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Princesa Diana: Acidente ou 

Assassinato?  
 

Caetano Vinícius Amaral de Souza 


Laura Tozatti Roque  
Vanessa Eduarda Ostrowski 
 
 
Flavia Susana Krug 
Rafael Bisinella 
Fernanda Borges Inhaia 
 
 
 
1 Tema 

Princesa Diana, acidente ou assassinato? 


 
 

2 Problema  

A morte da Princesa Diana, foi realmente um acidente como dizem?  


 
 

3 Objetivos  

3.1 Apresentar a vida e a morte da princesa Diana e a teoria que afirma que seu


falecimento foi na verdade um assassinato. 
    
3.2 Mostrar fatos que comprovam ou não essa teoria. 
  
3.3 Provocar o questionamento e interesse dos leitores para que busquem mais
informações sobre a teoria e revejam os seus pensamentos sobre o fato em si. 
      
 
     4 Justificativa  

A princípio pensamos em todos os assuntos e temas que temos em comum e


que seria interessante fazer um trabalho sobre. Concluímos que gostaríamos de
estar apresentando uma teoria. A morte da princesa Diana ainda não tem uma
conclusão, existem muitas questões que provavelmente nunca terão uma resposta.
Foi um caso pouco investigado e por esse motivo foi criada a teoria de que sua
morte não foi um acidente e sim um assassinato, planejado pela própria família real. 
Quando Diana Frances Spencer, princesa de Gales, foi morta em 1997, ocorreu
uma grande manifestação pública de dor. Vinte e três anos após a sua morte, o
público e os tabloides ainda debatem se os paparazzi foram realmente os culpados
pelo seu acidente de carro fatal. De modo geral, a teoria que diz que a morte da
Lady Di foi planejada não é conhecida por muitos, inclusive adultos que receberam a
notícia na época, ainda pensam que foi só um acidente. A trajetória pessoal de
Diana ajudou a construir seu relacionamento com o público, de uma tímida
professora desajeitada, Diana transformou-se aos poucos, aos olhos do mundo,
numa mulher bonita, carismática e comprometida com a humanidade, assim
conquistou milhares de pessoas que ficaram extremamente tristes pela sua morte. 
Nesse sentido, esta pesquisa escolar pretende apresentar um novo olhar sobre a
morte de uma das pessoas mais influentes do mundo. Assim, cada um pode
repensar seu ponto de vista e acreditar ou não na teoria apresentada. 
 
    

