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UNESA
Disciplina:
Enfermagem Obstétrica I
Docente:
Meriene Gomes
Especialista em Enfermagem Obstétrica EEAN/UFRJ
Maternidade Leila Diniz
Mestranda em Políticas Públicas em Direitos Humanos UFRJ
Equipe de Assistência Domiciliar – Sifrá Parteria
Plano de aula:
• Fisiologia da parturição
• Investigação fetal (estática fetal)
• Assistência ao parto fisiológico (elementos: trajeto, objeto e motor)
• Fatores mecânicos do parto (mecanismo de descida)
• Períodos clínicos do parto
• Evidências científicas
Fonte: http://ensino.unifesp.br/pulmao/alveolos.htm
FISIOLOGIA DA PARTURIÇÃO
O que fazer???
http://www.brauliozorzella.com/
FISIOLOGIA DA PARTURIÇÃO
Ainda que assumamos a premissa de que uma gestante de baixo
risco, devidamente acompanhada e assistida, pode chegar a 44 semanas de
gestação sem nenhum tipo de intercorrência, considera-se que o trabalho de
parto deve, em geral, ser induzido a partir de 42 semanas, se não começar
espontaneamente.
Após este período, pode desencadear insuficiência placentária e
aumentar a chance de uma cesárea.
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FISIOLOGIA DA PARTURIÇÃO
MAS O QUE PODE LEVAR À NECESSIDADE DE INDUÇÃO
ANTES DAS 42 SEMANAS?
Os primeiros quatro casos acometem cerca de 10% das
gestantes. Já a rotura prematura de membranas, com necessidade de indução,
atinge cerca de 5% das mulheres.
As 5 causas:
• Oligoâmnio
• Restrição de crescimento intrauterino do bebê
• Diabete gestacional
• Hipertensão gestacional
• Rotura prematura da membrana (fora do trabalho de parto)
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FISIOLOGIA DA PARTURIÇÃO
Oligoâmnio: Pode ser detectado por meio de ultrassom, geralmente entre 40
e 41 semanas. Se diagnosticado precocemente, a indução é indicada ainda
mais cedo. A não produção do líquido pode vir a significar um funcionamento
mais lento das funções renais do bebê.
Restrição de crescimento intrauterino do bebê: Geralmente a restrição de
crescimento antecipa a indução para 38/39 semanas. Pois em geral, significa
que o bebê não está recebendo nutrientes suficiente da placenta. O que pode
ocorrer por algum nível de insuficiência desse órgão.
Diabete gestacional: patologia pesquisada geralmente entre 24 e 28
semanas. Ocorre quando a placenta produz fatores anti-insulímicos – que
consomem a insulina da mãe – e o açúcar da mãe passa para o bebê. Isso faz
com que o bebê fique GIG. A indução nesses casos pode ocorrer entre 38 e 40
semanas.
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FISIOLOGIA DA PARTURIÇÃO
Hipertensão gestacional: cerca de 6% das gestantes têm a chamada má
adaptação placentária, que no final da gestação faz com que a placenta se
torne insuficiente para o bebê. Quando isso acontece, o corpo da mãe
“reage” à placenta, o que eleva a pressão arterial da mulher. Quanto mais
cedo na gestação for sentida a hipertensão, mais grave está a má adaptação e,
portanto, mais cedo deverá ser feita a indução – sendo considerada em geral a
partir de 37 semanas. Se a situação estiver controlada, é possível deixar a
gravidez chegar mais perto de 40 semanas. Lembrando que, o parto normal é
mais seguro para gestantes hipertensas, do que o procedimento cirúrgico.
