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AO EXMO(A). SR(A). DR(A).

JUÍZ(A) DA VARA DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE SALVADOR/BA.

NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA AOS DESABRIGADOS,


pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº 123.456.789-
00, com sede na Rua Vitoriano Palhares, nº 111, Liberdade, CEP
40370-620, Salvador, BA, por sua advogada infrafirmada, constituída
na forma do instrumento de mandato 1, onde se vê endereço para
receber as intimações de estilo, vem, mui respeitosamente, ante V.
Exª., propor a presente

AÇÃO CIVIL PÚBLICA

MUNICÍPIO DE SALVADOR, pessoa jurídica de Direito


Público, inscrita no CNPJ sob o nº. 13.927.801/0001-49, com
endereço no Palácio Thomé de Souza, s/n, Praça Municipal, Centro,
Salvador/BA, representada pelo seu Prefeito Municipal, Ex. Sr. Bruno
Soares Reis, com base nos argumentos fáticos e jurídicos abaixo
destacados:

1
Doc. 03 – Procuração outorgada pelo Autor.
1. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Inicialmente, afirma o Autor, por meio da declaração


anexa, que, de acordo com o artigo 4º da Lei nº 1.060/50 com
redação introduzida pela Lei nº 7.510/86, a mesma não possui
condições de arcar com eventual ônus processual sem prejuízo dos
direitos basilares asseverados pelo artigo 6º da Constituição
Federal de 1988, bem como do sustento próprio.

Em decorrência deste fato, eis que o Autor se enquadra no


conceito de necessitado trazido pelo parágrafo único do artigo 2º da
lei 1.060/50. In verbis:

Art. 2º. Gozarão dos benefícios desta Lei os nacionais


ou estrangeiros residentes no país, que necessitarem
recorrer à Justiça penal, civil, militar ou do trabalho.

Parágrafo único. - Considera-se necessitado, para os


fins legais, todo aquele cuja situação econômica não
lhe permita pagar as custas do processo e os
honorários de advogado, sem prejuízo do sustento
próprio ou da família.

2. DOS FATOS

Na cidade de Devastação, foi submetida a um desastre ambiental,


decorrente do rompimento da barragem de uma empresa mineradora, -
Montanha do Rio Sujo -.

Tal fato, ocasionou a destruição da cidade, tendo em vista que poluiu um rio
que percorre dois estados da federação e chegou até os litorais, que diante
do conteúdo tóxico, do qual é permanente, fez com que vários peixes e
animais marinhos morressem, impossibilitando a pesca, consequentemente,
restringindo a todos os associados o meio pelo qual trabalham para
sobreviver.

Ainda, a lama de dejetos, fizeram com que além de destruir diversas casas,
também houvesse a morte de vários entes familiares dos associados.
Contudo, mesmo após notificações por este juízo aos envolvidos para que
regularizassem as falhas ainda não houve manifestação das partes.

Então, diante da negligência da mineradora em não efetuar os reparos


necessários e negligência, e falta de fiscalização por parte da União Federal,
a autora que desde 1990 busca a defesa do meio ambiente e o direito de
seus associados, tomou a iniciativa de entrar com a presente ação,
conforme foi votado em assembleia extraordinária.

2- DO CABIMENTO E COMPETÊNCIA

Observa-se que a competência para propositura desta ação é determinada


pelo art. 2º da Lei nº 7.347/85, em que preconiza ser o foro competente
para processo e julgamento é o local do qual ocorreu o dano.

No mais, verifica-se o pleno cabimento de Ação Civil Pública para dirimir a


fim de danos morais e patrimoniais, decorrentes do meio ambiente, nos
termos do art. art. 81, parágrafo único do CDC e art. 1º da Lei nº 7.347/85.

Assim, verifica-se a idoneidade da presente ação para o prosseguimento do


feito.

3- DA LEGITIMIDADE
Com relação à legitimidade ativa, é previsto pelo art. 5º da Lei nº 7.347/85,
taxativamente quem tem para propor a ação civil pública., conforme
vejamos:

Art. 5o _Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

I - o Ministério Público;

II - a Defensoria Pública;

III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia


mista ;

V - a associação que, concomitantemente:

a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil ;

b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio


público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à
livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao
patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

Tendo como base o inciso V, item a e b, do dispositivo acima, observamos


que a autora é legitima para pleitear a ação, considerando que a associação
existe desde 1990, cumprindo o primeiro item.

