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COMPONENTE AMBIENTAL EM PROJETOS RODOVIÁRIOS

- Conceitos Básicos de Gestão Ambiental

- Empreendimentos Rodoviários
- Impacto Ambiental
- Legislação vigente
- Licenciamento Ambiental
- Estudos e Relatórios Ambientais
- Componente Ambiental DNIT
COMPONENTE AMBIENTAL EM PROJETOS RODOVIÁRIOS
Conceitos Básicos de Gestão Ambiental
Gestão Ambiental: Atividade analítica e criativa de articulação das ações
de diferentes agentes com vistas a garantir a adequação dos meios de
exploração dos recursos ambientais, naturais, econômicos e socioculturais
com as especificidades do meio ambiente.
Objetivos: promoção de forma coordenada do inventário, do uso, do
controle da proteção e da conservação do meio ambiente visando o
Desenvolvimento Sustentável
Fatores : Política Ambiental e Planejamento Ambiental
 Política Ambiental – conjunto consistente de princípios
doutrinários que contemplam as aspirações sociais e/ou governamentais
referentes a regulamentação ou modificação de uso, controle proteção e
conservação do meio ambiente;
Planejamento Ambiental – estudo prospectivo que visa a adequação
do uso, do controle e da proteção do meio ambientes às aspirações sociais
e/ou governamentais expressas na política ambiental.
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Conceitos Básicos de Gestão Ambiental
Sistema de Gerenciamento Ambiental
Conjunto de organismos, agencias e instalações governamentais e privadas, estabelecido com
o objetivo de executar a política ambiental. No brasil este sistema foi estabelecido pelo
SISNAMA (sistema Nacional do Meio Ambiente
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Empreendimentos Rodoviários
 Implantação
 Restauração
 Melhoria
• Implantação
• Corresponde a um conjunto de serviços necessários para a
implantação de uma rodovia nova, ligando pontos previamente
determinados
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Empreendimentos Rodoviários
 Restauração
Serviços necessários para somente reabilitar obras já existentes sem causar uma ocupação de
espaços “virgens“ e, portanto, com impactos normalmente não significativos para o meio
ambiente. Estes serviços incluem, por exemplo:
· Restauração do pavimento;
· Recuperação das obras de arte correntes e drenagem existente;
· Contenção ou recuperação de maciços instáveis ;
· Recuperação da sinalização vertical e horizontal;
· Recuperação e proteção vegetal de taludes;
· Recuperação e/ou colocação de defensas;
· etc.
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Empreendimentos Rodoviários
 Melhoria
• Corresponde a um conjunto de serviços necessários para a adequação de
capacidade de uma rodovia, ou parte dela.
• Envolve trabalhos de duplicação, com aproveitamento de pista existente,
construção de vias locais em travessias urbanas, retificação de traçado ou
correção de greide, alargamento de pontes/viadutos, implantação de 3ªs
faixas em segmentos com declive acentuado.
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Impacto Ambiental:
Definição:
Para efeito da Resolução do CONAMA 001/86 considera-se
impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas,
químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas
que, direta ou indiretamente, afetam:
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais.
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Legislação Vigente:
 Histórico:
 1958 – Criação da Fundação Brasileira para Conservação da Natureza (FBCN) –
preservação da fauna e flora;
 Década de 60 - Criação do Estatuto da Terra e do Código Florestal – conceitos
de APPs – Florestas como bens de interesse comum
 1962 - Publicação do Livro “Silent Spring” pela Americana Rachel Carson
denunciando o uso indiscriminado de pesticidas e exigindo a proibição do uso do
DDT;
 1968 – O MIT organizou um grupo multidisciplinar de especialistas e formou o
“Clube de Roma” dando origem ao documento “The limits to growth” (os limites do
crescimento) visando a discussão sobre as crises ambientais naquele momento e
no futuro;
 1969 – Os EUA instituíram a “National Enviromental Policy Act” (NEPA),
estabelecendo a avaliação de impacto ambiental e incluindo a participação da
sociedade civil no processo de decisão. Esse modelo foi adotado em diversos
paises: Alemanha(1971), Canadá(1973), França (1973) e Colombia (1974);
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Histórico:
 Década de 70 – Criação da Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA) e da
Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH)
 1972 – Conferencia da ONU em Estocolmo com 113 países recomendação para os
paises signatários: a inclusão das AIAs. Gerou a Declaração sobre o ambiente humano
e a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) ;
 Anos 70 - No Brasil: exigência de AIAs nas obras financiadas pelo BID e BIRD -
Primeiras obras submetidas a Estudos Ambientais: Hidrelétricas de Sobradinho (1972)
e Tucuruí e Terminal Porto-ferroviário Ponta da Madeira – São Luis/MA
 1987 – Divulgação pela ONU do documento ‘Our Common Future” definindo
desenvolvimento sustentável como aquele que atende às necessidades sem
comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem as suas;
 1992 – Rio 92 – discussão sobre a situação ambiental do mundo – 170 paises – Carta
da Terra, Convenção da Biodiversidade, Convenção das mudanças climáticas,