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FISIOLOGIA DA PARTURIÇÃO
Rotura prematura da membrana (fora do trabalho de parto): pode
ocorrer geralmente em três etapas: até 34 semanas; de 34 a 36 semanas; e
acima de 36 semanas. Em ambos os casos, o risco é de uma infecção para o
bebê. Quando a rotura de bolsa ocorre abaixo de 34 semanas, a conduta é de
espera, desde que não haja infecção. Isso porque considera-se que o risco da
prematuridade pesa mais do que o risco da infecção. De 34 a 36, a escolha é
feita caso a caso, sempre levando em consideração o risco da infecção e
prematuridade. Já para rotura acima das 36 semanas, a recomendação é
sempre induzir, porque o bebê já tem menos chance de precisar de UTI e,
portanto, menos chance de infecção fora do útero do que dentro.
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FISIOLOGIA DA PARTURIÇÃO
Curiosidades sobre a indução
Cerca de 70% das mulheres que tiveram a bolsa rompida fora do
trabalho de parto entram em TP naturalmente nas primeiras 24 horas. Nesse
período e nas horas seguintes, a indução se dá da seguinte forma: nas
primeiras 12h, a postura é só expectante. A partir de 18h de bolsa rota, deve-
se ministrar antibiótico para evitar infecção. Até 24h, estimula-se o trabalho
de parte naturalmente, por meio de acupuntura, homeopatia e óleos. Só então,
depois de 24h, avalia-se o colo e começa-se a indução por medicamentos, se
for o caso.
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81. Explicar às pacientes com RPMO no termo que:
• o risco de infecção neonatal grave é de 1%, comparado com 0,5% para
mulheres com membranas intactas.
• 60% das mulheres com ruptura precoce de membranas no termo entrará
em trabalho de parto dentro de 24 horas.
• a indução do trabalho de parto é apropriada dentro das 24 horas após a
ruptura precoce das membranas.
82. Até que a indução do trabalho de parto seja iniciada ou se a conduta
expectante for escolhida pela gestante para além de 24 horas:
• aconselhar a mulher a aguardar em ambiente hospitalar.
• medir a temperatura a cada 4 horas durante o período de observação.
• se a mulher optar por aguardar no domicílio manter as mesmas
recomendações anteriores e informá-la que tomar banho não está
associado com um aumento da infecção, mas ter relações sexuais pode.
BRASIL, 2016
83. Avaliar a movimentação fetal e a frequência cardíaca fetal na
consulta inicial e depois a cada 24 horas após a ruptura precoce das
membranas, enquanto a paciente não entrar em trabalho de parto, e
aconselhá-la a comunicar imediatamente qualquer diminuição nos
movimentos fetais.
84. Se o trabalho de parto não se iniciar dentro de 24 horas após a
ruptura precoce das membranas, a paciente deve ser aconselhada a ter
o parto em uma maternidade baseada em hospital, com serviço de
neonatologia.
BRASIL, 2016
FISIOLOGIA DA PARTURIÇÃO
Chamamos de Gestação Prolongada toda gestação que se estende
além das 42 semanas. E isso não necessariamente significa um maior risco
de intercorrências.
A cada 1 mil nascimentos humanos, 950 ocorrerão entre 37 e 42
semanas. Outros 25 serão acima das 42 semanas e 25 serão abaixo de 37
semanas, sem qualquer problema para mãe ou bebê. (ACGO – American
College of Obstetricians and Gynecologists).
O fato, porém, é que a partir das 42 semanas, mesmo com todos os
indicadores dentro da normalidade, aumentam as chances de insuficiência
placentária, inclusive durante o trabalho de parto, o que eleva a probabilidade
de o parto se encaminhar para uma cesárea.
