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Ambiental

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Princípios e Direitos Ambientais na CF/88

Método de estudo:
- Ler dicas LS, fazer questões, e ler legislação específica.

Dicas LS
- Após a EC 42/2003, a Ordem Econômica na CF/88 passou a levar em monta o princípio da defesa do
meio ambiente, inclusive com tratamento diferenciado, conforme impacto ambiental dos produtos e
serviços e de seus processos de elaboração e prestação (CR, art. 170, VI)
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa,
tem por fim assegurar a todos existências dignas, conforme os ditames da justiça social,
observados os seguintes princípios:
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto
ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e
prestação;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
- A função social da propriedade rural só é atendida, dentre outros requisitos, se houver utilização
adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente (CR, art. 186, II)
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente,
segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
II - Utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
- O art. 225, CF, compreende três conjuntos de normas:
a) NORMAS-PRINCÍPIOS - a preservação do meio ambiente deve ser realizada no interesse das presentes
e futuras gerações. Trata-se de um direito difuso. (Art. 225, caput, CR)
b) INSTRUMENTOS DE GARANTIA - dever jurídico ao Poder Público de proteger o meio ambiente.
Atuação da Administração Pública é vinculada.
c) DETERMINAÇÕES PARTICULARES - art. 225, § 1º, CR - são determinações previstas no art. 225, §§ 2º
ao 6º, CR.
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado , bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das
espécies e ecossistemas;         (Regulamento)
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as
entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material
genético;         (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento)
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a
serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através
de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que
justifiquem sua proteção;         (Regulamento)
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade;         (Regulamento)
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que
comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;          (Regulamento)
VI - Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública
para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade.         (Regulamento)
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da
lei.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
*O que é imprescritível é a sanção cível!
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-
Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei,
dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso
dos recursos naturais.         (Regulamento)         (Regulamento)
§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei
federal, sem o que não poderão ser instaladas.
§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram
cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais,
conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza
imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei
específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos .         (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 96, de 2017)
- O cidadão não é mais considerado agente passivo, mas ativo, portador de titularidade do dever de
preservar e defender o meio ambiente.
*Atenção! O cerrado e a caatinga não foram contemplados pela CR como patrimônio nacional. Há a PEC
504/10 visando a inserção destes biomas na proteção constitucional.
- A caracterização de um bioma como patrimônio nacional determina que são áreas consideradas
representativas de ecossistemas, que não podem ser alteradas nem suprimidas, senão através de lei.
- Toda atividade nuclear somente é admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do CN, além de
depender de lei.
- A qualidade do meio ambiente converte-se em um bem, que o direito reconhece e protege como
patrimônio ambiental (José Afonso da Silva).
- Não confundir preservação ambiental com proteção integral.
PRESERVAÇÃO - conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visam proteger, a longo
prazo, as espécies, habitats e ecossistemas, além da manutenção dos processos ecológicos,
prevenindo a simplificação dos sistemas naturais
PROTEÇÃO INTEGRAL - manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por
interferência humana, admitindo apenas o uso indireto dos seus atributos naturais.

- MEIOS DE ATUAÇAO DA PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE


1) gestão do patrimônio ambiental
2) espaços ambientais especialmente protegidos
3) autorizações e licenças ambientais
4) estudo prévio de impacto ambiental
5) responsabilidade ambiental
6) instrumentos processuais
- A Gestão do patrimônio ambiental no Brasil é realizada através do Sistema Nacional do Meio Ambiente
(SISNAMA), com base na Política Nacional do Meio Ambiente.

- Há 4 categorias de espaços ambientais especialmente protegidos:


a) Áreas de Proteção Especial (APE) - são áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos
mananciais ou patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim definidas por legislação
em lei estadual ou federal. (art. 13, I, Lei 6766/1979)
b) Área de Preservação Permanente (APP) - área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a
função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade ecológica e a
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das
populações humanas. (art. 3º; II, Lei 12.651/2012)
c) Reserva Legal - área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos
do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do
imóvel rural (...) (art. 3º; III, Lei 12.651/2012)
RESERVA LEGAL ----- AREA NO INTERIOR DE PROPRIEDADE RURAL
d) Unidades de Conservação (UCs) - espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção. (art. 2º I, Lei 9985/2000).

Competência
-> Competência administrativa (material) - é assim estabelecida na Constituição da República:
a) exclusiva (art. 21) – União
- Administrativa
Art. 21, XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio
estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio
de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante
aprovação do Congresso Nacional;
b) comum, cumulativa ou paralela (art. 23) – União, Estados, DF e Municípios.
- Administrativa.
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
VI - Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - Preservar as florestas, a fauna e a flora;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos
hídricos e minerais em seus territórios;

-> Competência legislativa (formal):


- União, Estados e DF:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
VI - Florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais,
proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VIII - responsabilidade por danos ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico;
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas
gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar
dos Estados.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena ,
para atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual , no que lhe
for contrário.
- União:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das
matérias relacionadas neste artigo.

COMPETENCIA COMUM (MATERIAL) ------------------------------------------------------


UNIAO/EST/DF/MUNICIPIO
PROTEGER DA POLUIÇÃO E PRESERVAR E FISCALIZAR

COMPETENCIA CONCORRENTE (LEGIS) ------------------------------------------------------------------- UNIAO/EST/DF


FLORESTAS, CAÇA, PESCA... + DANO AMBIENTAL

- Critérios definidos pelo STF para fixação da Competência Ambiental, em medida liminar na AC 1255,
publicada no Informativo STF 432:
a) Critério da preponderância do interesse;
b) Critério da colaboração entre as pessoas políticas;
c) Privilegiar a norma que atenda de forma mais efetiva ao interesse comum;
d) Interesses da União são mais abrangentes e devem, ordinariamente, ter precedência.
e) Não há hierarquia de pessoas políticas, mas de interesses.

Princípios
1) Princípio do Desenvolvimento Sustentável
- Busca um ponto de equilíbrio entre a utilização de recursos naturais, crescimento econômico e
equidade social, tanto para a geração presente, quanto para as futuras.

2) Princípio do Meio Ambiente como Direito Humano fundamental


- Em junho de 1972 a ONU organizou em Estocolmo, na Suécia, a 1 Conferência das Nações Unidas Sobre
o Meio Ambiente, aprovando, ao final, a Declaração Universal do Meio Ambiente

3) Princípio da Participação (princípio democrático ou princípio da gestão democrática)


- Assegura a qualquer cidadão o direito à informação e à participação na elaboração das políticas
públicas ambientais, assegurando-se os meios judiciais, legislativos e administrativos que efetivem tal
princípio.

4) Princípio da precaução (vorsorgeprinzip)


- Incide quando não se tem certeza científica acerca dos danos que podem ser causados.
- Aplica-se o primado da prudência e o benefício da dúvida em favor do ambiente.
- A falta de plena certeza científica não deve ser usada como razão para postergar medidas para evitar ou
minimizar essa ameaça.
- Aplica-se a ideia de in dubio pro natura.
- Deve ser aplicado, contudo, apenas em face da ausência científica do impacto de RISCOS GRAVES E
IRREVERSÍVEIS.
- Inversão do ônus é seu corolário: implica a necessidade de demonstração de que a atividade não traz
riscos ao meio ambiente.

5) Princípio da prevenção
- Determina a adoção de políticas públicas de defesa dos recursos ambientais como uma forma de
cautela em relação à degradação ambiental.
- Procura-se evitar o risco de uma atividade sabidamente danosa e efeitos nocivos ao meio ambiente.
- Aplica-se aos impactos ambientais já conhecidos.
PRECAUÇÃO -------------------- NÃO TENHO DADOS CIETINFICIOS
PREVENÇÃO ------------------------ TENHO DADOS CIENTÍFICOS

6) Princípio do poluidor-pagador (princípio da responsabilização)


- Estabelece que quem utiliza o recurso ambiental deve suportar seus custos, sem que essa cobrança
resulte na imposição taxas abusivas, de maneira que nem Poder Público nem terceiros sofram com tais
custos.
- O objetivo do princípio do poluidor-pagador é forçar a iniciativa privada a internalizar os custos
ambientais gerados pela produção e pelo consumo na forma de degradação e de escasseamento dos
recursos ambientais.

TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/20531901/caderno
9/9 100%
7/9 77%
*2 questões foram anuladas.
- A realização de EPIA - Estudo Prévio de Impacto Ambiental - antes da implantação de
empreendimentos a atividades atende ao princípio da prevenção. Isso porque, tal princípio incidirá nas
hipóteses em que já existe base científica para prever os possíveis danos ambientais. Já se tem base
científica para prever os danos ambientais decorrentes de determinada atividade lesiva ao meio
ambiente, devendo-se impor ao empreendedor condicionantes no licenciamento ambiental para mitigar
ou elidir os prejuízos. 
PRINCIPIO DA PREVENÇÃO -------------------------------------------------------------------- JÁ EXISTE BASE
CIENTÍFICA
- O princípio da prevenção é aplicável ao risco conhecido, ou seja, aquele que já ocorreu anteriormente
ou cuja identificação é possível por meio de pesquisas e informações ambientais. 
- O princípio do poluidor-pagador considera que os custos sociais da degradação já ocorreram. Deve o
poluidor responder pelos custos sociais da degradação causada por sua atividade impactante (as
chamadas externalidades negativas), devendo-se agregar esse valor no custo produtivo da atividade,
para evitar que se privatizem os lucros e se socializem os prejuízos. 
- O princípio da precaução determina que a ausência de conhecimentos científicos sobre os custos
ambientais de determinada atividade ou empreendimento não sirva de alicerce para postergar medidas
eficazes e economicamente viáveis para precaver a degradação ambiental.
PRECAUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------- NÃO TEM BASE CIENTÍFICA
- O princípio da participação comunitária possui aplicação além da esfera meramente administrativa. Por
exemplo, o acesso à justiça é um dos pilares do princípio da participação comunitária. Esse princípio foi
consagrado internacionalmente pela Declaração do Rio, de 1992, e também pela Convenção de Aarhus,
de 1998.
- A competência para legislar sobre florestas, caça, pesca e fauna é concorrente da União, dos Estados e
do Distrito Federal (Art. 24, VI).
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
VI - Florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais,
proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico;
*Cai MUITO!
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer
normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência
suplementar dos Estados.
 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no
que lhe for contrário.
- A competência para legislar sobre jazidas, minas e outros recursos minerais é da União (Art. 22, XII).
- Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos
hídricos e minerais em seus territórios;
- Competência material – botar a mão na massa, é administrativa, é comum a todos os entes.
- Competência formal – é legislativa. Em regra. Pode ser privativa da União (jazidas), ou concorrente
entre União, Estados e DF.
- Os órgãos licenciadores devem observar os prazos estabelecidos para tramitação dos processos de
licenciamento, mas o decurso dos prazos de licenciamento ambiental sem a emissão da licença
ambiental, não implica emissão tácita nem autoriza a prática de ato que dela dependa ou decorra , mas
instaura a competência supletiva prevista na Lei Complementar nº 0140/2011.
LC 140/11, Art. 13.  Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente,
por um único ente federativo, em conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos desta Lei
Complementar. 
§ 1º Os demais entes federativos interessados podem manifestar-se ao órgão responsável pela licença ou
autorização, de maneira não vinculante, respeitados os prazos e procedimentos do licenciamento
ambiental. 
- O órgão superior do SISNAMA é o Conselho de Governo, que tem a função assessorar o Presidente da
República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os
recursos ambientais.
- A CF/88 não fala expressamente em desenvolvimento sustentável.
- Art. 225, IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade.
*Cai muito!
- Art. 225, § 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram
cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme
o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do
patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar
dos animais envolvidos.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 96, de 2017)
*Trata-se de reversão legislativa da jurisprudência/reação congressual – o STF havia definido que a
utilização e animais (Ex.: farra do boi e briga de galo. vaquejada) era ofensiva ao meio ambiente, por
crueldade ao animal, então veio o CN e disse que quando manifestar expressão cultural é possível.
- Atualmente, as práticas desportivas que envolvam a utilização de animais, na forma do parágrafo 7º, do
artigo 225, da Constituição, estão permitidas, desde que, cumulativamente:
- Sejam manifestações culturais;
- Estejam registradas como bem de natureza imaterial;
- Estejam regulamentadas por lei específica; e
- Assegurem o bem-estar dos animais envolvidos.
- A briga de galos continua proibida porque não supre os requisitos impostos pela Emenda Constitucional
96/2017.