5 Referencial teórico  

5.1 Infância e adolescência 


Diana Frances Spencer nasceu em Park House, Sandringham em Norfolk,
Inglaterra, em 1º de julho de 1961. Ela era a filha mais nova de John Spencer,
visconde e sua primeira esposa Frances Spencer, viscondessa Althorp. Ela era a
quarta filha, com as irmãs mais velhas Sarah e Jane, embora um irmão mais novo
tivesse morrido um ano antes de seu nascimento. Alguns anos depois, a família
acolheria o irmão mais novo, Charles Spencer, que se tornaria herdeiro
dos títulos e propriedades de Spencer. Os Spencers sempre estiveram
perto da Família Real Britânica por séculos. A avó materna de Diana, Ruth,
Lady Fermoy, era uma amiga de longa data e uma dama de companhia da rainha
Elizabeth, a rainha mãe. Seu pai serviu como ajudante do rei George VI e da rainha
Elizabeth II. Diana cresceu em Park House, praticamente ao lado da rainha. Os
filhos de Spencer, portanto, não eram estranhos aos príncipes. Mais próxima de
Diana do que o príncipe Charles, o príncipe Andrew era seu companheiro
de infância. (Ted Harrison)  
Os pais de Diana viveram um casamento tumultuado, com discussões
frequentes, “Eles estavam lá em cima no quarto de hóspedes. Eles estavam
discutindo com as portas abertas e eu olhei em volta e vi isso”. Lembro-me de ver
meu pai dar um tapa na minha mãe. Eu estava escondida atrás da porta e ela estava
chorando. “Lembro-me de mamãe chorar muito”, disse Diana. Separaram-se em
1967, quando ela tinha sete anos de idade, depois que sua mãe tornou público que
estava tendo um relacionamento com o empresário também casado,
Peter Shand Kydd. Em 1969, ambos conseguiram o divórcio. Uma matéria da “NBC”
reúne falas da princesa Diana sobre sua infância: “não há ninguém para quem...
gritar fisicamente, ou alguém para me abraçar ou apenas me ouvir” diz a
própria. (Dilva Frazão, 2020) 
Diana e seu irmão Charles foram levados por sua mãe para viver em um
apartamento no distrito de Knightsbridge, onde a princesa foi matriculada numa
escola diária local. No Natal do mesmo ano, Diana e seu irmão foram comemorar a
data com seu pai, que se recusou a deixar os filhos retornarem à capital londrina
com a mãe. O casal disputou a custódia dos filhos na justiça, sendo concedida ao
pai, que foi apoiado por um depoimento de sua sogra contra Frances. A separação
de seus pais, bem como os conflitos decorrentes desse fato, foi determinante para a
infância "infeliz" da princesa.    
Diana queria constituir uma família unida e feliz.  Em 1976, Lord Spencer
casou-se com Raine Legge, Condessa de Dartmouth, a única filha da romancista
Barbara Cartland, depois que ele foi nomeado como a "outra parte" no divórcio
dos Dartmouth's. Durante esse período, Diana viajou entre as casas dos pais.
Nenhum dos filhos de Spencer gostou da nova madrasta. Seu pai herdou
o condado e Spencer em 1975, e Diana herdou o título de "Lady". 
Com a morte de seu avô paterno Albert Spencer, em maio de 1975, o pai de
Diana tornou-se o oitavo Conde Spencer. Diana e suas irmãs, como resultado disso,
receberam cada uma o título de lady, prerrogativa comum entre filhas de condes
britânicos. Seu irmão Charles tornou-se, por sua vez, o novo Visconde Althorp.
Pouco tempo depois, John Spencer e seus quatro filhos mudaram-se para Althorp,
