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: 1
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região
Partes:
RECORRENTE: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
ADVOGADO: ATALIBA TELLES CARPES
RECORRIDO: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
ADVOGADO: DANIEL PAULO FONTANA
CUSTOS LEGIS: MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2
PRELIMINARMENTE
Tal conclusão deriva, neste caso concreto, da possibilidade de determinar quem são os
substituídos lesados, sendo divisíveis os prejuízos, bem como da origem comum dos danos e ameaças a
direitos fundamentais, perpetradas pela demandada.
Esse poder-dever às entidades sindicais torna-se mais clara quando a comparamos com
o que reza o artigo 5º, inciso XXI, da própria Constituição. Segundo esta última norma constitucional, "as
entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus
filiados judicial ou extrajudicialmente".
As diferenças de redação são evidentes, e não podem ser entendidas como fruto do
acaso. Tais diferenças indicam a existência de uma particularidade da atuação dos sindicatos: o seu dever
de defender os direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria.
Com efeito, enquanto a norma inscrita no artigo 5º, inciso XXI, nada mais faz do que
reconhecer que as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, podem representar seus
filiados judicial ou extrajudicialmente, a disposição do inciso III do artigo 8º da Carta Magna confere ao
sindicato a incumbência de defender direitos e interesses, coletivos ou individuais, da categoria (não
apenas dos filiados, portanto), não exigindo autorização expressa para a atuação em juízo. Neste sentido,
posição hoje pacífica do STF, verbis:
Com o cancelamento da Súmula nº. 310 do TST, nem mesmo a apresentação do rol de
substituídos é necessária para o ajuizamento da ação e, com muito mais razão, não há necessidade de que
os substituídos sejam filiados ao Sindicato.
Ademais, a legitimidade ativa da entidade sindical autora para propor a presente ação
encontra amparo, em primeiro lugar, no já citado artigo 8º, inciso III, da Constituição Federal. Do poder-
dever de atuar em defesa da categoria que representa decorre a necessidade de utilização de todos os
meios processuais disponíveis para bem desempenhar a sua função.
No caso específico da Ação Civil Pública, esta legitimidade ativa encontra fundam ento
no artigo 5º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, lei que criou a Ação Civil Pública. Reza este
dispositivo legal (grifos nossos):
"Art. 5º. A ação principal e a cautelar poderão ser propostas pelo Ministério
Público, pela União, pelos Estados e Municípios. Poderão também ser propostas
por autarquia, empresa pública, fundação, sociedade de economia mista ou por
associação que: - esteja constituída há pelo menos um ano, nos termos da lei civil;
- inclua entre suas finalidades institucionais a proteção ao meio ambiente, ao
consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, ou ao patrimônio artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico.
Como se vê, basta que a entidade associativa inclua entre suas finalidades institucionais
a defesa de qualquer dos temas elencados no inciso II da norma acima transcrita para que a sua
legitimidade para propor à Ação Civil Pública esteja caracterizada.
De outra parte, é inquestionável que a Ação Civil Pública constitui meio processual
idôneo para veicular postulação de reparação de danos causados a qualquer interesse difuso ou coletivo,
em face do que dispõe o artigo 1º da Lei n.º 7.347/85 (grifo nosso):
Art. 1º. Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as
ações de responsabilidade por danos causados: - ao meio-ambiente; - ao
consumidor; - a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico;
Em primeiro lugar, porque estes últimos nada mais são do que espécies do gênero
interesses metaindividuais, como vem sendo reconhecido pela doutrina e jurisprudência pátrias.
Já o CDC, - Lei Federal n.º 8.078/90, que introduziu em nosso ordenamento a referida
expressão, cuidou de, ao acrescentar um dispositivo à Lei n.º 7.347/85 (o artigo 21), deixar expresso que
se aplicariam, a partir de então, "à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que
for cabível, os dispositivos do Título III da Lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor".
Por todo o exposto, não há mais dúvida quanto à viabilidade da utilização da Ação
Civil Pública para a defesa de interesses individuais homogêneos.
Por seu turno a Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD - Lei Federal nº 13.709/2018,
no art. 22 incentiva a tutela coletiva dos direitos dos titulares, a saber:
Art. 22. A defesa dos interesses e dos direitos dos titulares de dados poderá ser
exercida em juízo, individual ou coletivamente, na forma do disposto na
legislação pertinente, acerca dos instrumentos de tutela individual e coletiva.
Sabe-se que o direito como ciência está sujeito a diferentes abordagens, posto que
observável sob o prisma de sua vasta gama de ramificações, mas também de outras ciências afins. É
consabido que o direito, além de regrar a conduta e as relações entre sujeitos reconhecidos pela ordem
jurídica, acaba por produzir reflexos na esfera social e também política.
profundo desgaste aos operadores do direito, e, por conseguinte, a própria Justiça. Por fim, é preciso
registrar que todos os dispositivos legais que conferem às entidades sindicais legitimidade para atuar em
juízo em defesa dos direitos e interesses da categoria devem ser interpretados à luz da norma contida no
artigo 8º, inciso III, da Constituição Federal, norma que, como vimos, impõe aos sindicatos um poder-
dever. Integrando esta norma o título da Constituição dedicado aos direitos fundamentais, não se pode
negar que o intérprete tem, sempre, o dever de optar pela interpretação da norma infraconstitucional mais
adequada à concretização desta norma de direito fundamental.
Na hipótese de não ser aceito o processamento da presente lide como ação civil pública,
em atenção aos princípios da economia e da celeridade processual, requer seja a mesma processada como
ação de procedimento ordinário pela via da substituição processual, nos termos do Art. 8º, inciso III da
CF/88.
Ainda nesta hipótese, destaca o sindicato que dado o caráter coletivo, faz jus às
isenções contidas no art. 87 do Código de Defesa do Consumidor e ao benefício da gratuidade da
prestação jurisdicional, como a seguir deduzido:
JUSTIÇA GRATUITA.
O Sindicato autor, em face dos argumentos elencados nos tópicos anteriores, tem, pois,
legítimo interesse de agir em defesa de toda a categoria profissional que representa, conforme dispõe o
comando do inciso III do artigo 8º da Carta Política.
DA ISENÇÃO DE CUSTAS
Na mesma esteira, necessita de litigar sob o pálio da isenção das custas processuais e
ônus de sucumbência uma vez que, como consabido, a partir da reforma trabalhista, houve a extinção do
imposto sindical, uma das principais fontes de renda e de subsistência do autor, razão pela qual não
dispõe de condições econômicas de custear o presente processo.
Outrossim, o processamento da demanda sob o rito da Ação Civil Pública nos termos
do que dispõe o art. 18 da LACP contempla esse benefício, com redação dada pela Lei nº 8.078, de
11.09.1990:
"Nas ações de que trata esta Lei, não haverá adiantamento de custas,
emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação
da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogado,
custas e despesas processuais".
Art. 87. Nas ações coletivas de que trata este Código não haverá adiantamento de
custas emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem
A aplicação desse artigo às ações coletivas em geral decorre do art. 21 da Lei 7347/85.
A CF/88 1988 dispõe, em seu art. 5º, LXXIV, que "o Estado prestará assistência
jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos".
Isso porque, nas lições de BEZERRA LEITE, pode "ser concedida por qualquer juiz ou
qualquer instância a qualquer trabalhador, independentemente de estar sendo patrocinado por advogado
ou sindicato, que litigue na Justiça do Trabalho, desde que perceber salário igual ou inferior ao dobro do
mínimo legal ou que declare que não está em condições de pagar custas do processo sem prejuízo do
sustento próprio ou de sua família".
Essa norma, com décadas de atraso, insere o Brasil no rol de países que reconhecem a
proteção dos dados pessoais como Direito Fundamental, o que conta com proclamação do egrégio
Supremo Tribunal Federal, notadamente no julgamento das ADIs NS. 6.387, 6.388, 6.389, 6.390 E 6.393,
de cuja Ementa se extraem os seguintes comandos com eficácia erga omnes:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios
digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado,
com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade
e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.
Parágrafo único. As normas gerais contidas nesta Lei são de interesse nacional e
devem ser observadas pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. (Incl
uído pela Lei nº 13.853, de 2019) Vigência
I - o respeito à privacidade;
II - a autodeterminação informativa;
Art. 3º Esta Lei aplica-se a qualquer operação de tratamento realizada por pessoa
natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, independentemente
do meio, do país de sua sede ou do país onde estejam localizados os dados, desde
que:
(...)
II - dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção
religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter
religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado
genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural;
III - dado anonimizado: dado relativo a titular que não possa ser identificado,
considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de
seu tratamento;
V - titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de
tratamento;
(...)
VII - direitos do titular, com menção explícita aos direitos contidos no art. 18
desta Lei.
Art. 44. O tratamento de dados pessoais será irregular quando deixar de observar
a legislação ou quando não fornecer a segurança que o titular dele pode esperar,
consideradas as circunstâncias relevantes, entre as quais:
Contudo, a ré, pelo descumprimento sistemático das normas relativas à proteção dos
dados pessoais expõe seus trabalhadores, ora substituídos, a riscos severos em relação aos seus dados.
"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança
propriedade, nos termos seguintes: (...)
Isso porque, como referido, a legislação brasileira protege a privacidade das pessoas,
tratando como invioláveis os direitos à intimidade, à privacidade e a imagem, o que inclui o direito à
proteção de seus dados pessoais, bem como que seu respectivo tratamento seja feito de forma adequada.
Não restam dúvidas de que os dados pessoais dos trabalhadores substituídos são
coletados, tratados, armazenados e compartilhados de forma completamente ilegal e com violação
clara dos direitos dos titulares.
Diz a Lei:
Nesse ponto, portanto, também é grave a falta da Ré, uma vez que em momento algum
se preocupou com a guarda da intimidade, privacidade ou da imagem dos substituídos.
Bem assim, osdanos morais são presumidos, sendo desnecessário ao titular, quanto
mais no casos dos autos, substituídos, comprovar prejuízos.
Desse modo, deve a reclamada, também, ser condenada à reparação dos danos
causados, bem como ao bloqueio da dispersão dos dados pessoais dos substituídos, sua utilização e o
acionamento dos terceiros que tiveram acesso ao seu banco de dados para que deixem de utilizar os
dados autorais.
Note-se que em seu dever de tratamento adequado dos dados dos substituídos, a
Reclamada tem sobre si como risco do negócio e, portanto, como sua responsabilidade objetiva o dever
de tratar esses dados pessoais de forma adequada à legislação constitucional e ordinária.
No que se refere ao dano moral, tem-se, no caso dos autos, evidenciado in re ipsa,
conforme precedente do egrégio STJ, originariamente dedicado a consumidores, mas com plena
aplicação ao caso em exame, qualificado pela responsabilidade objetiva da empregadora, na condição de
controladora, porquanto atraído à espécie o diálogo das fontes protetivas dos direitos fundamentais no
Brasil.
Contudo, caso não se entenda ser hipótese de dano moral in ré ipsa, portanto, tem-se
que restou incontestavelmente configurado tanto pelo tratamento irregular e ilegal de dados pessoais
titulados pelos substituídos, implicando severo desassossego pela exposição, armazenamento e
compartilhamento irregulares.
- DA TUTELA DE URGÊNCIA:
2. Confirme quais dos dados pessoais dos substituídos são objeto de tratamento, com
indicação das bases legais, modalidades e do ciclo de vida dos referidos dados
pessoais no âmbito de sua organização;
3. Indique para qual ou quais países e em que circunstâncias os dados pessoais dos
substituídos foram transferidos por sua organização, indicando as finalidades e os
modos de proteção empregados, incluindo a localização dos servidores nos quais
os dados estão ou foram (nos últimos 12 meses) armazenados;
4. Envie prestação de contas detalhada sobre os usos específicos dos dados pessoais
dos substituídos, bem como os usos que pretende fazer no futuro;
6. Indique qual (ou quais) desses terceiros localizados no Brasil ou em outro(s) país
(es) pode(m) compartilhar os dados pessoais dos substituídos, armazenar, ou
podem acessar os dados pessoais, e em que circunstância e qual ou quais os
protocolos de segurança e auditagem;
7. Indique as bases legais para transferência de dados pessoais dos substituídos para
esses países ou blocos econômicos. Nos casos em que a transferência tenha
ocorrido ou esteja ocorrendo (com base nas salvaguardas apropriadas), que
apresente uma cópia de tais transferências;
10. Indique toda e qualquer hipótese de coleta dos dados pessoais dos substituídos,
com indicação da finalidade e bases legais adotadas;
11. Indique toda e qualquer decisão automatizada relativa aos dados pessoais dos
substituídos, incluindo a criação de perfis, com indicação dos critérios utilizados na
tomada dessas decisões automatizadas, incluindo as consequências desse processo,
bem como as formas de auditagem e responsáveis pela revisão;
15.d: a fonte da violação (se a própria organização ou um terceiro para quem ela tenha
transferido os dados pessoais);
15.e: informações circunstanciadas sobre os dados pessoais dos substituídos que foram
objeto de incidente;
15.g: descrição das medidas adotadas (ou que serão adotadas) para impedir o acesso
não autorizado aos dados pessoais dos substituídos;
15.h: informações de contato para que o Autor e os substituídos possam obter maiores
informações e assistência em relação a essa violação;
16. Indique as medidas de mitigação em curso nessa empresa para a proteção dos dados
pessoais, tais como criptografia dos dados pessoais; estratégias de minimização de
dados; anonimização ou pseudonimização; e/ou outras medidas adotadas;
17.a: informe se a empresa fez backup dos dados pessoais, onde estão armazenados e
como estão protegidos, incluindo as camadas de proteção de dados pessoais contra
perda ou roubo e se isso inclui criptografia.
17.b: informe as tecnologias e aparatos em meio físico e eletrônico que permitam, com
certeza razoável, saber se os dados pessoais foram ou não divulgados, incluindo, dentre
outros aspectos, os seguintes:
- Tecnologias de firewall;
- DOS PEDIDOS
Pede deferimento.
- Assinado eletronicamente -
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
Tratando-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA e AÇÃO CIVIL COLETIVA, inclua-se o Ministério Público
do Trabalho.
Notifique-se a requerida para que apresente defesa escrita, acompanhada dos documentos que
a instruam, em 15 dias, ciente de eventual deliberação acerca da revelia e confissão em relação
à matéria de fato. No prazo de 5 dias, deverá se manifestar, também, acerca do pedido de tutela
de urgência realizado na inicial.
Apresentada a contestação, dê-se vista à parte autora, no prazo de 15 dias, para se manifestar
sobre a defesa e sobre eventuais documentos juntados. Nos prazos deferidos, ficam as partes
intimadas para que, se houver interesse na produção de prova oral, as partes deverão
especificar, no mesmo prazo, qual o objeto da prova e como pretendem a sua produção, haja
vista a necessidade de utilização de mídia para a sua realização. Por fim, se as partes tiverem
interesse em conciliar, informem suas respectivas propostas e o interesse na realização de
audiência tele presencial para tal fim. Exauridos os prazos sem necessidade de outras provas ou
conciliação, a instrução estará encerrada e o processo deverá vir concluso para julgamento.
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 26/01/2021 18:20:55 - fc62667
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21012616453371100000091461223?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21012616453371100000091461223
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
NOTIFICAÇÃO
DESTINATÁRIO
Fica V. Senhoria intimado da tramitação da presente AÇÃO CIVIL COLETIVA, para, querendo,
intervir no feito. Deverá ser observado o art. 775-A da CLT.
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 27/01/2021 11:41:01 - 5491e28
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21012711405864100000091491548?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21012711405864100000091491548
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JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
Certifico que a petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site https://pje.trt4.jus.
br/pjekz/validacao, digitando a chave de acesso abaixo:
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 27/01/2021 11:41:40 - 9746bf2
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21012711414038400000091491619?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21012711414038400000091491619
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JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
NOTIFICAÇÃO
DESTINATÁRIO
Pela presente, fica o destinatário intimado para que apresente defesa escrita, acompanhada
dosdocumentos que a instruam, em 15 dias (observada a suspensão de prazos do art. 775-A,
daCLT), ciente de eventual deliberação acerca da revelia e confissão em relação à matéria de
fato.
No mesmo prazo acima fica intimada para que, se houver interesse na produção de prova oral,
deverá especificar, no mesmo prazo, qual o objeto da prova e como pretende a sua produção,
haja vista a necessidade de utilização de mídia para a sua realização, além das demais
determinações contidas no despacho de ID 9fd84eb.
21012711414038400000091491619
Caso V. Sa. não consiga consultá-los via internet, deverá consultar o e-mail da Unidade
Judiciária (varamontenegro@trt4.jus.br) para receber orientações.