Fonte: http://www.quemesperaespera.org.br/
TRABALHO DE PARTO X ALIMENTAÇÃO
• Sobre hormônios - nutrição - trabalho de parto - Frank Lowen, 2017
1. Para o trabalho de parto começar os níveis de progesterona têm que cair
e os níveis de estradiol subir;
2. Quem dita o início do trabalho de parto é o feto: que aproximadamente
com 36 semanas começa a produzir maiores níveis de cortisol;
3. Este cortisol sinaliza que está na hora de aumentar a produção de
receptores para as prostaglandinas; que a progesterona deve cair e que o
estradiol deve aumentar para assim aumentar os níveis de produção de
prostaglandinas;
TRABALHO DE PARTO X ALIMENTAÇÃO
4. Os 2 hormônios do parto são as prostaglandinas (primeiro hormônio) e
a ocitocina (segundo hormônio). A ocitocina é o hormônio do motor uterino
e só vai começar a ter seus níveis aumentados a partir de 7-8cm;
5. Hiperglicemia (ou seja muito açúcar circulando no sangue) faz com que a
produção de receptores de prostaglandinas seja baixa. Assim: pouco
receptor faz com que pouca prostaglandina se ligue neles. Desta forma
teremos - partos com fase de latência prolongada e mais dolorosos (porque
temos mais prostaglandinas livres; e as prostaglandinas também são
hormônios relacionados com a dor).
TRABALHO DE PARTO X ALIMENTAÇÃO
Então o que fazer???
PARAR de COMER DOCES (inclusive chocolate) e DIMINUIR ao
MÁXIMO a ingesta de CARBOIDRATOS a partir de 36 SEMANAS de
gestação: porque com menos açúcar circulando + receptores de
prostaglandinas serão produzidos e menos prostaglandinas ficarão livres -
propiciando um parto teoricamente mais rápido e menos doloroso!"
Tratamento do diabetes mellitus gestacional no Brasil, 2019.
BACIA ÓSSEA MATERNA (trajeto duro)
Morfologia da pelve
• Ginecóide (50%)
• Antropóide (25%)
• Andróide (20%)
• Platipelóide (5%)
BACIA ÓSSEA MATERNA (trajeto duro)
Conjugata vera
antômica (11cm)
Conjugata vera
obstétrica (10,5cm)
Conjugata
diagonalis (12cm)
Diâmetros do estreito médio
Conjugata exitus
Pelvimetria interna (Moloy, 1950) toque
Espinhas isquiáticas
Exitus Diagonalis
Um método não invasivo que pode ser utilizado para avaliar a
progressão do parto e saber que o nascimento está próximo é chamado de
Polígono de Michaelis. Dá-se esse nome devido a forma imaginaria de um
losango que forma na parte inferior do dorso, incluindo as vertebras
lombares inferiores e sacro.
Nos momentos mais avançados do trabalho de parto, sabe-se que
essa estrutura óssea se move aumentando o diâmetro pélvico para a
passagem do bebê. Sendo mais um método de observação, ele mostrará que
está próximo do bebê nascer.
ESTÁTICA FETAL
Consiste na investigação da orientação do concepto em relação a si
mesmo, à cavidade uterina e à bacia materna.
Por convenção, estática fetal é descrita quanto à atitude, situação,
apresentação e posição do concepto, avaliadas clinicamente ou através de
métodos complementares como USG.
Manobra de Leopold-Zweifel
Tempos da manobra de Leopold-Zweifel
1º tempo: Delimitação do fundo do útero usando ambas as mãos para
deprimir a parede abdominal com as bordas cubitais. As mãos ficam
encurvadas, para melhor reconhecer o contorno do fundo do útero e a parte
fetal que o ocupa. Identifica a situação fetal.
2º tempo: Ao deslizar as mãos do fundo uterino para o pólo inferior tenta-se
palpar o dorso fetal e os membros.
3º tempo: Explora a mobilidade do pólo fetal que se apresenta em relação
com o estreito superior do trajeto pélvico. Identifica a mobilidade da
apresentação fetal.
4º tempo: Com as extremidades dos dedos, palpa-se a pelve para tentar
reconhecer o pólo cefálico ou o pélvico, e assim, determinar o grau de
insinuação da apresentação.
