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O patrimônio ambiental constitui um conjunto de bens ambientais. Este patrimônio é intangível e por ter um caráter de
abstração serve de parâmetro para a determinação das diferentes classes de bens ambientais o meio ambiente como
bem de uso comum ou na medida em que qualquer pessoa pode desfrutar, respeitados os limites constitucionais, desde
que o faça de maneira sustentável com vistas a reclamar uma sadia qualidade de vida.
O conceito de meio ambiente é apresentado da seguinte forma: meio ambiente natural, meio ambiente artificial, meio
ambiente cultural e meio ambiente do trabalho.
Constituindo pelo solo, água, ar, flora e fauna, representa o equilíbrio entre os seres vivos na terra e o meio em que
vivem. Constituição Federal incumbe o Poder Publico de preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e
promover o manejo das espécies e preservar a fauna e flora.
AR: A disponibilidade e o uso deste recurso ambiental encontram-se nos programas de gestão ambiental relacionados à
qualidade do ar, a função ecológica e social no contexto da vida. Analise das fontes estabelece padrões de qualidade
AGUA: outro recurso indispensável cuja preservação é essencial a saúde publica e consequentemente a manutenção da
vida. Função publica e de interesse comum.
Legislações: Código de Águas decreto n°24643/34, Novo Código Florestal, Código de Pesca decreto n°2021/67, Lei
Política Nacional dos Recursos Hídricos lei n° 9433/97 e Resolução CONAMA n°357/05
SOLO: O uso indevido do solo importa em agressão ao meio ambiente (agricultura predatória, queimadas,
desmatamento, mineração, presença de defensivos agrícolas) por isso e considerado bem ambiental que merece
proteção.
Legislações: Código Florestal lei n° 12651/12, Código mineral decreto lei n° 227/67, Política Agrícola lei n°8171/91,
Ordenação do uso e ocupação do solo lei n° 6766/79 e Resolução CONAMA n°23/96 Controle do movimento
transfronteiriço de resíduos perigosos.
Fauna e Flora: São partes significativas do patrimônio ambiental em função de concordarem toda a biodiversidade
existente no planeta. Fauna conjunto de animais que vivem em determinada região, dois tipos terrestre e aquática.
Flora: Grandes ecossistemas considerados matas, serras, pantanais, serrado, pampas, considerado Amazônia brasileira.
Legislações: Fauna: Código de Pesca Decreto lei n° 221/67, Código de Caça lei n° 5197/67, Lei de crimes ambientais
n°9605/98 e Código Florestal lei n°4771/65
Flora: Código Florestal n°12651/12, lei dos crimes ambientais n°9605/98 dos crimes conta a flora.
A Política Nacional do Meio Ambiente foi estabelecida em 1.981 mediante a edição da Lei 6.938/81, criando o SISAMA
(Sistema Nacional do Meio Ambiente). Seu objetivo é o estabelecimento de padrões que tornem possível o
desenvolvimento sustentável, através de mecanismos e instrumentos capazes de conferir ao meio ambiente uma maior
proteção.
As diretrizes desta política são elaboradas através de normas e planos destinados a orientar os entes públicos da
federação, em conformidade com os princípios elencados no Art. 2º da Lei 6.938/81.
Já os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, distintos dos instrumentos materiais noticiados pela
Constituição, dos instrumentos processuais, legislativos e administrativos são apresentados pelo Art. 9º da Lei 6.938/81.
Esta política tem como objetivo a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental propiciam a vida,
visando assegurar, no País, condições a desenvolvimento socioeconômico aos interesses da segurança nacional e a
proteção da dignidade e vida humana. Previstos nos incisos I ao X do art. 2° Lei 6.938/81.
DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade
ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses
da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio
público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos
ambientais;
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - recuperação de áreas degradadas; (Regulamento)
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la
para participação ativa na defesa do meio ambiente.
O Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISAMA art. 6° da lei n°6938/81, congrega os órgãos e instituições
ambientais da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, cuja finalidade primordial é dar
cumprimento aos princípios constitucionalmente previstos e nas normas instituídas, apresentando a seguinte
estrutura:
O SISNAMA é responsável juntamente com os que o compõe pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.
A Avaliação de Impacto Ambiental pode ser definida como uma série de procedimentos legais, institucionais e técnico-
científicos, com o objetivo caracterizar e identificar impactos potenciais na instalação futura de um empreendimento, ou
seja, prever a magnitude e a importância desses impactos, qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, qualquer impacto que resultem das modificações significativas do meio. Por esta razão
uma avaliação do impacto tem por finalidade analisar o grau de alteração ambiental provocado em decorrência de
atividades ou empreendimentos sejam eles públicos ou privados. Previsto na Resolução CONAMA n°1/86 art. 1°.
Função do CONAMA: função de consultivo - deliberativo tem que estabelecer normas e padrões federais que
deverão ser observados pelos Estados e Municípios, os quais possuem liberdade para estabelecer critérios
de acordo com suas realidades, desde que não sejam mais permissivos.
Resolução CONAMA: Artigo 1º - Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota; (conjunto de seres vivos que habitam um determinado ambiente fauna e flora)
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais.
Custos e dispensas correm por conta do empreendedor. Sendo feito este estudo por uma equipe multidisciplinar
habilitado, esta habilitação por meio de inscrição de seus membros junto ao Cadastro Técnico Federal de Atividades,
gerenciado pelo IBAMA. Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é um documento técnico onde se avaliam as
conseqüências para o ambiente decorrentes de um determinado projeto. Nele encontram-se identificados e avaliados de
forma imparcial e meramente técnica de impacto que um determinado projeto poderá causar no ambiente, assim como
apresentar medidas mitigadoras. Por estas razões, é um importante instrumento de avaliação de impacto
ambiental (AIA).