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 27/01/2021 11:47:23 - e22da6e
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Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 27/01/2021 11:47:23 - e22da6e
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21012711471927900000091492129?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21012711471927900000091492129
Fls.: 50
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
Autor: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
Réu: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI LTDA
Art. 94. Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os
interessados possam intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de
ampla divulgação pelos meios de comunicação social por parte dos órgãos de
defesa do consumidor.
ENÉRIA THOMAZINI
PROCURADORA DO TRABALHO
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
Inicialmente, publique-se o edital na forma propugnada pelo MPT e, após, aguarde-se pelo prazo
concedido.
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 28/01/2021 15:20:59 - 8e8f937
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21012815185437600000091567465?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21012815185437600000091567465
Fls.: 53
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JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
Pelo presente, nos termos do artigo 94 da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), a
MM. Juíza do Trabalho de Montenegro faz saber aos terceiros interessados que possam intervir
no processo como litisconsortes, que perante a Vara do Trabalho de Montenegro tramita a Ação
Civil Pública acima identificada.
juíza do trabalho
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 28/01/2021 17:24:17 - 9b97370
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21012817241504900000091581015?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21012817241504900000091581015
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
ID do mandado: e22da6e
Destinatário: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI LTDA
Assinado eletronicamente por: ANDRE GIULIANO SANTOS DE SOUZA - Juntado em: 24/02/2021 10:26:34 - f467a18
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21022410253894600000092646611?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21022410253894600000092646611
Fls.: 55
Assinado eletronicamente por: ANDRE GIULIANO SANTOS DE SOUZA - Juntado em: 24/02/2021 10:26:35 - 8214755
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21022410263255800000092646686?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21022410263255800000092646686
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PROCURAÇÃO
Fins: representar o(s) interesse(s) do(s) outorgante(s) em processos judiciais e/ou administrativos.
______________________________________________________
ECOCITRUS
Processo nº 0020043-80.2021.5.04.0261
CONTESTAÇÃO
1. DAS PRELIMINARES
Excelência, em que pese desde já a reclamada, através de seus procuradores
firmatários, firme posicionamento conciso e confiante na IMPROCEDÊNCIA do mérito da
presente ação, alguns pontos preliminares sobressaltam e igualmente prejudicam seu
deslinde. Neste sentido, os tópicos a seguir:
Ainda, além do Sindicato não ter provado qualquer lesão a direito, ou quaisquer de
suas infinitas alegações nesta ação coletiva, não há menção a qualquer manifestação de
vontade por parte de algum trabalhador que ensejasse seu ajuizamento. Principalmente,
resta IMPOSSÍVEL a identificação por parte da ECOCITRUS – ora requerida – de quais
trabalhadores foram supostamente lesados, afastando qualquer possibilidade de uma
razoável produção probatória quanto ao mérito do feito, ferindo direito fundamental e
sumo dentro do âmbito processual, ainda que não seja crível posicionamento favorável ao
aduzido pelo Sindicato autor. A argumentação acima exposta também é reforçada pelo art.
5º, XXI da Constituição Federal da República: “XXI - as entidades associativas, quando
expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou
extrajudicialmente;” (grifo nosso).
Outro fato que denota o péssimo preparo argumentativo do Sindicato autor é o
erro de conceituação perpetrado na página 4 da petição inicial, onde refere: “ (...) uma vez
que atua na defesa dos chamados direitos coletivos strictu sensu, ou seja, há uma reunião de
interesses individuais homogêneos, que podem ser examinados de uma forma coletiva” (sic).
Os direitos individuais homogêneos não se confundem com os direitos coletivos stricto
sensu. Ainda que de modo complexo, os direitos coletivos lato sensu no ordenamento
jurídico pátrio são divididos em: a) difusos; b) coletivos stricto sensu; c) individuais
homogêneos. Talvez a ignorância conceitual do procurador do Sindicato autor explique a
má-adequação da própria nomenclatura da ação.
No sentido do exposto, requer seja indeferida a petição inicial da presente ação,
restando o feito julgado sem resolução de mérito, haja vista a ausência de legitimidade
para propositura da ação por parte do Sindicato autor.
seu §1º. Neste dispositivo, o inciso I informa que considera-se inepta a petição inicial quando
“(...) lhe faltar pedido ou causa de pedir”.
No caso dos presentes autos, além do fato de não haver qualquer comprovação
de dano que enseje a ação, NÃO HÁ DANO ou RELATO DE DANO. Em sintéticas palavras,
o Direito é uma ciência que visa a regulação da vida em sociedade e, quando houver alguma
dissidência neste ecossistema, o Estado é chamado a intervir, através de uma das pontas de
sua figura Tripartite, qual seja, o Poder Judiciário. Contudo, não é possível crer que o Poder
Judiciário seja acionado em situação onde não ocorreu qualquer lesão a direito, direta ou
indiretamente, ao passo em que a presente ação não passa de um mero devaneio jurídico
no intuito de se alcançar proveito através do Poder Judiciário. Além disso, a ação é manejada
com o intuito de ser gratuita e visando afastar qualquer possibilidade de prejuízo em caso
de (o que acredita ser certo) frustração.
Neste sentido, requer seja a presente petição inicial indeferida, em face da
inexistência de causa de pedir, com base no art. 330, I e §1º, I do Código de Processo Civil.
2. DO MÉRITO
Por mais que se tenha convicção no acolhimento das preliminares prejudiciais da
ação acima expostas, é dever dos procuradores da reclamada refutarem os pífios
argumentos levantados em sede de petição inicial por parte do Sindicato autor. Neste
sentido, desde já pugnando-se pela improcedência da ação quanto ao seu mérito, combate-
se os argumentos expostos na ação coletiva conforme os tópicos a seguir:
2.1 Da prescrição
Ainda que o principal viés argumentativo da ação coletiva movida seja com base na
“Lei Geral de Proteção de Dados” (Lei nº 13.709/18), que passou a viger tão somente em
setembro de 2020, por extrema precaução, invoca-se a incidência do instituto da prescrição
no presente caso concreto.
Conforme informam o art. 11 da CLT (“A pretensão quanto a créditos resultantes das
relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o
limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho”) e o art. 5º, XXIX da Constituição
Federal (“ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos
após a extinção do contrato de trabalho”), há de ser reconhecida a prescrição nos cinco anos
pretéritos ao ajuizamento da presente ação (termo em 26/01/2016).
Logo, se, por ventura, o que não se acredita, seja esta Cooperativa condenada à
reparação por danos morais em face de manuseio injusto dos dados de seus colaboradores,
requer seja delimitado período de condenação a: 1. a partir da vigência da LGPD
(setembro/2018); e, subsidiariamente 2. dentro do período prescricional – 26/01/2016 em
diante.
alguma a qualquer direito dos substituídos, ainda mais no que tange a dados pessoais
sensíveis ou não. Conforme verificado nos autos, em que pese tenha-se publicado Edital de
chamamento, indicado pelo próprio MPT, não houve qualquer manifestação no sentido
de sustentar os argumentos da parte autora.
Em extenso e redundante arrazoado, que se limita meramente a colacionar
dispositivos legais, a parte autora refere que “Contudo, a ré, pelo descumprimento sistemático
das normas relativas à proteção dos dados pessoais expõe seus trabalhadores, ora substituídos,
a riscos severos em relação aos seus dados.”
Descumprimento sistemático!?
Sequer a parte autora acosta aos autos qualquer comprovação de lesão a direito –
o que, repise-se, não ocorreu – e ainda afirma que foi “sistemático” o descumprimento da
Cooperativa à LGPD! UM ABSURDO, EXCELÊNCIA!
Refere também a autora, na página 13 de seu petitório inicial, que a reclamada
“realiza operações de tratamento de dados pessoais dos substituídos, como nome, endereço,
filiação, números de documentos como CLT, CPF, RG, em muitos casos, a CNH, além de tratar
dados sensíveis referentes à saúde e biométricos como fotografias e digitais”. Excelência, a
reclamada não realiza complexas operações de tratamento de dados pessoais e nem tem
interesse para tanto. Tão somente coleta informações básicas de seus colaboradores para
fins administrativos e necessários para seu bom registro junto aos Órgãos Oficiais
competentes (em anexo, modelos de ficha de registros dos empregados que
demonstram tal argumentação).
Importante referir que, ao contrário do que muitos procuradores têm arguido
recentemente (inclusive o firmatário desta ação coletiva) a Lei Geral de Proteção de Dados,
ainda que seja reconhecida sua importância, não se compara a “parúsia inovativa” legal. A
própria Consolidação das Leis do Trabalho, em seus arts. 41 a 48, já trazia especificações
quanto à necessidade da boa manutenção do registro dos empregados, vedando o abuso
no manejo das informações coletadas. Neste sentido, afirma a reclamada categoricamente
que tão somente coleta os dados de seus funcionários para fins de registro legal, na esteira
da permissão do art. 7º, II da própria LGPD. Não houve jamais a comercialização,
mesmo decorridos vários meses desde a entrada em vigor da LGPD promoveu legis, qualquer
alteração nos procedimentos, nos processos de tratamento de dados pessoais dos substituídos
ou mesmo a informação aos obreiros das formas, bases legais, e prazo de tratamento dos
dados pessoais, muitos dos quais, sensíveis. (...) Não restam dúvidas de que os dados pessoais
dos trabalhadores substituídos são coletados, tratados, armazenados e compartilhados
de forma completamente ilegal e com violação clara dos direitos dos titulares.”
Conforme já referido, a própria CLT (e também o ordenamento jurídico como um
todo) já apontavam para um norte de responsabilidade de qualquer empresa, associação,
cooperativa, etc. em evitar abusos ou condutas lesivas ao indivíduo mediante o manuseio
de seus dados pessoais. A LGPD trouxe não só caráter legislativo, mas também
regulamentador da questão; contudo, não necessariamente impôs uma revolução que, de
um momento para o outro, devesse se aderir. O mero fato da ECOCITRUS ou qualquer
outra instituição possuir alguns dados básicos pessoais de seus colaboradores não
infere as vedações do ordenamento jurídico ou atrai qualquer tipo de sanção.
Novamente, o Sindicato autor reitera que “não restam dúvidas que os dados pessoais
são compartilhados com terceiros”, argumentação SEM QUALQUER LASTRO PROBATÓRIO.
Excelência, o instituto da inversão do ônus da prova é uma exceção do ordenamento jurídico,
havendo, para sua aplicação, de atender a determinados requisitos legais – seja utilizando-
se do art. 373 do CPC ou do art. 818 da CLT.
O ônus da prova cabe à parte autora quando fato constitutivo de seu direito, salvo
excessiva dificuldade de cumprir com tal encargo. No caso dos autos, o Sindicato autor aduz
efusivamente que a Cooperativa ré incorreu em aleatórias violações aos direitos dos (não
identificados) substituídos, inclusive apontando compartilhamento com terceiros estranhos à
relação trabalhista. Não há qualquer fumaça de que isto tenha ocorrido, pelo contrário. Além
de a ação ter documentação nula acostada aos autos, uma vez que em nada contribui com
sua argumentação, não há qualquer notícia de que qualquer dos (não identificados)
substituídos tenha sido prejudicado. O próprio Edital publicado que invocou a intervenção
de terceiros sequer teve resposta.
coletiva em tela sequer especifica quem está sendo representado, de modo que poderia
englobar titulares “substituídos” que a reclamada sequer coleta quaisquer tipos de dados.
A ação coletiva em tela não passa de uma aberração jurídica que deve ser
pulverizada, o que desde já se confia, haja vista a boa apreciação do direito por parte deste
douto juízo. Não há comprovação do nexo causal entre a conduta da reclamada e sua
suposta lesividade. A uma, que sequer restou demonstrada sua conduta. A duas, que
igualmente não fora demonstrado o dano.
3. DA TUTELA DE URGÊNCIA
Na esteira do injustamente requerido em sede de petição inicial, o Sindicato autor
apresenta, pasme, VINTE TÓPICOS de suposta necessária adequação à Cooperativa
requerida. Todos esses tópicos buscam invadir a competência da ANPD, no momento em
que criam diretrizes que sequer são previstas na Lei Geral de Proteção de Dados, além do
fato de não ter havido qualquer dano, conforme já referido – o que faz restar atomizado
qualquer objetivo de coibição de mau manuseio dos dados.
Ainda assim, por amor ao debate, refuta-se:
a) Conforme já exposto neste petitório, o ordenamento jurídico pátrio, no
momento do ajuizamento desta ação, ainda não demanda estritamente o uso da
figura do “encarregado”;
b) Além do fato de não haver como identificar quais são os substituídos da presente
ação coletiva, a Cooperativa sempre manuseou os dados necessários para o
desenvolvimento de suas atividades em conformidade com a Lei, em especial o
há muito estabelecido pela própria Consolidação das Leis do Trabalho, em seu
art. 41 e seguintes;
c) Não houve qualquer transferência ilegítima de dados dos trabalhadores para
outros países. A vigência da LGPD se aplica desde setembro de 2020, sendo
igualmente descabido o requerimento de “indicação de localização dos
servidores dos dados nos últimos doze meses”;
Em síntese, Excelência, estes são apenas argumentos adicionais apontados por mero
amor ao debate, para fins de refutar veementemente os ridículos pedidos formalizados pelo
Sindicato autor em seu petitório inicial. Nota-se, conforme já referido em sede preliminar,
que a parte autora sequer indica qual modalidade de tutela de urgência visa se utilizar.
Não aponta sua base legal e não traz aos autos prova robusta que demande a concessão da
mesma! Apenas utiliza-se de aparente “modelo” petitório (o que pode ser identificado haja
vista a formatação diversa do restante da peça), como forma pífia de “reforçar” os demais
argumentos apontados na ação coletiva.
A aleatoriedade dos pedidos referidos na “tutela de urgência”, inclusive, indica
litigância de má-fé, o que será apontado em momento oportuno nesta contestação.
4. DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
Na esteira do que já fora argumentado nesta peça processual, o instituto da
“inversão do ônus da prova” trata-se de exceção do direito processual brasileiro a ser
implementado em casos específicos. O §1º tanto do art. 818 da CLT quanto do art. 373 do
CPC são claros quanto a isso.
No caso dos autos, é fato constitutivo do direito do autor a comprovação da
violação dos dados pessoais dos trabalhadores substituídos, que sequer foram identificados.
A partir da suposta violação, haveria de ser também comprovado o dano causado a partir
do mau manuseio dos dados por parte da Cooperativa – o que não ocorreu. Não houve
qualquer requerimento informal, administrativo ou jurídico por parte de qualquer
trabalhador que ensejasse, então, a inversão do ônus da prova à Cooperativa para que
restasse ilibada de quaisquer punições.
Refere-se, novamente, que sequer o Edital para intervenção no processo como
litisconsorte foi atendido pelos substituídos a quem o Sindicato se refere. Tratando-se de
direitos individuais homogêneos, não teriam os trabalhadores interesse na execução de
possível futura compensação pecuniária!? Excelência, tudo o que envolve este caso concreto
aponta para a má-fé e para a improcedência da ação!
Neste sentido, requer-se, desde já, o indeferimento da inversão do ônus da prova,
haja vista o Sindicato não ter atendido à sua incumbência legal prevista no art. 373, I do CPC
e art. 818, I da CLT.
– No caso de pessoa jurídica, não basta a mera declaração: é necessária a demonstração cabal
de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo”.
No caso dos autos, o Sindicato autor não acostou qualquer documento que
demonstrasse a cabal necessidade de concessão do benefício para que pudesse prosseguir
com a ação. Ainda assim, os argumentos trazidos a partir da legislação que regulamenta
“microssistema processual coletivo” brasileiro não prospera.
É notória a má-fé do Sindicato no momento em que propõe esta ação coletiva. A
ignorância de conceitos básicos da LGPD, o adentramento em questões administrativas que
não são de sua competência, a indução do juízo em erro ao requerer questões de direito
sequer vigentes não demandam outra punição que não seja o reconhecimento de má-fé e,
consequentemente, a impossibilidade da concessão do benefício da justiça gratuita e/ou
isenção de custas. Ademais, o fato de a Reforma Trabalhista ter restringido parte do fomento
financeiro do Sindicato não é argumento a ser utilizado para fins de concessão de
benefícios processuais ou de mérito. Independentemente do mérito da alteração
legislativa, a ECOCITRUS não se responsabiliza pela má-gestão financeira das entidades
sindicais no Brasil.
Com base no aduzido acima, requer a ré o indeferimento do pedido do Sindicato
autor no que tange à concessão da Justiça Gratuita e a isenção do pagamento de custas e
honorários processuais. Haja vista a litigância de má-fé perpetrada, resta impossibilitada a
concessão de tais benefícios, ainda que previstos em legislação específica.