• ATITUDE FETAL (ou hábito fetal)
É caracterizada pela relação das diversas partes do feto entre si. Em
geral o concepto encontra-se em flexão generalizada formando o chamado
ovóide fetal, composto dos ovóides cefálico e córmico e contendo os polos
cefálico e pélvico.
Essa flexão permite, por exemplo, a acomodação de um feto de 50
cm ao continente uterino de 30 cm de diâmetro máximo no final da gestação.
Cont...
MECANISMOS
- Insinuação (estreito superior)
- Descida e flexão da cabeça (estreito médio)
- Rotação interna (estreito inferior-coroamento)
- Desprendimento da cabeça
- Rotação externa da cabeça e interna das espáduas
- Desprendimento das espáduas
MECANISMO DO PARTO
PERÍODOS CLÍNICOS
- DILATAÇÃO
Fase Latente (Até 4 cm de dilatação cervical)
Fase Ativa (Até 8 cm de dilatação cervical)
Fase de Transição (Entre 8 e 10 cm de dilatação cervical)
- EXPULSÃO
- DEQUITAÇÃO/SECUNDAMENTO/DELIVRAMENTO
Baudelocque Schultze (Face fetal, guarda chuva invertido)
Baudelocque Duncan (Face materna)
Planos de Hodge
Planos de Delee
O terceiro plano de
Hodge é = o 0 de
DeLee
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
1 - DILATAÇÃO
Compreende o intervalo entre o início do trabalho de parto e a
dilatação completa do colo uterino. Divide-se nas seguintes fases:
• Fase de latência do primeiro período do trabalho de parto – um período
não necessariamente contínuo quando: há contrações uterinas dolorosas E
há alguma modificação cervical, incluindo apagamento e dilatação até 4
cm.
• Trabalho de parto estabelecido – quando: há contrações uterinas regulares
E há dilatação cervical progressiva a partir dos 4 cm.
A duração do trabalho de parto ativo pode variar:
• Nas primíparas dura em média 8 horas e é pouco provável que dure mais
que 18 horas.
• Nas multíparas dura em média 5 horas e é pouco provável que dure mais
que 12 horas.
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
1 - DILATAÇÃO
Compreende o intervalo entre o início do trabalho de parto e a
dilatação completa do colo uterino. Divide-se nas seguintes fases:
• Fase de latência do primeiro período do trabalho de parto – um período
não necessariamente contínuo quando: há contrações uterinas dolorosas E
há alguma modificação cervical, incluindo apagamento e dilatação até 4
cm.
• Trabalho de parto estabelecido – quando: há contrações uterinas regulares
E há dilatação cervical progressiva a partir dos 4 cm.
A duração do trabalho de parto ativo pode variar:
• Nas primíparas dura em média 8 horas e é pouco provável que dure mais
que 18 horas.
• Nas multíparas dura em média 5 horas e é pouco provável que dure mais
que 12 horas.
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
1 - DILATAÇÃO
Recomendações em relação às observações durante o trabalho de parto
Registrar as seguintes observações no primeiro período do trabalho de parto:
• Frequência das contrações uterinas de 1 em 1 hora
• Pulso de 1 em 1 hora
• Temperatura e PA de 4 em 4 horas
• Frequência da diurese
• Exame vaginal de 4 em 4 horas ou se houver alguma preocupação com o
progresso do parto ou em resposta aos desejos da mulher (após palpação
abdominal e avaliação de perdas vaginais)
• A avaliação do bem-estar fetal deve ser realizada com ausculta intermitente, em
todos os locais de parto, antes, durante e imediatamente após uma contração, por
pelo menos 1 minuto e a cada 30 minutos, registrando como uma taxa única.
Um partograma com linha de ação de 4 horas deve ser utilizado para o registro do
progresso do parto, modelo da OMS ou equivalente.
