que esse seja superior a 30 dias. Ou seja: por expressa determinação legal, os
afastamentos inferiores a 30 dias não têm o condão de suspender o pagamento da
vantagem.
Para comprovar o suposto fato de que o Município de Goiânia tem

determinado o não pagamento do adicional de insalubridade em qualquer
situação, a parte autora junta aos autos o contracheque de apenas UMA servidora
e alega que ela não recebeu a verba em virtude de licença de 08 dias.
No entanto, não é demais lembrar que os atos administrativos gozam da

presunção de legitimidade e que compete ao administrado comprovar que o motivo
de fato ou de direito que os determinaram não existem ou, se existem, estão em
desacordo com o ordenamento jurídico.
É preciso frisar, ainda, que nos termos do Código de Processo Civil:
Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

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Não pode a parte autora querer comprovar que o réu descumpre

determinação legal com base exclusivamente em uma única situação. Isto porque
as situações de erro exclusivo da Administração acontecem (e com uma frequência
certamente indesejada) e é exatamente para abarcá-las que se aplica o princípio
da autotutela, que permite àquela anular os seus próprios atos ilegais e revogar
aqueles inoportunos e inconvenientes (cf. Súmulas 346 e 473 do Supremo Tribunal
Federal).
No caso utilizado como exemplo pela parte autora, pode ter

simplesmente ocorrido [e ocorreu] situação de erro no desconto do adicional de
insalubridade, que, uma vez constatado pela Administração, pode ser anulado [e
assim o foi], restituindo-se a situação ao status quo ante.
Comprova-se que a Administração corrigiu o erro [efetuou a devolução

do valor devido – *MA = mês anterior] no mês seguinte:
É preciso frisar que o Município de Goiânia possui sistema de controle

interno, a cargo dos órgãos de cada secretaria/autarquia e, em especial, da
Controladoria-Geral e que a AUDITORIA DA FOLHA DE PAGAMENTO tem sido
realizada de forma permanente, razão pela qual, no caso de ter ocorrido erro no

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lançamento da vantagem a vários servidores (como alega a parte autora), de forma

sistemática e ordenada pela Administração, aquele já teria sido identificado por tais
órgãos e sido determinada a sua correção.
No entanto, com um único exemplo, não pode a parte autora concluir
que EM TODAS AS SITUAÇÕES e com TODOS OS SERVIDORES da função
saúde a Administração Pública Municipal tenha agido contrariamente à lei,
especialmente quando DEMONSTRADO que, no exemplo dado, os valores
indevidamente descontados foram RESTITUÍDOS no mês imediatamente seguinte.
3.2 DA GRATIFICAÇÃO ESPECIAL PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES

ESPECÍFICAS PREVISTAS NAS LEIS Nº 8.129/2002 E Nº 9.011/2010. DA
VEDAÇÃO À PERCEPÇÃO DE VANTAGENS DE PROPTER LABOREM
DURANTE OS PERÍODOS DE LICENÇA-SAÚDE, DE LICENÇA
MATERNIDADE/PATERNIDADE E DE LICENÇA PRÊMIO POR ASSIDUIDADE.
DA NECESSÁRIA OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PELA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. DO EXERCÍCIO DO PODER REGULAMENTAR.
A Lei nº 8.219/2002 criou a gratificação especial, destinada aos

Profissionais de Saúde que exercem suas atividades nos setores de Urgência,
Psiquiatria, Programa de Saúde da Família e Auditoria Médica, no âmbito da
Secretaria Municipal de Saúde e estabeleceu genericamente suas condições,
deixando a cargo de ato administrativo regulamentador o seu detalhamento:
Art. 2º A gratificação especial de que trata o artigo anterior:

I - não integra a remuneração do servidor para efeito de concessão
de licença prêmio, aposentadoria, seguridade social e disponibilidade;
II - não integra a base de cálculo de quaisquer outras vantagens;
III -é devida exclusivamente no exercício das atividades
desenvolvidas nos setores mencionados no caput do art. 1º;

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IV - é inacumulável com a gratificação pelo exercício de cargo

comissionado ou função de confiança.
[...]
Art. 4º A gratificação ora instituída será estabelecida de acordo com a
carga horária desenvolvida pelo servidor, nas áreas definidas no art. 1º, e
regulamentada por ato próprio do Chefe do Poder Executivo.
A seu turno, a Lei nº 9.011/2010 criou a Gratificação Especial

destinada aos profissionais lotados nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família
da Secretaria Municipal de Saúde. Do mesmo modo que a Lei nº 9.219/2002,
estabeleceu genericamente suas condições, deixando a cargo de ato administrativo
regulamentador o seu detalhamento:
Art. 2º A Gratificação Especial de que trata o artigo anterior, nos moldes

da Lei n° 8.129, de 12 de novembro de 2002:
II - não integra a base de cálculo de quaisquer outras vantagens;
III - é devida exclusivamente no exercício das atividades
profissionais no Núcleo de Apoio à Saúde da Família;
IV - é inacumulável com a gratificação pelo exercício de cargo
comissionado ou função de confiança
[...]
Art. 4º Os valores das gratificações constantes do Anexo único, desta Lei
ficam fixados de acordo com a categoria profissional, carga horária e
função exercida.
[...]
Art. 5º Esta Lei será regulamentada no que couber pelo Chefe do Poder
Executivo.
Da simples leitura das normas conclui-se que as vantagens nelas

previstas [do mesmo modo que o adicional de insalubridade] são temporárias e
dependem do efetivo exercício da atividade nos setores determinados.