em Northamptonshire, a propriedade ancestral da família Spencer do século XVI,
deixando Park House, que era alugada da família real. (Kristi Keck CNN). 
Segundo Dilva Frazão (2020), a escritora de uma das biografias de Princesa:
Diana estudou na Riddlesworth Hall Schooll, onde se destacava nas aulas de
música e dança. Ingressou na escola West Heath Girl’s School, em Kent. Foi aluna
da West Heath durante cinco anos. Em 1977 foi para a Suíça onde completou seus
estudos no Institut Alpin Videmanette. Quando retornou à Inglaterra em 1978, aos
dezessete anos, ela ganhou de seus pais um apartamento na cidade de Londres,
para onde se mudou e, em setembro do mesmo ano, se matriculou em um curso de
culinária francesa em Cordon Bleu, mesmo detestando o ofício. Com a ajuda de sua
mãe, ela obteve um emprego como professora de balé no conhecido estúdio Vacani,
onde trabalhou por pouco tempo. Embora fosse filha de nobres, ela trabalhou como
uma mulher normal que procurava independência e realização pessoal. Entrou para
a brigada da "fita de veludo encarnada", uma associação para mulheres da alta
sociedade que procuravam seguir padrões e valores bastante liberais, sendo
vulgarmente conhecidas como "Sloane Rangers". Diana inscreveu-se em duas
agências de emprego: Solve Your Problems e Knightsbridge Nannies,
fazendo tarefas domésticas, como faxineira e babá, antes de se tornar professora do
jardim de infância Young England School, em Pimlic. (Graham p.3) 
Em novembro de 1978, Diana e sua irmã Sarah foram convidadas para o
aniversário de trinta anos de Charles, Príncipe de Gales. Em uma carta para a
sua babysitter, Mary Clarke, Diana revela que teria planejado, juntamente com os
seus irmãos, Charles e Jane, casar a sua irmã mais velha, Sarah, com o príncipe.
Outro convite, desta vez feito pela rainha para uma semana de caça
em Sandringham, veio em janeiro de 1979. Em julho do mesmo ano, Diana e sua
irmã Jane foram convidadas pela Rainha para o Castelo de Balmoral, na Escócia. 
Em agosto de 1979, um fato devastador para Charles aconteceu: seu tio-
avô e padrinho, Lorde Mountbatten, foi assassinado pelo IRA (Exército
Republicano Irlandês). Eles eram tão próximos que Mountbatten era visto como o
"pai substituto" dele. Em um encontro com amigos mútuos, Charles e Diana
sentaram-se um do lado do outro e começaram a conversar alegremente até o
assunto sobre o funeral de Mountbatten ser tocado. Diana disse: “Você parecia tão
triste. Meu coração ficava vazio enquanto via você daquele jeito, e eu pensei: 'Isso
não está certo, você está completamente sozinho, você deveria ter alguém para
cuidar de você.” 
Dali em diante, a figura que Charles tinha de uma amiga de infância
em Sandringham, transformou-se definitivamente, e ele começou a procurá-la. Em
fevereiro de 1980, foi a primeira vez que Diana passou um fim de semana
em Sandringham sem a companhia de uma irmã, apenas da família real. Há
rumores de que a então ex-namorada do príncipe, Camila Parker Bowles, ajudou-o a
escolher Diana Spencer como esposa. Camila fazia parte do restrito círculo de
amigos de Charles, com quem também manteve relações sexuais com o filho
da Rainha Mãe por mais de uma década em meio a seu casamento com Charles
desde 1980. (Faulkner, Larissa J.) 
 