Licenciamento ambiental
O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental autoriza a localização,
instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizada de recursos ambientais, consideradas
efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. O
licenciamento ambiental é um importante instrumento de gestão da Política Nacional de Meio Ambiente. Por meio dele, a
administração pública busca exercer o necessário controle sobre as atividades humanas que interferem nas condições
ambientais.
O licenciamento ambiental é uma exigência legal a que estão sujeitos todos os empreendimentos ou atividades que
possam causar algum tipo de poluição ou degradação ao meio ambiente. A responsabilidade pela concessão fica a
cargo dos órgãos ambientais estaduais e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA). A atuação do IBAMA se dá, principalmente, no caso dos grandes projetos que apresentam impactos em mais
de um estado, como é o caso dos empreendimentos de geração de energia, e nas atividades do setor de petróleo e gás
na plataforma continental.
A primeira é a Licença Prévia (LP é concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade,
aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e
condicionantes a ser atendido nas próximas fases de sua implementação. Essa licença apenas aprova a viabilidade
ambiental e estabelece condições para o desenvolvimento do projeto, mas não autoriza sua instalação. O início da obra
é autorizado pala Licença de Instalação (LI), Licença que aprova os projetos. É a licença que autoriza o início da
obra/empreendimento. É concedida depois de atendidas as condições da Licença Prévia. Que tem prazo de validade de
acordo com o cronograma da obra, não podendo ultrapassar seis anos. No caso de necessidade de desmatamento,
também é exigida a Autorização de Supressão de Vegetação. Antes que o empreendimento comece a funcionar deve
ser solicitada a Licença de Operação (LO), que é concedida após vistoria para verificar se todas as exigências foram
atendidas. Licença que autoriza o início do funcionamento do empreendimento/obra. É concedida depois de atendidas
as condições da Licença de Instalação.
5° Principio da Ubiqüidade
O princípio da ubiqüidade visa garantir a proteção ao meio ambiente, considerando-o como um fator relevante a ser estudado
antes da prática de qualquer atividade, de forma a preservar a vida e a sua qualidade. "Este princípio vem evidenciar que o
objeto de proteção do meio ambiente, localizado no epicentro dos direitos humanos, deve ser levado em consideração
toda vez que uma política, atuação, legislação sobre qualquer tema, atividade, obra etc. tiver que ser criada e
desenvolvida. Isso porque, na medida em que possui como ponto cardeal de tutela constitucional a vida e a qualidade de
vida, tudo que se pretende fazer, criar ou desenvolver deve antes passar por uma consulta ambiental, enfim, para saber
se há ou não a possibilidade de que o meio ambiente seja degradado”
6° Principio da Participação
Através do princípio da participação, a sociedade deixa de ser mera espectadora e assume o papel de coadjuvante e
parceira na preservação ambiental. Este princípio traduz o envolvimento de todos os segmentos da sociedade, nas
questões ambientais, como um pleno exercício da cidadania e como a mais consciente e honesta demonstração de
respeito ao Planeta Terra. Ele manifesta-se de diversas formas, que podem ser acionadas simultaneamente pela
comunidade. Atribuindo responsabilidade à sociedade pela preservação ambiental, este princípio conscientiza-a de sua
parceria com o Governo, para gerir e zelar pela questão sobre o meio ambiente. O princípio da participação tem como
pressupostos a informação e a educação ambientais como meios de lhe conferir efetividade. Neste sentido, deve ser
facilitado o acesso a todo cidadão a informações relativas ao meio ambiente de que disponham as autoridades públicas,
inclusive informações sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades, de forma a garantir a todos
melhores condições para tomar parte na elaboração de políticas públicas ambientais.
8° Principio da reparação
É imprescindível reparar os danos causados ao Meio Ambiente. A obrigação de reparar é independente da aplicação das
sanções penais, civis ou administrativas. Baseia-se na necessidade de que, aquele que degrade de qualquer forma
o meio ambiente, repare o dano. Pode-se citar a compensação ambiental como exemplo deste princípio. Na
compensação ambiental, o empreendedor que causa danos consideráveis ao meio ambiente fica obrigado a
auxiliar na manutenção ou implantação de unidades de conservação. É uma forma de mitigar os impactos
causados por grandes obras.
Prevenção: impactos já conhecidos, a prevenção não é estática complementam-se com a informação. Instrumentaliza-se
a prevenção a partir das Avaliações de Impactos Ambientais (AIA). Já tendo um histórico e com ele fazer ações
preventivas para não ocorrer novamente.
Precaução: Impactos desconhecidos, risco, incerteza cientifica. Instrumentaliza-se a precaução por meio das Avaliações
de Impactos Ambientais (AIA). Não tem um histórico não sabe como são os impactos e o que vão causar.
***PRINCÍPIO DO DIREITO À SADIA QUALIDADE DE VIDA: o homem tem direito à adequada condição de vida com
qualidade, o meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito fundamental da pessoa.
***PRINCÍPIO DO ACESSO EQUITATIVO AOS RECURSOS NATURAIS: deve se estabelecer razoabilidade para
utilização dos recursos, se a utilização não for razoável ou necessária, nega-se a utilização dos recursos.
*** Princípio do desenvolvimento sustentável: Para alcançar o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental deve
constituir parte integrante do processo de desenvolvimento, e não pode ser considerada isoladamente deste. Procura-se
conciliar a proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico para assegurar uma sadia qualidade de
vida a todos.