convenção de desertificação – Agenda 21 – Criação do Ministério do Meio Ambiente;
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Histórico:
-1997 – Conferencia da ONU Rio+5 em Nova York para
avaliação da Agenda 21 – Protocolo de Quioto –
redução da emissão dos gases do efeito estufa
- 1999- Protocolo de Montreal – Redução de gases
destruidores da camada de ozonio
- 2002 – Rio+10 em Joannesburgo – Revisão das metas
da Agenda 21
-2006 – Promulgação da Lei de Gestão das Florestas
Públicas;
-2007 – Criação do Instituto Chico Mendes de
conservação da Biodiversidade
-2012 – Rio+20 – No Rio de Janeiro – Economia Verde
– Erradicação da pobreza – Documento final: O Futuro
que queremos
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Legislação vigente:
 Código das Águas – 1934 – Primeiro instrumento legal relacionado ao meio
ambiente no Brasil
 Código de Minas - 1940 – Separava o direito de propriedade do direito de
exploração
 Constituição – 1988 - Artigos 23 e 225
 Lei Complementar nº 140 ( de 08.12.2011)
 Esta lei fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo
único do art. 23 da Constituição Federal – Define as competências da União,
Estados e Municípios com relação ás questões ambientais
 Lei nº 6938/81 – Institui a Política Nacional de Meio Ambiente
 Prevê o licenciamento e o zoneamento Ambiental, o Cadastro técnico, e as
penalidades disciplinares e compensatórias – Estabeleceu a criação do
SISNAMA e do CONAMA;
 Lei nº 6.803/80 – Instituiu o EIA para para a localização de pólos
petroquímicos, cloroquímicos, carboquímicos e instalações nucleares.
 Lei nº 9.985, de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza;
 Lei 9605 /98 -Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
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Legislação vigente:
 Lei nº 9.985, de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza;
 I - Unidades de Proteção Integral;
 Estação Ecológica;
 Reserva Biológica;
 Parque Nacional;
 Monumento Natural;
 Refúgio de Vida Silvestre
 II - Unidades de Uso Sustentável.
 Área de Proteção Ambiental;
 Área de Relevante Interesse Ecológico;
 Floresta Nacional;
 Reserva Extrativista;
 Reserva de Fauna;
 Reserva de Desenvolvimento Sustentável; e
 Reserva Particular do Patrimônio Natural.
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Legislação vigente:
•Lei 9605 /98 -Lei dos crimes ambientais.
Entre os diversos crimes ambientais, destacam-se:
Matar animais "silvestres, nativos ou em rota migratória" (art.29) Entre esses animais encontram-se as espécies
ameaçadas de extinção, tais como a ararinha-azul, omico-leão-dourado e o boto cor de rosa. O fato não é
considerado crime, se o abate for para saciar a fome da pessoa ou da sua família;
O comércio, o aprisionamento e o transporte destes mesmos animais também constitui crime (art.29, §1°, III),
sendo a pena em ambos os casos de 6 meses a 1 ano de prisão, além de multa;
Passa a ser crime, além dos maus tratos, o abuso contra animais, assim como ferir ou mutilar um animal (art.17).
Este artigo se refere não apenas aos animais silvestres, nativos e exóticos, mas também aos "animais domésticos ou
domesticados" e sua pena é multa de 200 reais por animal, ou, se for uma espécie ameaçada de extinção, multa
que varia entre 5 mil e 10 mil reais;
As experiências dolorosas ou cruéis em animal vivo, ainda que seja para fins didáticos ou científicos
(como cobaia por exemplo), são consideradas crimes "quando existirem recursos alternativos" (art.17, § único) e o
infrator incorre nas mesmas penas (multa) referentes aos maus tratos.
A exportação não autorizada de "peles e couros de anfíbios e répteis em [estado] bruto" (art.13) sujeita o infrator
à multa de 2 mil reais, mais um acréscimo de 200 a 5 mil reais por espécie apreendida, conforme o grau de raridade
do animal;
A caça às baleias, golfinhos e outros cetáceos é considerada crime ambiental (art.22) dentro do limite de 200
milhas do mar territorial brasileiro. O simples ato de "molestar de forma intencional" o cetáceo já se enquadra neste
artigo, cuja pena é multa de 2.500 reais;
A prática de pichar, grafitar ou de qualquer forma sujar edificação ou monumento urbano, sujeita o infrator a até
um ano de detenção;
Fabricar, vender, transportar ou soltar balões, é punido com prisão e multa.
Destruir, causar danos, lesionar ou maltratar plantas ornamentais é crime, punido por até um ano.
Quem dificultar ou impedir o uso público das praias estará sujeito a até cinco anos de prisão.
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Legislação vigente:
• Portaria Interministerial nº 423, de 26 outubro de 2011, - (MMA e MT)
-Institui o Programa de Rodovias Federais Ambientalmente Sustentáveis para a
regularização ambiental das rodovias federais.
• Portaria nº 420/2011 – MMA - Dispõe sobre procedimentos a serem
aplicados pelo IBAMA na regularização ambiental das rodovias federais
pavimentadas que não possuem licença ambiental e no licenciamento ambiental
das rodovias federais.
•Lei 10.223/2001 – Criação da ANTT, do DNIT e da Coordenação Geral de Meio
Ambiente (CGMAB);
•Lei 12.305/2010 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos – logística reversa
•Lei 12.651/2012 – Novo Código Florestal
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Legislação vigente:
De acordo com a Portaria Interministerial nº 419, e com a Portaria nº
420/2011 – MMA