5.2 Casamento e divórcio 
 
As constantes aparições de Diana e Charles juntos, começaram a atrair a
atenção da imprensa, a cada momento que saía de seu apartamento, ela era
seguida por jornalistas. No dia 6 de fevereiro, Charles combinou um encontro com
Diana no Castelo de Windsor. Lá, ele falou o quanto sentiu sua falta durante uma
viagem à Suíça e pediu a sua mão em casamento. No dia 23 de fevereiro, depois de
contar as novidades para a família e amigos, Diana saiu do seu apartamento
em Coleherne Court e partiu para o Palácio de Buckingham, a fim de evitar os meios
de comunicação social. O Palácio de Buckingham anunciou o noivado no dia 24 de
fevereiro de 1981. Diana ficou no palácio em companhia de dois empregados, mas
não do seu noivo. Diana e Charles tiveram poucos mas bons momentos durante seu
noivado e pareceram felizes juntos enquanto estavam nas ruas, cumprimentando o
público. 
Diana diz em entrevista à NBC: “no dia do casamento, eu estava
muito, muito mortalmente calma, totalmente, totalmente calma. Eu sentia
como se fosse um cordeiro no matadouro e sabia disso, mas não podia fazer nada a
respeito. Pensei que tudo estava certo.” O casamento ocorreu na Catedral de São
Paulo em Londres, numa quarta-feira, no dia 29 de julho de 1981. A cerimônia
contou com 3500 convidados e foi assistida por aproximadamente um bilião de
pessoas em todo mundo via satélite. Diana se tornou oficialmente Sua Alteza Real a
Princesa de Gales e foi imediatamente elevada a terceira mulher mais importante da
monarquia britânica, somente atrás da rainha Isabel II e da rainha mãe. A princesa
viajou por vários países em missões da família real britânica e em 1982, representou
a rainha Isabel II no funeral da princesa Grace Kelly de Mônaco. O maior casamento
real do século XX passou a ser comparado a um conto de fadas, e rapidamente a
princesa conquistou o público com sua beleza e personalidade, chamando, muitas
vezes, mais atenção do que seu marido. (Dilva Frazão, 2020) 
Entretanto, no palácio real, as tensões entre Charles e Diana aumentavam
constantemente. O príncipe estava sempre comprometido com seus deveres
e Diana estava sempre solitária e suspeitava, cada vez mais, de que ele estaria
tendo um caso extraconjugal com Camilla Parker-Bowles desde muito antes de se
casarem. Em público, eles continuavam a aparentar um casal apaixonado. No meio
da década de 1980, após o nascimento dos dois filhos do casal, Charles passou a
ficar mais tempo com seus amigos, incluindo Camilla, bem como a ficar mais tempo
em Highgrove House, enquanto Diana permanecia no Palácio de Kensington. Para
descrever o colapso do casamento entre Charles e Diana, os meios de comunicação
britânicos e internacionais intitularam de Guerra dos Galeses. O nome deriva da
Guerra das Duas Rosas, uma série de disputas entre a Casa de Iorque e a Casa de
Lencastre pelo trono inglês. A "Guerra dos Galeses" teve início no final dos anos 80,
quando veio a conhecimento público que o casamento de Charles e Diana estava
arruinado. Chegou ao seu clímax em 1992, quando o Príncipe e a Princesa de Gales
formalmente se divorciaram. 
Os príncipes de Gales separaram-se em 9 de dezembro de 1992. O divórcio
foi finalizado em 28 de agosto de 1996. O acordo criado pelos advogados dos
príncipes estabelecia que Diana poderia continuar vivendo no Palácio
de Kensington; que a guarda dos príncipes Guilherme e Henrique seria dividida
entre eles; e que uma quantia de 17 milhões de libras seria concedida a
Diana. Uma carta-patente de Isabel II do Reino Unido de 21 de agosto
de 1996 tornou oficial que todas as ex-esposas de príncipes britânicos perderiam o
status de Sua Alteza Real depois do divórcio. (DENERVAL FERRARO JR). 
Quando Diana recebeu a notícia de que perderia seu título de "Sua Alteza
Real", chorou muito, entretanto seu filho, Guilherme vendo que a mãe estava com
depressão, lhe prometeu a devolução do título, quando fosse coroado.
(Klaudia Pape) Após o divórcio, o seu título oficial passou a ser Diana, Princesa de
Gales. Continuou a ser uma princesa britânica e foi mantida como membro da
família real britânica já que era mãe, na época, dos 2º e 3º colocados na linha de
sucessão da coroa britânica. 
 