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Assim, são vantagens propter laborem, isto é, só podem ser pagas se

efetivamente houver efetivo exercício da atividade nas condições especiais que
ensejaram a sua criação.
A sua natureza já evidencia que não são vantagens que se incorporam
à remuneração do servidor, mas se consubstanciam apenas em aumento
temporário e condicional dessa, isso apenas para aqueles servidores que
cumpram todos os requisitos previstos em lei.
Apenas na medida em que (e se) efetivamente prestadas as atividades
nas condições legais e regulamentares é que deverá ser executada a conseqüente
prestação pecuniária. Trata-se de verba paga enquanto o servidor estiver
exercendo a atividade que a enseja, sob pena de configurar verdadeiro
enriquecimento sem causa dele, o que é vedado pelo ordenamento jurídico.
Uma vez mais, frise-se: o complemento pecuniário exige, por lei, a

efetiva prestação das atividades nas condições específicas previstas [inclusive no
ato normativo secundário], razão pela qual, se o servidor não as executa, não pode
por elas receber.
Não é demais relembrar que a conduta do administrador público deve

ser norteada pelo princípio da legalidade. Na lição de Celso Antônio Bandeira de
Mello:
“O princípio da legalidade, no Brasil, significa que a Administração nada

pode fazer senão o que a lei determina. Ao contrário dos particulares, os
quais podem fazer tudo o que a lei não proíbe, a Administração só pode
fazer o que a lei antecipadamente autorize. Donde, administrar é prover
aos interesses públicos, assim caracterizados em lei, fazendo-o na
conformidade dos meios e formas nela estabelecidos ou particularizados
segundo suas disposições. Segue-se que a atividade administrativa
consiste na produção de decisões e comportamentos que, na formação
escalonada do direito agregam níveis maiores de concreção ao que
já se contém abstratamente nas leis.”2
As gratificações especiais, como expressamente preceituam os

dispositivos das Leis nº 8.129/2002 e nº 9.011/2010, possuem caráter temporário.
2
In: Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros Ed., 5ª ed., 1994, p. 52.

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Aliada à sua natureza precária, tem-se que elas não são automaticamente
concedidas a todos os servidores da função saúde, mas apenas àqueles que optam
pela lotação em unidades específicas e em condições também específicas [a
exemplo do trabalho em unidades de urgência e de difícil acesso], com
contraprestação laborativa. Logo, resta evidenciado o seu caráter propter laborem.
A respeito da matéria, confira-se o entendimento do Egrégio Superior

Tribunal de Justiça, em casos análogos:
“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO

ESTADUAL. GRATIFICAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO EM RESULTADOS -
GRP. LEI ESTADUAL Nº 13.547/99. DECRETO Nº 5.443/01. VANTAGEM
PRO LABORE FACIENDO. INEXISTÊNCIA DE LINEARIDADE E
GENERALIDADE. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. I - O Superior
Tribunal de Justiça, secundando orientação do Pretório Excelso,
consolidou entendimento acerca da impossibilidade de extensão de
vantagens de natureza propter laborem, devidas aos servidores em
razão de trabalho a ser realizado. Precedentes. II - A Gratificação de
Participação em Resultados - GRP, instituída pela Lei Estadual nº
13.547/99, tem natureza propter laborem, sendo devida somente aos
servidores que estiverem em efetivo exercício e que cumprirem metas
previamente definidas. Neste contexto, a gratificação em comento não
incide durante o período de licença maternidade, mormente quando tal
hipótese é expressamente vedada pelo decreto regulamentador do
referido diploma legal estadual. III - Agravo interno desprovido.” (AgRg no
RMS 16.414/GO, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado
em 05/08/2004, DJ 06/09/2004, p. 273, grifo nosso)
“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE

SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDORES DO FISCO DO
ESTADO DE GOIÁS. GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO
ESPECIAL. VANTAGEM PRO LABORE FACIENDO. 1. Esta Corte
Superior de Justiça já pacificou o entendimento no sentido da
impossibilidade de se estender a Gratificação de Representação Especial
aos servidores públicos do fisco do Estado de Goiás inativos e ativos que
não estavam no exercício de suas funções públicas, em face de sua
natureza pro labore faciendo. 2. Precedentes. 3. Agravo regimental
improvido.”(AROMS 13164/GO, Relator Min. HAMILTON CARVALHIDO,
DJ de 08.09.2003)
"RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO.