7. DOS PEDIDOS
lastro probatório que demonstre o (inexistente) dano causado aos substituídos (não
identificados) do Sindicato autor;
8. DEMAIS REQUERIMENTOS
a) a reclamada manifesta-se, neste momento, pela não propositura da realização de
acordo entre as partes para solução do presente litígio, haja vista a má-fé
perpetrada pelo Sindicato autor;
b) a reclamada manifesta-se no sentido de que pretende produzir tão somente
provas documentais, caso o mérito da presente ação acabe por ser discutido após
a apreciação desta peça processual;
c) a reclamada manifesta-se contrária à realização de audiência inicial para fins de
acordo.
Ataliba Carpes
OAB/RS: 106.855
Alisson Possa
OAB/DF: 58.907
43400013202 2143
1 - REQUERIMENTO
ILMO(A). SR.(A) PRESIDENTE DA Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul
Nome: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI LTDA - ECOCITRUS
(da Empresa ou do Agente Auxiliar do Comércio)
Nº FCN/REMP
Nº DE CÓDIGO CÓDIGO DO
VIAS DO ATO EVENTO QTDE DESCRIÇÃO DO ATO / EVENTO
RSE1900244721
1 007 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA
_____________________________________ _____________________________________
____________________
NÃO ___/___/_____ ____________________ NÃO ___/___/_____ ____________________ Responsável
Data Responsável Data Responsável
DECISÃO SINGULAR
2ª Exigência 3ª Exigência 4ª Exigência 5ª Exigência
Processo em exigência. (Vide despacho em folha anexa)
Processo deferido. Publique-se e arquive-se.
Processo indeferido. Publique-se.
___/___/_____ __________________
Data Responsável
DECISÃO COLEGIADA
2ª Exigência 3ª Exigência 4ª Exigência 5ª Exigência
Processo em exigência. (Vide despacho em folha anexa)
Processo deferido. Publique-se e arquive-se.
Processo indeferido. Publique-se.
OBSERVAÇÕES
Capa de Processo
Identificação do Processo
Número do Protocolo Número do Processo Módulo Integrador Data
Página 1 de 1
Aos 15 (quinze) dias do mês de Agosto de 2019 (dois mil e dezenove), com primeira
Associação do Bairro São João, sito a rua Jerônimo Teixeira, 70, Bairro São João,
relacionados à Reforma do Estatuto, em seu artigo 1º, que até então possuía a seguinte
redação: " Art. 1º alínea “c” - A Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí, é
de 1998, que se regerá pelo presente Estatuto Social e pela Legislação cooperativa
nº 457, Bairro Centro.(...)" passa a ser "Art. 1º alínea “c” - A Cooperativa dos Citricultores
dúvidas dos presentes que aprovaram por unanimidade a reforma no artigo do Estatuto
21/03/2019. Comunicou que não é permitido usar dinheiro do prêmio em projetos que não
melhor atendimento a entidade e aos cooperados, o prazo para a atualização será até o
dia 12/09/19. Para os sócios que não estão presentes, será enviado a solicitação por meio
dela quisesse fazer uso e como ninguém se manifestou o Senhor Presidente deu por
Ata que li e foi tida como representação da verdade, aprovada por todos os presentes e,
ao final, assinada por mim e pelo Presidente da Assembleia, ficando à disposição para ser
firmada por todos aqueles que o desejarem e finalmente, encaminhada para registro na
Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul, juntamente com o Estatuto Social,
Documento Principal
Identificação do Processo
Número do Protocolo Número do Processo Módulo Integrador Data
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ESTATUTO SOCIAL
DA COOPERATIVA DOS CITRICULTORES
ECOLÓGICOS DO VALE DO CAÍ.
“ECOCITRUS”
CAPÍTULO I
DAS CARACTERÍSTICAS
Artigo 2º - A Sociedade tem por objeto dar viabilidade e sustentabilidade à produção agro-
ecológica dos agricultores a ela associados, bem como a difusão de seus princípios e
conceitos junto à sociedade em geral, visando o cultivo de alimentos mais sadios e
saudáveis, a preservação do meio ambiente, a disseminação de conhecimento científico
voltado à preservação do meio ambiente, bem como a produção de energias renováveis,
biogás, metano, gás carbônico, nitrogênio, energia elétrica e térmica, créditos de carbono,
bem como combustível veicular gerados a partir da produção ecologicamente equilibrada e
sustentável, proporcionando e dispondo tais fontes para uma melhor qualidade de vida e
renda do quadro social, inclusive a prestação de serviços de assistência técnica rural e
ecológica.
§ 2º. A ECOCITRUS, nas suas ações de prestação de serviços ao quadro social, não objetiva
lucro, portanto os ingressos financeiros, decorrentes da venda da produção dos associados,
beneficiada ou industrializada, serão a eles repassados nas formas e condições previstas em
Regimento ou Regulamento aprovados em Assembléia Geral.
§ 4º. A ECOCITRUS poderá, para atender aos interesses do quadro social, filiar-se a outras
cooperativas.
§ 5º. Caso seja necessário, para atender aos objetivos sociais e cumprir compromissos com
terceiros, a ECOCITRUS poderá prestar serviços ou operar com não associados, devendo
essas operações, necessariamente, serem apuradas separadamente das demais.
§ 6º. Para melhor atingir os objetivos sociais próprios, e outros de caráter acessório ou
complementar, a ECOCITRUS poderá fazer parte de sociedades não cooperativas, públicas
ou privadas, devendo, entretanto, esta participação societária ser aprovada em Assembléia
Geral.
CAPÍTULO II
DOS ASSOCIADOS
Artigo 5º - Cumprindo o que dispõe o art. 4º, o associado adquire todos os direitos, e
assume todos os deveres e obrigações decorrentes da Lei, deste Estatuto e das deliberações
da Sociedade, definidas em Assembléia Geral.
a. Tomar parte nas Assembléias Gerais, discutir e votar os assuntos nelas tratados,
ressalvadas as restrições previstas neste Estatuto;
b. Propor a Diretoria ou a Assembléia Geral, medidas de interesse da Sociedade;
c. Votar e ser votado para compor o órgão de Administração e o de Fiscalização;
d. Demitir-se da Sociedade quando assim lhe convier;
e. Realizar com a ECOCITRUS as operações constantes dos seus objetivos;
f. Solicitar, por escrito, até 5 (cinco) dias antes da realização da Assembléia, quaisquer
informações referentes a assuntos constantes na Ordem do Dia;
g. Participar das sobras proporcionalmente às suas operações.
§ 2º - Cópia autêntica da decisão será remetida ao interessado por processo que comprove as
datas de remessa e recebimento, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
§ 1º - A restituição de que trata este artigo, somente poderá ser exigida após aprovação, pela
Assembléia Geral, das contas do exercício em que tenha havido o desligamento.
§ 3º - Se o valor a ser restituído for expressivo a restituição poderá ser efetuada em parcelas
de acordo com resolução do Conselho de Administração
CAPÍTULO III
DO CAPITAL
Artigo 17 – O capital da Ecocitrus, representado por quotas-partes, não terá limite quanto ao
máximo, variará conforme o numero de quotas-partes subscritas, mas não poderá ser inferior
a R$ 4000,00 (quatro mil reais).
§ 5º - Para efeito de integralização das quotas partes ou de aumento de capital social, poderá
a Sociedade receber bens avaliados previamente e após homologação pela Assembléia
Geral.
Artigo 18 - Ao ser admitido, cada associado deverá subscrever, no mínimo 200 (duzentas)
quotas partes.
§ 3º - Toda compra de ativo feita com recursos do Fundo Para Recomposição Patrimonial,
que deverá ser criado para preservar o valor integralizado pelos associados, não será
considerada integralização de quotas partes, uma vez que estes recursos são provenientes da
conta de depreciação.
§ 4º - A cada nova subscrição, na forma dos parágrafos anteriores, a subscrição mínima, para
novos associados, será igual ao menor montante subscrito por um associado ativo.
Artigo 19 - Nenhum associado poderá subscrever mais de 1/3(um terço) do total das quotas
partes.
Artigo 20 – Para a atualização do capital social, com a apuração das quotas partes dos
associados, as integralizações feitas na forma do § 1º, do artigo 18, deste Estatuto, terá
período de apuração anual, para os ativos adquiridos e quitados, até a aprovação desta nova
versão do Estatuto.
CAPÍTULO IV
DA ASSEMBLÉIA GERAL
a) DEFINIÇÃO E FUNCIONAMENTO
Artigo 22 – A Assembléia Geral será convocada e dirigida pelo Presidente, ou por quaisquer
dos demais órgãos da Cooperativa, mediante editais afixados em locais apropriados das
dependências comumente mais freqüentadas pelos associados, publicação em jornal e
comunicação aos associados por intermédio de circulares.
§ 1º - Poderá também ser convocada, pelo Conselho Fiscal se ocorrerem motivos graves e
urgentes, ou ainda por 1/5 (um quinto) dos associados em pleno gozo de seus direitos
sociais, após uma solicitação não atendida.
§ 3º - Não havendo, para nenhuma das três convocações, “quorum” para instalação da
Assembléia, convocada nos termos do parágrafo anterior, será feita nova convocação com
antecedência mínima de 10 (dez) dias e, se ainda não houver “quorum” para a instalação,
será admitida a intenção de dissolver a sociedade.
§ 4º - Quando a Assembléia não for convocada pelo Presidente, os trabalhos serão dirigidos
por um associado escolhido na ocasião e secretariado por outro, convidado por aquele.
§ Único – No caso de convocação por associados, o edital deverá ser assinado pelos 5
(cinco) primeiros signatários do documento que a solicitou.
Artigo 26- As deliberações da Assembléia Geral somente poderão versar sobre os assuntos
constantes no Edital de Convocação.
§ Único - Como regra, as votações serão por aclamação, mas a Assembléia poderá optar por
votação secreta.
Artigo 28- Nas Assembléias em que forem discutidos balanços e prestação de conta, durante
a sua discussão e aprovação, os trabalhos deverão ser dirigidos e secretariados por
associados escolhidos entre os presentes.
Artigo 29- Os ocupantes de cargos sociais, como quaisquer associados, não poderão tomar
parte das votações sobre assuntos que a eles refiram direta ou indiretamente, entre os quais o
de prestação de contas, podendo, entretanto, participar dos debates.
Artigo 30- As deliberações das Assembléias Gerais serão tomadas por maioria simples dos
associados presentes, exceção feita aos assuntos previstos no Artigo 34, deste Estatuto,
tendo cada associado, presente ou representado, direito a apenas 1(um) voto, independente
do número de quotas-partes que houver subscrito.
Artigo 31 – A Assembléia Geral Ordinária, que se realizará, obrigatoriamente, uma vez por
ano, no decorrer dos 3 (três) primeiros meses após o término do exercício social, deliberará
sobre os seguintes assuntos, que deverão constar da Ordem do Dia:
Reforma do estatuto.
Fusão, incorporação ou desmembramento.
Mudança do objetivo da sociedade.
Dissolução voluntária e nomeação de liquidante.
Prestação de contas do Liquidante.
CAPÍTULO V
DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
§ 1º - Não podem compor o Conselho de Administração os parentes, entre si, até o segundo
grau, em linha reta ou colateral.
CAPÍTULO VI
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Artigo 38 - Nos impedimentos, por prazos inferiores a 90 (novena) dias, o Presidente será
substituído pelo Vice-Presidente, o Vice-Presidente, o Secretário e o Tesoureiro serão
substituídos por Conselheiros Vogais.
Artigo 39 - Se ficarem vagos, por qualquer tempo mais da metade dos cargos do Conselho,
deverá o Presidente, ou membros restantes se a Presidência estiver vaga, convocar a
Assembléia Geral para o devido preenchimento.
§ Único - Os escolhidos exercerão o mandato pelo prazo que restar aos seus antecessores.
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Artigo 40 - São inelegíveis, além das pessoas impedidas por lei, os condenados a pena que
vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de
prevaricação, suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, a fé pública ou a
propriedade.
§ 4º - Sem prejuízo da ação que possa caber a qualquer cooperado, a sociedade, por seus
dirigentes, ou representada pelo associado escolhido em Assembléia Geral, terá direito de
ação contra os administradores, para promover a sua responsabilidade.
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a. Propor à Assembléia Geral as políticas e metas para orientação geral das atividades
da Sociedade, apresentando programas de trabalho e orçamentos, além de sugerir as
medidas a serem tomadas;
b. Avaliar e providenciar o montante dos recursos financeiros e dos meios necessários
ao atendimento das operações e serviços;
c. Estimar previamente a rentabilidade das operações e dos serviços, bem como a sua
visibilidade;
d. Estabelecer as normas para o funcionamento da sociedade;
e. Estabelecer sanções ou penalidades a serem aplicadas nos casos de violação ou
abusos cometidos contra disposições da Lei, deste Estatuto ou das regras de
relacionamento da sociedade, que estejam previstas em suas deliberações;
f. Deliberar sobre a admissão, eliminação e exclusão de cooperados;
g. Deliberar sobre a convocação da Assembléia Geral e estabelecer sua ordem do dia,
considerando as proposições dos cooperados;
h. Estabelecer a estrutura operacional e administrativa dos negócios sociais, fixando
valores para cada atividade dos sócios e estabelecer as normas de disciplina social,
que constarão de Regimento Interno a ser aprovado pela Assembléia Geral;
i. Julgar os recursos formulados por cooperados;
j. Fixar as despesas de administração em orçamento anual que indique a fonte dos
recursos para a sua cobertura;
k. Indicar o banco ou bancos nos quais devam ser feitos os depósitos de numerário
disponível e fixar o limite máximo que poderá ser mantido em caixa;
l. Estabelecer as normas de controle das operações e serviços, verificando
mensalmente, no mínimo, o estado econômico-financeiro da Sociedade e o
desenvolvimento das operações e serviços, através de balancetes da contabilidade e
demonstrativos específicos;
m. Adquirir, alienar ou onerar bens imóveis da sociedade, com expressa autorização da
Assembléia Geral;
n. Contrair obrigações, transigir, alienar e onerar bens móveis, ceder direitos e
constituir mandatários;
o. Fixar anualmente taxas destinadas a cobrir depreciação ou o desgaste dos valores que
compõem o ativo permanente da sociedade;
p. Zelar pelo cumprimento da Lei e dos princípios cooperativistas e da autogestão;
q. Contratar, quando fizer necessário, um serviço independente da auditoria, para o fim
e conforme o disposto na lei;
r. Substituir, quando o interesse da Sociedade o reclamar, o Presidente, Vice
Presidente, Secretário, ou Tesoureiro da Cooperativa, designando entre si outro para
o cargo.
12
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CAPÍTULO VII
DO CONSELHO FISCAL
§ 1º - Não poderão fazer parte do Conselho Fiscal, além dos inelegíveis, os parentes, entre si
e dos membros do Conselho de Administração até 2º (segundo) grau, em linha reta ou
colateral.
Artigo 50 – O Conselho Fiscal reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês, e, sempre que
necessário, extraordinariamente, com a participação de, pelo menos, 3 (três) dos seus
membros.
Artigo 51 – Em sua primeira reunião, o Conselho escolherá, dentre seus membros efetivos,
o Coordenador e o Secretário.
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§ Único – Para o exame e verificação dos livros, das contas e documentos necessários ao
cumprimento de suas atribuições, poderá o Conselho Fiscal contratar o assessoramento de
técnico especializado e valer-se dos relatórios e informações dos serviços de auditoria
externa correndo as despesas por conta da Sociedade.
CAPÍTULO VIII
DS LIVROS E DA CONTABILIDADE
Livro de Matrícula
Livro de presença de associados nas Assembléias Gerais.
Livro de atas das Assembléias Gerais.
Livro de atas do Conselho de Administração.
Livro de atas do Conselho Fiscal.
Livros Fiscais.
Livros Contábeis.
CAPÍTULO IX
DOS FUNDOS
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a. Fundo de reserva, constituído de 10% (dez por cento) das sobras líquidas do
exercício, destinado a reparar perdas e atender o desenvolvimento da Sociedade,
revertendo, ainda, em seu favor, os créditos, não reclamados, dos associados,
decorridos 90 (noventa) dias da Assembléia Geral que aprovou as contas do
exercício em que se deu o seu desligamento, e os auxílios e doações sem destinação
específica;
b. Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social – FATES, destinado a prestação
de assistência aos associados, seus familiares e aos funcionários da Cooperativa,
constituído de 5% (cinco por cento) do valor das sobras líquidas do exercício;
c. Fundo de Recomposição Patrimonial, criado a partir do exercício de 2007, destinado
a preservar o valor da parcela do capital social imobilizado, constituído pelos valores
da conta de depreciação.