5.3 Morte  
  
Em 1997, a princesa Diana iniciou um caso de amor com Dodi Al-Fayed - filho
do bilionário empresário Mohamed Al-Fayed. Em julho de 1997, Mohamed
convidou seu filho Diana, William e Harry para um cruzeiro no Mediterrâneo em seu
iate de luxo. Dodi e Diana se deram bem. Ambos eram divorciados. Algumas
semanas depois, Diana e Dodi passavam férias em St. Tropez. Fotógrafos britânicos
seguiram o casal para o sul da França, fotografando-os brincando e se abraçando
em decks de iate e terraços de casas de campo. Diana estava ciente da presença
dos paparazzi, mas continuou a jogar. Alguns acreditam que ela estava fora para
mostrar ao mundo (incluindo o ex-amante Hasnat Khan) que ela estava se
divertindo. 
Em agosto de 1997, Dodi e Diana foram para a Sardenha, seguidos pelos
paparazzi. No dia 30 de agosto, eles voaram para Paris e jantaram no Ritz, que
pertence ao pai de Dodi. Pouco depois da meia-noite, tentando fugir dos paparazzi,
o casal saiu pela porta dos fundos do hotel e entrou em um Mercedes. Dentro do
carro estavam o motorista Henri Paul e o guarda-costas Trevor Rees-Jones. 
Um grupo de fotógrafos perseguiu o Mercedes pela Place de la Concorde e
pelo túnel Pont de l'Alma. Correndo a 180 km / h (o limite de velocidade era de
80 km), o Henri Paul embriagado bateu o Mercedes no 13º posto do túnel. Nenhum
dos quatro ocupantes usava cinto de segurança. Dodi e Henri Paul morreram no
local. Diana e o guarda-costas estavam vivos. Um médico que
testemunhou o acidente veio dar os primeiros socorros e logo chegou
uma ambulância, mas levaria uma hora antes que Diana pudesse ser puxada para
fora do carro destruído.   
Às 13h30 de 31 de agosto, a princesa Diana foi levada ao hospital La Pitié-
Salpêtriere. Eles descobriram que ela estava sangrando massivamente internamente
e tentou longas tentativas de ressuscitação, incluindo uma massagem cardíaca
interna. Por fim, ela foi proclamada morta às 04:00, horário de Paris. O mundo
acordou com a notícia chocante da morte de Diana.  
O ex-mordomo e confidente da princesa Diana, Paul Burrell, usou sua conta
no Instagram para divulgar um trecho inédito de uma carta escrita por ela para os
filhos, William e Harry. Na postagem, o ex-funcionário afirmou que as palavras são
tão apropriadas hoje quanto eram na época em que foram escritas. A carta foi
divulgada em 2017 e fazia referência à decisão do príncipe Harry e
de Meghan Markle de abandonar suas funções na realeza.  Na carta, Diana
declarava-se: “Eu amo meus filhos mais do que a vida e espero que a semente que
plantei cresça e traga a força, o conhecimento e a estabilidade que precisam". A
carta foi enviada a Burrell em outubro de 1993, dez meses depois de a separação
dela ser anunciada, e o mais intrigante é que, na nota, Diana revela que seu ex-
marido pretendia matá-la e que ela morreria em um acidente de carro.  
O médico e escritor Richard Shepherd afirma mesmo que a morte de Diana
teria sido evitada caso a mulher do príncipe Charles não se tivesse esquecido de
colocar o cinto de segurança. "Se estivesse a utilizar cinto de
segurança provavelmente ela (Diana) teria aparecido em público uns dias depois,
com alguns ossos partidos e umas contusões, mas apenas isso", avançou o
especialista. 
No livro 'Unnatural Causes' (Causas Improváveis), cujo lançamento está
marcado para o próximo dia 18 de abril, o clínico explicou que não conhecera até ao
momento uma lesão semelhante. "A lesão de Diana foi tão específica e tão rara que,
em toda a minha carreira, não me recordo de ter visto outra semelhante", pode ler-se
na obra. 
A 'princesa do povo' morreu devido a um pequeno e fatal derrame de uma
veia num dos pulmões. Uma situação extremamente rara. "A lesão de Diana foi tão
específica e tão rara que, em toda a minha carreira, não me recordo de
ter visto outra semelhante”. 
O funeral de Diana em 6 de setembro de 1997 foi assistido por milhões em
todo o mundo. Na viagem de seis quilômetros do Palácio de Kensington até a
Abadia de Westminster, o caixão de Diana foi seguido pelos filhos William e Harry, o
príncipe Charles, o príncipe Philip, o irmão Charles e cinco representantes de cada
uma das 110 instituições de caridade que ela apoiava. O culto da igreja contou com
a presença de figuras políticas e celebridades. Charles, irmão de Diana, fez seu
famoso discurso durante o culto, onde acusou os paparazzi por sua morte e
prometeu cuidar de seus filhos. Foi uma despedida comovente para "a única,
complexa, a extraordinária e insubstituível Diana, cuja beleza, interna e externa,
nunca será extinta de nossas mentes" 
 