SERVIDORA ESTADUAL INATIVA. GRATIFICAÇÃO DENOMINADA DE
"SUBSTITUIÇÃO". ESPECÍFICA PARA OS SERVIDORES ATIVOS.
AUMENTO DE CARGA SEMANAL. GRATIFICAÇÃO PROPTER
LABOREM. Ao denegar a ordem em relação ao pedido de extensão da

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gratificação denominada "substituição", sob a alegação de que a mesma

seria devida somente aos ativos, por força de aumento de carga horária
semanal, o decisum não malferiu qualquer direito, muito menos
líquido e certo da recorrente inativa, considerando a natureza propter
laborem da referida vantagem. Indevida a pretendida extensão. Recurso
desprovido." (ROMS 14.549-GO, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, DJ
de 28.10.2002, grifo nosso).
"ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. GRATIFICAÇÃO POR

SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS. NATUREZA PRO LABORE
FACIENDO E PROPTER LABOREM. PAGAMENTO DURANTE
LICENÇA-PRÊMIO. INEXIGIBILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. 1.
As gratificações de natureza pro labore faciendo e propter laborem
são atreladas à consecução de atividades específicas, como são as
de periculosidade, de insalubridade, de participação nos resultados
e por horas-extras; estas gratificações, por sua natureza, somente
são pagas pela Administração àqueles servidores que efetivamente
trabalharem sob as condições especiais que ensejaram a sua
criação. 2. Recurso ordinário a que se nega provimento." (RMS
14210/PB, Rel. Ministro HÉLIO QUAGLIA BARBOSA, SEXTA TURMA,
julgado em 26.04.2005, DJ 09.05.2005 p. 475, grifo nosso)
"CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR INATIVO DO

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA PARAÍBA. GRATIFICAÇÃO
ESPECIAL DE CONTROLE EXTERNO - GECEX. EQUIPARAÇÃO DE
PROVENTOS COM SERVIDORES ATIVOS. DESCABIMENTO. - A Carta
Magna da República estabelece expressamente as regras de equiparação
de vencimentos, prevendo a extensão dos benefícios concedidos aos
servidores públicos em atividade aos inativos que exerciam o mesmo
cargo ou função à época da aposentadoria. - Todavia, é incontroverso
que a previsão constitucional não estende aos inativos as vantagens
concedidas aos servidores em atividade em virtude de efetivo
desempenho de determinadas tarefas, quanto mais em caráter
temporário, hipótese na qual se enquadra a vantagem debatidas nos
autos. - Recurso ordinário desprovido." (ROMS 11.210-PB, Rel. Min.
Vicente Leal, DJ de 17.06.2002, grifo nosso).
Demonstra-se, assim, dos excertos transcritos e da legislação aplicável

à espécie, a clara intenção do legislador de não tornar o complemento devido pelo
exercício das atividades em determinados locais verba incorporável ao seu
vencimento.
Relativamente à percepção das vantagens durante o período de

licença-prêmio por assiduidade, a legislação EXPRESSAMENTE a VEDOU:

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Lei nº 8.219/2002
Art. 2º A gratificação especial de que trata o artigo anterior:

[...]
Lei nº 9.011/2010
Art. 2º A Gratificação Especial de que trata o artigo anterior, nos moldes
da Lei n° 8.129, de 12 de novembro de 2002:
[...]
É pacífico no ordenamento jurídico do Estado Democrático de Direito o

imperativo dos princípios constitucionais que orientam a gestão pública, dentre eles
o da legalidade estrita, de modo que à Administração Pública apenas é permitido
agir dentro do espaço permitido, através de meios e formas, previstos pela
Lei.
Todo ato praticado por autoridade pública, qualificado como ato

administrativo, deve estar conforme as prescrições legais, sendo vedado ao
administrador público inovar a ordem jurídica ou conferir critérios
ampliativos de interpretação. Trata-se de um paradigma fundamental do Estado
Democrático de Direito que não admite restrições por parte do administrador
público, já que adstrito e limitado pelos parâmetros normativos.
Com isto, é fácil constatar que a Administração Pública é norteada por

princípios conducentes à segurança jurídica – da Legalidade, da Impessoalidade,
da Moralidade, da Publicidade e da Eficiência – de sorte que a variação de
enfoques, seja qual for a justificativa, não se coaduna com os citados princípios,
sob pena de disseminar a insegurança.
Assim, não é possível atender ao pleito autoral, especialmente diante

do princípio da legalidade.

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Em relação à licença maternidade/paternidade, determina o Estatuto dos

Servidores Públicos Municipais (Lei Complementar nº 011/1992):
Art. 223. Será concedida licença à servidora gestante, por cento e oitenta
dias consecutivos, sem prejuízos da remuneração, mediante inspeção
médica
Art. 224. Pelo nascimento ou adoção de filho, o servidor terá direito a

licença paternidade de 20 dias consecutivos.
No que se refere à licença para tratamento de saúde, dispõe a Lei

Complementar nº 312/2018 que:
Art. 113. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado,

temporariamente, por mais de 15 (quinze) dias para o trabalho e consistirá
no valor de sua remuneração na data da concessão do benefício, e será
custeado pelo RPPS.
§ 1º Caso o servidor receba verbas indenizatórias ou gratificações que não

fazem parte da base de contribuição previdenciária, estas, sendo devidas
durante o período de afastamento por auxílio-doença, deverão ser
custeadas pela unidade administrativa do servidor. [...]
§ 9º O afastamento do servidor de 4 (quatro) à 15 (quinze) dias, por

incapacidade temporária para o trabalho, é considerado licença de
tratamento de saúde, com custeio pela unidade administrativa de
lotação do servidor, mediante laudo médico validado pela Gerência da
Junta Médica e Saúde do Servidor.
No que concerne às previsões mencionadas, deve ser feita

interpretação sistemático-teleológica a fim de que do seu resultado se extraia a
seguinte norma: no período de licença maternidade/paternidade e de licença saúde