Falha de progresso no primeiro período do trabalho de parto
102. Se houver suspeita de falha de progresso no primeiro estágio do
trabalho de parto levar em consideração:
• o ambiente onde a mulher está sendo assistida
• a atitude da mulher, se postura mais ativa ou não
• estado emocional da mulher
• o tipo de apoio e suporte físico e emocional que a mulher estiver
recebendo
• paridade
• dilatação e mudanças cervicais
• contrações uterinas
• altura e posição da apresentação
• necessidade de referência ou solicitação de assistência profissional
apropriada.
BRASIL, 2016
Falha de progresso no primeiro período do trabalho de parto
103. Se houver suspeita de falha de progresso na fase ativa do trabalho
de parto considerar também para o diagnóstico todos os aspectos da
evolução do trabalho de parto , incluindo:
dilatação cervical menor que 2 cm em 4 horas para as primíparas
dilatação cervical menor que 2 cm em 4 horas ou um progresso lento do
trabalho de parto para as multíparas
descida e rotação do pólo cefálico
mudanças na intensidade, duração e frequência das contrações uterinas.
104. Diante da suspeita de falha de progresso no primeiro estágio do
trabalho de parto, considerar a realização de amniotomia se as
membranas estiverem íntegras. Explicar o procedimento e avisar que o
mesmo irá diminuir o trabalho de parto por cerca de 1 hora e pode
aumentar a intensidade e dor das contrações.
Falha de progresso no primeiro período do trabalho de parto
105. Se a amniotomia for ou não realizada, realizar um exame vaginal
após 2 horas e confirmar falha de progresso se a dilatação progredir
menos que 1 cm.
106. Se for confirmada falha de progresso no primeiro estágio do parto:
• A mulher deve ser transferida para assistência sob responsabilidade de
médico obstetra se não estiver sob seus cuidados. O mesmo deverá
realizar uma revisão e diagnosticar a falha de progresso e decidir sobre as
opções de manejo, incluindo o uso de ocitocina.
• Explicar que o uso de ocitocina após a ruptura das membranas irá
diminuir o tempo para o parto mas não influenciará no tipo de parto ou
outros desfechos.
Falha de progresso no primeiro período do trabalho de parto
107. Se as membranas estiverem íntegras e o diagnóstico de falha de
progresso for confirmado, aconselhar à mulher a ser submetida a uma
amniotomia e repetir o exame vaginal 2 horas após, independente do
estado das membranas.
108. Oferecer apoio e controle efetivo da dor à todas as mulheres com
falha de progresso no primeiro estágio do trabalho de parto.
109. Informar às mulheres que a ocitocina irá aumentar a frequência e
intensidade das contrações e que a criança deverá ser monitorada
continuamente ou com mais frequência.
110. Oferecer analgesia peridural, se disponível, se for indicado o uso de
ocitocina.
Falha de progresso no primeiro período do trabalho de parto
111. Se a ocitocina for utilizada assegurar que os incrementos na dose
não sejam mais frequentes do que a cada 30 minutos. Aumentar a dose
de ocitocina até haver 4-5 contrações em 10 minutos.
112. Realizar exame vaginal 4 horas após o início da ocitocina:
• Se a dilatação cervical aumentou menos que 2 cm após 4 horas, uma
revisão obstétrica adicional deve ser realizada para avaliar a necessidade
de cesariana.
• Se a dilatação cervical aumentou 2 cm ou mais após 4 horas, continuar
observação do progresso do parto.
BRASIL, 2016
Multíparas Nulíparas
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
1 – DILATAÇÃO (Variedade de posição na apresentação cefálica)
OP OAE OTE
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
2 - EXPULSÃO
O segundo período do trabalho de parto começa com a dilatação
completa do colo do útero. Além disso, para o diagnóstico dessa fase, pode
ser considerado o início do puxo materno, que diferencia a fase ativa do
segundo período da sua fase passiva.
