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Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade. (Regulamento)
§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em
lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se
consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam
manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas
como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser
regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais
envolvidos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 96, de 2017)
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos
da lei:
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios:
AÇÃO POPULAR: ART. 5º LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor
ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
Competência Material e
Legislativa em Matéria
Ambiental
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A Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988,
dividiu a competência para todos os entes da federação. Uma
vez que acredita que mesmo havendo relação de coordenação
entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o
chamado federalismo cooperativo, cada um é dotado de
autonomia, ou seja, eles possuem capacidades governar pelos
próprios meios, podendo ser estes: legislativo, administrativo,
material, financeiro, dentre outros.
A doutrina faz uma repartição da competência entre material
e legislativa, sendo esta ligada as criações de leis e atos
normativos e aquela ao poder de polícia, ou seja, a de cuidar da
atuação dos entes federativos.
SISNAMA: conheça o
sistema de órgãos
públicos para a defesa do
meio ambiente
No Brasil, a defesa do meio ambiente está articulada em um sistema de órgãos
públicos chamado SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente), do qual
fazem parte entidades como o Ministério do Meio Ambiente, com a função de
supervisão e planejamento, e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis), órgão executor das normas de proteção
ambiental.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.
A estrutura do SISNAMA foi assim definida pela Lei 6.938/81, conforme pode
ser visto no esquema abaixo:
F
onte: Bridje.
Órgão Superior: Conselho de Governo
Idealizado como a cabeça do sistema, este órgão colegiado seria composto por
todos os ministros do Poder Executivo Federal e teria a função de assessorar o
Presidente da República na formulação da Política Nacional e outras diretrizes
nacionais concernentes ao meio ambiente.
Este conselho não existe hoje de facto, embora esteja previsto na legislação
[2].
O art. 6º, III da Lei dispõe que sua finalidade, no sistema, é “planejar,
coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e
as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente”.
Órgãos Executores: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
Os órgãos responsáveis pela execução das normas das políticas ambientais
são o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio), ambos vinculados ao Ministério do Meio Ambiente.
Segundo a Lei nº 7.735/89, que criou o IBAMA, suas funções são exercer
o poder de polícia ambiental e executar ações das políticas nacionais de
meio ambiente. Para realizar estas funções, o órgão pode tanto fazer trabalho
de campo (como fiscalizar e aplicar punições), como articular ações de órgãos
estaduais e municipais. O IBAMA também tem as funções de propor e editar
normas e padrões de qualidade ambiental, e conceder licenciamentos e outras
autorizações em casos previstos na legislação.
REFERÊNCIAS
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 4ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2003.
Acordo de Escazú
O Acordo Regional sobre Acesso à Informação, Participação Pública e
Acesso à Justiça em Assuntos Ambientais na América Latina e no Caribe,
mais conhecido como Acordo de Escazú, é um tratado internacional assinado
por 24 nações latino-americanas e caribenhas sobre os direitos de acesso à
informação sobre o meio ambiente, participação pública na tomada de decisões
ambientais, justiça ambiental e um meio ambiente saudável e sustentável para
as gerações atuais e futuras.[2] O acordo está aberto a 33 países da América
Latina e Caribe. Dos 24 signatários, foi ratificado por doze: Antígua e
Barbuda, Argentina, Bolívia, Equador, Guiana, México, Nicarágua, Panamá, Sã
o Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia e Uruguai.[1]
O acordo teve origem na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável de 2012 e é o único tratado vinculativo a ser adotado como resultado da
conferência. Ele foi elaborado entre 2015 e 2018 e adotada em Escazú, Costa Rica em 4
de março de 2018. O acordo foi assinado em 27 de setembro de 2018 e permaneceu
aberto para assinatura até 26 de setembro de 2020. [1] Foram necessárias 11 ratificações
para que o acordo entrasse em vigor, que foi alcançado em 22 de janeiro de 2021 com a
adesão do México e da Argentina. [3] O acordo entrou em vigor em 22 de abril de 2021. [1][4]
O Acordo de Escazú é o primeiro tratado internacional da América Latina e do Caribe
relativo ao meio ambiente, e o primeiro do mundo a incluir disposições sobre os direitos
dos defensores do meio ambiente.[2] O acordo fortalece os vínculos entre os direitos
humanos e a proteção ambiental, impondo requisitos aos Estados-membros em relação
aos direitos dos defensores ambientais. Sendo o objetivo fornecer acesso público total à
informação ambiental, tomada de decisões ambientais e proteção legal e recursos
relativos a questões ambientais. Também reconhece o direito das gerações atuais e
futuras a um meio ambiente saudável e ao desenvolvimento sustentável.