§ 2º- Os fundos previstos neste artigo são indivisíveis entre os associados, mesmo em caso
de liquidação da Sociedade.
CAPÍTULO X
DO BALANÇO GERAL, SOBRAS E PERDAS
Artigo 59 – Após deduzidos os valores destinados aos fundos previstos no art. 56, ou outros
constituídos na forma deste estatuto, as Sobras Líquidas apuradas no exercício serão
rateadas entre os associados, proporcionalmente à movimentação financeira de cada
associado, salvo outra deliberação da Assembléia Geral.
16
CAPÍTULO XI
DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO
17
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 67 - Os primeiros diretores terão mandato provisório, que se encerrará por ocasião da
Assembléia Geral de prestação de contas do primeiro exercício, ocasião em que será feita
eleição e posse da diretoria efetiva.
___________________________
Maique Konrad Kochenborger
Presidente
18
Anexo
Identificação do Processo
Número do Protocolo Número do Processo Módulo Integrador Data
Página 1 de 1
Anexo
Identificação do Processo
Número do Protocolo Número do Processo Módulo Integrador Data
Página 1 de 1
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
Vistos etc.
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 02/03/2021 08:44:50 - aac0c56
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21030117123940600000092870495?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21030117123940600000092870495
Fls.: 115
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
NOTIFICAÇÃO
DESTINATÁRIO
Pela presente, fica o destinatário notificado para se manifestar sobre a defesa e documentos
juntados. No mesmo prazo, ficam as partes intimadas para que, se houver interesse na produção
de prova oral, as partes deverão especificar qual o objeto da prova e como pretendem a sua
produção, haja vista a necessidade de utilização de mídia para a sua realização. Por fim, se as
partes tiverem interesse em conciliar, informem suas respectivas propostas e o interesse na
realização de audiência tele presencial para tal fim. Prazo de 15 dias.
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 02/03/2021 12:19:25 - 976b8ad
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21030212192312400000092905901?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21030212192312400000092905901
Fls.: 116
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
Juíza do Trabalho
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 12/03/2021 15:14:35 - 5c7957f
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21031215143289500000093456176?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21031215143289500000093456176
Fls.: 117
ACPCiv 0020043-80.2021.5.04.0261
Outro ponto é a inépcia da inicial pelo fato de ausência de causa de pedir. Os pedidos e
a causa de pedir estão demonstrados e com relação ao dano a própria peça umbral demonstra da sua
desnecessidade de comprovação.
Da não liquidação dos pedidos. Da mesma forma. Na justiça do trabalho os pedidos são
uma demonstração de possibilidade do valor a ser atribuído. Não se tendo o conhecimento de quantos
funcionários serão abrangidos pela presente demanda os valores postos são para fins de alçada e não
como liquidação.
Nessa esteira as violações aos direitos dos substituídos são evidentes e admitidas pela
própria reclamada ao reconhecer, por exemplo, que não possui nem ao menos encarregado de proteção de
dados pessoas.
Note-se que o art. 41 da LGPD exige a indicação pública, de forma clara e objetiva do
encarregado pelo tratamento dos dados pessoais:
Art. 18. O titular dos dados pessoais tem direito a obter do controlador, em
relação aos dados do titular por ele tratados, a qualquer momento e mediante
requisição:
Com efeito tal afirmativa deverá ser objeto da produção de prova, especialmente
pericial, porquanto a mera declaração da reclamada não confere segurança para que os trabalhadores, na
condição de titulares de dados pessoais, de que seus dados "Não houve qualquer transferência ilegítima
de dados dos trabalhadores para outros países."
Note-se que a reclamada não dispõe de nada que se assemelhe à necessária política de
proteção de dados destinada às informações de seus trabalhadores, o que evidencia a necessidade de
medidas protetivas que impeçam o seguimento dessas violações.
Quanto à manifestação sobre o item 2.2, tendo em conta que a reclamada não exibe
evidências, deve ser objeto de produção de prova, notadamente pericial, no momento e modo oportunos.
Bem assim, há referência a "relatórios de acesso a cada pasta e arquivo", sem nenhuma
referencia a se tratarem de dados pessoais.
Note-se, excelência, que a presente demanda não tem, nem poderia ter, por objeto todos
e quaisquer dados manipulados pela reclamada, mas, apenas, por óbvio, os dados pessoais dos
trabalhadores substituídos.
Vale repisar que a proteção dos dados pessoais é direito fundamental reconhecido de
forma expressa pelo egrégio Supremo Tribunal Federal, no âmbito do controle concentrado de
constitucionalidade, nas ADINs ajuizadas pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
(ADI 6387), pelo Partido da Social Democracia Brasileira — PSDB (ADI 6388), pelo Partido Socialista
Brasileiro — PSB (ADI 6389), pelo Partido Socialismo e Liberdade — PSOL (ADI 6390) e pelo Partido
Comunista do Brasil (ADI 6393).
DO PEDIDO:
Isso posto, ratifica a integralidade dos termos da inicial, bem como, e especialmente,
reitera de antecipação de tutela, imediata, em face do evidente risco aos dados pessoais dos substituídos,
imposto pela forma irregular e pela absoluta ausência de conformidade por parte da reclamada.
Por fim, além da remessa dos autos ao Ministério Público do Trabalho, pela natureza
coletiva da demanda, deve ser publicado o competente edital, nos termos do art. 94 do CDC.
DO PEDIDO:
III- Uma vez concedida a liminar, seja dada vista dos autos ao Ministério Público do
Trabalho.
Pede Deferimento.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
Vistos etc.
meet.google.com/ekq-wmrn-ujf
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 24/03/2021 17:39:39 - 42108eb
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21032316420160100000093941408?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21032316420160100000093941408
Fls.: 123
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
INTIMAÇÃO
Vistos etc.
meet.google.com/ekq-wmrn-ujf
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 24/03/2021 17:40:39 - 9a4a83c
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21032417393913900000094009960?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS
Número do documento: 21032417393913900000094009960
Juíza do Trabalho Substituta
Fls.: 124
Processo nº 0020043-80.2021.5.04.0261
Ataliba Carpes
OAB/RS: 106.855
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
RECLAMANTE: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RECLAMADO: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
ATA DE AUDIÊNCIA
CONCILIAÇÃO: rejeitada.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
CERTIDÃO
Assinado eletronicamente por: LAURA MARIA GUIMARAES MANGEON DE ANDRADE - Juntado em: 09/04/2021 11:21:06 - b5fe0d1
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21040911162349900000094677854?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21040911162349900000094677854
Fls.: 128
A reclamada compromete-se a:
I- Adequar suas práticas em relação aos dados pessoais dos substituídos, aos
preceitos da Lei 13.709/2018 – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD ou
outra que a substitua
II- Indicar como encarregado, para desempenhar as funções previstas no art. 41 e
demais preceitos da LGPD o(a) Sr (a). ........, com endereço eletrônico ...., telefone ....,
que será o responsável pelo atendimento das solicitações e requisições dos
substituídos em relação aos seus dados pessoais, no prazo de 05 (CINCO) dias a
contar da assinatura do presente termo;
III- Apresentar o projeto de adequação do tratamento dos dados pessoais dos
substituídos, a representante do autor, no prazo máximo de 30 dias;
IV- Indicar o cronograma de implementação das medidas, no prazo acima, sendo que o
prazo de implementação das medidas não excederá a 180 dias a contar da assinatura
do presente acordo;
V- Adotar as medidas de adequação à LGPD – Lei 13.709/2018 também nos futuros
processos relativos ao tratamento dos dados pessoais dos substituídos;
VI- Elaborar e apresentar a política de proteção dos dados pessoais dos empregados
substituídos aos empregados e ao Ministério Público do Trabalho, em 30 dias, incluída
a comprovação do mapeamento dos fluxos dos dados pessoais e a indicação do ciclo
de vida dos dados pessoais dos empregados no âmbito da empresa, com indicação
precisa das finalidades e hipóteses de tratamento, tais como, mas não exclusivamente,
coleta, armazenamento, compartilhamento, eliminação;
VII- Ao pagamento, a título de danos extrapatrimoniais e materiais individuais, aos
substituídos lotados em todas as unidades da empresa, de R$ (... REAIS), em
...parcelas de R$...., (valores a serem estabelecidos) em face da condição de tutela
coletiva patrocinada pelo Ministério Público do Trabalho, agregada ao presente termo,
VIII-Ao pagamento a título de danos morais coletivos, em valores a serem entabulados,
para que o Sindicato invista o valor na implementação de programa de adequação das
suas práticas à LGPD;
O Reclamante compromete-se a:
Processo nº 0020043-80.2021.5.04.0261
Ataliba Carpes
OAB/RS: 106.855
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
Vistos etc.
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 27/05/2021 15:21:24 - 391807b
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21052715211856000000096903536?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21052715211856000000096903536
Fls.: 134
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
INTIMAÇÃO
Vistos etc.
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 27/05/2021 15:22:24 - b2d2ce6
Fls.: 135
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 27/05/2021 15:22:24 - b2d2ce6
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21052715212384100000096903558?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21052715212384100000096903558
Fls.: 136
Processo nº 0020043-80.2021.5.04.0261
Conforme já bem identificado por este Juízo, tendo inclusive sido indeferido o pleito
de realização de perícia técnica, a reclamada não operou, em hipótese alguma, de forma
ilícita ou fora das conformidades estabelecidas pela legislação trabalhista pertinente ou
referente à proteção de dados.
Ataliba Carpes
OAB/RS: 106.855
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
Vistos etc.
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 14/06/2021 10:14:54 - 8c3f06f
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21061410144585700000097613717?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21061410144585700000097613717
Fls.: 139
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
INTIMAÇÃO
Vistos etc.
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 14/06/2021 10:15:54 - 843b2fa
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21061410145370300000097613728?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21061410145370300000097613728
Fls.: 140
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
I – RELATÓRIO:
II – FUNDAMENTAÇÃO:
Prejudiciais de Mérito:
Preliminares:
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
Fls.: 141
Prescrição:
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
Fls.: 142
Mérito:
1 – Tutelas da LGPD:
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
Fls.: 143
Pois bem.
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
Fls.: 144
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
Fls.: 145
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
Fls.: 146
Afasto o pedido 3.
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
Fls.: 147
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
Fls.: 148
2 – Litigância de Má-Fé:
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
Fls.: 149
[...]
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
Fls.: 150
5 - Parâmetros de Liquidação:
III – DISPOSITIVO:
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
Fls.: 151
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
Fls.: 152
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 13/07/2021 10:22:48 - 01bf095
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21070718185395300000098796478?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21070718185395300000098796478
Fls.: 153
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 13/07/2021 12:00:58 - 2d44428
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21071312004907100000099016831?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21071312004907100000099016831
Fls.: 154
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 13/07/2021 12:00:58 - 1ec3a1b
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21071312004914000000099016833?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21071312004914000000099016833
Fls.: 155
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO
CAI LTDA
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 13/07/2021 12:00:58 - 383ed72
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21071312004920300000099016834?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21071312004920300000099016834
Fls.: 156
#Chegade
Trabalho
Infantil
Ação nº 0020043-80.2021.5.04.0261
Processo nº 0020043-80.2021.5.04.0261
PRELIMINARMENTE
Desde já, em que pese a discordância exarada nos pontos a seguir expostos, reitera
o posicionamento respeitoso para com a sentença proferida por Vossa Excelência.
1
Art. 4º Ao Conselho Diretor, órgão máximo de direção da ANPD, compete:
III - dispor sobre:
d) os padrões mínimos para a adoção de medidas de segurança, técnicas e administrativas de proteção de
dados pessoais contra acessos não autorizados e situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda,
alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito, ressalvadas as competências
de que trata o art. 10,caput, incisos IV e V, da Lei nº 13.844, de 18 de junho de 2019;
2
Disponível em https://www.gov.br/anpd/pt-br/documentos-e-publicacoes/planejamento-
estrategico/planejamento-estrategico-2021-2023.pdf
2. DO VALOR DA CAUSA
Restou consolidado no dispositivo da respeitável sentença:
“(...) Custas pela reclamada, no importe de R$ 1.000,00, complementáveis, calculadas
sobre o valor de R$ 50.000,00 ora arbitrado à condenação.”
Este douto juízo utilizou como parâmetro único para fixação do valor da causa o
mesmo apontado em sede de petição inicial por parte do Sindicato reclamante. Ocorre,
contudo, que apenas três dos TRINTA E NOVE pedidos exarados no petitório de
inauguração restaram atendidos. Ainda, conforme bem percebido pela sentença, não houve
qualquer comprovação de dano causado a qualquer trabalhador por parte da Reclamada.
A manutenção do valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para fins de valor da
causa por parte deste Douto Juízo demonstra-se irrazoável e incondizente com o deslinde
do caso concreto. A fixação do valor da causa/condenação altera substancialmente base de
cálculo para fins de custas processuais, condenação em honorários advocatícios e,
eventualmente, para fins de interposição de Recurso Ordinário. Impera aqui, portanto, a
utilização do art. 1.022, III, do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, requer seja acolhido o presente petitório, para fins de que reste
sanado o erro material apontado na respeitável sentença, sendo revisado e pormenorizado
o valor da causa fixado em seu dispositivo.
Reitera-se, também, que tal requerimento fora feito em sede de contestação, não
havendo qualquer manifestação sobre o mesmo. Impera, portanto, o manejo dos arts. 98,
§2º e 1.022, II, do Código de Processo Civil.
Ante o exposto, requer seja acolhido o presente petitório, para fins de que reste
sanada a omissão constante na sentença, manifestando-se este douto juízo quanto à
condenação ao pagamento de honorários sucumbenciais por parte do Sindicato reclamante
aos procuradores da parte reclamada, fixando a devida condenação.
DOS PEDIDOS
Reiterando o máximo respeito à decisão proferida, requer a Reclamada sejam
acolhidos os presentes Embargos de Declaração, restando sanados os vícios apontados na
sentença, com base no exposto ao longo da presente peça processual, sendo:
Ataliba Carpes
OAB/RS: 106.855
Alisson Possa
OAB/DF: 58.907
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
É o relatório. Decido.
DISPOSITIVO
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 22/07/2021 16:07:15 - 4cf9ade
Fls.: 163
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 22/07/2021 16:07:15 - 4cf9ade
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21072214543380500000099467947?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21072214543380500000099467947
Fls.: 164
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 23/07/2021 02:02:15 - 74f2f63
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21072302021258300000099496834?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21072302021258300000099496834
Fls.: 165
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 23/07/2021 02:02:15 - 31fa536
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21072302021265400000099496835?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21072302021265400000099496835
Fls.: 166
Processo nº 0020043-80.2021.5.04.0261
Nestes termos,
Pede deferimento.
COLENDA TURMA
EMÉRITOS JULGADORES!
2. DAS PRELIMINARES
2.1 Da ausência de legitimidade ad causam
Quanto à prejudicial de mérito arguida em sede de contestação, restou assim
julgado na sentença:
“O interesse de agir se consubstancia no binômio necessidade-adequação, pois
indicado abstratamente violação a direitos individuais homogêneos (art. 81, inciso III,
do CDC, atrelados à mesma relação jurídica dos empregados). Por assim sendo,
expurga-se de uma só vez, para além do interesse, também, a alegada ausência de
autorização da categoria, legitimidade ativa e identificação dos trabalhadores, pois a
legitimação do Sindicato decorre da própria CRFB, art. 8º, inciso III, a qual
autoriza ampla e irrestritamente a representação pela entidade sindical,
independentemente da condição de associados ou autorização expressa
individual, não estando também limitada a eventual rol de substituídos.
No mesmo sentido, a tutela jurisdicional é inafastável (art. 5º, XXXV, CRFB),
razão por que não há se falar em “cumprimento de requisito formal para a
promoção da ação”, o que, aliás, sequer está expresso qual seja e, por fim, confunde-
se com o próprio mérito da decisão.” (grifo nosso)
4. DO SEGREDO DE JUSTIÇA
Conforme previsão do art. 189 do Código de Processo Civil, poderão tramitar em
segredo de justiça os seguintes processos, dentre outros: I - em que o exija o interesse público
ou social; (...) III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade.
A repercussão da sentença prolatada pela Douta Magistrada no processo em
epígrafe teve repercussão nacional, colocando a Reclamada em posição desfavorável junto
ao mercado (haja vista ter sua imagem injustamente taxada como “contrária à LGPD”).
Também, algumas pessoas que trabalham indiretamente na Cooperativa (como na área de
marketing) estão sofrendo retaliações pessoais em face do ocorrido.