Além disso, preenche o segundo requisito, tendo em vista que tem como
princípio institucional a defesa ao meio ambiente e os direitos de seus
associados.
Já a legitimidade passiva, é certa que se encontra nos autos, considerando
que pode ser proposta ação contra qualquer pessoa que lesione a natureza,
conforme o art. 1º da Lei nº 7.347/85.

4 - DO DIREITO

I – Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado:

A fim de uma melhor proteção e regulamentação ao direito do meio


ambiente ecologicamente equilibrado, foi regido um capítulo pela
Constituição Federal que trata dos regras e princípios a serem seguidos, por
tratar-se de bem comum da população.

Assim, dispõe o art. 225, caput, da Constituição federal:

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,


bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Assim, como é garantia de todos, tanto o poder público deve zelar, como, o
próprio povo, com o intuito de preservar o meio há futuras gerações. Desse
modo, sempre que houver uma atividade que cause danos ao ambiente,
deve ser realizado por meio sustentável ou se não for possível deve-se
indenizar por estes danos, como veremos adiante.

II – Princípio do poluidor-pagador:

É previsto em lei o princípio do poluidor pagador, em que enuncia que


aqueles que causarem danos ao meio ambiente, decorridos da atividade
econômica que trabalha, possuem a responsabilidade objetiva de
restaurarem estes danos ou compensar através de uma indenização.
Também, prevê que a empresa deve se encarregar em pagar por
prevenções a eventuais riscos que possam levar a um dano, o que não é
possível observar nos atos da empresa ré.

Portanto, é legalmente exposto no art. 14, § 1º da Lei nº 6.938/81:

Art 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal,


estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à
preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela
degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores:

§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o


poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar
ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por
sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade
para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados
ao meio ambiente.

§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente


sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos
causados.

Assim, caracterizando a natureza dúplice do princípio, ou seja, a parte é


encarregada de prevenir e repreendida em caso do efetivo dano.

Com base no caso presente, a empresa mineradora causou extremos danos


ao ambiente, então, prevê também o art. 225, § 2º da CF, o dever de
recuperação pela poluição aos rios causados, decorrente dos dejetos.
Assim, preconiza no mesmo sentido o referido parágrafo e o art. 17, I da
Lei federal nº 12.334/2010:

Art. 225. (...)

§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio


ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão
público competente, na forma da lei.

Art. 17. O empreendedor da barragem obriga-se a:

I - prover os recursos necessários à garantia de segurança da barragem e,


em caso de acidente ou desastre, à reparação dos danos à vida humana, ao
meio ambiente e aos patrimônios público e privado, até a completa
descaracterização da estrutura; (Redação dada pela Lei nº 14.066, de
2020) 6

III – Danos morais e materiais:

No mais, é indubitável que a parte requerida causou danos ao meio


ambiente e aos associados de Devastação, portanto, no caso de pessoa
jurídica, é previsto na nossa Constituição Federal que se aplica a
responsabilidade objetiva a parte, ou seja, não é necessária a comprovação
de dolo ou culpa, apenas a relação de nexo causal com o dano.

Além disso, é prevista a responsabilidade objetiva criminal pela Constituição


Federal, como antevê o art. 225, § 3º da CF:

Art. 225. (...)

§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente


sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos
causados.

Assim, considerando a ocorrência do dano aos associados, é indubitável a


aplicação de danos morais, conforme art. 14, § 1º da Lei 6.938/1981:

Art 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal,


estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à
preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela
degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores:

§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o


poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar
ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por
sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade
para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados
ao meio ambiente.

Então, diante da responsabilidade objetiva, resta evidenciado que pela


omissão de proteção ao meio ambiente das partes requeridas, resultou na
catástrofe ambiental à cidade de Devastação, assim, presente o nexo causal
com o dano.

Assim, como causaram danos aos associados mediante a omissão, cabe a


aplicação do art. 186 do Código Civil e consequentemente compreendendo o
ato ilícito. Sendo necessário o pagamento de indenização por danos morais,
de modo a equiparar minimamente os danos sofridos, conforme preconiza o
art. 927, caput, do Código Civil:

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente
de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza,
risco para os direitos de outrem.

Posto isso, o quantum indenizatório, com base na extensão do dano, deve


ser acatado o montante de R$500.000,00 (quinhentos mil reais), com o
intuito de amenizar o abalo causado às vítimas do ocorrido, frisando que é
imensurável um valor para atenuar as perdas dos entes queridos.