TEC QUESTÕES
22/30 73%
24/30 80%
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/20532455/caderno
- O EIA/RIMA é exigido APENAS para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente.
- O princípio da precaução permite em caso de risco de danos graves e degradação ambiental a adoção
imediata de medidas preventivas.
PREVENÇÃO ---------------- DADOS CIENTIFICOS, SEI DO DANO
PRECAUÇÃO -------------- NÃO TENHO CERTEZA, FALTAM DADOS.
- Poluidor-Pagador - O poluidor deve responder pelos custos sociais da degradação causada por sua
atividade impactante. Terá que internalizar nos custos de produção, as despesas de prevenção do dano
ambiental ou as despesas pela reparação do dano ambiental causado. O princípio possui duplo caráter:
- Preventivo - exigência de investimentos.
- Repressivo - há a obrigação do poluidor de reparar o dano ambiental causado.
- O TAC pode ser firmado pelo MP, sem o juiz, mas aí não fará coisa julgada material, e pode ensejar que
outro legitimado ingresse com ACP.
- O desenvolvimento sustentável tem como pilar a harmonização entre:
- Crescimento econômico,
- Preservação ambiental,
- Equidade social.
- é consabido que em matéria de unidades de conservação, a União já editou a norma geral da Lei
9.985/2000, estabelecendo que Unidades de Conservação de Proteção Integral sejam direcionadas
apenas ao uso indireto de seus recursos naturais. Resta aos Estados somente a competência
suplementar para legislar sobre o tema unidades de conservação. 
- Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
VI - Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
- A LC 140/2011 foi editada para disciplinar a cooperação comum entre os entes para preservação do
meio ambiente.
- Quem concede o licenciamento ambiental? O ente instituidor da UC, sendo o Estado da federação, caso
o potencial impacto se dê em unidade de conservação estadual, exceto em Áreas de Preservação
Ambiental (APA).
LC 140/2011, Art. 8º São ações administrativas dos Estados:
XV - Promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos localizados ou
desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado , exceto em Áreas de
Proteção Ambiental (APAs);
- A concessão da licença depende do grau de impacto, se for local será do município, se for estadual do
Estado, e se for regional ou nacional do IBAMA.
- Não importa se o empreendimento estará situado ou não em área rural. O fato determinante para a
exigência do licenciamento ambiental é que seja passível de causar significativa degradação ambiental. 
- Qualquer pessoa legalmente identificada, ao constatar infração ambiental decorrente de
empreendimento ou atividade utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente
poluidores, pode dirigir representação ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização, para
efeito do exercício de seu poder de polícia (Art. 17 da LC 140/2011).
- Compete aos Municípios promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos que
causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos
respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial
poluidor e natureza da atividade (art. 9º, XIV, a da LC140/2011).
- A LC n. 140/11 adota o posicionamento de que o licenciamento ambiental deve ser conduzido por um
único ente federativo.
- O ente federativo poderá delegar a execução de ações administrativas de sua competência, desde que
o ente delegatário disponha de órgão ambiental capacitado e de conselho de meio ambiente.
- Art. 2º Para os fins desta Lei Complementar, consideram-se:
II - atuação supletiva: ação do ente da Federação que se substitui ao ente federativo originariamente
detentor das atribuições, nas hipóteses definidas nesta Lei Complementar; 
III - atuação subsidiária: ação do ente da Federação que visa a auxiliar no desempenho das atribuições
decorrentes das competências comuns, quando solicitado pelo ente federativo originariamente detentor
das atribuições definidas nesta Lei Complementar.
SUPLETIVA --------------------------- SUBSTITUIÇÃO DO ENTE
SUBSIDIÁRIA -------------------------------- AUXÍLIO SOLICITADO
- Na atuação supletiva há substituição do ente federativo originariamente detentor da competência,
conforme hipóteses legais, enquanto na atuação subsidiária cuida‐se de auxiliar no desempenho de
atribuições decorrentes das competências comuns.
- Pode o IBAMA lavrar auto de infração de multa para indústria que recebeu licença de órgão estadual.
Porém não prevalecerá caso o órgão estadual também lavre auto de infração.
LC 140/2011, Art. 17, § 3 o O disposto no caput deste artigo não impede o exercício pelos entes
federativos da atribuição comum de fiscalização da conformidade de empreendimentos e atividades
efetiva ou potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais com a legislação ambiental
em vigor, prevalecendo o auto de infração ambiental lavrado por órgão que detenha a atribuição de
licenciamento ou autorização a que se refere o caput.
- A análise e a aprovação de atividade potencialmente causadora de risco ambiental são
consubstanciadas no poder de polícia, como típicas atividades administrativas, sendo, portanto, de
competência do Poder Executivo, não havendo que se falar em atuação do Legislativo na sua análise, sob
pena de afronta ao princípio da independência dos poderes.
- Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
- O estudo prévio de impacto ambiental é exigido APENAS para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente.
- O EIA-RIMA é um instrumento de avaliação de impactos ambientais, de natureza preventiva, exigido
para atividades/empreendimentos não só efetiva como potencialmente capazes de causar significativa
degradação, sendo certo que a sua publicidade é uma imposição Constitucional (CRFB/1988).
Art. 225, §1º, IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora
de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade;         (Regulamento)
OBRA CAUSADORA DE POTENCIAL DEGRADAÇÃO ----------------------------- ESTUDO PRÉVIO =
PUBLICIDADE
- O Poder Público e a coletividade deverão defender e preservar o meio ambiente desejado pela
Constituição, e não qualquer meio ambiente.

Estratégia – Prof. Luis Carlos Miranda de Oliveira – PC-PA

Lei 9.985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC)

Para revisar: Ler meu post it, ler o caderno e passar o olho no que está grifado na lei do Vade mecum.

- Artigos que mais caem:


- Artigos 2º, 4º e 6º na parte inicial;
- Atenção ao artigo 14 ao 21.

Unidades de Conservação
Introdução
- As Unidades de Conservação já existiam, o SNUC traz em 2000 a sistematização desse sistema, mas ele
já existia.
- Antes eram fragmentários, pluralidade de categorias de UCs, falta de uniformização.
- A CF/88 obrigou a criação de espaços territorialmente protegidos (Art. 225, §1º, III).
*Apenas lei pode diminuir a proteção.
- CRIAÇÃO (ATO DO PODER PÚBLICO – LEI, MP OU DECRETO).
- EXTINÇÃO – DIMINUIÇÃO DA PROTEÇÃO – APENAS LEI FORMAL (*Não cabe MP).

Natureza jurídica
- Espaços territoriais protegidos (ETEPs): UCs, terras indígenas, entre outras.
Lei 9.985/2000 - Art. 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - Unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção;

Requisitos para a criação de UCs:


-> Ato do poder público – lei, MP, decreto regulamentar ou até mesmo portaria.
- Denominação.
- Categoria de manejo.
- Objetivos.
- Limites e área.
- Órgão responsável – na União é o ICMbio.
- População tradicional.
-> Estudo técnico – fatores ambientais, sociais e econômicos.
-> Consulta pública.
*NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA E NA RESERVA BIOLÓGICA NÃO É OBRIGATÓRIA A CONSULTA.
Art. 22. As unidades de conservação são criadas por ato do Poder Público. (Regulamento)
§ 2o A criação de uma unidade de conservação deve ser precedida de estudos técnicos e de consulta
pública que permitam identificar a localização, a dimensão e os limites mais adequados para a unidade,
conforme se dispuser em regulamento.
§ 4º Na criação de Estação Ecológica ou Reserva Biológica não é obrigatória a consulta de que trata o §
2o deste artigo.
Como escolher a denominação de cada UCs? Baseia-se na característica natural mais significativa ou na
denominação mais antiga, dando prioridade as designações ancestrais, é feito no estudo técnico. (Art.
3º, Decreto 4.340/2002).
É possível a recategorização das UCs? Sim!
USO SUSTENTÁVEL ------------------------------------------------------------------------------- PROTEÇÃO INTEGRAL
Estudos técnicos + audiência pública + ATO NORMATIVO DE MESMA HIERARQUIA
PROTEÇÃO INTEGRAL ----------------------------------------------------------------------------------- USO SUSTENTÁVEL
Estudos técnicos + audiência pública + LEI FORMAL

Ex.: Em ADI/2018 o STF declarou inconstitucional MP que transformava uma unidade de proteção
integral em unidade de uso sustentável (diminuiu proteção) na região amazônica, mas declarou efeitos
prospectivos da sua decisão.

Conceitos Fundamentais
- Lei 9.985/2000, Art. 2º:
II - conservação da natureza: o manejo do uso humano da natureza, compreendendo a preservação, a
manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural, para que
possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu potencial de
satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres
vivos em geral;
VI - Proteção integral: manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por interferência
humana, ADMITIDO APENAS O USO INDIRETO dos seus atributos naturais;
- O uso indireto não envolve consumo, coleta, dano ou destruição.
XI - uso sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos
ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos
ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável;
XIII - recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma
condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original;
- Diferente do original.
XIV - restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais
próximo possível da sua condição original;
- Voltar o máximo possível da condição original – voltar ao status quo.
- A CF/88 fala em restauração, mas a maioria das leis fala em recuperação da área degradada.
XVII - plano de manejo: documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de
uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da
área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão
da unidade;
- É a “lei” daquela UCs, é o documento técnico.
- TODAS as UCs devem dispor de um plano de manejo – obrigatório.
- As populações tradicionais são obrigadas a participar.
- Abrange: as UCs, sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos.
- Prazo: até 5 anos da criação da UCs.
- Pode dispor sobre o cultivo de OGM (organismo geneticamente modificados) – zona de
amortecimento, nas APAs e RPPNs.
- Elaborado pelo órgão gestor ou proprietário da UCs.
- Aprovação:
- Resolução do conselho deliberativo – RESEX e RDS.
- Portaria – demais UCs.
XVIII - zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas
estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos
sobre a unidade;
- É um “tampão”, corpo intermediário, não faz parte da UCs, apenas sofre restrições administrativas o
uso daquela área, pode ser uma área particular.
- “Amortização”, evitar o efeito de borda.
ZONA DE AMORTECIMENTO ---------------------------------------------------- OBRIGATÓRIA PARA TODAS AS UCS
*Não se aplica para as APA e RPPN
- Com a criação da UCs se define o limite da zona de amortecimento.
*Antes era até 10km, hoje não tem limites.

Divisão
-> Unidades de Conservação se dividem:
-> Proteção Integral – sem interferência humana direta, apenas uso indireto, aquele que não
envolve o consumo, coleta, dano e destruição.
- PRREM
-> Uso Sustentável – exploração deve garantir a renovação dos recursos renováveis
(perenidade).
- AAFRRRR.
PROTEÇÃO INTEGRAL ---------- PRESERVAR A NATUREZA (sem interferência direta)
UNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL ------------------ CONSERVAÇÃO + USO

Órgãos do Sistema Nacional Unidades de Conservação (SNUC)


- O SNUC é integrado por todas as UCs do Brasil, seja municipal, estadual ou federal.
- Órgãos do SNUC:
- Órgão deliberativo e consultivo – CONAMA.
- Órgão central – Ministério do Meio ambiente.
- Órgãos executivos – ICMBio e IBAMA.
*Em âmbito federal é o ICMBio.
- Pode se admitir outra modalidade de UCs, caso tenha algum atributo muito específico, mas deve passar
pelo crivo do CONAMA.

Proteção integral
-> Estação ecológica
- Pesquisa científica.
- Posse e domínio públicos, as áreas particulares incluídas no seu domínio serão desapropriadas.
- Interferência humana – pesquisa, restaurar, preservar.
*Proibida a visitação pública, exceto objetivo educacional.
Posso alterar as condições ambientais na estação ecológica? Sim, até 3% da área total ou 1500
hectares.
Ex.: quero coletar material biológico ali para pesquisa, posso até este percentual.

-> Reserva biológica


- Preservação da biota, sem interferência humana direta ou modificações ambientais.
- Posse e domínio públicos, as áreas particulares incluídas no seu domínio serão desapropriadas.
- Interferência humana – pesquisa, restaurar, preservar.
*Proibida a visitação pública, exceto objetivo educacional.
**Estação ecológica e reserva biológica são as mais protetivas.

-> Parque Nacional


- Grande relevância ecológica e beleza cênica, pesquisa, educação e turismo ecológico.
- Posse e domínio públicos, as áreas particulares incluídas no seu domínio serão desapropriadas.
- Interferência humana – turismo ecológico, recreação e pesquisa.
*Proibida a visitação pública, exceto objetivo educacional.

-> Monumento Natural


- Sítios naturais raros, singulares e de grande beleza cênica.
- Público ou em área particular, quando compatível.
- Interferência humana – turismo ecológico, recreação e pesquisa.