 Passivo ambiental rodoviário - conjunto de alterações ambientais


adversas decorrentes de:
a) construção, conservação, restauração ou melhoramentos na rodovia,
capazes de atuar como fatores de degradação ambiental, na faixa de domínio
ou fora desta, bem como de irregular uso e ocupação da faixa de domínio;
b) exploração de áreas de "bota-foras", jazidas ou outras áreas de
apoio; e
c) manutenção de drenagem com o desenvolvimento de processos
erosivos originados na faixa de domínio;
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Legislação vigente:
•Resoluções do CONAMA:
 Nº 001/86 (011/86) – Define impacto ambiental, identifica as
atividades e Fixa a exigência de EIA-RIMA. Conteúdo do EIA/RIMA,
Audiências públicas.
 A Audiência Pública é o único mecanismo de participação social previsto na
legislação ambiental brasileira para o processo de AIA. De caráter não
obrigatório, a Audiência deve ser realizada após o recebimento do EIA/RIMA
pelo órgão de meio ambiente, quando julgar pertinente ou quando requerida
por entidade civil, pelo Ministério Público ou por 50 (cinqüenta) ou mais
cidadãos.
 Nº 006/87 – Define a tipologia das licenças ambientais, fixa prazos e
documentos necessários;
 Nº 237/97 – Regulamenta aspectos do licenciamento ambiental
estabelecidos na Política Nacional de Meio Ambiente e revisa
procedimentos e critérios visando sua utilização como instrumento de
gestão ambiental;
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Legislação vigente:

• Resoluções CONAMA:

 Nº 349, DE 16 DE AGOSTO DE 2004 -Dispõe sobre o licenciamento


ambiental de empreendimentos ferroviários de pequeno potencial de
impacto ambiental e a regularização dos empreendimentos em
operação.
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Licenciamento Ambiental
- Tipos de Licença
- Licença Prévia ( LP)

- Concedida na fase preliminar do planejamento da atividade,


contém requisitos básicos a serem atendidos nas fases de
localização, instalação e operação, observados os planos municipais,
estaduais ou federais de uso do solo.

- Sua emissão ocorre após a aprovação do Estudo de Impacto


Ambiental e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental;

- O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no


mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos,
programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não
podendo ser superior a 5 (cinco) anos.
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Licenciamento Ambiental
- Tipos de Licença
- Licença de Instalação (LI)
- Concedida após a análise e aprovação do projeto executivo e de
outros estudos (PCA, RCA, PRAD, etc), que especificam os dispositivos de
controle ambiental, de acordo com o tipo, porte, características e nível de
poluição da atividade e de recuperação de áreas degradadas.

