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AÇÃO POPULAR
I - DOS FATOS
Ocorre que o projeto sofreu uma forte resistência pela comunidade, uma vez que
a sua produção mostrava um estudo de impacto ambiental e também relatórios de
impactos ao meio ambiente os quais foram arquivados pelos órgão ambientais em 1993.
Ademais, de acordo com as leis e decretos estaduais que ocorreram, desde 2018, o
local em questão perdeu sua proteção legislativa para a construção da UHE, todavia esse
projeto foi iniciado como uma prioridade do Governo e ainda foi inserido no Programa de
Parcerias e Investimentos.
Com base no artigo acima citado, admite-se a impetração da Ação Popular, por
qualquer cidadão, que visa anular ato lesivo, ao patrimônio público, por sua vez, à
moralidade administrativa ao meio ambiente em projeto de hidrelétrica com plano de
represa.
Ocorre que, esse projeto realizado pelas rés traziam malefícios ao meio ambiente
como já foi demonstrado pelos relatórios e estudos realizados em processos que foram
arquivados em 1993 pelos órgãos competentes como supracitado acima.
Dessa forma, o inciso LXXIII, da Constituição Federal, dispõe que qualquer cidadão
é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público
ou de entidade de que o Estado participe, além disso, os fatos acima relatados demonstram
que se esse projeto continuasse com seu seguimento iria ter graves consequências ao meio
ambiente.
Ressalta-se que só quem estiver no gozo de seus direitos políticos pode ingressar
com Ação Popular, por esta razão anexo a certidão de quitação eleitoral juntamente com o
título de eleitor para fins de comprovação.
Ademais, estabelece o artigo 1º da Lei de Ação Popular que quando ocorrer o ato
lesivo ao patrimônio público ou ambiental, deverá haver a possibilidade de ação já que o
meio ambiente é interesse da coletividade, isto é, difuso e não apenas de um determinado
grupo, mas que abrange toda a sociedade.
Além do mais, a não transparência, no processo de licenciamento e na
apresentação das informações necessárias dos impactos ambientais, e ainda a desídia aos
processos e estudos já arquivados anteriormente demonstram que é uma falta de
preocupação do poder público com o meio ambiente o bem estar da sociedade.
Ademais, os riscos nesse caso existem e são significativos, como grande impacto na
fauna e flora, e nas comunidades tradicionais, além de que o Rio São Francisco, em sua
bacia hidrográfica também será afetado, e esses impactos afetam os interesses difusos, isto
é de toda a coletividade, uma vez que essa responsabilidade cabe às autoridades públicas.
Logo, o artigo 3º da Lei de Ação Popular estabelece, que a lei será aplicada em
atos ilegais que causem danos ao patrimônio público, ambiental, ou cultural, além de que
é um mecanismo essencial, com a garantia de que as autoridades atuem de acordo com
as leis ambientais e em defesa ao interesse da coletividade.
V- DO PEDIDO LIMINAR
Tem se que, o perigo de dano ao resultado útil do processo refere-se, aos danos
que podem ser causados ao meio ambiente se caso essa tutela de urgência não for
apreciada de início por este juízo, uma vez que a permissão jurisdicional, para a
continuidade do licenciamento do projeto, irá cada vez mais gerar danos ao meio
ambiente, e impactos para fauna, flora, e para toda a coletividade.
VI – DOS PEDIDOS
LOCAL, DATA
ADVOGADO
OAB/UF nº…