-> Refúgio da vida silvestre


- Flora local e fauna residente ou migratória, para reproduzir.
- Público ou em área particular, quando compatível.

Uso sustentável
-> Área de proteção ambiental (APA)
*Cai muito! É a menos protetiva.
- Área em geral extensa.
- Certo grau de ocupação humana – pode ser população urbana.
- Disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade – controlar o desenvolvimento
urbano.
- Domínio público ou privadas.
*Se for privada, não desapropria, se for incompatível ele recebe uma multa.
- Pesquisa cientifica e visitação pública – quando for domínio público este estabelece, quando for privada
o particular estabelece as regras.
- Conselho consultivo – órgão responsável pela sua administração, OSC, populações residentes.

-> Área de Relevante Interesse Ecológico


- Pequena extensão.
- Pouca ocupação humana.
- Abriga exemplares raros da biota regional.
- Domínio público ou privadas.
*Se for privada, não desapropria, se for incompatível ele recebe uma multa.

-> Floresta Nacional


- Predominância de espécies nativas.
- Uso múltiplo sustentável dos recursos e pesquisa cientifica - manter e exploração sustentável de
florestas nativas.
- Posse e domínio públicos, as áreas particulares incluídas no seu domínio serão desapropriadas.
- Admitem-se populações tradicionais.
- Visitação pública e pesquisa científica.
- Conselho consultivo.

-> Reserva Extrativista


- Populações extrativistas tradicionais. Ex.: coleta de látex, castanha.
- Meios de vida e cultura dessas populações – agricultura de subsistência e criação de animais de
pequeno porte.
*São proibidas exploração de minerais e caça amadorística ou profissional.
**Exploração comercial de recursos madeireiros.

- Posse e domínio públicos, as áreas particulares incluídas no seu domínio serão desapropriadas.
- A população tradicional – concessão de direito real de uso.
- Conselho deliberativo – precisa aprovar o plano de manejo.
- Visitação pública e pesquisa científica.

-> Reserva de Fauna


- Populações animais de espécies nativas.
- Posse e domínio públicos, as áreas particulares incluídas no seu domínio serão desapropriadas.
- São proibidas exploração de minerais e caça amadorística ou profissional.
- A comercialização de produtos das pesquisas é possível.
- Conselho deliberativo – precisa aprovar o plano de manejo.

-> Reserva de Desenvolvimento Sustentável


- Populações tradicionais, ao longo de gerações.
- Desempenham papel fundamental na diversidade biológica.
- Posse e domínio públicos, as áreas particulares incluídas no seu domínio serão desapropriadas.
- Conselho deliberativo – precisa aprovar o plano de manejo.

-> Reserva Particular do Patrimônio Natural


- Área privada, gravada com perpetuidade.
*Só lei pode alterar, o proprietário não pode desafetar a propriedade, pois a regra é a perpetuidade.
- Termo de compromisso – averbado no RGI.
- A pesquisa depende de autorização do proprietário.
*Independe de plano de manejo.
- Fica excluída do ITR.
- Não pode ser criada RPPN, em área concedida lavra mineral.
- Pode ser criada uma RPPN em APA. (Uma unidade de conservação dentro de outra).
Outros
- Mosaico de UCs - É um modelo de gestão integrada, não é uma UC. É nacional.
- Reserva de biosfera = modelo de gestão integrada, âmbito internacional, da UNESCO. Não é UCs.
- OSCIP – podem gerir UCs, com instrumento firmado com o órgão gestor.

Compensação Ambiental (Art. 36)


- Natureza jurídica – obrigação financeira.
- Princípio usuário-pagador.
- Em 2018, a lei 13.668 autorizou o ICMBio a criar um fundo privado com os recursos de compensação
ambiental federal, bem como destinados à UCs, contempladas as UCs de uso sustentável de domínio
público, em virtude de interesse público.
- O empreendedor é obrigado a implantar a UCs do grupo de proteção integral.
- O STF declarou inconstitucional esse mínimo de 0,5% para o empreendedor investir. Cabe ao órgão
executor e elaborador do EIA/RIMA definir o valor da compensação.
- Se afetar aquela UC (proteção integral ou uso sustentável) vai ter que destinar dinheiro para ela, não
tem discricionariedade.
- Destinação da compensação (prioridade):
- Regularização fundiária e demarcação e terras.
- Elaboração de plano de manejo.
- Aquisição de bens e serviços.
- Desenvolvimento de estudos necessários à criação.
- Desenvolvimento de pesquisas
*Se for privado: apenas plano de manejo, pesquisas, programas de educação, estudos de
viabilidade.

TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/20617858/caderno
16/23 69%
4/7
21/23 91%
*Teve uma anulada
- As unidades de conservação integrantes do SNUC são divididas por características específicas em
unidades de proteção integral, com a finalidade de preservar a natureza, e em unidades de uso
sustentável, nas quais haverá a compatibilização da conservação da natureza com o uso sustentável dos
respectivos recursos naturais. (art. 7º).
PROTEÇÃO INTEGRAL ---------- PRESERVAR A NATUREZA
UNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL ------------------ COMPATIBILIZAR CONSERVAÇÃO COM USO
- Portanto, temos que:
1 - Em unidades de proteção integral, os conselhos devem ser consultivos.
2 - Em unidades de uso sustentável, o conselho deve ser deliberativo apenas em reservas
extrativistas e em reservas de desenvolvimento sustentável.
- Para alterar ou suprimir unidade de conservação apenas por LEI! Posso criar por decreto, MP, mas
alterar e suprimir só por lei.
*Ampliar pode ser feito por instrumento normativo de mesma hierarquia daquele que o criou.
CF - Art. 225, §1º, III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas
somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos
atributos que justifiquem sua proteção; 
Art. 22,
§ 2o A criação de uma unidade de conservação deve ser precedida de estudos técnicos e de
consulta pública que permitam identificar a localização, a dimensão e os limites mais adequados
para a unidade, conforme se dispuser em regulamento. (...)
§ 5o As unidades de conservação do grupo de Uso Sustentável podem ser transformadas total
ou parcialmente em unidades do grupo de Proteção Integral, por instrumento normativo do
mesmo nível hierárquico do que criou a unidade , desde que obedecidos os procedimentos de
consulta estabelecidos no § 2o deste artigo.
USO SUSTENTAVEL ------------------------------------------------------------------ PROTEÇÃO INTEGRAL
NORMA DE MESMO NIEVL HIERARQUICO + ESTUDO TECNICO + CONSULTA PÚB.
*O contrário não pode.
§ 6º A AMPLIAÇÃO dos limites de uma unidade de conservação, sem modificação dos seus
limites originais, exceto pelo acréscimo proposto, pode ser feita por instrumento normativo do
mesmo nível hierárquico do que criou a unidade , desde que obedecidos os procedimentos de
consulta estabelecidos no § 2º deste artigo.
AMPLIAÇÃO DOS LIMITES DA UC -> NORMA DE MESMO NIEVL HIERARQUICO + ESTUDO
TECNICO + CONSULTA PÚB.

- Art. 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:


- I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção;
- XIII - recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma
condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original;
- XI - uso sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos
ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos
ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável.
- V - preservação: conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção a longo prazo
das espécies, habitats e ecossistemas, além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a
simplificação dos sistemas naturais;
- XVII - plano de manejo: documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de
uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da
área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão
da unidade;
- Unidade de proteção integral – parque nacional. As áreas particulares em seu domínio serão
desapropriadas.
*As questões tentam dizer que parque nacional é de uso sustentável, sendo que é de proteção integral.
- Art. 7º, § 1º O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo
admitido apenas o  uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei.
- Art. 11, § 2º A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo
da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e àquelas previstas
em regulamento.
- As unidades de conservação devem possuir zonas de amortecimento, com exceção das áreas de
proteção ambiental e das reservas particulares do patrimônio natural.
- Art. 13, § 1º O Refúgio de Vida Silvestre pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja
possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local
pelos proprietários.
Para a criação, implantação e gestão de uma UC, o que é necessário? categoria de manejo, objetivos e
limites, e o órgão responsável pela sua administração.
Art. 27, § 3º. O Plano de Manejo de uma unidade de conservação deve ser elaborado no prazo de 5
cinco anos a partir da data de sua criação.
- Art. 21. A Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma área privada, gravada com perpetuidade,
com o objetivo de conservar a diversidade biológica.
§ 3º Os órgãos integrantes do SNUC, sempre que possível e oportuno, prestarão orientação técnica e
científica ao proprietário de Reserva Particular do Patrimônio Natural para a elaboração de um Plano de
Manejo ou de Proteção e de Gestão da unidade.
- A compensação ambiental não é requisito prévio exigido para a redução dos limites de uma unidade de
conservação. Na verdade, a previsão legal é de que a redução, assim como a desafetação de uma UC,
seja feita somente por lei específica. É o que está exposto no § 7º do art. 22 da Lei do SNUC:
Art. 22, § 7º A desafetação ou redução dos limites de uma unidade de conservação só pode ser feita
mediante lei específica.
- Em unidades de proteção integral, os conselhos devem ser consultivos.
- Em unidades de uso sustentável, o conselho deve ser deliberativo apenas em reservas extrativistas e
em reservas de desenvolvimento sustentável.

TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/20620444/caderno
21/24 88%
2/3
21/24 88%
*As questões da FGV cobram saber quais são unidades de proteção integral e quais são de uso
sustentável.
Art. 7o As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, com características
específicas:
I - Unidades de Proteção Integral;
Art. 8o O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de
unidade de conservação:
I - Estação Ecológica;
II - Reserva Biológica;
III - Parque Nacional;
IV - Monumento Natural;
V - Refúgio de Vida Silvestre.
II - Unidades de Uso Sustentável.
Art. 14. Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes categorias de
unidade de conservação:
I - Área de Proteção Ambiental;
II - Área de Relevante Interesse Ecológico;
III - Floresta Nacional;
IV - Reserva Extrativista;
V - Reserva de Fauna;
VI – Reserva de Desenvolvimento Sustentável; e
VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural.
- Art. 21. A Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma área privada, gravada com perpetuidade,
com o objetivo de conservar a diversidade biológica, e deverão ser averbadas, por intermédio de Termo
de Compromisso, no Registro Público de Imóveis.
- Monumento natural - proteção integral; pode ser constituída por áreas particulares e a visitação
pública está sujeita ao seu plano de manejo e demais normas, previstas em regulamento;
- Art. 9º A Estação Ecológica tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas
científicas.
- As Áreas de Proteção Ambiental são constituídas por terras públicas ou privadas que podem sofrer
restrição de utilização pelo Poder Público.
- Art. 25. As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do
Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento e, quando conveniente, corredores
ecológicos.
*São pequenas, não precisa.
- A implantação de UC pode ser feita por ato do Poder Público, porém sua desafetação ou redução de
limites somente por lei específica (art. 22, §7º).
*Cai muito, muito, muito!
REDUÇÃO OU DESAFETAÇÃO DE UC ------------------------------------------------------------------------ LEI
ESPECÍFICA
- Art. 26. Quando existir um conjunto de unidades de conservação de categorias diferentes ou não,
próximas, justapostas ou sobrepostas, e outras áreas protegidas públicas ou privadas, constituindo um
mosaico, a gestão do conjunto deverá ser feita de forma integrada e participativa, considerando-se os
seus distintos objetivos de conservação.
- A compensação ambiental é exigida nos processos de licenciamento ambiental de empreendimentos
potencialmente causadores de impactos significativos no meio ambiente, e será exigida em espécie,
apurando-se o seu valor de acordo o grau de impacto causado, sendo os recursos destinados a uma
unidade de conservação do grupo de proteção integral (art. 36)
Art. 36, § 1o O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para esta finalidade não pode
ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento, sendo o
percentual fixado pelo órgão ambiental licenciador, de acordo com o grau de impacto ambiental causado
pelo empreendimento.  
*STF considerou esse percentual inconstitucional = 0,5%.

Lei 6.938/1981 – Política Nacional do Meio Ambiente

*Entendo que ler as dicas e comentários das questões será suficiente! Não precisa ler a lei se não der
tempo!
*Ler art. 1º ao 9º-C.

Objetivos Gerais do PNMA


Art. 2º. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por OBJETIVO a preservação, melhoria e recuperação
da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento
sócioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana,
atendidos os seguintes princípios:
I - Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um
patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II - Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
III - Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV - Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V - Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
VI - Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos
recursos ambientais;
VII - Acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - Recuperação de áreas degradadas; (Regulamento)
IX - Proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X - Educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando
capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.