- Essa licença autoriza o início da implantação do empreendimento


e é concedida com prazo de validade determinado;

- O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no


mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento
ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos.
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Licenciamento Ambiental
- Tipos de Licença
- Licença de Operação (LO)

- - Concedida após a realização de vistoria e da confirmação do


funcionamento dos sistemas de controle ambiental, especificados nas
fases anteriores do licenciamento ambiental.

- Essa licença autoriza o início da operação do empreendimento e


é concedida com prazo de validade e condicionantes para a continuidade
da operação;

- O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar


os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no
máximo, 10 (dez) anos.
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Estudos e Relatórios Ambientais
- EIA/RIMAS
- São exigidos para as atividades listadas nas Resoluções CONAMA
001/86, 011/86, 006/87, 009/90 e outras definidas na legislação de
nível estadual e municipal. A Resolução CONAMA 001/86 fornece
orientação básica para a elaboração do EIA/RIMA, estabelecendo
definições, responsabilidades, critérios básicos e diretrizes gerais
para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como
um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.

- Conteúdos:
- Diagnóstico Ambiental
- Alternativas tecnológicas
- Análise dos impactos ambientais
- Definição das medidas mitigadoras
- Definição dos programas de monitoramento dos impactos
- positivos e negativos
- Recomendação quanto a alternativa mais favorável
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Estudos e Relatórios Ambientais
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Estudos e Relatórios Ambientais
 EIA/RIMA (Anexo III da Portaria nº 419):
 Estudo de Impacto Ambiental (EIA) constitui-se em um documento de natureza
técnico-científica que tem por finalidade a avaliação dos impactos ambientais capazes de
serem gerados por atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais,
considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou daqueles que, sob qualquer forma,
possam causar degradação ambiental, de modo a permitir a verificação da sua viabilidade
ambiental. O EIA deve determinar o grau de impacto da atividade ou do
empreendimento, propor medidas mitigadoras e de controle ambiental, procurando
garantir o uso sustentável dos recursos naturais e apontar o percentual a ser aplicado
para fins de compensação ambiental, conforme Lei no 9985/2000.Deverão ser detalhadas
as metodologias adotadas para escolha da alternativa mais favorável, delimitação das
áreas de influência, diagnóstico dos fatores ambientais e avaliação dos impactos.

 RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL – RIMA - informações técnicas geradas no


Estudo de Impacto Ambiental – EIA apresentadas em linguagem apropriada ao
entendimento do público, A linguagem utilizada neste documento deverá conter
características e simbologias adequadas ao entendimento das comunidades interessadas,
devendo ainda conter, como instrumento didático auxiliar, ilustrações tais como mapas,
quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, expondo de modo simples e
claro as consequências ambientais do projeto e suas alternativas, comparando as
vantagens e desvantagens de cada uma delas.
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Estudos e Relatórios Ambientais
RAC
-É exigido para a obtenção da LP de atividade de extração mineral
da Classe II (Decreto-Lei 227/67), na hipótese de dispensa do
EIA/RIMA, devendo ser elaborado de acordo com as diretrizes
estabelecidas pelo órgão ambiental competente (Resolução
CONAMA 010/90).
- PAC
- É exigido para concessão de LI de atividade de extração mineral
de todas as classes previstas no Decreto-Lei 227/67; deve conter os
projetos executivos de minimização dos impactos ambientais
avaliados através de EIA/RIMA na fase de Licenciamento Prévio-LP.

- PRAD
- Tem sido utilizado para a recomposição de áreas degradadas pelas
atividades de mineração. É elaborado de acordo com as diretrizes
fixadas pela NBR 13030, da ABNT, e por outras normas pertinentes.
Não há diretrizes para outros tipos de atividades.
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Componente Ambiental DNIT
IS-246 - ELABORAÇÃO DO COMPONENTE AMBIENTAL DOS PROJETOS DE
ENGENHARIA RODOVIÁRIA (Publicada nas Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos
Rodoviários – Publicação IPR – 726 de 2006)

Define a componente ambiental dos projetos rodoviários do DNIT

Prevê a elaboração de Estudos e Projetos ambientais: que identificam,


detalham, quantificam e orçamentam às medidas preventivas e corretivas de proteção
ambiental dos meios físico, biótico e antrópico afetados ou impactados pelas atividades
rodoviárias, que serão geradas pelas obras de construção planejadas, incluindo-se a
reabilitação ou recuperação do passivo ambiental

Fases da Componente Ambiental


- Fase Preliminar
- Fase de Projeto Básico
- Fase do Projeto Executivo
COMPONENTE AMBIENTAL EM PROJETOS RODOVIÁRIOS
Componente Ambiental DNIT
 Fases da Componente Ambiental
 Fase Preliminar
- Diagnóstico Ambiental Preliminar da área de influencia direta

 Caracterizar a situação ambiental da área de influência do empreendimento nos


aspectos físicos, bióticos, antrópicos, objetivando um conhecimento da região
antes da implantação do empreendimento, servindo de referência para avaliação
dos impactos ambientais advindos das obras e operação da rodovia, e dos passivos
ambientais.