Atualmente o segundo período do parto deverá ser definido como:
• Fase inicial ou passiva: dilatação total do colo sem sensação de puxo
involuntário ou parturiente com analgesia e a cabeça do feto ainda
relativamente alta na pelve.
• Fase ativa: dilatação total do colo, cabeça do bebê visível, contrações de
expulsão ou esforço materno ativo após a confirmação da dilatação
completa do colo do útero na ausência das contrações de expulsão.
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
2 - EXPULSÃO
Duração normal da fase ativa do segundo período:
• Primíparas: cerca de 0,5–2,5 horas sem peridural e 1–3 horas com peridural.
• Multíparas: até 1 hora sem peridural e 2 horas com peridural.
Para o manejo da falha de progresso do segundo período considerar:
Nulíparas: Na maioria das mulheres o parto deve ocorrer no prazo de 3 horas após o
início da fase ativa do segundo período. A confirmação de falha de progresso no
segundo período deve ser feita quando este durar mais de 2 horas e a mulher deve ser
encaminhada, ou assistência adicional solicitada, a médico treinado na realização de
parto vaginal operatório se o nascimento não for iminente.
Multíparas: Na maioria das mulheres o parto deve ocorrer no prazo de 2 horas após
o início da fase ativa do segundo período. A confirmação de falha de progresso no
segundo período deve ser feita quando este durar mais de 1 hora e a mulher deve ser
encaminhada, ou assistência adicional solicitada, a médico treinado na realização de
parto vaginal operatório se o nascimento não for iminente. BRASIL, 2016
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
2 - EXPULSÃO
Recomendação em relação à falha de progresso
no segundo período do parto
126. Se houver prolongamento do segundo período do trabalho de parto, ou
se a mulher estiver excessivamente estressada, promover medidas de apoio e
encorajamento e avaliar a necessidade de analgesia/anestesia.
138. Orientar a mulher e realizar uma cesariana se o parto vaginal não for
possível.
BRASIL, 2016
@leonorfranca_obstetra
SOBRE INTERVALO DE AUSCULTA DE BEBÊS DURANTE
TRABALHO DE PARTO
Não há estudos adequados avaliando o melhor intervalo de ausculta
intermitente durante o trabalho de parto, como todas as diretrizes inclusive
afirmam. No entanto, estas mesmas diretrizes fazem recomendações
baseadas em consenso de especialistas sobre o intervalo de ausculta em cada
fase do trabalho de parto, como nos diversos exemplos abaixo:
FIGO 2015: A cada 15 minutos em fase ativa, a cada 5 minutos no expulsivo.
SOGC 2013: A cada 15-30 minutos em fase ativa, a cada 5 minutos no
expulsivo.
ACOG 2005: A cada 15 minutos em fase ativa, a cada 5 minutos no
expulsivo.
AWHONN 2015: A cada 15-30 minutos em fase ativa, a cada 5-15 minutos
no expulsivo.
RCOG 2001: A cada 15 minutos em fase ativa, a cada 5 minutos no expulsivo.
ACNM 2010: A cada 15-30 minutos em fase ativa, a cada 5-15 minutos no expulsivo
(5 minutos após o início dos puxos).
AFP 2009: A cada 15 minutos em fase ativa, a cada 5 minutos no expulsivo.
NICE 2014: A cada 15 minutos em fase ativa, a cada 5 minutos no expulsivo.
RCM 2012: A cada 15-30 minutos em fase ativa (30 minutos menos incômodo para as
mulheres, provavelmente sem prejuízo à detecção de anormalidades), a cada 5
minutos no expulsivo.
WHO 2003/2015: A cada 30 minutos em fase ativa, a cada 5 minutos no expulsivo.
Tudo isso para dizer que não há como justificar, no contexto destas
diretrizes todas, auscultar mulheres em fase ativa apenas a cada hora. Ainda que
não haja evidências de que intensificar a ausculta de fato reduza desfechos negativos
neonatais, se há tantas diretrizes recomendando ausculta em intervalos menores, não é
razoável adotar intervalos de 1 hora. Ausculta em intervalos de no máximo 30
minutos em fase ativa e de no máximo 15 minutos no expulsivo (possivelmente
menos, na vigência de puxos).