Nesse sentido, até o momento de interposição desse recurso, a aba “acesso de
terceiros” conta com cento e noventa e três acessos de advogados do Brasil inteiro, o que
denota a referida repercussão. O pedido de atribuição ao processo de segredo de justiça se
faz extremamente necessário, haja vista que está sendo protocolado conjuntamente com o
presente recurso o Plano de Ação referente às medidas adicionais que serão adotadas no
que tange à proteção de manutenção de dados. O mesmo contém dados internos da
governança da Reclamada, que, de forma alguma, respeitado o bom princípio da
propriedade privada e do desenvolvimento econômico, serem acessados de forma livre e
sem qualquer restrição.
Haja vista o presente processo tratar, justamente, de dados sensíveis, bem como o
não-trânsito em julgado da presente ação não permite a imposição de qualquer atribuição
jurídica à Reclamada, requer-se que o presente processo passe a tramitar mediante segredo
de justiça em seus autos eletrônicos.
5. DO MÉRITO
5.1 Da incidência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) ao caso concreto
Quanto à implementação da Lei Geral de Proteção de Dados, a sentença restou
fundamentada da seguinte forma:
“(...) No caso, a reclamada não trouxe aos autos qualquer documentação relacionada
aos funcionários ou mesmo demonstrou por nenhum meio a implementação de um
único dispositivo da LGPD. A afirmação de que a legislação depende de regulamento
não prospera totalmente, pois sua vigência escalonada está posta no art. 65. A exceção
está relacionada às sanções administrativas, que somente entram em vigor a partir de
01/08/2021, consoante art. 61-A, II; bem como outras disposições envolvendo
regulamentos da Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
A esse exemplo está a apresentação de relatório de impacto, que depende de
regulamentação da ANPD, conforme art. 38 e 55-J, III; os quais ainda estão pendentes
de edição, conforme Portaria 11/2021 da ANPD].
Nesse sentido, requer seja reformada a sentença para que seja o Sindicato autor
condenado ao pagamento de honorários sucumbenciais, conforme disposto do art. 791-A,
§º da CLT; seja o valor da causa pormenorizado, haja vista não haver qualquer proximidade
de procedência em comparação aos pedidos formulados pelo Sindicato autor; e que seja
também indeferido o benefício da gratuidade de justiça pleiteado pelo Sindicato.
6. CONCLUSÃO
Com base no exposto acima, requer seja o presente Recurso Ordinário recebido e
devidamente processado e julgado para: a) ter atribuição de efeito suspensivo; b) ser
reformada a sentença, absolvendo a Reclamada de todas as condenações impostas ou,
subsidiariamente; c) sejam expostos os critérios mínimos que se entendem necessários de
serem adotados para fins de cumprimento com o exigido pela LGPD; d) seja
intimada/oficiada a ANPD para que intervenha no processo a fim de auxiliar na verificação
dos critério mínimos do pedido anterior; e) seja condenado o Sindicato autor ao pagamento
de honorários sucumbenciais, seja amortizado o valor da causa atribuído à ação, bem como
seja indeferido o benefício da justiça gratuita pleiteado pela entidade autora.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Ataliba Carpes
OAB/RS: 106.855
Alisson Possa
OAB/DF: 58.907
2234 / 99747159-X
81330000004586982 17 R$ 10.986,80
10.986,80
Boletos
Descrição do Pagamento:
* A transação acima foi realizada via Internet Banking Sicredi conforme as condições especificadas neste comprovante.
* Os dados digitados são de responsabilidade do usuário.
* Os pagamentos realizados aos sábados, domingos e feriados serão processados com a data contábil do próximo dia útil.
* Em caso de agendamento, a efetivação da transação ocorrerá mediante disponibilidade de limite, saldo e demais requisitos do serviço. Acompanhe sua conta
e sempre confira a execução dos agendamentos na data programada.
Código de Recolhimento
MINISTÉRIO DA ECONOMIA 18740-2
Número do Processo
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL 0200438020215040261
Guia de Recolhimento da União Competência
As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade do contribuinte, (+) Juros / Encargos
que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida dos recursos.
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil S/A (=) Valor Total
[STN29E9139D3E1C5DEC49CC1D95819412B3] 1.000,00
Código de Recolhimento
MINISTÉRIO DA ECONOMIA 18740-2
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL Número do Processo\Referência
0200438020215040261
Guia de Recolhimento da União Competência
GRU Judicial
Vencimento
As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade do contribuinte, (+) Juros / Encargos
que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida dos recursos.
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil S/A (=) Valor Total
[STN29E9139D3E1C5DEC49CC1D95819412B3] 1.000,00
G335021344493938008
02/08/2021 13:47:33
COMPROVANTE DE PAGAMENTO
https://autoatendimento2.bb.com.br/apf-apj-autoatendimento/index.html#/template/~2Fpendencias~2FGTPY.bb%3FdisponivelCelular=sim 1/1
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 06/08/2021 17:52:49 - 1e84639
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21080614255406000000100135938?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21080614255406000000100135938
Fls.: 186
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
INTIMAÇÃO
Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 1e84639 proferida nos autos.
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 06/08/2021 17:53:49 - 2157fd7
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21080617524832000000100156746?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21080617524832000000100156746
Fls.: 187
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
Vistos etc.
Assinado eletronicamente por: IVANISE MARILENE UHLIG DE BARROS - Juntado em: 16/08/2021 09:39:38 - 155ab0f
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21081215381885900000100377428?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21081215381885900000100377428
Fls.: 188
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO
ACC 0020043-80.2021.5.04.0261
AUTOR: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RÉU: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI
LTDA
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 17/08/2021 15:52:26 - eb16d5a
Fls.: 189
Assinado eletronicamente por: ELIANA BERWANGER AMADOR - Juntado em: 17/08/2021 15:52:26 - eb16d5a
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21081617153982700000100519601?instancia=1
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21081617153982700000100519601
Fls.: 190
Processo nº 0020043-80.2021.5.04.0261
Ataliba Carpes
OAB/RS: 106.855
Alisson Possa
OAB/DF: 58.907
CONTRARRAZÕES ao
RECURSO ORDINÁRIO
COLENDA TURMA
DA LEGITIMIDADE:
DO INTERESSE DE AGIR
DO EFEITO SUSPENSIVO:
DO SEGREDO DE JUSTIÇA
DO MÉRITO
1
Disponível em https://ecocitrus.com.br/historia/
https://ictq.com.br/varejo-farmaceutico/3070-procon-multa-raia-
drogasil-em-r-572-mil-por-uso-irregular-de-dados-de-consumidores
https://www.convergenciadigital.com.br/Negocios/Justica%2C-
baseada-na-LGPD%2C-impede-venda-de-dados-pessoais-pelo-Mercado-Livre-
56354.html?UserActiveTemplate=mobile%2Csite#:~:text=O%20Minist%C3%A9
rio%20P%C3%BAblico%20do%20Distrito,para%20cada%20opera%C3%A7%C
3%A3o%20nesse%20sentido.
https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2020/outubro/ju
stica-determina-que-site-suspenda-anuncio-de-venda-de-banco-de-dados-
cadastrais
Art. 5º,
DOS REQUERIMENTOS
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
GABINETE VANIA MARIA CUNHA MATTOS
ROT 0020043-80.2021.5.04.0261
RECORRENTE: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE
DO CAI LTDA
RECORRIDO: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
Vistos, etc.
Após, conclusos.
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - Juntado em: 22/11/2021 16:31:48 - 28c957e
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21112214175978900000059835038?instancia=2
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21112214175978900000059835038
Fls.: 202
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
11ª TURMA
Relatora: VANIA MARIA CUNHA MATTOS
ROT 0020043-80.2021.5.04.0261
RECORRENTE: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE
DO CAI LTDA
RECORRIDO: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
Assinado eletronicamente por: KLAUS MULLER LISTO - Juntado em: 23/11/2021 11:42:06 - 9fcca19
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/21112311415955700000059862442?instancia=2
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 21112311415955700000059862442
Fls.: 203
Processo nº 0020043-80.2021.5.04.0261
1
https://www.cpacanada.ca/en/business-and-accounting-resources/other-general-business-
topics/information-management-and-technology/publications/business-and-organizational-privacy-policy-
resources/measuring-a-privacy-program
No dia 22/07 foi enviado Plano de Ação para a análise e estruturação de um Sistema
de Governança em Proteção de Dados (requisito do art. 50 da LGPD) dentro da
Ecocitrus (em anexo);
No dia 11/08, após reuniões com as equipes da Ecocitrus, foram enviadas uma
Política de Segurança da Informação (com metodologia das normas ISO 27001 e
27002) e uma Política de Privacidade (com metodologia da norma ISO 27701), que
foram validadas e aprovadas pelo Conselho de Administração no dia 17/09 (em
anexo);
No dia 27/09 foi realizada reunião com o setor de Recursos Humanos e SESMT da
Ecocitrus para mapear os fluxos de tratamentos de dados pessoais dos
colaboradores, que gerou as Tabelas de Registros de Tratamentos de Dados Pessoais
(com template recomendado pela Autoridade de Proteção de Dados do Reino Unido
- ICO) e análise dos fluxos de tratamentos de dados pessoais (metodologia BPMN)
com diante dos princípios da LGPD, juntamente com a identificação das bases legais
e as respectivas justificativas.
Ataliba Carpes
OAB/RS: 106.855
Alisson Possa
OAB/DF: 58.907
SUMÁRIO
Departamentos analisados:
Documentos analisados:
Página 1 de 13
Finalidades:
- Realizar a contratação de novos funcionários.
1
Nos termos do art. 168 da CLT: será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições
estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: I -
a admissão; II - na demissão; III - periodicamente.
Página 2 de 13
Meios de comunicação:
- Divulgação vaga: redes sociais, site, whatsapp;
- Após a aprovação do candidato: e-mail.
Descarte:
- O descarte ocorre quando necessário para liberar espaço físico.
Análise
Ao analisar o tratamento de dados do respectivo setor, observa-se que o mesmo ocorre com a
finalidade de contratar novos colaboradores. Com isso, a coleta de dados demonstra-se válida, pois o
tratamento de dados justifica-se pela hipótese da execução contratual, tendo em vista que os dados
coletados no momento da admissão são necessários para cumprir com o contrato de trabalho entre
as partes. Nesse sentido, temos disposições legais previstas na CLT que obrigam o empregador a
realizar o exame admissional dos trabalhadores, portanto, os dados de saúde coletados nos exames
admissionais estão em conformidade com uma obrigação legal, nos termos do art. 168 da CLT.
Com base nas informações relatadas, é possível concluir que cumprida a ressalva de se
estabelecer prazo para o descarte dos dados, o tratamento estará de acordo com os princípios da
finalidade, adequação, necessidade e transparência.
Vejamos:
Página 3 de 13
■ Finalidade: o tratamento de dados pessoais deve ser feito para propósitos legítimos,
específicos, explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de
forma incompatível com essas finalidades. No caso em tela, é possível identificar que as
finalidades permitem ao controlador contratar novos funcionários com a devida observância da
legislação trabalhista.
■ Adequação: o tratamento está de acordo com o princípio da adequação, vez que será realizado
apenas para garantir o recrutamento dos funcionários, de acordo com o contexto de cada
tratamento. Todos os dados coletados cumprem com a finalidade e o contexto do tratamento
de dados pessoais.
■ Transparência: é a garantia aos titulares dos dados pessoais de informações claras, precisas e
facilmente acessíveis sobre a realização do tratamento.
Página 4 de 13
ou regulatória pelo controlador, assim, os dados da relação de trabalho que são necessários
para cumprir obrigações legais podem ser mantidos mesmo após o fim do tratamento.2
- Recomendação: armazenar os documentos em local seguro e com acesso restrito
durante todo o tempo de armazenamento, adotando medidas técnicas e
administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados.
Finalidades:
- Analisar a frequência do colaborador;
- Gerar folha de pagamento.
2
Consoante ao art. 16 da LGPD: os dados pessoais serão eliminados após o término de seu tratamento, no
âmbito e nos limites técnicos das atividades, autorizada a conservação para as seguintes finalidades: I -
cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;
3
Com base no disposto no art. 225 do Decreto nº. 3.048/1999, a empresa é obrigada a confeccionar folha de
pagamento da remuneração paga a todos os segurados a seu serviço. Deverá também manter arquivados os
documentos que comprovem o cumprimento de tais obrigações até que ocorra a prescrição relativa aos créditos
a que os documentos se refiram. Nesse sentido, o art. 74 da CLT também determina que seja anotado em folha
de ponto o registro dos empregados para apuração de valores a serem pagos.
Página 5 de 13
Descarte:
- não há política de descarte definida
Análise
Com base na análise do tratamento de dados do respectivo setor, observa-se que o mesmo
ocorre com a finalidade de geração de folha de ponto a fim de realizar a apuração dos valores a serem
pagos em observância às obrigações legais, com isso, a coleta de dados demonstra-se válida pois os
dados coletados são necessários para pagamento salarial dos funcionários.
Com base nas informações relatadas, é possível concluir que cumprida a ressalva de se
estabelecer prazo para o descarte dos dados, o tratamento estará em conformidade com os princípios
da finalidade, adequação e necessidade.
Vejamos:
Página 6 de 13
■ Finalidade: o tratamento de dados pessoais deve ser feito para propósitos legítimos,
específicos, explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de
forma incompatível com essas finalidades. No caso concreto, é possível identificar que as
finalidades permitem ao controlador efetuar o gerenciamento do ponto para a folha de
pagamento dos funcionários.
■ Adequação: o tratamento está de acordo com o princípio da adequação, vez que será realizado
apenas para efetuar o pagamento dos salários aos funcionários, de acordo com o contexto do
tratamento. Todos os dados coletados estão em conformidade com a finalidade indicada.
Finalidades:
- Solicitar mudança contratual.
Página 7 de 13
Descarte:
- não há política de descarte definida
Análise
Com base nas informações relatadas, é possível concluir que cumprida a ressalva de se
estabelecer prazo para o descarte dos dados, o tratamento estará em conformidade com os princípios
da finalidade, adequação e necessidade.
Vejamos:
■ Finalidade: o tratamento de dados pessoais deve ser feito para propósitos legítimos,
específicos, explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de
forma incompatível com essas finalidades. No caso concreto, é possível identificar que as
Página 8 de 13
■ Adequação: o tratamento está de acordo com o princípio da adequação, vez que será realizado
apenas para que possam efetuar a alteração do contrato, de acordo com o contexto do
tratamento. Todos os dados coletados garantem a adequação contratual.
Finalidades:
- Realizar treinamentos dos colaboradores;
- Coletar frequência nos treinamentos.
Página 9 de 13
Descarte:
- O descarte ocorre quando necessário para liberar espaço físico.
Análise
Ao analisar o respectivo setor, observa-se que o tratamento de dados ocorre com a finalidade de
realizar treinamentos para os colaboradores, a coleta de dados demonstra-se válida pois é necessária
para cumprir com a execução do contrato de trabalho. Para o controle de presença, ocorre o registro
por meio de fotos dos colaboradores que os identificam.
Dessa forma, é recomendável que ocorra aviso prévio aos colaboradores acerca do registro de
imagens, a coleta de tais dados precisará atender a finalidades específicas, garantindo transparência
na utilização dos dados aos titulares. No caso dos treinamentos, a coleta das imagens é realizada com
o objetivo de controlar a presença, é válido solicitar autorização para o registro das fotos e adotar
medidas de segurança para prevenir a exposição indevida dos dados.
Com base nas informações relatadas, é possível concluir que cumprida a ressalva de se
estabelecer prazo para o descarte dos dados, o tratamento estará em conformidade com os princípios
da finalidade, adequação, necessidade e transparência.
Vejamos:
■ Finalidade: o tratamento de dados pessoais deve ser feito para propósitos legítimos,
específicos, explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de
forma incompatível com essas finalidades. No caso concreto, é possível identificar que as
Página 10 de 13
■ Adequação: o tratamento está de acordo com o princípio da adequação, vez que será realizado
apenas para os treinamentos, de acordo com o contexto do tratamento. Todos os dados
coletados estão em conformidade com a finalidade indicada.
■ Transparência: é a garantia aos titulares dos dados pessoais de informações claras, precisas e
facilmente acessíveis sobre a realização do tratamento.
■ Recomendação: disponibilizar Aviso de Privacidade com informações sobre a coleta e
utilização dos dados para a realização dos treinamentos.
Finalidades:
- Realizar a rescisão contratual
4
Com base no disposto no art. 477 da Lei nº 5452/1943 o empregador tem o dever de proceder à anotação na
Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento
Página 11 de 13
Descarte:
- O descarte ocorre quando necessário para liberar espaço físico.