- Preservar é manter o estado natural do meio ambiente, impedindo-se a intervenção humana.


- Melhorar é aumentar a qualidade ambiental através da intervenção humana.
- Recuperar é transformar uma área degradada em uma com características ambientais próximas àquela
anterior à degradação.

Os 13 instrumentos da PNMA estão elencados no art. 9º, da Lei 6938/1981

1) Padrões de qualidade ambiental


- Visa estabelecer limites a qualquer atividade potencialmente poluidora.

2) Zoneamento ambiental
- Refere-se a planejamento do uso do solo e dos recursos naturais.

3) Avaliação de impactos ambientais


- Dentre as espécies de avaliação de impactos ambientais estão o estudo e o relatório de impactos
ambientais que são aplicados apenas às atividades com maior potencial poluidor.

4) Licenciamento e revisão de atividades


- Impõe condições e limites para os exercícios de atividades potencialmente poluidoras.

5) Incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia


- Ocorre através de incentivos fiscais ou econômicos. Ex.: IPTU ecológico.

6) Criação de espaços territoriais especialmente protegidos


- Em alguns casos podem ser instituídas por mero ato administrativo, mas a Constituição exige edição de
lei para supressão ou alteração destas áreas (art. 225, § 1º, III, CF).

7) Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental


- Cadastro de pessoas físicas ou jurídicas que realizam consultoria técnica sobre questões ambientais
(art. 17, I, Lei 6938/81).
8) Sistema Nacional de Informações (SINIMA)
- O Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente (SINIMA) é o instrumento responsável pelo
gerenciamento de informações ambientais no âmbito do SISNAMA.

9) Penalidades disciplinares
- São sanções administrativas aplicadas pelos órgãos ambientais.
- Fundamenta-se no poder de polícia conferido aos servidores dos órgãos integrantes do SISNAMA e aos
Agentes das Capitanias dos Portos e são (art. 72, Lei 9.605/1998):
I - Advertência;
II - Multa simples;
III - multa diária;
IV - Apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos,
equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;
V - Destruição ou inutilização do produto;
VI - Suspensão de venda e fabricação do produto;
VII - Embargo de obra ou atividade;
VIII - Demolição de obra;
IX - Suspensão parcial ou total de atividades;
X - Restritiva de direitos.

10) Relatório de Qualidade do Meio Ambiente


- Visa realizar uma avaliação de impactos ambientais globais no país.

11) Prestação de informações pelo Poder Público


- O art. 2º, lei 10.650/2003 dispõe sobre o acesso público aos dados e informações existentes nos órgãos
e entidades integrantes do SISNAMA, estabelecendo obrigatoriedade de acesso público aos documentos,
expedientes e processos administrativos em matéria ambiental.

12) Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos
ambientais
- É o registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dediquem a atividades potencialmente
poluidoras e/ou perigosas ao meio ambiente (art. 17, I, lei 6.938/1981).

13) Concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental, e outros instrumentos econômicos.
- Concessão florestal é contrato administrativo pelo qual o Poder Público outorga ao particular a
exploração sustentável das florestas públicas (art. 3º, VII, lei 11.284/06).
- A servidão ambiental visa a limitação da propriedade de forma total ou parcial autorizada por seu
proprietário, com o objetivo de preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais (art. 9º-A, lei
6.938/1981).
- Seguro ambiental é modalidade de seguro que visa reparar danos ambientais eventualmente
ocasionados por atividades econômicas potencialmente nocivas ao meio ambiente. Baseia-se no
princípio do poluidor-pagador.

Juris
- Admite-se que resoluções do CONAMA criem deveres ambientais sem previsão legal expressa, desde
que esteja de acordo com Constituição Federal, que deve ser analisado casuisticamente (STF).
- A questão dos limites do poder normativo do CONAMA, mutatis mutandis, gera a mesma polêmica do
poder normativo das agências reguladoras, pois é sabido em regra, o poder regulamentar tem
fundamento de validade a lei em sentido estrito, que deve fixar, ao menos, os parâmetros a serem
pormenorizados pelo ato regulamentar, ou seja, vedada, a delegação incondicionada do Poder
Legislativo ao Poder Executivo (princípio da estrita legalidade), sendo a função política legiferante
irrenunciável e indelegável, salvo as exceções previstas constitucionalmente.
- O poder normativo do CONAMA não sucumbiu diante do artigo 25, do ADCT, da CRFB/88, pois não se
trata de delegação de função legislativa ao Poder Executivo, haja vista o estabelecimento de parâmetros
legais em sentido estrito para o exercício das atribuições do Conselho, sendo, portanto, legítimos os
regulamentos editados.

Órgãos do PNMA
- órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na
formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos
ambientais;  
- órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade
de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o
meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e
padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de
vida;
- órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de
planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes
governamentais fixadas para o meio ambiente;               (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)
- órgãos executores: IBAMA e ICMBio;
- Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas,
projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental;
- Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas
atividades, nas suas respectivas jurisdições;
§ 1º - Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, elaborarão normas
supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que forem
estabelecidos pelo CONAMA.
§ 2º Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborar
as normas mencionadas no parágrafo anterior.
§ 3º Os órgãos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste artigo deverão fornecer os
resultados das análises efetuadas e sua fundamentação, quando solicitados por pessoa legitimamente
interessada.
§ 4º De acordo com a legislação em vigor, é o Poder Executivo autorizado a criar uma Fundação de apoio
técnico científico às atividades do IBAMA.                   (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)

TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/20753009/caderno
23/27 85%
¾
19/27 70%
*Percebi muitas questões tentando confundir instrumento da PNMA com objetivos! Saber quais são os
13 instrumentos do art. 9º.
- Lei 9.605/98 Art. 69. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões
ambientais:
Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
PNMA, Art. 15. O poluidor que expuser a perigo a incolumidade humana, animal ou vegetal, ou estiver
tornando mais grave situação de perigo existente, fica sujeito à pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três)
anos e multa de 100 (cem) a 1.000 (mil) MVR.
- Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, elaborarão normas supletivas
e complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que forem
estabelecidos pelo CONAMA. (art. 6º, §1º)
- Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos
causados, e ao usuário, de contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
- São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: o licenciamento e a revisão de atividades
efetiva ou potencialmente poluidoras. (Art. 9º, IV).
- Responsabilidade objetiva por dano ambiental!
- Art. 9-A - § 2º A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Preservação Permanente e à Reserva
Legal mínima exigida. (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012).
- Art. 9º-B. A servidão ambiental poderá ser onerosa ou gratuita, temporária ou perpétua.
§ 2º A servidão ambiental perpétua equivale, para fins creditícios, tributários e de acesso aos recursos de
fundos públicos, à Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN, definida no art. 21 da Lei no 9.985,
de 18 de julho de 2000.
§ 3o O detentor da servidão ambiental poderá aliená-la, cedê-la ou transferi-la, total ou parcialmente,
por prazo determinado ou em caráter definitivo, em favor de outro proprietário ou de entidade pública
ou privada que tenha a conservação ambiental como fim social.                (Incluído pela Lei nº 12.651, de
2012).
- Prazo mínimo da servidão ambiental: 15 anos.
- Não apenas os pedidos de licenciamento ambiental, mas também sua renovação e a respectiva
concessão serão publicados no jornal oficial, bem como em periódico regional ou local de grande
circulação, ou em meio eletrônico de comunicação mantido pelo órgão ambiental competente. (Art. 10,
§1º).
- Art. 17-L. As ações de licenciamento, registro, autorizações, concessões e permissões relacionadas à
fauna, à flora, e ao controle ambiental são de competência exclusiva dos órgãos integrantes do Sistema
Nacional do Meio Ambiente. (Incluído pela Lei nº 9.960, de 2000).

TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/20754764/caderno
19/22 86%
2/3
18/22 82%
*Caderno FGV
- Responsabilidade objetiva - Conduta, dano e nexo de causalidade, inexistindo necessidade de se
adentrar no elemento culpa ou dolo.
- Art. 8º Compete ao CONAMA:
VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio
ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.
- Servidão ambiental é o instrumento de gestão pelo qual, mediante anuência do órgão ambiental
competente, o proprietário rural pode, voluntariamente, renunciar, em caráter permanente ou
temporário, total ou parcialmente, ao direito de uso, exploração ou supressão de recursos naturais
existentes na propriedade.
- Art. 14, § 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo,  é o poluidor
obrigado, independentemente da existência de culpa , a indenizar ou reparar os danos causados ao
meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados
terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio
ambiente.
*Cai muito!
- Segundo a Lei n. 6.938/81 e suas alterações o proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou
jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão
integrante do SISNAMA, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar,
conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental (Art. 9º-A)
*Cai muito!
- CONAMA caráter consultivo e deliberativo!
Decreto 99.274/90, Art. 7º Compete ao CONAMA: (Redação dada pelo Decreto nº 3.942, de
2001)
I - Estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de
atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios e supervisionada pelo referido Instituto; (Redação dada pelo Decreto nº
3.942, de 2001).
- Art. 8º Compete ao CONAMA: VI - estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle
da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios
competentes;

PAREI AQUI
-

Dicas LS + Lei seca + Questões TEC – Aula 03 Estratégia

LC 140/2011, Resolução 237 e 428 do Conama – Licenciamento ambiental

Para revisar: Ler a lei seca o que está sublinhado, pois o restante é dedutível (foco nos art. 12 a 17); e ler
os comentários das questões.

Licenciamento Ambiental

Introdução
- É um dos instrumentos da PNMA.
- É decorrência do poder de polícia ambiental preventivo, servindo como instrumento de controle
ambiental (princípio desenvolvimento sustentável, precaução, poluidor-pagador).

Conceito
LC 140/2011, Art. 2o Para os fins desta Lei Complementar, consideram-se: 
I - licenciamento ambiental: o PROCEDIMENTO administrativo destinado a licenciar atividades ou
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou
capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental;  
- Procedimento administrativo – não é processo administrativo, não teria direito a contraditório e ampla
defesa.

Licença x Autorização
- Ambas são manifestação de consentimento estatal.
-> Autorização
- Ato administrativo, unilateral, discricionário e precário.
- É precária, cabe revogação.
- Não detém o direito subjetivo.
- Há uma proibição geral a todos para o seu desenvolvimento, mas o ato da administração
permite, excepcionalmente.
-> Licença
- É um ato administrativo unilateral e vinculado, definitivo (perenidade).
- Preexistência do direito subjetivo de desenvolver uma atividade.
- Exige-se que sejam preenchidos certos requisitos ou pressupostos estabelecidos em lei e/ou
regulamentos.

LICENÇA AUTORIZAÇÃO

Ato administrativo vinculado e definitivo Ato administrativo discricionário e precário

Há direito subjetivo do interessado Não há direito subjetivo do interessado

Preenchimento dos requisitos Liberalidade da Administração

Licença ambiental
- Os atributos da vinculação e da definitividade da licença devem ser mitigados.
- Não há similitude entre a licença do direito administrativo para o ambiental.
- Licença ambiental deixa de ser um ato vinculado para ser um ato com discricionariedade.
ATO VINCULADO ------------------------------------------------- DISCRICIONARIEDADE (sui generis)
*Frederico Amado (majoritária) entende que a licença ambiental seja similar à autorização , devido a
margem de discricionariedade.
Ex.: A adm. concede licença ambiental com 5 condições, mas um ano depois entende que devem ser
adicionadas condições para preservar melhor o meio ambiente, etnão é possível, por isso que se
entende tem vinculação e definitividade mitigada.
- É um ato administrativo unilateral, discricionário mitigado, definitividade mitigada.