5.4 Teoria de assassinato e hackers 
 
Além da coroa britânica, outros interessados na morte de Diana seriam os
paparazzi. Sedentos por cliques, os fotógrafos teriam provocado o desastre para
conseguir o flagra, o que poderia render algumas centenas de milhares de dólares.
Por isso, eles teriam feito a Mercedes bater no túnel da Ponte de l’Alma de
propósito. As fotos do paparazzo italiano Mario Brenna do casal na Sardenha, Itália,
em 1997, foram provavelmente as imagens mais caras do jornalismo de
celebridades. Brenna e o fotógrafo britânico Jason Fraser, que atuou como seu
agente, faturaram pelo menos 450 mil libras esterlinas pelas imagens, que
apresentaram o novo casal ao mundo. 
Segundo carta divulgada pelo ex-mordomo de Di, a princesa estaria
preocupada em ser morta. A morte seria útil a Charles: como o divórcio minou a
popularidade do príncipe, pegaria muito mal para ele se casar com outra enquanto
a ex ainda estivesse viva. Mas, com ela morta, os britânicos aceitariam com mais
facilidade um novo relacionamento. (Diogo Antônio Rodrigues, 2018) 
A mando da família real e do serviço secreto inglês, o motorista Henri Paul
também seria responsável pela morte de Lady Di. Ele teria sobrevivido ao acidente e
o corpo encontrado no banco, com álcool no sangue, seria de outro homem. Paul
teria recebido um grosso suborno do serviço secreto. A conspiração para matar a
princesa já teria feito uma vítima bem antes. Barry Mannakel, guarda-
costas de Lady Di, morreu em um acidente de moto em
1987. Mannakel foi amante de Diana e seu “maior amor”, segundo ela mesma. A
própria Lady Di acreditava que o carro que o matou atingiu sua moto de propósito. 
Alguns fatos estranhos foram reunidos no portal ListVerse, fatos
como: Durante todo o dia, Diana e Dodi circularam por Paris em um Mercedes que,
mais tarde, deveria sair para recolher o casal no Hotel Ritz. No entanto, o veículo
misteriosamente sofreu uma pane e não pegou obrigando o motorista a conduzir
outro Mercedes. Para os teóricos da conspiração, como se a pane repentina não
fosse estranho o suficiente, o segundo automóvel acabou saindo para buscar Diana
e Dodi sem um carro de reserva, algo bastante incomum, já que o casal costumava
circular acompanhado de um automóvel com seguranças e havia passeado o dia
todo com uma equipe por perto. Além disso, também circularam informações de que
Diana não estaria usando o cinto de segurança, algo que, segundo vários de seus
amigos mais próximos, ela sempre fazia. Por outro lado, o segurança que se
encontrava no carro no momento do acidente, Trevor Rees-Jones, estava de cinto o
que não é uma prática comum para esses profissionais, já que o acessório limita os
movimentos em caso de uma emergência.  (Marcus Lowth) 
Na fatídica madrugada do acidente, por alguma razão desconhecida, Henry
Paul, o motorista no volante da Mercedes, em vez de seguir pela rota mais curta
para levar o casal do Ritz até o apartamento de Dodi, no centro de Paris, ele optou
por um caminho mais distante, ao longo do rio Sena — e através do túnel
da Pont d’Alma. Segundo a versão oficial, o motorista teria mudado de caminho para
fugir dos paparazzi — que passaram o dia seguindo Dodi e Diana —, o que é até
compreensível. O estranho, no entanto, é que a troca de rota teria sido repentina e,
curiosamente, nenhuma das 17 câmeras de segurança que existem pelo caminho
tomado por Henry Paul estava funcionando quando a Mercedes passou por ali. Isso
significa que, segundo os teóricos da conspiração, imagens vitais que poderiam
responder a um sem fim de questões envolvendo o que aconteceu na noite do
acidente jamais foram registradas. 
Investigações conduzidas na época do acidente revelaram que Henri Paul, o
motorista ao volante da Mercedes que levava Dodi e a Princesa Diana, havia bebido
na noite do acidente. Entretanto, diversos especialistas teriam vindo a público para
criticar os resultados dos exames de sangue e até a forma como a
necropsia de Paul foi conduzida, apontando mais de 50 erros básicos
que teriam sido cometidos nos procedimentos médicos. Para piorar as coisas,
também surgiram suspeitas de que Henri Paul teria conexões com os serviços de