Análise
Ao analisar o respectivo setor, observa-se que o tratamento de dados ocorre com a finalidade de
rescindir o contrato, com isso, a coleta de dados demonstra-se válida pois é necessária para cumprir
com a execução do contrato de trabalho bem como cumprimento de obrigação legal prevista na
legislação trabalhista nos casos de rescisão de contratos, momento em que será necessário a coleta
de dados de saúde para realizar o exame demissional.
das verbas rescisórias na extinção do contrato de trabalho. Além disso, de acordo com o art. 168, inciso III da
CLT é obrigatório a realização de exame no momento da demissão.
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Com base nas informações relatadas, é possível concluir que cumprida a ressalva de se
estabelecer prazo para o descarte dos dados, o tratamento estará em conformidade com os princípios
da finalidade, adequação, necessidade e transparência.
Vejamos:
■ Finalidade: o tratamento de dados pessoais deve ser feito para propósitos legítimos,
específicos, explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de
forma incompatível com essas finalidades. No caso em tela, é possível identificar que as
finalidades permitem ao controlador rescindir o contrato em conformidade com a legislação
trabalhista.
■ Adequação: o tratamento está de acordo com o princípio da adequação, vez que será realizado
apenas para rescisão contratual, de acordo com o contexto do tratamento. Todos os dados
coletados estão em conformidade com a finalidade indicada.
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SUMÁRIO
1. SEGURANÇA DO TRABALHO (ST) 1
1.1 ACIDENTE DE TRABALHO (ST01) 1
1.2 CONTROLE MÉDICO (ST02) 4
1.3 TABELA DE ARMAZENAMENTO 7
ANEXOS 8
Este documento busca analisar e orientar a Ecocitrus em relação ao nível de conformidade da Lei
Geral de Proteção de Dados Pessoais através do mapeamento realizado com o departamento de
Segurança do Trabalho. Toda a avaliação contida neste relatório baseiam-se nos documentos e
informações fornecidas, até o momento de sua realização. Em razão disso, não representam o seu
nível preciso de maturidade e aderência à proteção de dados pessoais, mas apenas uma visão
provisória, o qual será revisto de forma recorrente, enquanto o projeto perdurar, à medida que as
informações necessárias sejam identificadas e fornecidas.
Departamentos analisados:
i. Acidente de trabalho
ii. Controle médico de saúde
Documentos analisados:
Finalidades:
- Encaminhar acidentado para atendimento hospitalar;
- Emitir CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho)
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Descarte:
- O descarte ocorre quando necessário para liberar espaço físico.
1
Nos termos do art. 169 da CLT: Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em
virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as
instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.
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Análise
Com base nas informações relatadas, é possível concluir que cumprida a ressalva de se
estabelecer prazo para o descarte dos dados, o tratamento estará em conformidade com os princípios
da finalidade, adequação, necessidade e transparência.
Vejamos:
■ Finalidade: o tratamento de dados pessoais deve ser feito para propósitos legítimos,
específicos, explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de
forma incompatível com essas finalidades. No caso em tela, é possível identificar que as
finalidades permitem ao controlador direcionar o funcionário para atendimento hospitalar bem
como cumprir com obrigação legal de emissão do comunicado de acidente de trabalho.
■ Adequação: o tratamento está de acordo com o princípio da adequação, vez que será realizado
apenas para garantir atendimento aos colaboradores e cumprimento de obrigação legal, de
acordo com o contexto de cada tratamento. Com isso, observa-se que todos os dados coletados
cumprem com a finalidade e o contexto de atendimento em casos de acidente de trabalho.
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Finalidades:
- Analisar os riscos nas instalações da Ecocitrus
- ASO (Atestado de saúde ocupacional): RG, CPF, nome completo, data de nascimento, dados
dos exames de saúde.
- PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário): CTPS, nome do funcionário, data de nascimento,
sexo.
- Exames admissionais e demissionais: dados de saúde.
2
Nos termos do art. 157 da CLT: Cabe às empresas: I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e
medicina do trabalho; II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar
no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; III - adotar as medidas que lhes sejam
determinadas pelo órgão regional competente; IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade
competente.
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Descarte:
- O descarte ocorre quando necessário para liberar espaço físico.
Análise
Ao analisar o respectivo setor, observa-se que o tratamento de dados ocorre com a finalidade de
analisar os riscos nas instalações da Ecocitrus, com isso, a coleta de dados demonstra-se válida pois é
necessária para cumprir com obrigação legal, em conformidade com a segurança do trabalho.
Com base nas informações relatadas, é possível concluir que cumprida a ressalva de se
estabelecer prazo para o descarte dos dados, o tratamento estará em conformidade com os princípios
da finalidade, adequação, necessidade e transparência.
Vejamos:
■ Finalidade: o tratamento de dados pessoais deve ser feito para propósitos legítimos,
específicos, explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de
forma incompatível com essas finalidades. No caso concreto, é possível identificar que as
finalidades permitem ao controlador evitar acidentes de trabalho, o que resulta em maior
segurança aos trabalhadores.
■ Adequação: o tratamento está de acordo com o princípio da adequação, vez que será realizado
apenas para analisar os riscos nas instalações da Ecocitrus, de acordo com o contexto do
tratamento. Todos os dados coletados estão em conformidade com a finalidade indicada.
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Artigo 225, §§ 5º e 7º do
CAT (Comunicado Acidente de Decreto nº 3.048/1999 e art.
10 anos
Trabalho) 568 da Instrução Normativa
INSS nº 77/2015.
Atestado de Saúde
20 anos NR-7
Ocupacional (ASO)
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ANEXOS
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Nós coletamos os seus dados a partir das informações que você mesmo nos fornece,
seja através de currículos encaminhados após a divulgação de vagas nas redes sociais e
site, por meio de fichas de cadastro, exames admissionais e demissionais, por meio dos
registros de ponto, registro em treinamentos e em boletins de atendimento nos casos de
acidente de trabalho.
A utilização dos dados indicados anteriormente é justificada pelas seguintes bases legais
(hipóteses que autorizam o tratamento de dados pessoais): execução do contrato de
trabalho e cumprimento de obrigações legais previstas na legislação trabalhista.
Nós podemos compartilhar seus dados com terceiros a fim de cumprir com o contrato de
trabalho e com as obrigações legais impostas. Salientamos que o compartilhamento dos
dados pessoais é sempre feito tomando medidas de segurança para garantir a sua priva-
cidade. O cumprimento da observação de direitos dos titulares é de responsabilidade de
cada empresa controladora de dados dentro dos limites de tratamento que é realizado
por ela.
Direitos do titular:
Revogação do consentimento.
Observação
Atualizações
Caso ainda tenha dúvidas após a leitura ou interesse em conversar conosco sobre
qualquer questão relacionada aos seus dados pessoais, fique à vontade para contatar
nossa equipe pelo canal de atendimento dpo@ecocitrus.com.br
Passo a passo:
Indicadores de desempenho:
Resultados esperados:
O processo objetiva que todos os requerimentos de direitos dos titulares sejam analisados e respondidos dentro do prazo de 15 dias.
São respostas possíveis:
- Impossibilidade de cumprir o requerimento por impossibilidade de identificar o titular, negativa de cumprimento da solicitação por motivos justificados;
- Cumprimento da solicitação.
Jusitificativa:
A LGPD determina que os controladores e operadores devem adotar meios de responder os requerimentos dos titulares.
Art. 17. Toda pessoa natural tem assegurada a titularidade de seus dados pessoais e garantidos os direitos fundamentais de liberdade, de intimidade e de privacidade, nos termos desta Lei.
Art. 18. O titular dos dados pessoais tem direito a obter do controlador, em relação aos dados do titular por ele tratados, a qualquer momento e mediante requisição:
§1º O titular dos dados pessoais tem o direito de peticionar em relação aos seus dados contra o controlador perante a autoridade nacional.
§ 2º O titular pode opor-se a tratamento realizado com fundamento em uma das hipóteses de dispensa de consentimento, em caso de descumprimento ao disposto nesta Lei.
§ 3º Os direitos previstos neste artigo serão exercidos mediante requerimento expresso do titular ou de representante legalmente constituído, a agente de tratamento.
Aprovação:
Responsáveis técnicos:
Alisson Possa
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
Sumário
2 OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3
3 ÂMBITO ......................................................................................................................................... 3
4 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................ 3
5 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO................................................................................................. 4
6 Estrutura Normativa PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS ................................................ 4
6.1 DEFINIÇÃO ........................................................................................................................... 4
6.2 DIVULGAÇÃO E ACESSO À ESTRUTURA NORMATIVA .. Erro! Indicador não definido.
6.3 APROVAÇÃO E REVISÃO ................................................... Erro! Indicador não definido.
6.3.1 POLÍTICA ...................................................................... Erro! Indicador não definido.
6.3.2 NORMAS ....................................................................... Erro! Indicador não definido.
6.3.3 PROCEDIMENTOS....................................................... Erro! Indicador não definido.
7 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO ................................................................................................ 5
7.1 SISTEMA DE GOVERNANÇA DE PROTEÇÃO DE DADOS .............................................. 5
7.2 TREINAMENTOS .................................................................................................................. 6
8 ANÁLISE DE RISCO ..................................................................................................................... 6
9 SISTEMA DE RESPOSTA À INCIDENTES DE SEGURANÇA ................................................... 7
10 CONDIÇÕES PARA A COLETA E TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS .............................. 8
10.1 FINALIDADE ESPECÍFICA ................................................................................................... 8
10.2 IDENTIFICAR A BASE LEGAL ............................................................................................. 8
10.3 DETERMINAR COMO O CONSENTIMENTO SERÁ OBTIDO ............................................ 8
10.4 RELATÓRIO DE IMPACTO DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS ............................... 8
10.5 RELAÇÃO COM OPERADORES ......................................................................................... 9
10.6 TRATAMENTO EM CONJUNTO COM OUTROS CONTROLADORES .............................. 9
10.7 REGISTROS DE TRATAMENTOS DE DADOS PESSOAIS ............................................... 9
11 DIREITOS DOS TITULARES DE DADOS PESSOAIS .............................................................. 10
11.1 SISTEMA DE TRANSPARÊNCIA ....................................................................................... 10
11.1.1 AVISO DE PRIVACIDADE .......................................................................................... 10
11.2 REVOGAÇÃO DE CONSENTIMENTO .............................................................................. 11
11.3 MODIFICAÇÕES NOS DADOS PESSOAIS EM TRATAMENTOS COM TERCEIROS .... 11
11.4 FORNECIMENTO DE CÓPIAS DOS DADOS PESSOAIS ................................................ 12
11.5 SISTEMA DE REQUERIMENTOS DOS TITULARES ........................................................ 12
12 PRIVACIDADE BY DEFAULT E BY DESIGN ............................................................................ 12
12.1 LIMITAÇÃO DE COLETA DE DADOS PESSOAIS ............................................................ 12
12.2 LIMITAÇÃO DE TRATAMENTO ......................................................................................... 12
12.3 ELIMINAÇÃO ...................................................................................................................... 13
12.4 ANONIMIZAÇÃO E PSEUDONIMIZAÇÃO ......................................................................... 13
13 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................... 13
1 OBJETIVO
Definir uma expectativa da empresa e estabelecer princípios e diretrizes para o
tratamento de dados pessoais realizados pela empresa, criando um Sistema de Gestão
da Privacidade da Informação -SGPI, visando garantir os direitos dos titulares de dados
pessoais e cumprir as obrigações impostas aos agentes de tratamento.
2 ÂMBITO
Este documento contém um conjunto de resoluções que, juntas, determinam o
papel da empresa nos processos de tratamentos de dados pessoais. Portanto, entende-
se como uma política que estabelece os limites comportamentais e medidas a serem
tomadas para visar adequação legal.
3 DEFINIÇÕES
Além das definições da Política de Segurança da Informação, entende-se:
• CONTROLADOR: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado,
a quem competem as decisões referentes ao tratamento de dados
pessoais;
• TITULAR: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são
objeto de tratamento;
• TRATAMENTO: toda operação realizada com dados pessoais, como as
que se referem a coleta, produção, recepção, classificação, utilização,
acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento,
arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da
informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração;
• CONSENTIMENTO: manifestação livre, informada e inequívoca pela qual
o titular concorda com o tratamento de seus dados pessoais para uma
finalidade determinada;
• ELIMINAÇÃO: exclusão de dado ou de conunto de dados armazenados
em banco de dados, independentemente do procedimento empregado;
• OPERADOR: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que
realiza o tratamento de dados pessoais em nome do controlador;
• DADO PESSOAL: informação relacionada a pessoa natural identificada ou
identificável;
• DADO PESSOAL SENSÍVEL: dado pessoal sobre origem racial ou étnica,
convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização
de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida
4 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
6 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
6.1.1 ENCARREGADO
6.2 TREINAMENTOS
Também devem ser realizados treinamentos dentro de cada setor com periodicidade
que acompanhe o calendário de revisão documental do item 5.2 que aborde os
tratamentos de dados pessoais que os setores realizam para garantir a observância dos
requisitos legais.
7 ANÁLISE DE RISCO
São considerados processos de alto risco aqueles que oferecem nível elevado de
risco à liberdade individual e direitos da personalidade. Portanto, os seguintes elementos
devem ser levados em conta:
• Tratamentos de dados pessoais sensíveis;
• Tratamentos em larga escala (grandes quantidades de dados pessoais ou
em uma grande extensão territorial);
• Monitoramento em tempo real de titulares (geolocalização, categorias de
dados pessoais sensíveis coletados em periodicidade pré-estabelecida
etc.).
A LGPD demanda que algumas informações sejam concedidas aos titulares antes
da coleta de dados pessoais conforme art. 9º e após a coleta dos dados o titular pode
requerer fazer uso de algum direito previsto no art. 18.
No caso de direitos previstos no art.18, a Ecocitrus deverá estar atenta que o titular
pode requerer a resposta de forma simplificada ou completa, em formato físico ou digital,
conforme art. 19, incisos I e II e §2°, incisos I e II.
O titular de dados pessoais pode requerer cópia dos seus dados pessoais,
principalmente em casos de portabilidade, motivo pelo qual a Ecocitrus sempre manterá
os dados pessoais armazenados em formatos que permitam o envio para o titular ou
para o controlador que o titular indicar.
11.3 ELIMINAÇÃO
12 REFERÊNCIAS
• NBR ISO/IEC 27701:2019 – Técnicas de segurança – Extenção da
POLÍTICA DE SEGURANÇA
DA INFORMAÇÃO
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3
1 OBJETIVOS E PRINCÍPIOS .............................................................................. 3
2 ABRANGÊNCIA ................................................................................................. 3
3 CUMPRIMENTO ................................................................................................ 4
4 LOCALIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS ............................................................... 4
5 ESTRUTURA NORMATIVA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO................... 4
5.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................. 4
5.2 APROVAÇÃO E REVISÃO .......................................................................... 4
5.2.1 Política................................................................................................... 5
5.2.2 Normas .................................................................................................. 5
5.2.3 Procedimentos ...................................................................................... 5
6 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES NA GESTÃO DE SEGURANÇA DA
INFORMAÇÃO ................................................................................................................ 5
6.1 RESPONSABILIDADE................................................................................. 5
6.2 PROPRIETÁRIO DA INFORMAÇÃO ........................................................... 5
6.3 DIRETORIA JURÍDICA ................................................................................ 5
6.4 DIRETORIAS, GERÊNCIA E COORDENAÇÕES ....................................... 6
6.5 DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS......................................... 6
6.6 COLABORADORES .................................................................................... 6
7 CONTROLES DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO ........................................ 6
7.1 CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO ......................................................... 6
7.1.1 ADOÇÃO DE INVENTÁRIO E DE SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA
INFORMAÇÃO ......................................................................................................... 8
7.2 Autorização e Controle de Acesso ............................................................... 8
7.3 GERENCIAMENTO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS ...................................... 9
7.4 Confidencialidade, DISPONIBILIDADE e Integridade ................................ 10
7.5 Adoção de Comportamento Seguro........................................................... 11
7.6 Avaliação dos Riscos de Segurança da Informação .................................. 12
7.7 MONITORAÇÃO E CONTROLE................................................................ 13
7.8 RESPOSTA A INCIDENTES DE SEGURANÇA ........................................ 13
7.9 TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO DE SEGURANÇA DA
INFORMAÇÃO ........................................................................................................... 14
7.10 PRODUTOS E SERVIÇOS DE SEGURANÇA ....................................... 14
7.11 DA SEGURANÇA FÍSICA ...................................................................... 15
8 Violações da Política de Segurança da Informação e Sanções ....................... 15
9 HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES....................................................................... 15
1 INTRODUÇÃO
A informação é um ativo que possui grande valor para a Ecocitrus, devendo ser
adequadamente utilizada e protegida contra ameaças e riscos por todos os seus
colaboradores. A adoção de políticas, normas e procedimentos que visem garantir a
segurança da informação deve ser prioridade constante da empresa e de seus
colaboradores, reduzindo-se os riscos de falhas, os danos e/ou os prejuízos que possam
comprometer a imagem e os objetivos da organização. A informação pode existir e ser
manipulada de diversas formas, ou seja, por meio de arquivos eletrônicos, mensagens
eletrônicas, internet, bancos de dados, em meio impresso, verbalmente, em mídias de
áudio e de vídeo, etc.