Competência
- Licenciar – órgãos responsável.
- Fiscalizar – todos os órgãos poderão! (Art. 23 da CF – competência administrativa), mas a regra,
“preferência” é do órgão competente para licenciar.
CF/88, Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
VI - Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
LC 140/2011, Art. 17. Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização, conforme o
caso, de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo
administrativo para a apuração de infrações à legislação ambiental cometidas pelo empreendimento ou
atividade licenciada ou autorizada.
§ 1º Qualquer pessoa legalmente identificada, ao constatar infração ambiental decorrente de
empreendimento ou atividade utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente
poluidores, pode dirigir representação ao órgão a que se refere o caput, para efeito do exercício de seu
poder de polícia.
§ 2o Nos casos de iminência ou ocorrência de degradação da qualidade ambiental, o ente federativo que
tiver conhecimento do fato deverá determinar medidas para evitá-la, fazer cessá-la ou mitigá-la,
comunicando imediatamente ao órgão competente para as providências cabíveis.
*Importante!
- Qualquer órgão que perceber a degradação, deve fazer cessar na hora, e depois comunicar
imediatamente ao órgão competente (que licenciou).
Ex.: Órgão ambiental viu degradação de uma área licenciada pelo IBAMA, deve fazer cessar na hora e
depois avisar ao IBAMA, podendo o estadual lavrar o auto de infração, mas a preferência é do
licenciador. O outro auto de infração do que não é competente vai ser extinto ou encaminhado pro
órgão competente.
E se a atividade não foi licenciada? Se não tiver sido licenciada, em tese, no órgão que atuou em
primeiro caso, não precisará ser o licenciador (os tribunais ainda não decidiram).
§ 3º O disposto no caput deste artigo não impede o exercício pelos entes federativos da atribuição
comum de fiscalização da conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou potencialmente
poluidores ou utilizadores de recursos naturais com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto
de infração ambiental lavrado por órgão que detenha a atribuição de licenciamento ou autorização a que
se refere o caput.
LAVRA AUTO DE INFRAÇÃO AMBIENTAL E INSTAURA PA ---------------- ÓRGAO
LICENCIADOR/AUTORIZADOR
- Não há diminuição do campo de atribuições comuns assentado na CF/88.
*Alguns doutrinadores entendem que esse art. é inconstitucional por supostamente diminuir a
competência comum.
- Qualquer integrante do SISNAMA, independentemente de ser o licenciador, exerce a fiscalização. A
novidade da LC 140/2011, foi dar mais responsabilidade para o órgão licenciador (prevalece esse).
*Não há que se falar em competência exclusiva para fiscalizar (STJ).

Etapas do Licenciamento
- Instrumentos normativos sobre licenciamento ambiental: LC 140/2011 e Resolução 237 do CONAMA.
Resolução 237 CONAMA - Art. 10 - O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes
etapas:
I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos documentos,
projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à
licença a ser requerida;
II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e
estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade;
III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA   ,  dos documentos, projetos e
estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias;
IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, integrante
do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos ambientais
apresentados, quando couber, podendo haver a reiteração da mesma solicitação caso os
esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;
V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente;
VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, decorrentes
de audiências públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os
esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;
VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;
VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.
DOCUMENTOS
- Definição dos estudos ambientais – só cabe estudo prévio de impacto ambiental (EPIA/RIMA)
se a atividade a ser licenciada for considerada pelo órgão ambiental como causadora de
significativa degradação ao meio ambiente.
REQUERIMENTO DE LICENÇA PRÉVIA – AIA (avaliação de impactos ambientais).
ANÁLISE PELO ÓRGÃO RESPONSAÁVEL
ESCLARECIMENTOS E COMPLEMENTAÇÕES
AUDIENCIA PÚBLICA
- Regra: é discricionária.
- Exceção: obrigatória, quando solicitada por - MP, entidade civil, 50 ou mais cidadãos.
- Dever do licenciador: abrir prazo de 45 dias (mínimo) para a sociedade solicitar audiência púb.
- Não realizar a audiência quando solicitada: licença inválida.
ESCLARECIMENTOS E COMPLEMENTAÇÕES
PARECER TÉCNICO
DEFINIÇÃO DO PEDIDO DE LICENCIAMENTO

Licenças Ambientais (Resolução 237/97 – art.. 8º e 9º)


- É um ato administrativo, discricionário.
- Todas fixam condicionantes ambientais.
- O CONAMA vai definir algumas licenças específicas, mas os demais órgãos podem fazer outras.
- As licenças são prorrogáveis até o prazo de validade.
-> Licença prévia – localização e concepção do empreendimento, comprovando a viabilidade ambiental.
- Prazo: fixado no projeto não pode ser inferior a 5 anos.
-> Licença instalação – autoriza a instalação, dos projetos aprovados na fase preliminar.
- Prazo: fixado no projeto não pode ser inferior a 6 anos.
-> Licença operação – autoriza a operação da atividade fim da empresa.
- Prazo: de 4 a 10 anos.
- A renovação deve ser requerida com antecedência de 120 dias antes do fim, ficando
automaticamente prorrogado até a manifestação do órgão ambiental.
- Prazo no licenciamento: máximo de 6 meses, podendo ser de no mínimo 12 meses quando houver
EIA/RIMA ou audiência pública.
*Pode haver alteração, conforme acordo e viabilidade.
Resolução 237 CONAMA, Art. 14 - O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise
diferenciados para cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade
ou empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que
observado o prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu
deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública,
quando o prazo será de até 12 (doze) meses.
- O empreendedor deve atender a solicitação no máximo de 4 meses.
- O não cumprimento dos prazos sujeita o órgão competente a competência para atuar supletivamente
(art. 16).
- O arquivamento do processo de licenciamento não impedirá a apresentação de novo requerimento,
sujeito a pagamento de custas (art. 17).

Lei Complementar 140/2011


- Fixou normas de cooperação entre os entes federativos.
- Instrumentos de cooperação:
- Consórcios públicos,
- Convênios,
- Acordos de cooperação técnica,
- Comissão Tripartite Nacional, Comissões Tripartites Estaduais e Comissão Bipartite do Distrito
Federal.
- Fundos públicos e privados,
- Delegação de atribuições de um ente federativo a outro.
- Ações administrativas da União (Art. 7º):
- UCs da União, exceto APA.
- 2 estados ou mais,
- Caráter militar.
- Material radioativo
- Tipologia: considerando porte, poluidor.
*Tem decreto com a tipologia da União e do município, mas ainda não tem do estado.
- Aprovar o manejo e a supressão de vegetação: florestas públicas, terras devolutas da União.
- Elaborar relação de espécies da fauna e da flora ameaçada de extinção, no território nacional.
- Controlar a introdução no país de espécie exótica.
- Aprovar a liberação de espécie exótica.
*Cai muito!
- Controlar a exportação de componentes da biodiversidade brasileira.
- Controlar a apanha de espécimes da fauna silvestres, ovos e larvas.
- Fauna migratória.
- Exercer o controle da pesca em âmbito nacional e regional.
- Gerir o patrimônio genético.
- Exercer o controle ambiental sobre o transporte marítimo e interestdual de produtos
perigosos.

- Ações administrativas da Estados/DFs (art. 8º):


- UCs dos Estados, exceto APA.
- Aprovar o manejo e a supressão de vegetação: florestas públicas, terras devolutas do Estado.
- Elaborar relação de espécies da fauna e da flora ameaçada de extinção, no respectivo
território.
- Controlar a apanha de espécimes da fauna silvestres, ovos e larvas, destinadas a implantação
de criadouros científica.
- Exercer o controle da pesca em âmbito estadual.

- Ações administrativas da Município (art. 9º):


- UCs do município, exceto APA.
- Aprovar o manejo e a supressão de vegetação: florestas públicas, terras devolutas do
Município.
(LER TABELA ESTRATÉGIA PÁG. 33 DA AULA 03)

- Unicidade do ente licenciador – apenas um ente federativo que faz, para conferir segurança jurídica
para o empreendedor.
- Participante dos demais entes – manifestações opinativas e não vinculantes.
- Critérios definidores da competência para licenciador – dominialidade do bem, ente instituidor da UCs,
geográfico, monopólio, segurança nacional e tipologia.
Ex.: se for um licenciamento no mar territorial (domínio da União) então será a União o ente instituidor.
4
- Ente licenciador da UC: é o ente que instituir a UCs, mas se for APA será do órgão com atribuições
administrativas.
Ex.: APA federal dentro de imóvel rural prevalece a competência do Estado para conceder licença.
TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/20898262/caderno
19/24 79%
3/5
21/24 88%
- Atenção! APA instituída em mais de 2 estados a competência é da União! Mesmos endo APA, pois ela
tem competência para 2 ou mais estados.
Art. 7º, XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades:
e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados;
- A atividade de licenciamento é realizada pelos entes federados considerando-se, entre outros aspectos,
a inserção em unidades de conservação instituídas por União, Estados e Municípios e a natureza da
atividade, conforme definição dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente. (Art. 9º, XIV).
- REGRA: O ENTE INSTITUIDOR DA ÁREA QUE VAI CONCEDER A LICENÇA.
- EXCEÇÃO: NA APA (ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE) PREVALECE AS ATRIBUIÇÕES
ADMINISTRATIVAS DE CADA ÓRGÃO.
Ex.: APA federal dentro de imóvel rural prevalece a competência do Estado para conceder licença.
Art. 12.  Para fins de LICENCIAMENTO AMBIENTAL de atividades ou empreendimentos utilizadores de
recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental, e para autorização de supressão e manejo de vegetação, o critério do ente
federativo instituidor da unidade de conservação não será aplicado às Áreas de Proteção Ambiental
(APAs). 
- Ex.: Quando a APA estiver em mar territorial caberá a União, mesmo que não tenha sido ela que
instituiu a APA. No caso de mar territorial cabe ao IBAMA (Resolução 237/1997 do CONAMA).
*Cai muito!
Art. 13.  Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente , POR UM
ÚNICO ENTE FEDERATIVO, em conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos desta Lei
Complementar. 
- É VEDADO O LICENCIAMENTO MÚLTIPLO! APENAS UM ENTE QUE LICENCIA!
- De acordo com o ordenamento jurídico em vigor, o licenciamento ambiental dá-se em um só nível de
competência, sob a responsabilidade de um único ente político, sem prejuízo de que outros entes
federativos eventualmente interessados se manifestem, sem força vinculante (art. 13, §1º).
- Art. 14, § 4º A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com antecedência mínima de 120
(cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este
automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente.
RENOVAÇÃO DA LICENÇA ------------------- 120 DIAS ANTES DE EXPIRAR –------------ PRORROGA-SE O PRAZO
- Art. 7º. São ações administrativas da União:
VIII - organizar e manter, com a colaboração dos órgãos e entidades da administração pública dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente
(Sinima);
*Os Estados e Municípios prestam informações ao SINIMA.
ATUAÇÃO
- SUPLETIVA ----- SUBSTITUIÇÃO DO ENTE DE COMPETÊCIA ORIGINAL PARA O OUTRO ENTE.
- SUBSIDIÁRIA --------- AUXÍLIO SOLICITADO PELO ENTE DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA PARA OUTRO
ENTE.
- Art. 13, § 3º Os valores alusivos às taxas de licenciamento ambiental e outros serviços afins devem
guardar relação de proporcionalidade com o custo e a complexidade DO SERVIÇO PRESTADO PELO ENTE
FEDERATIVO.

TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/20900361/caderno
5/7 71%
5/7 71%
*Apenas FGV.
- Para que um ente federativo delegue ao outro competência de fiscalizar uma unidade de conservação é
preciso que seja feito mediante convenio.
Art. 5º O ente federativo poderá DELEGAR, mediante CONVÊNIO, a execução de ações
administrativas a ele atribuídas nesta Lei Complementar, desde que o ente destinatário da
delegação disponha de órgão ambiental capacitado a executar as ações administrativas a serem
delegadas e de conselho de meio ambiente.

Questões

Lei 12.651 (Novo Código Florestal) e Lei nº 11.428/2006 - Lei da Mata Atlântica

Lei 11.428/2206 – cai pouco!

TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/21168156/caderno
18/26 69%
7/8
22/26 85%
4/4
Lei 12.651/2012 - Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
[...]
II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a
função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
populações humanas;
APP ------------------------------------------------------------------- COBERTA OU NÃO COM VEGETAÇÃO NATIVA
AREA RURAL OU URBANA
*Cai muito!
Art. 3º, III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural , delimitada
nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos
naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a
conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;
RESERVA LEGAL ---------- ÁREA NO INTERIOR DE PROPRIEDADE RURAL
- Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
IX - Interesse social:
b) a exploração agroflorestal sustentável praticada na pequena propriedade ou posse rural familiar ou
por povos e comunidades tradicionais, desde que não descaracterize a cobertura vegetal existente e
não prejudique a função ambiental da área;
X - Atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental:
j) exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável, comunitário e familiar, incluindo a extração
de produtos florestais não madeireiros, desde que não descaracterizem a cobertura vegetal nativa
existente nem prejudiquem a função ambiental da área;
- Art. 8º A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em APP somente ocorrerá nas hipóteses de
utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei.
*Cai muito!
INTERVENÇÃO OU SUPRESSÃO EM VEGETAÇÃO EM APP ---------------------------- UTILIDADE PUB,
INTERESSE SOCIAL OU BAIXO IMPACTO AMBIENTAL
SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO NATIVA PROTETORA DE NASCENTES, DUNAS E RESTINGAS ---- UTILIDADE
PÚB.
§ 1º A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá ser
autorizada em caso de utilidade pública.
- A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente
ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas
na Lei n° 12.651/2012. Já a supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas
somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública. (Art. 8º, §1º).
§ 4º Não haverá, em qualquer hipótese, direito à regularização de futuras intervenções ou supressões
de vegetação nativa, além das previstas nesta Lei.
- Art. 4º Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos
desta Lei:

I - As faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros,
desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:
a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;
b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de
largura;
c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de
largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos)
metros de largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 (seiscentos)
metros;
- O nível mais alto de um curso d'água diz respeito ao volume máximo atingido durante cheia sazonal, ao
passo que a calha regular se refere ao canal por onde as águas do rio escoam regularmente ao logo do
ano.
Art. 4º. Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta
Lei:
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua situação
topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros; (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012)
*O Supremo Tribunal Federal, no julgamento conjunto da ADC 42/DF, ADI 4901/DF, ADI 4902/DF, ADI
4903/DF e ADI 4937/DF, Relator Min. Luiz Fux, julgados em 28/2/2018 (Info 892), analisou a
constitucionalidade do Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) e decidiu dar interpretação conforme a
Constituição ao art. 3º, XVII e ao art. 4º, IV, para fixar a interpretação de que  os entornos das nascentes
e dos olhos d´água intermitentes também configuram área de preservação permanente. Intermitentes
são aqueles que são interrompidos. Cessam e recomeçam.
§ 1º Não será exigida Área de Preservação Permanente no entorno de reservatórios artificiais de água
que não decorram de barramento ou represamento de cursos d’água naturais.
XXI - várzea de inundação ou planície de inundação: áreas marginais a cursos d’água sujeitas a enchentes
e inundações periódicas;
XXII - faixa de passagem de inundação: área de várzea ou planície de inundação adjacente a cursos
d’água que permite o escoamento da enchente.
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva
Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os
seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68
desta Lei: (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012).
I - Localizado na Amazônia Legal:
a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de florestas;
b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado;
c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais;
II - Localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento).
§ 6º Os empreendimentos de abastecimento público de água e tratamento de esgoto não estão
sujeitos à constituição de Reserva Legal.
§ 8º Não será exigido Reserva Legal relativa às áreas adquiridas ou desapropriadas com o objetivo de
implantação e ampliação de capacidade de rodovias e ferrovias.
Art. 9º É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação Permanente para obtenção
de ÁGUA e para realização de atividades de BAIXO IMPACTO AMBIENTAL.
*Cai muito!
- Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
I - Amazônia Legal: os Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as
regiões situadas ao norte do paralelo 13º S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano
de 44º W, do Estado do Maranhão;
Art. 7º A vegetação situada em Área de Preservação Permanente deverá ser mantida pelo proprietário
da área, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado.
§ 1º Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação Permanente, o proprietário
da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é obrigado a promover a recomposição da vegetação ,
ressalvados os usos autorizados previstos nesta Lei.
- Art. 15. Será admitido o cômputo das Áreas de Preservação Permanente no cálculo do percentual da
Reserva Legal do imóvel, desde que:
§ 1º O regime de proteção da Área de Preservação Permanente não se altera na hipótese
prevista neste artigo.
- Restingas fixadoras de dunas e estabilizadoras de mangue, manguezais e entornos de lagos e lagoas
naturais são APP instituídas pela Lei 12.651/2012 (art. 4º).
- Art. 4º Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos
desta Lei:
IX - No topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e
inclinação média maior que 25º, as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3
(dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, sendo está definida pelo plano
horizontal determinado por planície ou espelho d’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota
do ponto de sela mais próximo da elevação.
- Art. 11. Em áreas de inclinação entre 25° e 45°, serão permitidos o manejo florestal sustentável e o
exercício de atividades agrossilvipastoris, bem como a manutenção da infraestrutura física associada ao
desenvolvimento das atividades, observadas boas práticas agronômicas, sendo vedada a conversão de
novas áreas, excetuadas as hipóteses de utilidade pública e interesse social.
- Art. 67. Nos imóveis rurais que detinham, em 22 de julho de 2008, área de até 4 (quatro) módulos
fiscais e que possuam remanescente de vegetação nativa em percentuais inferiores ao previsto no art.
12, a Reserva Legal será constituída com a área ocupada com a vegetação nativa existente em 22 de
julho de 2008, vedadas novas conversões para uso alternativo do solo.
- Conforme estabelece o art. 29, § 1º, incisos I e II, § 2º, do Novo Código Florestal Brasileiro:
Art. 29. É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de
Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional,
obrigatório para todos os imóveis rurais , com a finalidade de integrar as informações ambientais
das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento,
planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.
§ 1º A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita, preferencialmente, no órgão ambiental
municipal ou estadual, que, nos termos do regulamento, exigirá do proprietário ou possuidor
rural:
I - Identificação do proprietário ou possuidor rural;
II - Comprovação da propriedade ou posse;
[...]
§ 2º O cadastramento NÃO será considerado título para fins de reconhecimento do direito de
propriedade ou posse, tampouco elimina a necessidade de cumprimento do disposto no art. 2º
da Lei no 10.267, de 28 de agosto de 2001.
- Art. 38. É proibido o uso de fogo na vegetação, exceto nas seguintes situações:
§ 2º Excetuam-se da proibição constante no caput as práticas de prevenção e combate aos incêndios e as
de agricultura de subsistência exercidas pelas populações tradicionais e indígenas.

Lei nº 11.428/2006 (Lei da Mata Atlântica)


- Art. 3º Consideram-se para os efeitos desta Lei:
III - pousio: prática que prevê a interrupção de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais do
solo por até 10 (dez) anos para possibilitar a recuperação de sua fertilidade;
*No Código Florestal é de 5 anos.
- Defeso ou período de defeso refere-se à proibição da pesca em determinadas épocas do ano visando a
proteção dos organismos aquáticos durante as fases mais críticas de seus ciclos de vida, como a época de
sua reprodução ou ainda de seu maior crescimento.
- Art. 12. Os novos empreendimentos que impliquem o corte ou a supressão de vegetação do Bioma
Mata Atlântica deverão ser implantados preferencialmente em áreas já substancialmente alteradas ou
degradadas.

TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/21173167/caderno
16/30 53%
10/14
24/30 80%
5/6
- A reserva legal incide apenas sobre imóveis rurais, e sua área deve ser mantida sem prejuízo da
aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente.
- Vegetação com Influência Fluviomarinha – é área de manguezal, é APP.
- Art. 4º - cai bastante! Para saber o que é APP.
*FGV é o que mais caiu!
- A Lei 12.651/2012 discrimina as atividades de baixo impacto ambiental, nas quais se incluem:
implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo e construção de rampa de lançamento de
barcos e pequeno ancoradouro (art. 3º).
- STJ, 623 - As obrigações ambientais possuem natureza propter rem, sendo admissível cobrá-las do
proprietário ou possuidor atual e/ou dos anteriores, à escolha do credor.
SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO NATIVA ----------------- UTILIDADE PÚBLICA/INTERESSE SOCIAL/BAIXO
IMPACTO
SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO NATIVA PROTETORA DE NASCENTES, DUNAS E RESTINGAS ---- UTILIDADE
PÚB.

§ 3º É dispensada a autorização do órgão ambiental competente para a execução, em caráter de


urgência, de atividades de segurança nacional e obras de interesse da defesa civil destinadas à
prevenção e mitigação de acidentes em áreas urbanas.
- Art. 4º Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos
desta Lei:
V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% (cem por cento) na
linha de maior declive;
- Art. 25. O poder público municipal contará, para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, com os
seguintes instrumentos:
I - O exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes florestais relevantes,
conforme dispõe a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001;
II - A transformação das Reservas Legais em áreas verdes nas expansões urbanas;
III - o estabelecimento de exigência de áreas verdes nos loteamentos, empreendimentos
comerciais e na implantação de infraestrutura; e
IV - Aplicação em áreas verdes de recursos oriundos da compensação ambiental.
- Pode haver o computo de APP na área de Reserva Legal.
Art. 15. Será admitido o cômputo das Áreas de Preservação Permanente no cálculo do
percentual da Reserva Legal do imóvel, desde que:
I - o benefício previsto neste artigo não implique a conversão de novas áreas para o uso
alternativo do solo;
- Dentre os incentivos elencados pelo Novo Código Florestal está a dedução das Áreas de Preservação
Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito da base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural - ITR, gerando créditos tributários. (Art. 41). Esse é um exemplo de efeito extra fiscal do
tributo, pois o Estado não está em busca de arrecadação tributária, mas em incentivar que se conserve
para as futuras gerações.
- Art. 18, § 4º O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de Registro de
Imóveis, sendo que, no período entre a data da publicação desta Lei e o registro no CAR, o proprietário
ou possuidor rural que desejar fazer a averbação terá direito à gratuidade deste ato. (Redação dada pela
Lei nº 12.727, de 2012).
RESERVA LEGAL ------------------------ APENAS PROPRIEDADE RURAL
- Art. 12, § 1º. Em caso de fracionamento do imóvel rural, a qualquer título, inclusive para
assentamentos pelo Programa de Reforma Agrária, será considerada, para fins do disposto do caput, a
área do imóvel antes do fracionamento.
- Art. 23. O manejo sustentável para exploração florestal eventual sem propósito comercial, para
consumo no próprio imóvel, independe de autorização dos órgãos competentes, devendo apenas ser
declarados previamente ao órgão ambiental a motivação da exploração e o volume explorado, limitada a
exploração anual a 20 (vinte) metros cúbicos.
- Art. 38. É proibido o uso de fogo na vegetação, exceto nas seguintes situações:
I - Em locais ou regiões cujas peculiaridades justifiquem o emprego do fogo em práticas agropastoris ou
florestais, mediante prévia aprovação do órgão estadual ambiental competente do Sisnama, para cada
imóvel rural ou de forma regionalizada, que estabelecerá os critérios de monitoramento e controle;
§ 1º Na situação prevista no inciso I, o órgão estadual ambiental competente do Sisnama exigirá que os
estudos demandados para o licenciamento da atividade rural contenham planejamento específico sobre
o emprego do fogo e o controle dos incêndios.
- Art. 44. É instituída a Cota de Reserva Ambiental - CRA, título nominativo representativo de área com
vegetação nativa, existente ou em processo de recuperação:
I - Sob regime de servidão ambiental, instituída na forma do art. 9º-A da Lei no 6.938, de 31 de agosto de
1981;
II - Correspondente à área de Reserva Legal instituída voluntariamente sobre a vegetação que exceder os
percentuais exigidos no art. 12 desta Lei;
III - protegida na forma de Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN, nos termos do art. 21 da Lei
no 9.985, de 18 de julho de 2000;
- Art. 48. A CRA pode ser transferida, onerosa ou gratuitamente, a pessoa física ou a pessoa jurídica de
direito público ou privado, mediante termo assinado pelo titular da CRA e pelo adquirente.
- O estado Y pretende melhorar a qualidade do ar e da água em certa região que compõe o seu
território, a qual é abrangida por quatro municípios. Ele poderá incentivar os municípios que atingirem
as metas ambientais estipuladas em lei estadual, por meio de distribuição de parte do ICMS arrecadado,
nos limites constitucionalmente autorizados.

Lei 11.428/06
- Art. 8º O corte, a supressão e a exploração da vegetação do Bioma Mata Atlântica far-se-ão de maneira
diferenciada, conforme se trate de vegetação primária ou secundária, nesta última levando- se em conta
o estágio de regeneração.

PAREI AQUI
- Ler mais uma vez os comentários TEC dessa aula, e terminar de ler o Código Florestal.
- Refazer as questões erradas dos cadernos.
- Revisar tudo!
*Ver vídeo do Jungsted e fazer anotação da parte de Codigo Florestal.

Leitura da Lei Seca + LS

Lei 9.433/97 – Política Nacional de Recursos Hídricos e Lei 11.284/06 – Gestão Florestal

*Para revisar: ler comentário das questões e ler o que sublinhei da lei seca.
*Se não quiser ler a lei seca por falta de tempo ler as Dicas LS, na meta complementar 20.
(Caiu mais Lei 9433, mas 2 questões de Delta Para eram sobre Lei 11.284/06).

- Dicas LS na Meta 20 complementar.

TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/21379633/caderno
12/18 67%
4/6
*Caiu muito mais Lei 9.433, mas 2 questões de Delta Pará eram sobre Lei 11.284/06.
- Art. 12. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos:
§ 1º Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento:
I - O uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais,
distribuídos no meio rural;
II - As derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes;
III - As acumulações de volumes de água consideradas insignificantes.
- Art. 7º Os Planos de Recursos Hídricos são planos de longo prazo, com horizonte de planejamento
compatível com o período de implantação de seus programas e projetos e terão o seguinte conteúdo
mínimo:
I - Diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos;
II - Análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas e
de modificações dos padrões de ocupação do solo;
III - balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, em quantidade e
qualidade, com identificação de conflitos potenciais;
- No plano executivo federal quem outorga o direito de uso da água é a ANA (Agência Nacional de Água).
- Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:
I - a água é um bem de domínio público;
II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a
dessedentação de animais;
IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;
V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos
Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser DEScentralizada e contar com a participação do Poder
Público, dos usuários e das comunidades.
- Lei 11.284/2006, Art. 3º Para os fins do disposto nesta Lei, consideram-se:
VII - concessão florestal: delegação onerosa, feita pelo poder concedente, do direito de praticar manejo
florestal sustentável para exploração de produtos e serviços numa unidade de manejo, mediante
licitação, à pessoa jurídica, em consórcio ou não, que atenda às exigências do respectivo edital de
licitação e demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;
DELEGAÇÃO ONEROSA ------------------------------------------------------------------------------------ PESSOA JURIDICA
CONCESSÃO FLORESTAL - LICITAÇÃO
- Lei 11.284/2006, Art. 18. A licença prévia para uso sustentável da unidade de manejo será requerida
pelo órgão gestor, mediante a apresentação de relatório ambiental preliminar ao órgão ambiental
competente integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA.

TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/21392317/caderno
23/30 77%
5/7
*Caiu muito mais Lei 9433
- A Lei 11.284/2006 prevê uma licitação específica que além de atender às regras da Lei 8.666/93 quanto
à concorrência deve ainda realizar:
- Audiência pública do Edital de licitação;
- Exigir garantia;
- Critérios para avaliação de melhor técnica e
- Autorização de participação de pessoas jurídicas em consórcio.
- Art. 50. Caberá aos órgãos do SISNAMA responsáveis pelo controle e fiscalização ambiental das
atividades florestais em suas respectivas jurisdições:
I - Fiscalizar e garantir a proteção das florestas públicas;
- O contrato de concessão não pode dispor sobre a exploração mineral, recursos pesqueiros e sobre o
acesso ao patrimônio genético para fins de pesquisa e desenvolvimento. (Art. 16).
- o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais,
distribuídos no meio rural – não precisa de outorga.
- Art. 16. Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta e
cinco anos, renovável
- Art. 49 com as infrações cai muito!
Art. 49. Constitui infração das normas de utilização de recursos hídricos superficiais ou
subterrâneos:
I - derivar ou utilizar recursos hídricos para qualquer finalidade , sem a respectiva outorga de
direito de uso;
II - iniciar a implantação ou implantar empreendimento relacionado com a derivação ou a
utilização de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, que implique alterações no
regime, quantidade ou qualidade dos mesmos, sem autorização dos órgãos ou entidades
competentes;
III -  (VETADO)
IV - utilizar-se dos recursos hídricos ou executar obras ou serviços relacionados com os
mesmos em desacordo com as condições estabelecidas na outorga;
V - perfurar poços para extração de água subterrânea ou operá-los sem a devida autorização;
VI - fraudar as medições dos volumes de água utilizados ou declarar valores diferentes dos
medidos;
VII - infringir normas estabelecidas no regulamento desta Lei e nos regulamentos
administrativos, compreendendo instruções e procedimentos fixados pelos órgãos ou entidades
competentes;
VIII - obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades competentes no exercício de suas
funções.
- Art. 1º, V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de
Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
- Art. 8º Os Planos de Recursos Hídricos serão elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o
País.
- Estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem
cobrados, segundo a Lei n. 9.433/97, é competência dos Comitês de Bacia Hidrográfica.

Dicas LS + Leitura da Lei seca + Vídeo Estratégia

Responsabilidade Civil Ambiental e a Lei 9.605/98

Introdução
CF, Art. 225, § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
- A CF/88 não elencou os crimes ambientais em espécie.
- Não descreve condutas típicas.
- A Lei 9.605/98 não é a única a trazer crimes ambientais.
- JECRIM – infrações penais ambientais pode se aplicar o JECRIM quando o crime for IMPO.
- Pode aplicar o princípio da insignificância aos crimes ambientais – quando for crime ambiental contra a
administração ambiental não poderá, pois será a moralidade administrativa ambiental.

Responsabilidade Criminal
-> Pessoa física
Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas
penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o
membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa
jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia
agir para evitá-la.
- Redação igual à do art. 29 do CP.
- Crimes ambientais:
- Imputado – todo aquele que concorre para a prática do delito.
- Omissivo impróprio – omissivo relevante (dever jurídico e possibilidade de agir – liame) –
administrador, membro do conselho, auditor, como garantidores.
*A mera posição ocupada pelo agente da PJ não é considerada suficiente para imputação da
responsabilidade penal (não é aceita denuncia genérica, mas a denúncia geral é aceita.)
Ex.: Não posso denunciar só por Alexandre ser diretor (seria denúncia genérica), mas posso
dizer que o conselho da empresa com a ação X cometeu o crime, mesmo sem saber de quem foi
a ordem exata, e aí denunciar todos (denúncia geral).
- Precisa ter vínculo contratual E vínculo causal.
-> Pessoa jurídica
- Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o
disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal
ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no INTERESSE OU BENEFÍCIO DA SUA ENTIDADE.
Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras,
coautoras ou partícipes do mesmo fato.
- Requisitos:
- Crimes praticado pela decisão de RL, contratual, ou colegiado da PJ.
- Decisão deve ter sido tomada em benefício ou interesse da PJ.
- STF/STJ – Há responsabilidade da PJ por crimes ambientais, sem necessidade de condenar também
pessoa física, não precisa ter dupla imputação.
*Há correntes que discordam por entender que o sujeito ativo do DP só pode ser pessoa física. PJ é uma
ficção jurídica, não pratica conduta, nem tem culpabilidade.
Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao
ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente
- Disregard doctrine – retirada momentânea da autonomia da PJ, quando servir de
- Desconsideração da Personalidade Jurídica – teoria menor, pois não se exige abuso da personalidade
jurídica para sua concretização, basta o obstáculo.
*CC/02 é teoria maior.
CRIME AMBIENTAL E CDC -------------------------------------------- TEORIA MENOR DA DESCONSIDERAÇÃO DA
PJ

Competência
- Regra: JE, será da JF apenas se tiver interesse da União.

Circunstâncias Judicias específicas


Art. 6º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente observará:
I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a saúde pública
e para o meio ambiente;
II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental;
III - a situação econômica do infrator, no caso de multa.

Penas Restritivas de Direitos nos Crimes Ambientais


Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando:
I - Tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos;
II - A culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os
motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de
reprovação e prevenção do crime.
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a mesma duração da
pena privativa de liberdade substituída.
- Qual a diferença da PRD no CP? No CP pode ser 4 anos ou menos a PPL, aqui é apenas para menor de 4
anos de PPL.
- Mesmo que o agente seja reincidente em crime doloso ambiental é possível a substituição da PPL pela
PRD.
- Quais são as PRD?
- Prestação pecuniária
- Prestação de serviços à comunidade
- Interdição temporária de direitos
- Suspensão parcial ou total de atividades
- Recolhimento domiciliar
*Só podem ser aplicadas essas quando se tratar de crime ambiental.
- Quando for menor que 1 ano, pode ser substituída pela de multa ou PRD, se for maior, pode ser
substituída por multa + PRD ou 2 PRD.

-> Prestação de serviços à comunidade


Art. 9º A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas
junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular,
pública ou tombada, na restauração desta, se possível.
- O tempo é conforme art. 46, §3º - uma hora de tarefa por dia, sem atrapalhar o trabalho do
condenado.
- A condenação deve ser superior a 6 meses.

-> Prestação pecuniária


Art. 12. A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à entidade pública ou
privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a
trezentos e sessenta salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual reparação
civil a que for condenado o infrator.
- é sanção penal, não tendo natureza jurídica de reparação civil.
- Valor: 1 a 360 SM.

->Interdição temporária de direitos


Art. 10. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o
Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de
licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos.
- Proibição de contratar com o poder público.
- Receber incentivos fiscais.
- Proibição de licitação:
- 5 anos em crimes dolosos.
- 3 anos em crimes culposos.

->Suspensão parcial ou total de atividades de pessoa física


Art. 11. A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às prescrições
legais.
->Recolhimento domiciliar
Art. 13. O recolhimento domiciliar baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do
condenado, que deverá, sem vigilância, trabalhar, frequentar curso ou exercer atividade autorizada,
permanecendo recolhido nos dias e horários de folga em residência ou em qualquer local destinado a
sua moradia habitual, conforme estabelecido na sentença condenatória.
- Semelhante a limitação de fim de semana (art. 43, IV do CP).

->Multa
Art. 18. A multa será calculada segundo os critérios do Código Penal; se revelar-se ineficaz, ainda que
aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada até três vezes , tendo em vista o valor da vantagem
econômica auferida.
- Aplica-se as PJs.
- Sistema bifásico:
- 1ª fase: fixa o valor entre 10 a 360 dias-multa + circunstancias judiciais.
- 2ªfase: fixa o valor do dia multa: (1/30 a 5x SM) x3

-> Prestação de serviços à comunidade à Pessoa Jurídica


Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em:
I - Custeio de programas e de projetos ambientais;
II - Execução de obras de recuperação de áreas degradadas;
III - manutenção de espaços públicos;
IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas.

->PRD para Pessoa Jurídica


Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são:
I - Suspensão parcial ou total de atividades;
II - Interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade;
III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou
doações.
§ 1º A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às disposições
legais ou regulamentares, relativas à proteção do meio ambiente.
§ 2º A interdição será aplicada quando o estabelecimento, obra ou atividade estiver funcionando sem a
devida autorização, ou em desacordo com a concedida, ou com violação de disposição legal ou
regulamentar.
§ 3º A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não
poderá exceder o prazo de dez anos.
- Até 10 anos.

Liquidação Forçada
Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar
ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio
será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.
- Pena de morte da PJ.

Atenuantes nos Crimes Ambientais


Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena:
I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;
II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação
significativa da degradação ambiental causada;
III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental;
IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.
- 2ª fase da dosimetria, não pode ficar abaixo do mínimo, nem acima do máximo.
231, STJ - A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do
mínimo legal
- Se aplicam as atenuantes do CP – de forma geral.

Agravantes nos Crimes Ambientais


Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:
I - reincidência nos crimes de natureza ambiental;
- Reincidência específica.
II - ter o agente cometido a infração:
a) para obter vantagem pecuniária;
b) coagindo outrem para a execução material da infração;
c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente;
d) concorrendo para danos à propriedade alheia;
e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime
especial de uso;
f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos;
g) em período de defeso à fauna;
h) em domingos ou feriados;
i) à noite;
j) em épocas de seca ou inundações;
l) no interior do espaço territorial especialmente protegido;
m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais;
n) mediante fraude ou abuso de confiança;
o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental;
p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada
por incentivos fiscais;
q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes;
r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.
- Quando fizer parte do núcleo do tipo não se aplica a agravante, sob pena de bis in idem.
- 2ª fase da dosimetria, não pode ficar abaixo do mínimo, nem acima do máximo.
- É majoritário que se aplicam as agravantes do CP, de forma genérica
*Discute-se na doutrina se não seria analogia in malan partem.

Suspensão Condicional da Pena


Art. 16. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de
condenação a pena privativa de liberdade não superior a três anos.
- Os requisitos do SURSI no CP são:
- Pena máxima até 2 anos.
- Condenado não reincidente em crime doloso.
- Circunstancias judiciais - culpabilidade, antecedentes condutas sociais...
- Não seja indicada substituição por PRD.
- Na lei de crimes ambientais a pena máxima é de 3 anos para cabimento do sursi!
Art. 17. A verificação da reparação a que se refere o § 2º do art. 78 do Código Penal será feita mediante
laudo de reparação do dano ambiental, e as condições a serem impostas pelo juiz deverão relacionar-se
com a proteção ao meio ambiente
- Precisa reparar o dano, exceto se não for possível.
Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena
restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, somente
poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental , de que trata o
art. 74 da mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade.

SURSI PRO
- Art. 28 da Lei 9.605/98.
- Suspensão por 2 a 4 anos, desde que o acusado não tenha sido condenado por outro crime, requisitos
do sursi.
- Na lei de crimes ambientais deve haver também a declaração de extinção de punibilidade de laudo de
constatação de reparação de dano ambiental.
- O prazo de prorrogação será estendido até, no máximo, 1 ano.

