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Nesse mesmo giro, caso identifica condutas descritas na lei 12.318/2010, através
de comportamentos de rejeição por parte da criança contra uns dos genitores, como
mudança de endereço a fim de dificultar o convívio, ou alguma conduta que dificulta a
convivência compartilhada dos genitores ou até alterações psicológicas dos menores
devem ser levadas ao conhecimento do juízo que inclusive ouvido o Ministério Público,
solicitará que seja realizado acompanhamento psicológicos no âmbito familiar e
adotará alguma medidas administrativas, caso ocorra crime nessas condutas poderá
ocorrer até a suspensão do poder familiar do genitor conflitante.
É correto dizer que para toda ação há uma reação, ou seja, para toda alienação
parental proferida, haverá consequências. No que se diz respeito a suas
consequências, podem as mesmas serem compreendidas também como um dos
critérios, as repercussões emocionais, sendo para os pais e os demais familiares,
além de sofrerem com o afastamento da convivência e rejeição, podem se tornar pais
permissivos com receio de desagradar os filhos, além de estarem suscetíveis a
apresentarem transtorno de ansiedade, sentimento de culpa, baixa autoestima e
impotência diante dos conflitos gerados. Já para as crianças e/ou adolescentes, pode
acarretar sentimentos semelhantes às de uma separação conjugal conflituosa, como
alterações no sono e/ou alimentação; baixo rendimento escolar; baixa autoestima;
transtorno de ansiedade e depressão; revolta e agressividade contra si e/ou contra o
outro; apatia; dificuldades de relacionamento, dentre outros
Embora não exista uma solução única para esse problema, existem algumas
medidas e abordagens que podem ajudar a lidar com a alienação parental. Como por
exemplo, terapia familiar, intervenção precoce, cooperação entre os pais, programas
de apoio à parentalidade e intervenção jurídica.
REFERÊNCIAS
VIEGAS, C. M. de A. R.; RABELO, C. L. de A.. A Alienação Parental. Conteúdo
Jurídico. Disponível em http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.31843.
(ANO DE PUBLICAÇÃO – xxxx). Acessado em 05 de junho de 2023.