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o servidor mantém a sua remuneração, dela se excetuando parcelas de natureza

temporária e/ou e caráter propter laborem.
Assim, tendo em vista a natureza do complemento remuneratório devido

pela contraprestação laborativa do servidor que labore em determinadas
unidades/lotações [gratificações especiais das leis nº 8.219/2002 e nº 9.011/2010],
não pode ser aquele pago durante o período de licença maternidade/paternidade e
de saúde.
Insta ressaltar que a proteção constitucional conferida à gestante3 não

abarca vantagens ligadas à efetiva prestação de atividade em situação especial,
como no caso dos presentes autos. Não há violação à irredutibilidade vencimental
quando a Administração não remunera o serviço que efetivamente não foi prestado.
Logo, durante o período de licença maternidade continuam sendo pagas, além do
vencimento, apenas as vantagens de natureza permanente e aquelas que,
embora de natureza temporária, a lei expressamente tenha determinado o seu
pagamento para esse fim (o que não se aplica ao caso em tela, uma vez que
inexistente referida determinação). Nesse sentido, confira-se ementa do julgado
abaixo transcrita:
“RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR

PÚBLICO. LEI ESTADUAL Nº 8.555/06 DO MATO GROSSO. VERBA
INDENIZATÓRIA. RESSARCIMENTO DE GASTOS COM DIÁRIAS,
PASSAGEM E TRANSPORTES. CARÁTER PROPTER LABOREM.
PAGAMENTO DURANTE O PERÍODO DA LICENÇA MATERNIDADE.
IMPOSSIBILIDADE. I Segundo orientação desta e. Corte, as vantagens
de natureza pro labore faciendo só se justificam quando o servidor estiver
em efetivo exercício no serviço público. Precedentes. II A verba
indenizatória, instituída pela Lei Estadual nº 8.555/06, aos servidores do
Tribunal de Contas do Mato Grosso, tem natureza propter laborem. Não
incide, portanto, durante o período de licença maternidade, haja vista
que, nesse interstício, deixam de existir as causas que ensejam o seu
pagamento. III Estender aos servidores em licença gestacional o referido
benefício significa emprestarlhe caráter remuneratório, contrariando-se a
disposição expressa da Lei nº 8.555/06, bem como a sistemática de
remuneração dos servidores do Tribunal de
Contas, que recebem por meio de subsídio. Recurso ordinário desprovid
3 Cf. inciso XVIII do artigo 7º da Constituição Federal de 1988.

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o”.(STJ RMS: 28484 MT 2008/02783630, Relator: Ministro FELIX

FISCHER, Data de Julgamento: 16/04/2009, T5 QUINTA TURMA, Data
de Publicação:11.09.2009)
No que se refere à licença saúde, no mesmo sentido é o entendimento

do Superior Tribunal de Justiça:
ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE

SEGURANÇA. GRATIFICAÇÃO DE ENCARGOS ESPECIAIS - GEE.
POLICIAL EM LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE.
IMPOSSIBILIDADE. PERCEPÇÃO. NATUREZA PROPTER LABOREM.
1. Os Decretos 25.847/1999 e 42.046/2009 aplicados à espécie limitam a
percepção da referida gratificação a policiais civis no efetivo exercício
de suas funções e lotados nas Delegacias Legais. Ademais, segundo
essas legislações, a vantagem não se incorporará, para quaisquer
efeitos, ao vencimento do servidor e será suspensa durante o gozo de
licença especial para tratamento de saúde própria. A Gratificação de
Encargos Especiais - GEE tem natureza propter laborem. Precedentes
do STJ. 2. Recurso Ordinário não provido. (RMS 33.819/RJ, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 14/06/2011, DJe
31/08/2011, grifo nosso)
ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE

SEGURANÇA. DEFENSOR PÚBLICO DO ESTADO DO MATO GROSSO
DO SUL. GRATIFICAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO DA PGDP E DE
ATUAÇÃO PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS, TURMAS
RECURSAIS E TRIBUNAL DO JÚRI. ART. 88, INCISOS V E VI, DA LEI
COMPLEMENTAR ESTADUAL N.º 51/90. CARÁTER PROPTER
LABOREM. PERCEPÇÃO DURANTE LICENÇA PARA TRATAMENTO
DE SAÚDE. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE.1.
O direito ao recebimento das gratificações objeto do presente
mandamus está diretamente vinculo ao exercício das atribuições que
lhes motivam a percepção, evidenciando o caráter propter laborem
e, portanto, os valores a elas pertinentes somente são devidos ante
o efetivo exercício. 2. A Administração Pública está rigorosamente