1 OBJETIVOS E PRINCÍPIOS
Definir as diretrizes que nortearão as normas e padrões que tratam da proteção
da informação, abrangendo sua geração, utilização, armazenamento, distribuição,
confidencialidade, disponibilidade e integridade, independentemente do meio em que ela
esteja contida.
2 ABRANGÊNCIA
A Política de Segurança da Informação tem abrangência corporativa na Ecocitrus,
ou seja, afeta todas as suas Áreas de Negócio, Filiais e Escritórios no que se refere à
Tecnologia, Informações e recursos tecnológicos disponíveis, seus clientes e seus
fornecedores.
3 CUMPRIMENTO
A Política de Segurança da Informação da Ecocitrus especifica os resultados que
devem ser obtidos, enquanto, os processos e procedimentos estabelecidos, definem
como a Ecocitrus, cliente ou fornecedor irá cumpri-los.
Os gestores devem garantir que seus funcionários, bem como terceiros, cumpram
estes padrões de segurança da informação, seguindo as práticas e procedimentos
correspondentes estabelecidos conforme o nível de risco dos processos.
5.2.1 POLÍTICA
• Nível de Aprovação: Conselho Administrativo
• Periodicidade de Revisão: Anual
5.2.2 NORMAS
• Nível de Aprovação: Conselho Administrativo
• Periodicidade de Revisão: Anual
5.2.3 PROCEDIMENTOS
• Nível de Aprovação: Gestor da área onde o procedimento é executado
• Periodicidade de Revisão: Anual
6.6 COLABORADORES
É dever de todos os colaboradores da Ecocitrus seguirem as disposições e
práticas de segurança da informação aqui descritas, sob pena de
responsabilização administrativa.
Cada gestor deve assegurar que o inventário com a classificação da informação sob
sua responsabilidade esteja atualizado.
DIRETRIZES:
• Cada gestor é responsável pelos direitos de acesso dos usuários
sob sua responsabilidade. As mudanças nos direitos de acesso
existentes devido a transferências e mudanças nas funções de trabalho
devem ser formalmente comunicadas a área de TI responsável pelo
gerenciamento e administração dos sistemas de controle de acesso,
DIRETRIZES:
• O setor administrativo deverá manter um inventário dos gestores em
posse de dispositivos móveis, contendo, no mínimo: tipo, modelo, marca
e ano de fabricação do dispositivo, identificação do gestor, data em que
houve o empréstimo, data da devolução;
• O gestor deverá utilizar o dispositivo SOMENTE para questões
relativas à Ecocitrus, não devendo ser utilizado para uso pessoal;
• Os dispositivos móveis não podem ser cedidos para terceiros;
• Os gestores deverão assinar um Termo de Responsabilidade se
comprometendo a observar as diretrizes de Segurança da Informação e
garantir a integridade e funcionalidade dos dispositivos;
DIRETRIZES:
• Para a proteção adequada das informações custodiadas pela
Ecocitrus, que estão sendo manuseadas nas estações de trabalho,
sempre que o colaborador se ausentar do ambiente, em particular fora
do horário de trabalho, é sua responsabilidade bloquear a estação de
trabalho, solicitar e utilizar os recursos disponibilizados pela Ecocitrus
para proteger as informações de acessos não autorizados.
• Para a proteção adequada das informações custodiadas pela
Ecocitrus, que estão sendo manuseadas em equipamentos portáteis
(notebook), todos os usuários devem cumprir os requerimentos de
estações de trabalho na empresa, na medida de sua aplicabilidade;
• Todas as informações da Ecocitrus que estiverem armazenadas no
servidor deverão ser objeto de backup, realizado pela empresa de
manutenção do ambiente de tecnologia;
• As informações, quando não forem mais úteis para Ecocitrus ou
seus clientes, considerados os períodos de retenção estabelecidos por
lei, regulamento ou contrato, devem ser destruídas através de
incineração.
• Monitorar os Terceiros que armazenam, processam, gerenciam ou
acessam as informações da Ecocitrus (exceto as informações
classificadas como INTERNA ou PÚBLICA) ou têm conexão com os
recursos de rede da Ecocitrus para que cumpram os padrões aqui
definidos.
DIRETRIZES:
• Diretores, gerentes, coordenadores, funcionários e prestadores de
serviços devem assumir atitude pró-ativa e engajada no que diz respeito
à proteção das informações da Ecocitrus.
• A diretoria deve estimular e garantir treinamentos periódicos em
segurança da informação e proteção de dados pessoais;
• Os colaboradores da Ecocitrus devem compreender as ameaças
externas que podem afetar a segurança das informações da empresa,
tais como vírus de computador, interceptação de mensagens eletrônicas,
grampos telefônicos etc., bem como fraudes destinadas a roubar senhas
de acesso aos sistemas de informação.
• Todo tipo de acesso à informação da Ecocitrus que não for
explicitamente autorizado é proibido.
• Assuntos confidenciais de trabalho não devem ser discutidos em
ambientes públicos ou em áreas expostas (aviões, restaurantes,
encontros sociais etc.).
• As senhas de usuário são pessoais e intransferíveis, não podendo
ser compartilhadas, divulgadas a terceiros (inclusive colaboradores da
própria empresa), anotadas em papel ou em sistema visível ou de acesso
não-protegido.
• Somente softwares homologados pela empresa de suporte em TI
podem ser instalados nas estações de trabalho;
• Somente a empresa de Suporte em TI pode instalar softwares nas
estações de trabalho, à requerimento do gestor responsável pelo setor;
• A política para uso de internet e correio eletrônico deve ser
rigorosamente seguida;
• Arquivos de origem desconhecida nunca devem ser abertos e/ou
executados;
• Documentos impressos e arquivos contendo informações
confidenciais devem ser adequadamente armazenados e protegidos.
DIRETRIZES:
• Identificação dos principais riscos aos quais as informações da
Ecocitrus estão expostas; e
• Priorização das ações voltadas à mitigação dos riscos apontados,
tais como implantação de novos controles, criação de novas regras e
procedimentos, reformulação de sistemas etc. O escopo da
análise/avaliação de riscos de segurança da informação pode ser toda a
organização, partes da organização, um sistema de informação
específico, componentes de um sistema específico etc.
DIRETRIZES:
• Uma empresa especializada em manutenção de ambientes de
tecnologia sempre será utilizada pela Ecocitrus;
• A empresa deve garantir via contrato a gestão de mudanças
decorrentes de contratações de produtos e serviços quando realizar a
implementação deles;
• A empresa deve garantir a segurança de suas operações de maneira
a não causar prejuízos à Ecocitrus;
• Deve haver cláusulas de responsabilidade contratual em caso de
falhas na prestação dos serviços que causem danos à Ecocitrus ou seus
clientes, parceiros e fornecedores;
DIRETRIZES:
• A empresa contratada deve garantir o funcionamento das câmeras de
segurança em tempo integral;
• A empresa deve garantir a disponibilidade e integridade das
gravações;
• A empresa deve realizar a eliminação de gravações com uma
periodicidade pré-definida;
• A empresa deve estar obrigada contratualmente à confidencialidade
das gravações que contenham dados pessoais (imagens) de todos
que circularem pelas instalações da Ecocitrus;
No caso de um cliente optar por não cumprir algum padrão estabelecido pela
Ecocitrus, deve formalizar esta decisão através de um Termo de Responsabilidade onde
estejam claras as responsabilidades e ônus da decisão.
9 HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
Data Versão Descrição Autor
1.0 Política de Segurança da Informação Alisson A. Possa
PARECER
1. RELATÓRIO
Trata-se de recurso ordinário interposto por COOPERATIVA
DOS CITRICULTORES ECOLÓGICOS DO VALE DO CAÍ LTDA. em face da
sentença de id. 01bf095, integrada pela decisão de id. 4cf9ade, nos autos da
ação coletiva ajuizada pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO DE MONTENEGRO E REGIÃO.
Contrarrazões pelo autor (id. 21d28c6 e ff85cab).
2. ADMISSIBILIDADE
Opina-se pelo conhecimento do recurso interposto, uma vez
atendidos os pressupostos objetivos e subjetivos previstos em lei.
3. FUNDAMENTAÇÃO
3.1. Da ausência de legitimidade ad causam
Sem razão a recorrente ao arguir a ilegitimidade ativa.
A Constituição de 1988, em seu artigo 8º, inciso III, dispõe que
aos sindicatos cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais
da categoria que representam, inclusive em relação às questões judiciais ou
administrativas.
O Supremo Tribunal Federal pacificou entendimento de que os
sindicatos possuem legitimidade ampla para a defesa dos interesses dos
integrantes da categoria.
O artigo 81, da Lei nº 8.078/1990, a seu turno, estabelece que:
"Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas
poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste
código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares
pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste
código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo,
categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por
uma relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os
decorrentes de origem comum." (com grifo nosso)
Assinado eletronicamente por: ALINE MARIA HOMRICH SCHNEIDER CONZATTI - 06/12/2021 07:25:28 - d1e0f43
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21120607253700000000060223734
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. d1e0f43 - Pág. 1
Número do documento: 21120607253700000000060223734
Fls.: 269
Assinado eletronicamente por: ALINE MARIA HOMRICH SCHNEIDER CONZATTI - 06/12/2021 07:25:28 - d1e0f43
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21120607253700000000060223734
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. d1e0f43 - Pág. 2
Número do documento: 21120607253700000000060223734
Fls.: 270
“Seção II
Do Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais
Art. 41. O controlador deverá indicar encarregado pelo tratamento de dados
pessoais.
§ 1º A identidade e as informações de contato do encarregado deverão ser
divulgadas publicamente, de forma clara e objetiva, preferencialmente no
sítio eletrônico do controlador.
§ 2º As atividades do encarregado consistem em:
I - aceitar reclamações e comunicações dos titulares, prestar
esclarecimentos e adotar providências;
II - receber comunicações da autoridade nacional e adotar providências;
III - orientar os funcionários e os contratados da entidade a respeito das
práticas a serem tomadas em relação à proteção de dados pessoais; e
IV - executar as demais atribuições determinadas pelo controlador ou
estabelecidas em normas complementares.
Assinado eletronicamente por: ALINE MARIA HOMRICH SCHNEIDER CONZATTI - 06/12/2021 07:25:28 - d1e0f43
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21120607253700000000060223734
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. d1e0f43 - Pág. 3
Número do documento: 21120607253700000000060223734
Fls.: 271
Assinado eletronicamente por: ALINE MARIA HOMRICH SCHNEIDER CONZATTI - 06/12/2021 07:25:28 - d1e0f43
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21120607253700000000060223734
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. d1e0f43 - Pág. 4
Número do documento: 21120607253700000000060223734
Fls.: 272
Assinado eletronicamente por: ALINE MARIA HOMRICH SCHNEIDER CONZATTI - 06/12/2021 07:25:28 - d1e0f43
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21120607253700000000060223734
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. d1e0f43 - Pág. 5
Número do documento: 21120607253700000000060223734
Fls.: 273
Assinado eletronicamente por: ALINE MARIA HOMRICH SCHNEIDER CONZATTI - 06/12/2021 07:25:28 - d1e0f43
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21120607253700000000060223734
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. d1e0f43 - Pág. 6
Número do documento: 21120607253700000000060223734
Fls.: 274
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Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. d1e0f43 - Pág. 7
Número do documento: 21120607253700000000060223734
Fls.: 275
4. CONCLUSÃO
Diante do exposto, o Ministério Público do Trabalho opina pelo
conhecimento do recurso ordinário e, no limite do apreciado, pelo seu
desprovimento, nos termos da fundamentação.
Assinado eletronicamente por: ALINE MARIA HOMRICH SCHNEIDER CONZATTI - 06/12/2021 07:25:28 - d1e0f43
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Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. d1e0f43 - Pág. 8
Número do documento: 21120607253700000000060223734
Fls.: 276
Assinado eletronicamente por: ALINE MARIA HOMRICH SCHNEIDER CONZATTI - 06/12/2021 07:25:28 - d1e0f43
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Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. d1e0f43 - Pág. 9
Número do documento: 21120607253700000000060223734
Fls.: 277
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
11ª TURMA
Relatora: VANIA MARIA CUNHA MATTOS
ROT 0020043-80.2021.5.04.0261
RECORRENTE: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE
DO CAI LTDA
RECORRIDO: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
Assinado eletronicamente por: PAULO EDUARDO VIEIRA CORREA - Juntado em: 29/04/2022 16:38:58 - 4006056
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIAO:02520619000152
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/22042916385275200000063386627?instancia=2
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 22042916385275200000063386627
Fls.: 278
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
11ª TURMA
Relatora: VANIA MARIA CUNHA MATTOS
ROT 0020043-80.2021.5.04.0261
RECORRENTE: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE
DO CAI LTDA
RECORRIDO: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
Assinado eletronicamente por: PAULO EDUARDO VIEIRA CORREA - Juntado em: 23/05/2022 17:16:05 - 004976c
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIAO:02520619000152
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/22052317155976600000064168025?instancia=2
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 22052317155976600000064168025
Fls.: 279
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
11ª Turma
Identificação
PROCESSO nº 0020043-80.2021.5.04.0261 (ROT)
RECORRENTE: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI LTDA
RECORRIDO: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RELATOR: VANIA MARIA CUNHA MATTOS
EMENTA
O Sindicato que atua na condição de substituto processual faz jus à concessão do benefício da Justiça
gratuita, por não pretender direito próprio, mas dos substituídos
ACÓRDÃO
Intime-se.
RELATÓRIO
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 1
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 280
A ré interpõe recurso ordinário (id 8d26a52 - Pág. 1) e renova a tese de ilegitimidade de parte, efeito
suspensivo, segredo de justiça, lei de proteção de dados, Justiça gratuita, custas, valor da causa e
honorários.
É o relatório.
FUNDAMENTAÇÃO
1.RECURSO DA RÉ
1. LEGITIMIDADE DE PARTE
A sentença reconhece a legitimidade ativa do autor, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de
Alimentação de Montenegro, com fundamento no artigo 8º, III, da Constituição Federal.
A ré renova a alegação de ilegitimidade ativa do autor para ajuizar a ação, porque a pretensão não se
relaciona a direito individual homogêneo, nos termos do artigo 81 do Código de Processo Civil e por
inexistência de dano ou irregularidade. Impugna a legitimidade ampla e irrestrita do autor para atuar
como substituto processual, mesmo que tenha havido a publicação de dois editais, não houve expressa
manifestação dos substituídos e invoca o artigo 5º, XXI, da Constituição Federal.
Na inicial, o autor alega que a ré impõe risco à intimidade e vida privada dos substituídos por
descumprimento das obrigações definidas na Lei nº 13.709/2018 - Lei Geral de Proteção de Dados, por
realizar operações de tratamento de dados pessoais dos substituídos, com compartilhamento com
terceiros, sem as medidas de segurança técnicas e administrativas, com violação ao disposto no artigo 46
da referida lei. E, ainda, há violação ao artigo 41, por omissão quanto à indicação do encarregado pelos
dados pessoais, havendo violação ao artigo 5º, X e XII, da Constituição Federal face ao armazenamento e
compartilhamento dos dados pessoais dos substituídos de forma irregular.
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 2
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 281
A legitimidade do sindicato na defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria está
definida no artigo 8º, III, da Constituição Federal:
(...)
De acordo com o artigo 5º da Lei nº 13.709/2018 e em razão da relação de trabalho, o empregado é titular
dos direitos previstos na referida norma, atuando o empregador como controlador e, portanto, destinatário
dos deveres garantidores da proteção aos dados pessoais coletados e compartilhados. O referido
dispositivo legal estabelece :
II - dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção
religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso,
filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou
biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural;
(...)
V - titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de
tratamento;
VII - operador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza o
tratamento de dados pessoais em nome do controlador;
VIII - encarregado: pessoa indicada pelo controlador e operador para atuar como canal
de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados e a Autoridade Nacional de
Proteção de Dados (ANPD);
(...)
X - tratamento: toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a
coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão,
distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou
controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração;
(...)