Assim prevê o Tribunal, sobre o quantum:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - ATIVIDADE DE


RISCOEXERCIDA PELA REQUERIDA - ROMPIMENTO DE BARRAGEM -
RESPONSABILIDADE OBJETIVA - FATO COMPROVADO - DANO MORAL -
QUANTUM INDENIZATÓRIO - RAZOABILIDADE. EMBARGOS
DECLARATÓRIOSPROTELATÓRIOS. MULTA DE 1% SOBRE O VALOR DA
CAUSA. MANUTENÇÃO.- Demonstrados nos autos fato denunciado, dano em
razão dele experimentado e nexo de causalidade entre ambos, isto é tudo
quanto basta para caracterizar a responsabilidade civil da empresa
mineradora que, a teor do parágrafo único do artigo 927 do Código Civil,
tem natureza objetiva.- O quantum indenizatório deve refletir um juízo
prudencial em harmonia com o conjunto probatório, consideradas
basicamente as circunstâncias do caso, as condições pessoais do ofensor e
do ofendido e a gravidade do dano. Interpostos embargos de declaração
com cunho manifestamente protelatórios, impõe-se a aplicação da multa
prevista no art. 538, parágrafo único, CPC. Recurso improvido. (BRASIL.
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Apelação
Cível1.0439.08.092205-7/001, Apelante: Mineração Rio Pomba Cataguases
Ltda. Apelado: Jeselha Lino de Souza e outros. Rel.: Desembargador
Domingos Coelho, j. 16.07.2014, DJe, 23.07.2014
No intuito de validar o cabimento dos danos emergente, antevê o Tribunal
do Rio de Janeiro:

APELAÇÃO - 1ª Ementa Des (a). MARIO GUIMARÃES NETO - Julgamento:


14/04/2015 - DÉCIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível.
Derramamento de vultosas quantidades de óleo na Baía de Guanabara em
decorrência do rompimento de tubulação de refinaria operada pela
Petrobrás. Sentença de improcedência. Notório desastre ambiental ocorrido
em 18/01/2000, amplamente divulgado nos meios de comunicação, que
ocasionou a morte de diversos animais, afetando de forma contundente o
ecossistema da Baía de Guanabara, constituído de vastos manguezais berço
de inúmeras espécies de peixes e crustáceos, além de flora e fauna
marinhas, bem como a atividade de pesca artesanal desenvolvida na região,
exercida, em sua maior parte, por pessoas humildes que retiravam do
pescado o seu sustento e o de sua família. Responsabilidade objetiva do
poluidor, a teor do disposto no art. 14, § 1º da Lei 6.938/81, que dispõe
sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. Autor que produziu prova
suficiente no sentido de que era pescador profissional e que residia e
exercia seu labor em região que se encontra inserida na Baía de Guanabara,
severamente afetada pelo vazamento de óleo de grave proporção. Lucros
cessantes devidos. Prejuízo financeiro experimentado pelo autor decorrente
da impossibilidade e/ou dificuldade de exercer a atividade pesqueira.
Adoção da quantia informada pela Colônia de Pescadores como renda média
mensal auferida pelos pescadores, à míngua de prova cabal acerca dos
rendimentos do autor. Indenização devida pelo período de 6 (seis) meses,
parâmetro adotado em outros precedentes deste Sodalício, com base em
critério proporcional. Dano moral caracterizado pela dor, angústia e
sofrimento ocasionados pelo cerceamento abrupto da possibilidade do autor
de desempenhar, do dia para a noite, sua atividade profissional que provia o
sustento do autor. Reforma da sentença. Recurso provido. Condenação da
Petrobrás ao pagamento de indenização por danos materiais e morais em
favor do autor.
Conforme entendimento dos tribunais exposto acima e o art. 927, caput, do
CC, resta claro acatamento de danos materiais aos associados, dos quais
deverão ser objeto de liquidação de sentença, diante da impossibilidade de
cômputo exato dos danos presentes.

VI – Responsabilidade dos Entes Públicos:

Mesmo sendo o dever de todos zelar pelo meio ambiente, neste caso, a
União federal – como ente público - têm a responsabilidade solidária aos
danos causados no meio ambiente, diante da sua omissão em fiscalizar às
atividades mineradoras que deram ensejo na lesão ao ecossistema.