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submetida ao princípio da legalidade, sendo-lhe defeso interpretar a lei de

forma extensiva ou restritiva, de forma a conceder, pagar ou restringir
direitos, caso a norma legal assim não dispuser. 3. A alegação de que o
caso dos autos assemelha-se à disciplina legal adotada para o período de
férias é desarrazoada, porquanto ausente previsão legal que motive a
percepção das gratificações quando há licenciamento temporário
para tratamento de saúde. 4. O não recebimento das vantagens em
razão do caráter propter laborem afasta a violação do princípio da
irredutibilidade de vencimentos. 5. Recurso ordinário a que se nega
provimento. (RMS 20.036/MS, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA
TURMA, julgado em 01/12/2009, DJe 15/12/2009, grifo nosso)
Em arremate, cumpre transcrever o entendimento do Tribunal de Justiça

do Estado de Goiás a respeito da matéria:
“MANDADO DE SEGURANÇA. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA

AUTORIDADE COATORA. PRELIMINAR AFASTADA. TEORIA DA
ENCAMPAÇÃO. COMPLEMENTO DE CARGA HORÁRIA. PARCELA
REMUNERATÓRIA EXCEPCIONAL. CARÁTER TRANSITÓRIO.
RECEBIMENTO INDEVIDO DURANTE LICENÇA-PRÊMIO. AUSÊNCIA
DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. I - O Secretário de Estado da Educação,
por ser o dirigente máximo do órgão, é a autoridade legítima pra compor
o polo passivo desta ação mandamental, especialmente porque
encampou o ato impugnado, porquanto ao prestar suas informações, não
se limitou a alegar sua ilegitimidade, mas defendeu o mérito do writ,
requerendo a denegação da segurança. II - Os valores devidos a título
de aulas complementares possuem natureza estritamente salarial e
evidenciam a remuneração ao servidor pelo serviço extraordinário
que tenha sido efetivamente prestado além da carga horária regular
contratada, concluindo-se, assim, serem transitórios e contingentes,
nos termos da disciplina legal estatutária vigente. III - Em
consequência, a referida parcela remuneratória somente é devida ao
professor que esteja no efetivo exercício das funções atinentes ao
cargo, razão pela qual mostra-se impertinente sua percepção no
período de gozo da licença-prêmio. IV - Inexistindo afronta a direito
líquido e certo das impetrantes, em virtude da legitimidade do ato
inquinado ilegal, a denegação da segurança é medida que se impõe. V -
ORDEM DENEGADA.” (TJGO, Mandado de Segurança 226823-
45.2016.8.09.0000, Rel. Dr. Marcus da Costa Ferreira, 4ª Câmara Cível,
julgado em 10/11/2016, DJe 2168 de 14/12/2016, grifo nosso)
“APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORA

PÚBLICA DO MAGISTÉRIO MUNICIPAL. DOBRA DE JORNADA DE

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TRABALHO EM REGIME DE SUBSTITUIÇÃO, SITUAÇÃO QUE NÃO

SE EQUIPARA A CONTRATO TEMPORÁRIO. NÃO COMPROVAÇÃO
DO ATO INQUINADO DE COATOR. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-
CONSTITUÍDA DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO. SEGURANÇA
DENEGADA. SENTENÇA CONFIRMADA. HONORÁRIOS RECURSAIS,
NÃO CABIMENTO. I. Ressalte-se que o memorando nº 2014/04950,
indicado pela impetrante como contrato temporário, trata-se, na verdade,
de ato de formalização da chamada 'dobra', consistente em alteração de
carga horária do professor, na qual ocorre o aumento de sua carga horária
e, por via de consequência, o acréscimo em seus vencimentos. II. Com
efeito, a mencionada 'dobra' nada mais é do que a prestação de
serviço extraordinário da servidora pública, e não enseja a
formalização de novo vínculo com a administração, a justificar o
percebimento de licença maternidade, com os acréscimos das
parcelas remuneratórias recebidas a esse título, anteriormente. III.
Dessa forma, ausente a efetiva comprovação de que tenha firmado
contrato de trabalho temporário com a administração pública municipal
para fins de recebimento de licença maternidade referente a outro vínculo,
afigura-se correta a sentença, que denegou a ordem de segurança. IV.
Desse modo, inexistente a prova pré-constittuída do alegado direito líquido
e certo, requisito específico da ação mandamental, imperativa a
confirmação da sentença que denegou a segurança. V. Não havendo
condenação em honorários advocatícios em primeiro grau, nos termos do
art. 25 da Lei nº 12.016 /09, não há que se falar em majoração em sede
recursal. RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E DESPROVIDO.”
(TJGO, Apelação (CPC) 0122248-61.2015.8.09.0051, Rel. LUIZ
EDUARDO DE SOUSA, 1ª Câmara Cível, julgado em 04/10/2018, DJe de
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLA-RATÓRIA. PAGAMENTO