inteligência britânico e francês. Além disso, outro fato que chamou a atenção dos
teóricos da conspiração é que existem evidências de que o motorista teria recebido
vários depósitos de grandes somas de dinheiro em sua conta nos meses que
precederam o acidente, o que nunca foi investigado. 
Mesmo o lado em que Diana se encontrava no carro não ter sofrido grandes
danos aparentes no acidente, as equipes de socorro levaram um longo tempo para
retirá-la do veículo. O automóvel bateu contra a 13ª pilastra do túnel às 00:25, e as
autoridades receberam a primeira notificação sobre o desastre às 00:26. Os
primeiros policiais chegaram ao local do acidente entre 00:28 e 00:30, e tiveram
bastante dificuldade em isolar a área e limitar o acesso dos paparazzi. Os bombeiros
e a ambulância chegaram às 00:32, mas a Princesa só foi levada do túnel para o
hospital à 01:25. Dodi foi pronunciado morto na cena à 01:30. Como se fosse pouco,
quando a ambulância finalmente saiu com destino ao hospital, o veículo não passou
dos 50 quilômetros por hora, passou reto por um hospital no caminho e ainda deu
uma paradinha de cinco minutos no caminho, para aplicar uma injeção de adrenalina
em Diana. Segundo o motorista da ambulância, o médico a bordo teria pedido que
ele dirigisse em baixíssima velocidade (mesmo em se tratando de uma emergência
grave). Já sobre a equipe ter passado por um hospital e ter seguido adiante até
outro, a razão seria que havia um time preparado para receber a emergência no
segundo local. Ademais, sobre o motivo de a ambulância ter demorado tanto
tempo para sair do túnel com destino ao hospital, o time de resgate explicou que os
médicos tiveram que estabilizar as condições de Diana antes de partir. Mas, os
teóricos da conspiração estão convencidos que, se a Princesa tivesse sido levada
imediatamente, suas chances de sobrevivência seriam muito maiores — e que tudo
foi orquestrado para que ela morresse. 
Segundo o Anonymous, um grupo hacktivista, a princesa Diana foi, de fato,
assassinada por sua própria família real. O grupo revelou alguns fatos que
foram negligenciados no passado durante a investigação. 
O grupo, que ficou inativo por 3 anos, voltou repentinamente e
abalou o mundo inteiro com suas revelações. Ele ressuscitou para
lamentar o assassinato de um afro-americano desarmado, George Floyd, que
teria sido assassinado pelo policial Derek Chauvin de Minneapolis, demitido do MPD
com assassinato em terceiro grau. O grupo de hacktivistas postou um vídeo em sua
página no Facebook, exigindo que todos os policiais fiquem dentro de seus limites,
caso contrário o país sofrerá sérios danos. O vídeo se tornou viral, gerou mais de 2
milhões de visualizações em apenas 2 horas e ainda está sendo assistido e
compartilhado pelos internautas. No vídeo, o Anonymous disse: "o assassinato de
George não é nem a ponta do iceberg". E que eles têm acesso a atos de violência
mais horríveis por oficiais e funcionários do governo, principalmente mencionando o
MPD. No decorrer do evento, a organização declarou que o príncipe inglês e a
família real mataram a princesa Diana. Seus sogros ordenaram a morte porque ela,
de alguma forma, sabia sobre a operação de tráfico de crianças em andamento. 
Anonymous afirmou que a princesa Diana sabia de casos de estupro que
teriam acontecido no palácio real, envolvendo pessoas próximas ao
príncipe Charles. Segundo a conta: "A princesa Diana gravou um depoimento de
uma vítima de estupro da equipe do príncipe Charles". A rede ainda acusou que, na
época da morte, Diana estava visitando hospitais e casas de repouso e que
consolava vítimas da Elm Guest House. Anonymus ainda apontou que Di havia
registrado depoimentos de uma vítima de estupro no palácio e que por isso teria sido
assassinada. A publicação onde surgiu a acusação de assassinato foi apagada.
Ainda assim, muitos internautas copiaram as informações antes delas
desaparecerem da página dos Anonymous. Nas redes sociais, internautas dividiram
opiniões. Muitos acreditam nos documentos, mas outros questionam a veracidade
da publicação da rede. Essa não é primeira vez que surgem suspeitas de que a
tragédia que vitimou Diana pode não ter sido um acidente. (Sachin Jangra, 2020).   
  