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 3
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 282
O direito à proteção dos dos dados pessoais, objeto de tratamento pelo empregador, tem natureza
coletiva, na forma do artigo 81 do Código de Defesa do Consumidor, o que possibilita a atuação da
entidade sindical para a sua defesa. O parecer do Ministério Público do Trabalho (id. d1e0f43 - Pág. 1) é
nestes termos:
Trata-se de legitimidade que não depende de autorização expressa dos interessados e o requisito de
publicação dos editais, na forma do artigo 94 da Lei nº 8.078/1990, foi observado pelo demandante.
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 4
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 283
A ré visa a exclusão da condenação por não haver relato de qualquer dano ou "vazamento de dados"
capaz de configurar o pagamento de indenização, representando a condenação em clara violação da
competência da Agência Nacional de Proteção de Dados - ANPD quanto à fiscalização do cumprimento
das obrigações definidas na Lei nº 13.709/18 (Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD). Aduz ainda, que
não há pretensão de fiscalização do tratamento de dados a se realizado no local de trabalho e porque
sempre cumpriu o que determinam os artigos 41 a 48 da CLT.
Informa que apenas coleta dados de seus empregados para efeito do registro legal, conforme autoriza o
artigo 7º, II, da LGPD, sem a comercialização, compartilhamento indevido ou permissão de acesso a
terceiros. E tem por inviável o cumprimento da condenação por ausente definição de padrões técnicos
mínimos exigidos no artigo 46, §1º, da LGPD. E, ainda, que atua para executar cronograma de
implementação de medidas de governança em segurança e informação e privacidade e não se opõe à
adoção das medidas determinadas, desde que definidos parâmetros para o cumprimento das obrigações.
Apresenta cronograma de plano de ação para a implementação da LGPD e requer a exclusão da
condenação imposta.
Em ordem sucessiva, visa a notificação da Autoridade Nacional de Proteção de dados para manifestação
e definição dos parâmetros para cumprimento dos deveres previstos na LGPD, com a dilação do prazo
para 90 (noventa) dias e redução da multa diária.
A sentença com base no fato que a ré não junta qualquer documento que demonstre a implementação das
obrigações definidas na LGPD e a sua implementação, ressalvadas as exceções expressamente definidas
que não depende de regulamentação em razão da eficácia escalonada, determina seja nominado o
encarregado, na forma do artigo 41 da LGPD. E, ainda, que os artigos 46 e seguintes determinam que os
agentes de tratamento devem adotar medidas de segurança, técnicas e administrativas aptas à proteção
dos dados, o que não foi comprovado pela ré.
Foram deferidos parcialmente os pedidos 16, 17 e 18, com a determinação que a ré implemente e
comprove nos autos as práticas relacionadas à segurança e sigilo de dados, na forma dos arts. 6º, VII,
46 e 47 da LGPD e a tutela inibitória foi definida na sentença :
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 5
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 284
A Lei nº 13.709/1918 incide sobre qualquer operação de tratamento de dados, nos seguintes termos
(artigo 3º):
Art. 3º Esta Lei aplica-se a qualquer operação de tratamento realizada por pessoa
natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, independentemente do
meio, do país de sua sede ou do país onde estejam localizados os dados, desde que:
III - os dados pessoais objeto do tratamento tenham sido coletados no território nacional.
A norma ainda define dado pessoal, titular, controlador e tratamento - (artigo 5º):
II - dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção
religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso,
filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou
biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural;
(...)
V - titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de
tratamento;
(...)
X - tratamento: toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a
coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão,
distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou
controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração;
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 6
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 285
ser o empregador detentor (realiza o tratamento) de diversos dados pessoais de seus empregados, o que
impõe o dever de proteção com critérios técnicos definidos expressamente na norma, sob pena de
responsabilidade civil pelos danos causados.
A normatização do artigo 7º, II, da referida norma autoriza a ré a realizar o tratamento de dados, com as
obrigações direcionadas à proteção da liberdade e privacidade dos titulares.
A incompleta compreensão sobre institutos jurídicos fundamentais no Direito das Obrigações reflete na
tese recursal distante da melhor técnica jurídica, que pressupõe haver ação tão-somente para garantia de
obrigações de dar (indenizações), com exclusão do Poder Judiciário de tutela inibitória direcionada ao
cumprimento de obrigações de fazer.
A tese da ré, de ter havido violação de competência da ANDP (sic), colide com preceito constitucional
basilar de qualquer Estado Democrático de Direito, previsto no artigo 5º, XXXV, da Constituição
Federal: XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
Art. 41. O controlador deverá indicar encarregado pelo tratamento de dados pessoais.
VIII - encarregado: pessoa indicada pelo controlador e operador para atuar como canal
de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados e a Autoridade Nacional de
Proteção de Dados (ANPD);
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 7
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 286
O parecer do Ministério Público do Trabalho (id d1e0f43 - Pág. 6) tem o mesmo conteúdo:
Note-se que, nos termos do § 3º do artigo 41, a autoridade nacional "poderá" estabelecer
normas complementares sobre a definição e as atribuições do encarregado, inclusive
hipóteses de dispensa da necessidade de sua indicação, conforme a natureza e o porte da
entidade ou o volume de operações de tratamento de dados. Contudo, tal dispositivo
legal não conduz à conclusão de que a ré esteja dispensada de cumprir a obrigação em
referência (indicação de encarregado pelo tratamento de dados pessoais).
Portanto, entende-se que deve ser mantida a sentença quanto à obrigação de indicar
encarregado pelo tratamento de dados pessoais.
Concerne ao empregador o dever de estabelecer nos termos da lei, a regular comunicação entre aquele
que realiza a operação de dados pessoais, titulares e o órgão fiscalizador, fundamento suficiente para a
condenação imposta.
No entanto, não há pretensão para que a ré cumpra a obrigação de indicar um encarregado, visto que a
inicial formula o pedido : para que a ré informe os dados pessoais do encarregado, em 24 horas, nos
seguintes termos: 1. Informar os dados e o contato de seu encarregado, com indicação dos comprovantes
de aptidão do indicado; (...)
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 8
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 287
Ao determinar à ré a indicação e que esta nomine um encarregado, mesmo que com base em expressa
previsão legal, a sentença extrapola os limites estritos da lide e concede tutela diversa da pretensão
formulada pelo autor.
A norma expressamente prevê a obrigação de adoção de medidas técnicas e administrativas para que haja
proteção dos dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou de tratamento
inadequado ou ilícito, com base nos arts.6º, 46 e 47, verbis :
(...)
(...)
§ 1º A autoridade nacional poderá dispor sobre padrões técnicos mínimos para tornar
aplicável o disposto no caput deste artigo, considerados a natureza das informações
tratadas, as características específicas do tratamento e o estado atual da tecnologia,
especialmente no caso de dados pessoais sensíveis, assim como os princípios previstos no
caput do art. 6º desta Lei.
§ 2º As medidas de que trata o caput deste artigo deverão ser observadas desde a fase de
concepção do produto ou do serviço até a sua execução.
Art. 47. Os agentes de tratamento ou qualquer outra pessoa que intervenha em uma das
fases do tratamento obriga-se a garantir a segurança da informação prevista nesta Lei
em relação aos dados pessoais, mesmo após o seu término.
No entanto, por igual, não há pedido para implementação e comprovação de novas medidas de
segurança na inicial. Os pedidos de 16 a 18 igualmente se referem à prestação de informações :
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 9
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 288
16. Indique as medidas de mitigação em curso nessa empresa para a proteção dos dados
pessoais, tais como criptografia dos dados pessoais; estratégias de minimização de
dados; anonimização ou pseudonimização; e/ou outras medidas adotadas;
17.a: informe se a empresa fez backup dos dados pessoais, onde estão armazenados e
como estão protegidos, incluindo as camadas de proteção de dados pessoais contra
perda ou roubo e se isso inclui criptografia.
17.b: informe as tecnologias e aparatos em meio físico e eletrônico que permitam, com
certeza razoável, saber se os dados pessoais foram ou não divulgados, incluindo, dentre
outros aspectos, os seguintes:
- Tecnologias de firewall;
Conclusão.
O teor da inicial não deixa a menor dúvida que a pretensão do sindicato autor em nada é direcionada ao
cumprimento das normas de proteção de dados, mas apenas a eventual indenização com base em mera
declaração do não cumprimento pela ré das obrigações legais, com finalidade pecuniária e não preventiva.
Os pedidos de 1 a 19 (id 9f0bda9 - Pág. 16) têm por objeto a obrigação de prestar informações e
não o cumprimento dos deveres da norma.
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 10
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 289
O autor, que deveria zelar pelos interesses dos substituídos, deveria indicar obrigação descumprida pela
ré, que efetivamente coloque em risco a privacidade e liberdade dos titulares dos dados pessoais, em vez
disso, opta por elencar pedidos de informações não relacionadas a fatos concretos, com escopo único
de demonstrar eventual desconformidade da ré com a LGPD e receber indenização por danos morais.
A tutela inibitória (obrigação de fazer) concedida na sentença não se insere nos limites do pedido e nem
a eles se equipara para efeitos de alcançar o objetivo monetário da ação ajuizada pelo sindicato autor.
A condenação deve ser integralmente excluída por ter havido condenação totalmente estranha ao objeto
da lide. Incabível a reforma parcial para a adequação da condenação ao pedido ante a relação direta com
as pretensões condenatórias indeferidas na sentença, não impugnada pelo autor.
Assim, dou provimento ao recurso ordinário da ré para absolvê-la integralmente da condenação imposta.
3. GRATUIDADE DA JUSTIÇA
A recorrente alega que apenas três dos trinta e nove pedidos foram acolhidos e não há comprovação da
insuficiência financeira do autor capaz de justificar a concessão do benefício da Justiça Gratuita. E, que
há omissão da sentença quanto ao pedido de condenação do autor ao pagamento de honorários de
advogado e equivocado valor da causa por elevado.
Esta Turma Julgadora adota posicionamento favorável à concessão do benefício da Justiça gratuita ao
Sindicato, com fundamento no art. 790, §3º da CLT, nas hipóteses em que sua atuação seja na condição
de substituto processual, por não pleitear direito próprio, mas dos substituídos.
Recurso desprovido.
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 11
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 290
3. PREQUESTIONAMENTO
Tenho como prequestionados todos os dispositivos legais e constitucionais invocados para que não haja
interposição de embargos de declaração meramente protelatórios.
Os embargos de declaração não podem ser utilizados como meio de reexame da causa,
ou como forma de consulta ou questionário quanto a procedimentos futuros. O juiz não é
obrigado a rebater todos os argumentos trazidos pela parte, bastando apenas decidir
fundamentadamente, ainda que se utilize apenas de um fundamento jurídico. O mesmo
ocorre em relação a questões novas que anteriormente não foram ventiladas ("in"
Direito Processual do Trabalho, Sérgio Pinto Martins, Atlas, São Paulo, 2000, 13ª
edição, p. 421).
Fica expressamente definido que a interposição de embargos de declaração fora das estritas
hipóteses do artigo 1.022, em seus incisos e parágrafo único, do Código de Processo Civil, de intuito
meramente protelatório, acarretará, além da multa prevista no artigo 1.026, § 2º, do mesmo
diploma legal, as penalidades de litigância de má-fé, com base no artigo 77, em seus incisos e
parágrafos, do Código de Processo Civil.
VOTOS
PARTICIPARAM DO JULGAMENTO:
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 12
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 291
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/07/2022 17:17:37 - fec8d9b
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22020715035936100000060991118
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. fec8d9b - Pág. 13
Número do documento: 22020715035936100000060991118
Fls.: 292
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
11ª TURMA
Relatora: VANIA MARIA CUNHA MATTOS
ROT 0020043-80.2021.5.04.0261
RECORRENTE: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE
DO CAI LTDA
RECORRIDO: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
INTIMAÇÃO
Assinado eletronicamente por: ROSELI COELHO FOSSARI - Juntado em: 11/07/2022 14:06:55 - 0a04cc5
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/22071114065264800000065780722?instancia=2
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 22071114065264800000065780722
Fls.: 293
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
11ª TURMA
Relatora: VANIA MARIA CUNHA MATTOS
ROT 0020043-80.2021.5.04.0261
RECORRENTE: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE
DO CAI LTDA
RECORRIDO: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
INTIMAÇÃO
Assinado eletronicamente por: ROSELI COELHO FOSSARI - Juntado em: 11/07/2022 14:06:55 - 6b67c0a
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/22071114065257900000065780721?instancia=2
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 22071114065257900000065780721
Fls.: 294
PORTO ALEGRE, RS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Eminente Relator:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
ameaça a direito”.
eletrônico do controlador.
DADOS PESSOAIS:
(...)
DO PEDIDO
10
11
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
11ª Turma
Identificação
PROCESSO nº 0020043-80.2021.5.04.0261 (ROT)
RECORRENTE: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE DO CAI LTDA
RECORRIDO: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
RELATOR: VANIA MARIA CUNHA MATTOS
EMENTA
ACÓRDÃO
Intime-se.
RELATÓRIO
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/08/2022 12:51:04 - e1c26a2
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072718541010700000066457722
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. e1c26a2 - Pág. 1
Número do documento: 22072718541010700000066457722
Fls.: 306
É o relatório.
FUNDAMENTAÇÃO
Inviável a tese de haver omissão e contradição porque ou bem o acórdão é omisso ou é contraditório,
mesmo porque conceitos, totalmente diversos.
No entanto, inexiste omissão ou contradição, porque o que na verdade, o que o sindicato objetiva, em
embargos de declaração muito confusos é que haja novo pronunciamento judicial sobre a matéria,
suficientemente decidida.
E, eventual desconformidade com a decisão deve ser travada em recurso próprio no prazo de oito dias.
Rejeito.
Relator
VOTOS
PARTICIPARAM DO JULGAMENTO:
Assinado eletronicamente por: VANIA MARIA CUNHA MATTOS - 08/08/2022 12:51:04 - e1c26a2
https://pje.trt4.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072718541010700000066457722
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261 ID. e1c26a2 - Pág. 2
Número do documento: 22072718541010700000066457722
Fls.: 307
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
11ª TURMA
Relatora: VANIA MARIA CUNHA MATTOS
ROT 0020043-80.2021.5.04.0261
RECORRENTE: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE
DO CAI LTDA
RECORRIDO: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
INTIMAÇÃO
Assinado eletronicamente por: ROSELI COELHO FOSSARI - Juntado em: 08/08/2022 14:03:42 - 3ceec8e
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/22080814034001500000066782332?instancia=2
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 22080814034001500000066782332
Fls.: 308
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
11ª TURMA
Relatora: VANIA MARIA CUNHA MATTOS
ROT 0020043-80.2021.5.04.0261
RECORRENTE: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE
DO CAI LTDA
RECORRIDO: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
INTIMAÇÃO
Assinado eletronicamente por: ROSELI COELHO FOSSARI - Juntado em: 08/08/2022 14:03:42 - d0d2d0b
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/22080814033996900000066782331?instancia=2
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 22080814033996900000066782331
Fls.: 309
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO
11ª TURMA
Relatora: VANIA MARIA CUNHA MATTOS
ROT 0020043-80.2021.5.04.0261
RECORRENTE: COOPERATIVA DOS CITRICULTORES ECOLOGICOS DO VALE
DO CAI LTDA
RECORRIDO: SIND TRAB NAS INDS DE ALIMENTACAO DE MONTENEGRO
Assinado eletronicamente por: ROSELI COELHO FOSSARI - Juntado em: 24/08/2022 14:41:57 - b389c96
https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/22082414415181700000067313166?instancia=2
Número do processo: 0020043-80.2021.5.04.0261
Número do documento: 22082414415181700000067313166
SUMÁRIO
Documentos
Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura
Parecer do Ministério
8835b31 28/01/2021 12:39 Parecer Público do Trabalho
(MPT)
8214755 24/02/2021 10:26 Print email notificacao Ecocitrus ACC 20043 Documento Diverso
Solicitação de
ee456e9 01/03/2021 14:14 Procuração Habilitação
5105eaf 01/03/2021 14:21 Contestação com manifestação sobre Tutela de Urgência Contestação
Embargos de
38bc7a1 21/07/2021 13:45 Embargos de Declaração Declaração
Comprovante de
41696ed 03/08/2021 13:12 Guia Depósito Recursal Depósito Recursal
Comprovante de
e36a3cc 03/08/2021 13:12 Guia Depósito Recursal Paga Depósito Recursal
Parecer do Ministério
d1e0f43 06/12/2021 07:25 Parecer Público do Trabalho
(MPT)
Certidão de
4006056 29/04/2022 16:38 Certidão de Julgamento Julgamento
004976c 23/05/2022 17:16 Certidão Adia Julgamento. Certidão
Embargos de
4e0dd0e 18/07/2022 21:19 Embargos de Declaração Declaração
Certidão de Trânsito
b389c96 24/08/2022 14:41 Certidão de Trânsito em Julgado em Julgado