GRATIFICAÇÃO DU-RANTE LICENÇA GESTANTE. COMPLEMEN-TO
DE CARGA HORÁRIA. HORAS EXTRAS. VANTAGEM DE NATUREZA
ACESSÓRIA E TRANSITÓRIA. NECESSIDADE DE
CONTRA-PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. REMUNERAÇÃO PROPTER
LABOREM. DECESSO REMU-NERATÓRIO NÃO CARACTERIZADO. I -
Busca a apelante a declaração do direito ao recebimento de
complementação de carga horária durante o período da licença
maternidade. Com efeito, observa-se que a aludida vantagem
corresponde à carga horária extraordinária, e como tal, guarda direta
relação com verba acessória ou provisória, recebível somente
quando há efetiva prestação do serviço. II - Os valores devidos a
título de aulas complementares possuem natureza estritamente
salarial e evidenciam a remuneração ao servidor pelo serviço
extraordinário que tenha sido efetivamente prestado além da carga
horária regular contratada, concluindo-se, assim, serem transitórios
e contingentes, nos termos da disciplina legal estatutária vigente. III
- Tratando-se de remuneração propter laborem, as aulas
complementares são pagas somente a quem efetivamente as
executa, conforme interpretação do §3º, art. 121 da Lei nº
13.909/2001. IV - Em assim sendo, correta a ilação de que eventual
exercício de carga horária extraordinária incita, primacialmente, o
recebimento mediante a contraprestação do servidor, sendo
pertinente a cessação durante o período de licença gestante. V - A

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deliberação sobre o direito de continuar recebendo acréscimo

remuneratório durante a licença maternidade depende da natureza da
vantagem e de previsão legal autorizativa, o que não restou provado
segundo a lei de regência do magistério (Lei Nº 13.909/2001). Tratando-
se de verba de caráter transitória, a suspensão do pagamento não
caracteriza decesso remuneratório, vez que a remuneração base e os
demais acréscimos salariais, a título permanente, permaneceram
estáveis. RECURSO DE APELAÇÃO DESPROVIDO.” (TJGO, Apelação
(CPC) 5138061-09.2016.8.09.0051, Rel. LUIZ EDUARDO DE SOUSA, 1ª
Câmara Cível, julgado em 28/09/2018, DJe de 28/09/2018, grifo nosso)
"MANDADO DE SEGURANCA. A GRATIFICACAO DE

REPRESENTACAO ESPECIAL (GRE), A TITULO DO PROGRAMA DE
PARTICIPACAO EM RESULTADO (PPR) SOMENTE E PERCEBIDA
PELOS SERVIDORES ATIVOS QUE PARTICIPARAM DOS REFERIDOS
RESULTADOS, NAO FAZENDO JUS A TAL BENEFICIO QUANDO
ESTIVER EM GOZO DE LICENCAS DE QUAISQUER ESPECIE,
MESMO QUE POR MOTIVO DE MATERNIDADE (INTELIGENCIA DO
PARAGRAFO UNICO DO ARTIGO TERCEIRO DO DECRETO
ESTADUAL NUMERO 5443/2001). SEGURANCA DENEGADA." (TJGO,
MANDADO DE SEGURANCA 10374-9/101, Rel. DES. NEY TELES DE
PAULA, 1A CAMARA CIVEL, julgado em 26/03/2002, DJe 13757 de
Por fim, cumpre mencionar que as gratificações criadas pelas Leis nº

8.129/2002 e nº 9.011/2010 foram regulamentadas pelo Decreto nº 2.577, de 08 de
junho de 2009, o qual delegou ao Secretário Municipal de Saúde a atribuição de
definir em Portaria as unidades em que os servidores, caso nelas lotados, fazem
jus à sua concessão.
Nos termos da Portaria nº 023/2010, em respeito à assiduidade e para

evitar a ausência de profissionais de saúde nas unidades, no caso de falta a um ou
mais dias de expediente/plantão, o servidor não fará jus à gratificação no mês
correspondente.
Nota-se que o poder regulamentar é a prerrogativa conferida à

Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar
sua efetiva aplicação.

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De acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o poder regulamentar é

assim considerado "uma das formas pelas quais se expressa a função normativa
do Poder Executivo", definindo-se como "o que cabe ao chefe do Poder Executivo
da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei,
para sua fiel execução”.
Nesse sentido é que o art. 84, IV, da Constituição Federal dispõe que ao
Presidente da República compete expedir decretos e regulamentos para a fiel
execução das leis. Pelo princípio da simetria constitucional, o mesmo poder é
conferido a outros chefes do Poder Executivo para os mesmos objetivos:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir

decretos e regulamentos para sua fiel execução;
No mesmo sentido, para Geraldo Ataliba,
Consiste o chamado poder regulamentar na faculdade que ao Presidente

da República – ou chefe do Poder Executivo, em geral, Governador e
Prefeito – a Constituição confere para dispor sobre medidas necessárias
ao fiel cumprimento da vontade legal, dando providências que
estabeleçam condições para tanto. Sua função é facilitar a execução da
lei, especificá-la de modo praticável e, sobretudo, acomodar o aparelho
administrativo, para bem observá-la. (Decreto Regulamentar no Sistema
Brasileiro. Revista de Direito Administrativo. Rio de Janeiro, p. 23.)
A previsão legal de edição por meio de regulamento via decreto do chefe

do executivo municipal, resultou assim, a rigor, de uma necessidade real do próprio

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legislador, que não tem condição de acompanhar adequadamente, as

especificidades de cada órgão. É difícil ao legislador originário regular todos
aspectos dos diversos setores da Administração Pública Municipal, as reais
necessidades de cada órgão.
Por todo o exposto, à vista da natureza propter laborem das gratificações

criadas pelas Leis nº 8.129/2002 e nº 9.011/2010 e em estrito cumprimento do
princípio da legalidade, está correto o posicionamento da Administração Pública
Municipal em não efetuar o pagamento daquelas nos períodos em que o servidor
se encontra em gozo de licença prêmio por assiduidade; licença
maternidade/paternidade; e de licença para o tratamento de saúde, devendo ser
indeferido o pleito autoral, portanto.
3.3 DA NECESSÁRIA OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS

PODERES
Acerca da separação dos Poderes, assim dispõe a Carta Magna de

1988:
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o

Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Trata-se, portanto, de princípio fundamental do ordenamento jurídico

brasileiro que o legislador constituinte originário consagrou, na CRFB/88,
expressamente como cláusula pétrea no art. 60, §4º, III, in verbis:
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a

abolir:
(...)
III - a separação dos Poderes;

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A consagração da separação dos Poderes como cláusula pétrea

evidencia a importância que o constituinte originário deu ao estabelecer os
fundamentos deste princípio.
Em observância ao princípio acima exposto, não cabe ao Poder
Judiciário se imiscuir em atividades tipicamente administrativas atribuídas ao Poder
Executivo, como no caso posto em análise, em que a parte autora pugna pela
condenação do Município no pagamento de verbas, a despeito de sua natureza
propter laborem.
3.4 DA PRESCRIÇÃO PARCIAL
Na eventualidade de Vossa Excelência julgar procedentes os pleitos

autorais – o que não se espera –, requer seja reconhecida a prescrição das parcelas
anteriores a 5 (cinco) anos do ajuizamento da ação, em atenção à súmula 85 do
STJ, in verbis:
Súmula 85 do STJ. Nas relações jurídicas de trato sucessivo em

que a fazenda pública figure como devedora, quando não tiver sido
negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as
prestações vencidas antes do quinquênio anterior a propositura da
ação.
3.5 DA NECESSÁRIA OBSERVÂNCIA DOS NOVOS PARADIGMAS

VEICULADOS PELAS ALTERAÇÕES NA LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS
DO DIREITO BRASILEIRO
Excelência, o nosso direito constitucional elegeu como um de seus

princípios expressos o da proporcionalidade, que irradia não só sobre as decisões
administrativas, mas também sobre as judiciais.

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No caso em exame, ganha relevância o fato de que se está a tratar do

pagamento de vantagens distintas [adicional de insalubridade e gratificações
especiais, a exemplo da gratificação de urgência, de saúde mental, de difícil
acesso] a inúmeros profissionais da função saúde.
Por conseguinte, está em discussão COMO e QUANDO realizar, em
espaço de tempo razoável, a análise individualizada de cada servidor, uma vez que
cada um se encontra em uma determinada situação, além de se proceder ao
controle interno (auditoria a cargo da Corregedoria-Geral do Município) e, por fim,
de lançar o valor final devido na respectiva ficha financeira de cada um deles.
A respeito da indispensável análise das consequências práticas,
jurídicas e administrativas do caso, confiram-se as determinações contidas no
Decreto-Lei nº 4.657/1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro -
LINDB):
Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se

decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam
consideradas as consequências práticas da decisão.
Parágrafo único. A motivação demonstrará a necessidade e a adequação
da medida imposta ou da invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou
norma administrativa, inclusive em face das possíveis
alternativas.
Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou
judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma
administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências
jurídicas e administrativas.
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo
deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a
regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem
prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos
atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do
caso, sejam anormais ou excessivos.

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Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão

considerados os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as
exigências das políticas públicas a seu cargo, sem prejuízo dos
direitos dos administrados.
§ 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato,
contrato, ajuste, processo ou norma administrativa, serão
consideradas as circunstâncias práticas que houverem imposto,
limitado ou condicionado a ação do agente.
§ 2º Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a
gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para a
administração pública, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os
antecedentes do agente.
§ 3º As sanções aplicadas ao agente serão levadas em conta na
dosimetria das demais sanções de mesma natureza e relativas ao mesmo
fato.
Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que
estabelecer interpretação ou orientação nova sobre norma de
conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou novo
condicionamento de direito, deverá prever regime de transição
quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento de
direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e
sem prejuízo aos interesses gerais.
Parágrafo único. (VETADO).” (grifos nossos).
Em atenção ao princípio da eventualidade, levando-se em consideração

os valores que estão em discussão, a quantidade de beneficiários, bem como
possível efeito multiplicador da norma que será criada no decisium, pugna pela
avaliação proporcional e equânime do caso.
4. DOS PEDIDOS

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Diante do exposto, requer:
a) receber a contestação, por tempestiva;
b) tendo em vista que não há procuração nos autos que habilite o

advogado habilitado no feito para representar o SINDSAÚDE nas causas propostas
em desfavor do Município de Goiânia, seja extinta a ação sem resolução do mérito,
nos termos do artigo 485, IV, do CPC.
c) no caso de ser conhecida, alinhando-se à sedimentada jurisprudência

do STJ, fixada no julgamento do REsp 1110549/RS, sob a sistemática dos recursos
repetitivos, seja determinada a suspensão de todas as ações individuais que
tenham como causa de pedir a obrigação de não fazer, consistente em deixar de
promover descontos do adicional de insalubridade quando a licença para
tratamento de saúde não ultrapassar 30 (trinta) dias; das gratificações de que
tratam as Leis nº 8.129/2002 e 9.011/2010 e do adicional de difícil acesso em razão
do gozo de licença para tratamento de saúde, prêmio por assiduidade e
maternidade/paternidade, bem como o dever de restituição dela decorrente;
d) no mérito, sejam julgados completamente improcedentes os pedidos

autorais;
e) no caso de Vossa Excelência entender pela procedência da pretensão

autoral, requer o reconhecimento da prescrição das diferenças que sejam
anteriores a 05 (cinco) anos contados da data da propositura da demanda;
f) na eventualidade de não serem julgados improcedentes os pleitos

autorais, sejam indicadas as condições para que o cumprimento da obrigação
eventualmente imposta ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo
aos interesses gerais;