 
  
 
   
     6 Metodologia  
Para a realização desta pesquisa utilizaremos Internet, livros,
revistas, entrevistas e artigos. Conforme a demanda da necessidade
para a elaboração das etapas do projeto, nos reuniremos virtualmente a fim de
realizarmos leituras e discussões sobre ideias e conteúdos relevantes ao tema do
projeto. Iremos também entrevistar pais e avós nascidos na época para
entendermos o seu ponto de vista em relação a situação, como foi dada a notícia da
trágica morte de Diana? Você já conhecia essa teoria? etc.  
Individualmente, observamos mais informações sobre os objetivos
estipulados de acordo com a divisão de estudo e pesquisa para cada um dos
membros do grupo. Anotações e materiais que considerarmos importantes para o
trabalho serão discutidas em grupo, inclusive sobre sugestões adicionais. Desta
forma, orientação e grupo de estudos estarão em sincronia preocupando-se
adequadamente para a elaboração e exploração da teoria em questão, e
principalmente mantendo as ideias e opiniões originais, assim como o foco de
investigação da pesquisa. 
 
 
 
7 Cronograma 
O cronograma de realização desta pesquisa, estará de acordo com o
estipulado no Edital da Mostra Científica 2020: 
 
 
ATIVIDADE ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV
Lançamento 29
Inscrição 8
Escolha do tema x x
Elaboração da x x x x
estrutura do
projeto de
pesquisa
Elaboração da x x
revisão
bibliográfica

Data limite de 3
entrega do projeto
de pesquisa
Divulgação da 10
nota (1° semestre)
 
 
 
8 Recursos 
O projeto se desenvolverá, virtualmente, usando computador, sites específicos
sobre o tema escolhido, biografias em livros físicos e digital, entrevistas, material de
escrita manual e digitada, notícias, aprofundamento de material de estudo em casa
(reuniões virtuais) vídeos, slides, e outros elementos afins, conforme a demanda do
projeto. 
 
 
 
 
Referências  
 
CAMINI, Maiara. Morte da Princesa Diana: análise da cobertura da Folha de S.
Paulo. 2016. 57 f. Monografia (Bacharel em Jornalismo). Curso de Jornalismo.
Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, 2016. 
COFINA. Revelada a causa da morte da princesa Diana. Disponível em:
https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/causa-da-morte-de-diana-foi-uma-lesao-
pequena-e-incrivelmente-rara. Aceso em: 11 de jun. 2020. 
FRAZÃO, Dilva. Princesa Diana: Princesa inglesa. Disponível
em: https://www.ebiografia.com/princesa_diana/. Aceso em: 11 de jun. 2020. 
GARCIA, Rita. O lado mais negro da princesa Diana. Disponível
em: https://www.sabado.pt/social/detalhe/o-lado-mais-negro-da-princesa-diana.
Acesso em: 12 de jun. 2020. 
Goertzel, T. (1994). Belief in conspiracy theories. Political Psychology, 15,. 
JANGRA, Sachin. Anônimo: Princesa Diana foi morta / assassinada
pela família real? Death Tape & Documents. Disponível
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RODRIGUES, Diogo Antônio. Teoria da conspiração: Lady Di foi
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