Responsabilização do Poder Público


- Poder público como poluidor indireto - a concessão de uma licença ambiental irregular por um órgão
ambiental que culmine em degradação ambiental colocará o Poder Público na condição de poluidor
indireto.
*Prevalece no STJ que responderá objetivamente, e solidariamente. Mas com execução subsidiária.
Lei 9.605/98 Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for
obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.
- STJ – admitiu, excepcionalmente responsabilidade civil ambiental independente de nexo de
causalidade. Ex.: comprador de imóvel que danificou o meio ambiente irá responder pelo dano, mesmo
não tendo sido ele o causador.
*Decisão pontual.
- STJ – admissibilidade de dano moral coletivo ambiental. Ex.: desastre em Mariana e se dá dano moral
coletivo, independente de dor da coletividade.
*Juris consolidada.
- Punitive damage (danos punitivos) – O dano moral ambiental não tem caráter punitivo, pois não
precisa de culpa, e há possibilidade de responsabilização penal, bis pena de bis in idem.
- Infração administrativa ambiental - É importante notar que a ocorrência de dano ambiental não é
exigida para a consumação do citado tipo administrativo, basta desrespeitar a lei administrativa,
existindo infrações de dano e de perigo.
Lei 9605/98, Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as
regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.

RESPONSABILIDADE CIVIL --------------- OBJETIVA (RISCO INTEGRAL)


*Dano ambiental civil é imprescritível.
RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA E PENAL ----------- SUBJETIVA

TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/21474782/caderno
17/20 85%
*Mais caem na parte de infração administrativa: Art. 70 e 72.
Art. 50-A. Desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou nativa, em terras de
domínio público ou devolutas, sem autorização do órgão competente: (Incluído pela Lei nº 11.284, de
2006)
Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)
§ 1º. Não é crime a conduta praticada quando necessária à subsistência imediata pessoal do agente
ou de sua família. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)
- Prazo da defesa: 20 dias no PA.
- A Administração Pública, quando prestadora de serviço público ou exploradora de atividade econômica,
também estará sujeita ao exercício do Poder de Polícia Ambiental. (art. 37, §6º).
- O Direito Ambiental prioriza a reparação in natura do dano ambiental provocado. Portanto, há sim
primazia na reparação específica derivada de desmatamento.

TEC QUESTÕES
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/21487896/caderno
6/6 100%
*Só questões FGV.
- Caso a sociedade empresarial seja responsabilizada e os bens da pessoa jurídica não sejam suficientes
para a satisfação do dano, os bens dos sócios podem ser afetados, mesmo que não comprovado abuso
da personalidade jurídica. Em direito ambiental vige a denominada Teoria Menor da desconsideração da
personalidade jurídica. Significa dizer, não se exigem os mesmos elementos da responsabilidade civil,
pela qual, para que haja desconsideração, deve-se comprovar o abuso da personalidade.
- A obrigação de reparação do dano ambiental é propter rem, sem prejuízo da solidariedade entre os
vários causadores do dano.

Exercícios

Lei nº 11.105/2005" e "Lei nº 11.516/2007".

Para revisar: Ler comentários das questões para a Lei 11.516/2007, e ler comentários das questões para
a Lei nº 11.105/2005, e ler apenas os artigos da lei que estão sublinhados no vade mecum.

META 24

ESSE CADERNO TEM LEIS QUE SO CAIRÃO NA PC-PA:


- Matéria/assunto: "Lei nº 11.105/2005" e "Lei nº 11.516/2007".
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/22007181/caderno
* Apenas 1 questão da Lei 11.516/2007, as outras são da Lei nº 11.105/2005.
- Lei no 9985/00, Art. 49. A área de uma unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral é
considerada zona rural, para os efeitos legais.

Lei 11.516/2007
- Art. 1º Fica criado o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico
Mendes, autarquia federal dotada de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa
e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de:
I - Executar ações da política nacional de unidades de conservação da natureza, referentes às
atribuições federais relativas à proposição, implantação, gestão, proteção, fiscalização e
monitoramento das unidades de conservação instituídas pela União;
II - executar as políticas relativas ao uso sustentável dos recursos naturais renováveis e ao apoio
ao extrativismo e às populações tradicionais nas unidades de conservação de uso sustentável
instituídas pela União;
III - fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da
biodiversidade e de educação ambiental;
IV - exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das unidades de conservação
instituídas pela União; e
V - promover e executar, em articulação com os demais órgãos e entidades envolvidos,
programas recreacionais, de uso público e de ecoturismo nas unidades de conservação, onde
estas atividades sejam permitidas.
Parágrafo único. O disposto no inciso IV do caput deste artigo não exclui o exercício supletivo
do poder de polícia ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis - IBAMA.

Lei nº 11.105/2005 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/22007181/caderno
10/15 67%
- Art. 5º É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas
de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento,
atendidas as seguintes condições:
I – Sejam embriões inviáveis; ou
II – Sejam embriões congelados há  3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou
que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos,
contados a partir da data de congelamento.
*Cai muito! O embrião de uma gravidez não pode, apenas fertilização in vitro.
**Esse tipo não pode ser comercializado.
***Precisa ter autorização dos genitores.
§ 3º É vedada a comercialização do material biológico a que se refere este artigo e sua prática implica o
crime tipificado no art. 15 da Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997.
- Para realizar atividade de prevista na Lei precisa requerer autorização à CTNBio.
- Pode haver a comercialização de OMS e a Lei 11.105/05 regula isso.
- Infrações administrativas e penais.
Crimes:
Art. 24. Utilizar embrião humano em desacordo com o que dispõe o art. 5º desta Lei:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Art. 25. Praticar engenharia genética em célula germinal humana, zigoto humano ou embrião
humano:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 26. Realizar clonagem humana:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Art. 27. Liberar ou descartar OGM no meio ambiente, em desacordo com as normas
estabelecidas pela CTNBio e pelos órgãos e entidades de registro e fiscalização:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
- Art. 6º Fica proibido:
I – Implementação de projeto relativo a OGM sem a manutenção de registro de seu acompanhamento
individual;
II – engenharia genética em organismo vivo ou o manejo in vitro de ADN/ARN natural ou recombinante,
realizado em desacordo com as normas previstas nesta Lei;
III – engenharia genética em CÉLULA GERMINAL HUMANA, ZIGOTO HUMANO E EMBRIÃO HUMANO;
- Não posso realizar uma alteração genética no espermatozoide ou óvulos (células germinais) que tem a
potencia de formar um individuo com certas características.
Ex.: não posso alterar um zigoto humano para que venha homem e não mulher.
IV – clonagem humana;
Ex.: não posso clonar a Camilla.
- Art. 39. Não se aplica aos OGM e seus derivados o disposto na Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, e
suas alterações, exceto para os casos em que eles sejam desenvolvidos para servir de matéria-prima
para a produção de agrotóxicos.
- Art. 7º São obrigatórias:
I – a investigação de acidentes ocorridos no curso de pesquisas e projetos na área de engenharia
genética e o envio de relatório respectivo à autoridade competente no prazo máximo de 5 (cinco) dias a
contar da data do evento;
II – a notificação imediata à CTNBio e às autoridades da saúde pública, da defesa agropecuária e do meio
ambiente sobre acidente que possa provocar a disseminação de OGM e seus derivados;
III – a adoção de meios necessários para plenamente informar à CTNBio, às autoridades da saúde
pública, do meio ambiente, da defesa agropecuária, à coletividade e aos demais empregados da
instituição ou empresa sobre os riscos a que possam estar submetidos, bem como os procedimentos a
serem tomados no caso de acidentes com OGM.
- A biossegurança pode ser definida como um conjunto de medidas que busca minimizar os riscos
inerentes a uma determinada atividade. Em relação ao Plano de Gerenciamento dos Resíduos de
Serviços de Saúde, trata-se de um conjunto de procedimentos de gestão que visam o correto
gerenciamento dos resíduos produzidos no estabelecimento.
- Art. 8º Fica criado o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS , vinculado à Presidência da República,
órgão de assessoramento superior do Presidente da República para a formulação e implementação da
Política Nacional de Biossegurança – PNB.
§ 1º Compete ao CNBS:
I – fixar princípios e diretrizes para a ação administrativa dos órgãos e entidades federais com
competências sobre a matéria;
II – analisar, a pedido da CTNBio, quanto aos aspectos da conveniência e oportunidade socioeconômicas
e do interesse nacional, os pedidos de liberação para uso comercial de OGM e seus derivados;
III – avocar e decidir, em última e definitiva instância , com base em manifestação da CTNBio e, quando
julgar necessário, dos órgãos e entidades referidos no art. 16 desta Lei, no âmbito de suas competências,
sobre os processos relativos a atividades que envolvam o uso comercial de OGM e seus derivados ;
*Esse órgão é formado por 10 ministros + Secretario especial de agricultura e pesca do Presidente da
República.
- Um organismo transgênico é aquele que possui material genético exógeno introduzido em seu DNA.
- Os OGMs são aqueles cujo material genético — DNA ou RNA— tenha sido modificado por qualquer
técnica de engenharia genética.
- Os aspectos de biossegurança do OGM e seus derivados, vincula os demais órgãos e entidades da
administração. Em caso de manifestação favorável da CTNBio, ao IBAMA cabe apenas autorizar, registrar
e fiscalizar a liberação, nos ecossistemas naturais, de produtos e atividades que envolvam OGM e seus
derivados. O licenciamento ambiental só é exigível nos casos em que a CTNBio deliberar que o OGM é
potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente. A decisão da CTNBio só pode
ser reformada pelo Conselho Nacional de Biossegurança, em caso de avocação ou recurso.
- Art. 3º, V – organismo geneticamente modificado - OGM: organismo cujo material genético – ADN/ARN
tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética;
VIII – clonagem: processo de reprodução assexuada, produzida artificialmente, baseada em um único
patrimônio genético, com ou sem utilização de técnicas de engenharia genética;
XI – células-tronco embrionárias: células de embrião que apresentam a capacidade de se transformar em
células de qualquer tecido de um organismo.
-
Art. 10. A CTNBio, integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia, é instância colegiada multidisciplinar
de caráter consultivo e deliberativo, para prestar apoio técnico e de assessoramento ao Governo Federal
na formulação, (...).
*Composta por 27 cidadãos brasileiras, sendo doutores na área.
- Art. 40. Os alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que
contenham ou sejam produzidos a partir de OGM ou derivados deverão conter informação nesse sentido
em seus rótulos, conforme regulamento.
Ex.: planta que recebe um transgênico de outra planta para ficar mais resistente às pragas, precisa vir no
rótulo.
- Pesquisa que envolva OGM só pode com entidades de direito público ou privado. PESSOA FISICA NÃO
PODE. (Art. 2º).

Leitura da Lei Seca

Resolução 428/2010

Para revisar: Ler o art. 1º abaixo, e ler o que está grifado no arquivo PDF da lei seca.

- Não tem exercícios dessa Resolução.

Art. 1º O licenciamento de empreendimentos de significativo impacto ambiental que possam afetar


Unidade de Conservação (UC) específica ou sua Zona de Amortecimento (ZA) , assim considerados pelo
órgão ambiental licenciador, com fundamento em Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório
de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), só poderá ser concedido após autorização do órgão responsável pela
administração da UC ou, no caso das Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN), pelo órgão
responsável pela sua criação.
§1º Para efeitos desta Resolução, entende-se por órgão responsável pela administração da UC, os órgãos
executores do Sistema Nacional de Unidade de Conservação (SNUC) , conforme definido no inciso III, art.
6º da Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000.
Ex.: Quero abrir uma empresa de impacto ambiental em área de UC, peço ao órgão licenciador do
Estado, este só poderá me dar a licença se o órgão executor (IBAMA OU IBCM) autorizarem.

ESSE CADERNO TEM LEIS QUE SÓ CAIRÃO NA PC-RN:


- Matéria/assunto: "Lei nº 10.257/2001"; "Lei nº 11.445/2007" e "Lei nº 12.305/2010".
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/22007326/caderno
- Não fiz, nem li a lei.
(Meta 24)

ESSE CADERNO TEM LEIS QUE SÓ CAIRÃO NA PC-RN:


- Resolução do CONAMA nº 1/1986" e "Resolução do CONAMA nº 237/1997"
https://www.tecconcursos.com.br/caderno/abrir/Q1RZBg/
- Não fiz, nem li a lei.
(Meta 25)

ORDEM DE LEITURA DA LEI SECA PÓS EDITAL 2


- Art. 225 da CF/88 e LC 140/2011.
- Lei 9.985/2000.

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