 O Diagnóstico Preliminar Ambiental deverá ser desenvolvido ao nível de


bibliografias e, fontes governamentais de dados ambientais, fotos satélites, mapas
temáticos, zoneamento ecológico-econômico, etc, complementados por inspeções
de campo para a perfeita caracterização ambiental da área de influência do projeto
(física, biótica e antrópica).
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Componente Ambiental DNIT
 Fases da Componente Ambiental
 Fase de Projeto Básico
 Elaboração do Diagnóstico Definitivo Ambiental;
 Levantamentos de Passivos Ambientais;
 Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais;
 Estabelecimento do Prognóstico Ambiental;
 Medidas de Proteção Ambiental.
 Quantificação e orçamentação do Projeto Básico Ambiental.

- Passivos Ambientais (DNIT)


 Problemas ambientais (erosões, assoreamentos, inundações, deslizamentos,
ausência de mata ciliar, etc.);
 Problemas ambientais decorrentes de atividades de terceiros (lavouras, indústrias,
loteamentos, etc.); e
 Antigas áreas de uso (acampamentos, instalações de britagem, usinas, bota-
foras, pedreiras, jazidas, etc.), que não serão utilizadas na execução das obras.
 Travessias Urbanas
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Componente Ambiental DNIT
Fases da Componente Ambiental
- Fase de Projeto Básico
- Impactos Ambientais (DNIT)
 Meio-físico:

 Aumento da Emissão de Ruídos, Poeiras e Gases.


 Início e/ou Aceleração de Processos Erosivos.
 Carreamento de Sólidos e Assoreamento da rede de Drenagem.
 Interferências com a Qualidade das Águas Superficiais e Subterrâneas.
 Interferências com Mananciais Hídricos.
 Alteração no Desenvolvimento das Atividades Minerárias.
 Deposição de Material de Descarte(bota-fora).
 Deposição de Resíduos da Construção Civil.
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Componente Ambiental DNIT
Fases da Componente Ambiental
- Fase de Projeto Básico
- Impactos Ambientais (DNIT)
 Meio Bíótico:

 Supressão da Vegetação Nativa.


 Ampliação da Fragmentação dos Ambientes Florestais.
 Aumento da Pressão sobre os Recursos Vegetais.
 Risco de Incêndios.
 Alteração nos Hábitos da Fauna.
 Aumento da Caça Predatória.
 Formação de Ambientes Propícios ao Desenvolvimento de Vetores.
 Alteração na Estrutura de Taxocenoses Aquáticas.
 Redução da Área de Produção Agropecuária.
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Componente Ambiental DNIT
Fases da Componente Ambiental
- Fase de Projeto Básico
- Impactos Ambientais (DNIT)
 Meio Antrópico:
 Alteração no Cotidiano da População.
 Alteração no Quadro Demográfico.
 Alteração no Nível Atual e na Tendência de Evolução da Taxa de Acidentes.
 Possibilidades de Acidentes com Cargas Perigosas.
 Aumento da Oferta de Postos de Trabalho.
 Aumento da Demanda por Bens e Serviços.
 Aumento da Renda Local e das Arrecadações Públicas.
 Redução do Consumo de Combustível.
 Aumento do Tráfego de Veículos e Máquinas.
 Melhoria dos Acessos Vicinais.
 Alteração nas Condições de Fragmentação das Áreas Urbanas.
 Interferência com Infra-estrutura Viária e de Transmissão.
 Alteração no Quadro de Saúde.
 Interferência com o Patrimônio Arqueológico, Artístico, Cultural e Espeleológico.
 Interferência com Populações Indígenas.
COMPONENTE AMBIENTAL EM PROJETOS RODOVIÁRIOS
Componente Ambiental DNIT
 Fases da Componente Ambiental
 Fase do Projeto Executivo
 Consiste no detalhamento das informações das condicionantes das
licenças ambientais, das exigências dos órgãos ambientais e dos
estudos ambientais elaborados para o empreendimento, em especial o
EIA e o Plano Básico Ambiental (PBA)

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