Considerando que os minérios são bens privativos da União Federal


conforme o art. 20, IX e art. 176, ambos da CF, apenas concedia a
exploração a mineradora a ré, que paga uma Compensação Financeira pela
Exploração de Recursos Minerais (CFEM), decorrentes dos danos motivados
pela atividade exercida.

Ainda, a União deve ser responsabilizada de forma solidária no pagamento


dos danos, considerando que foi beneficiado com o serviço que praticou ato
lesivo.

Desse modo, deve responder patrimonialmente caso a empresa ré não


consiga cumprir com todas as indenizações imputadas.

5 - DO PEDIDO LIMINAR

De acordo com os fatos expostos acima, é notável os danos causados pelas


requeridas, motivo pelo qual merece provimento a tutela antecipada, para
evitar o aumento dos prejuízos causados à população de Devastação.
Contudo, para o efetivo acolhimento, necessita acatar as exigências do art.
305, caput do Código de Processo Civil, que seria a presença de fumus boni
iuris e o periculum in mora.

Posto isso, é evidente que as ações e negligências das partes requeridas


não estão de acordo com a legalidade, considerando a totalidade de danos
causados ao meio ambiente, bem como aos familiares dos associados,
atestando assim a “fumaça do bom direito”.

Ainda, está presente o “perigo na demora”, considerando que enquanto não


for suspensa as atividades da empresa ré, continuará a contaminar os rios e
não oportunizará os moradores tempo para se constituírem, por conta dos
dejetos de lama que virão, assim, presente o risco de irreversibilidade dos
danos.

Desse modo, diante verossimilhança das alegações é necessário que para


evitar maiores prejuízos deve ser imediatamente fornecido um valor aos
moradores a fim de irem equiparando os danos materiais causados, como
reconstruindo suas moradias.

Portanto, merece acolhimento o pedido liminar, a fim de suspender as


atividades da empresa mineradora e determinar desde já que contenham os
danos causados, até o julgamento dos autos ou manutenção para o
funcionamento seguro e o pagamento do valor de 10 salários mínimos para
consertar os danos, pago de forma mensal a cada associado, considerando
o periculum in mora e fumus boni iuris, por tratarem de medida de Justiça.

6 - DOS PEDIDOS

I. Citação da União Federal no prazo de 72 horas para manifestarem a


respeito do pedido liminar, conforme art. 2º da Lei nº 8.437/92,
considerando tratar-se de pessoa jurídica de Direito Público Interno.
Concomitantemente, cite-se ambas partes, na pessoa de seus
representantes constituídos, para responderem os autos, sob pena de
revelia;

II. Requer-se a concessão do pedido liminar, para que paralisem o


funcionamento da mineradora e iniciem a contenção dos danos, e
pagamento do valor de 10 salários mínimos mensal a cada associado, sob
pena de multa a ser arbitrada por este juízo, nos termos do art. 537, § 4º
do Código de Processo Civil;

III. Intimação do Ministério Público para acompanhar os autos, nos termos


do art. 6º da Lei 7.347/85;

IV. Que seja a presente demanda julgada PROCEDENTE, tornando a medida


liminar definitiva, diante do art. 487, inciso I do CPC. A fim de condenar a
mineradora pelos danos causados, mediante pagamento de indenização por
danos morais no montante de R$500.000,00 (quinhentos mil reais) e
materiais a todos os associados que será calculado em liquidação, conforme
o dano sofrido, valor a ser arbitrado por Vossa Excelência, de acordo com o
art. 3º da Lei 7.347/85;

V. Condenação subsidiária da União Federal para pagamento das


indenizações caso constatado a falta financeira pela empresa ré;

VI. Condene a ré ao pagamento de custas e honorários advocatícios, a


serem arbitrados por V. Excelência, nos termos do art. 82, § 2º e 85, ambos
do CPC;

VII. Manifesta interesse na realização de audiência de conciliação;

VIII. Protesta-se pela produção de todos os tipos de provas cabíveis;


IX. Deixo de juntar preparo, diante dos benefícios constantes no art. 18 da
Lei nº 7.347/85.

Dá-se à causa o valor de R$1.000.000,00 (um milhão de reais) apenas para


fins fiscais.

Termos em que, pede deferimento.

Devastação, data.

Advogada Mariana, assinado eletronicamente / OABxxx.

* Esta é uma peça de um caso prático do estágio *

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