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g) em caso de procedência desta ação, ainda assim deixar de condenar

o réu ao pagamento de honorários advocatícios, por ausência de má-fé, tendo em
vista o entendimento consolidado no STJ no AgInt no REsp 1127319/SC.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em

direito, em especial, a documental e a testemunhal, com oitiva de servidores
públicos municipais.
Goiânia, data da assinatura eletrônica.
Eliane Pires Araújo

Procuradora do Município
OAB/GO nº 47.095

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Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

COMARCA DE GOIÂNIA
Processo n.: 5539712.06.2019.8.09.0051

Promovente: SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DE GOIÁS -
SINDSAÚDE/GO
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que intima-se a promovente para se manifestar a cerca da contestação no prazo
de 15 (quinze) dias.
Goiânia, 12 de fevereiro de 2020.
MATHEUS BARBOSA GOMES

Assinado por MATHEUS BARBOSA GOMES
Processo: 5539712.06.2019.8.09.0051

(Referente à Mov. Certidão Expedida - ) ) do dia 12/02/2020

Ação Coletiva - Corte de Adicionais e Gratificação em Licença Saúde

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Ação Coletiva - Corte de Adicionais e Gratificação em Licença Saúde

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Processo Nº: 5539712.06.2019.8.09.

Usuário: ANDERSON MENDES DO NASCIMENTO - Data: 04/03/2020 15:31:06

SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

AÇÃO COLETIVA DE CONHECIMENTO

em face do MUNICÍPIO DE GOIÂNIA, pessoa jurídica de direito público,

A presente ação visa a garantia do direto do gozo da licença para

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: ANDERSON MENDES DO NASCIMENTO - Data: 04/03/2020 15:31:06

O autor é Entidade Sindical, representante da categoria dos trabalhadores

A presente ação judicial objetiva proteger direitos de servidores públicos

Vindica o autor, portanto, em nome próprio, direito dos servidores que

“Art. 8° - É livre a associação profissional ou sindical, observado

III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos

A norma constitucional acima transcrita é clara e objetiva ao assegurar às

“Na espécie, contudo, cuidando-se de sindicato, afigura-se

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: ANDERSON MENDES DO NASCIMENTO - Data: 04/03/2020 15:31:06

EMENTA: PROCESSO CIVIL. SINDICATO. ART. 8°, III DA

Muitas outras decisões no mesmo sentido, emanadas desta Suprema

III – DOS FATOS

Os servidores públicos municipais de Goiânia, recentemente, se

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: ANDERSON MENDES DO NASCIMENTO - Data: 04/03/2020 15:31:06

O Estatuto dos Servidores Públicos de Goiânia – Lei Municipal

Art. 126. Além das ausências ao serviço, previstas no artigo

II - exercício de cargo em comissão ou equivalente em órgão

III - afastamento preventivo, se for inocentado ao final;

IV - prisão por ordem judicial, quando vier a ser

V - participação em programa de treinamento

VI - missão de estudo e aperfeiçoamento, quando

VII - desempenho de mandato eletivo federal, estadual,

VIII - juri e outros serviços obrigatórios por lei;

a) à gestante, à adotante e à paternidade;

b) para tratamento da própria saúde, até dois anos;

c) para o desempenho de mandato classista;

d) por motivo de acidente em serviço ou doença

e) prêmio por assiduidade;

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: ANDERSON MENDES DO NASCIMENTO - Data: 04/03/2020 15:31:06

XI - cessão para órgãos ou entidades de outras esferas de

XII - expressa determinação legal, em outros casos.

§ 1º É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço

§ 2º Considera-se como de efetivo exercício, o tempo de

Assim, como o Estatuto dos Servidores Públicos dispõe o tempo para

A Lei Municipal n. 312/2018, que dispõe sobre o regime próprio de

Art. 113. O auxílio-doença será devido ao segurado que

§ 1º Caso o servidor receba verbas indenizatórias ou

(...)§ 9º O afastamento do servidor de 4 (quatro) à 15

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Usuário: ANDERSON MENDES DO NASCIMENTO - Data: 04/03/2020 15:31:06

Como exemplo colacionamos o mapa de frequência de trabalho da

O contracheque de julho de 2019, referente ao mês trabalhado em junho

Portanto, a servidora gozou de 8 dias de licença para tratamento de saúde,

Primeiro ponto é que a licença para tratamento de saúde, a licença prêmio

O segundo ponto de relevo é o Parecer n. 3801/2016 da Procuradoria Geral

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