CURIOSIDADE...
Vagina septada: corresponde à presença de uma membrana que
divide longitudinalmente o canal vaginal em dois, normalmente de forma
parcial.
O septo vaginal é uma malformação congênita rara, na qual existe
uma parede de tecido que divide a vagina e o útero em dois espaços.
Dependendo da forma como essa parede divide o aparelho reprodutor da
mulher, existem dois tipos principais de septo vaginal:
Septo vaginal transversal: a parede se desenvolve de um lado para o
outro do canal vaginal;
Septo vaginal longitudinal: a parede vai desde a entrada da vagina até ao
útero, dividindo o canal vaginal e o útero em duas partes.
Figura 10.5 Estresse no trabalho de parto. (Fonte: Stocche, 2001.)
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
3 - DEQUITAÇÃO
O terceiro período do parto é o momento desde o nascimento da criança até
a expulsão da placenta e membranas. A possibilidade de reduzir o risco para HPP
acelerando o desprendimento da placenta e encurtando a duração do terceiro estágio é
a justificativa para a adoção do manejo ativo.
• O manejo ativo do terceiro período envolve um pacote de intervenções com os
seguintes componentes: o uso rotineiro de drogas uterotônicas o clampeamento e
secção precoce do cordão umbilical o tração controlada do cordão após sinais de
separação placentária.
• O manejo fisiológico do terceiro período do parto envolve um pacote de cuidados
que inclui os seguintes componentes: o sem uso rotineiro de uterotônicos o
clampeamento do cordão após parar a pulsação o expulsão da placenta por esforço
materno
Baudelocque Duncan
A PLACENTA ...
A placenta é uma estrutura fetal com funções de respiração,
nutrição, excreção e secreção hormonal. É constituída pela porção fetal,
proveniente do córion, e porção materna, formada pelo endométrio. A partir
do 4º mês, encontra-se formada, com morfologia e estruturas definidas.
Possui, aproximadamente, de 20 a 40 cotilédones, que se mantém
estáveis ao longo da gestação, sendo que o seu crescimento só pode ser
efetuado por hipertrofia dos cotilédones.
O sangue fetal chega à placenta através das duas artérias
umbilicais, desoxigenado e transportando metabólitos. O sangue retorna,
então, com teor elevado de oxigênio e nutrientes, até atingir a veia umbilical.
Na gestação a termo, a circulação uteroplacentária fornece cerca de
600 ml de sangue materno por minuto.
Macroscopia da Placenta
O peso (padronizado, com ou sem membranas e cordão), englobando
dimensão, forma, cor e consistência;
A face fetal atentando para a cobertura amniótica, distribuição dos vasos e
anomalias dos mesmos, deposição de fibrinóide, formações císticas,
inserção do cordão umbilical e a continuidade com as membranas;
A face materna verificando a integridade dos cotilédones, coloração,
consistência, depressões, coágulos sanguíneos e suas aderências;
A borda observando o seio marginal, lesões degenerativo-necróticas e
hemorrágicas;
Cortes perpendiculares: avaliando a espessura e a extensão das lesões
observadas ao exame externo e daquelas exclusivas da intimidade do
parênquima, cuja coloração e consistência traduzem lesões necróticas
degenerativas ou cicatriciais.
Características da Placenta
Forma discoidal, com diâmetro oscilando entre 15 e 20 cm e espessura
aproximada de 1,5 a 2 cm;
Peso em torno de 500g, ou, aproximadamente, 1/6 do peso fetal;
Face materna com tonalidade vinhosa, depósitos de cálcio, e apresenta
20 a 40 cotilédones separados entre si por septos intercotiledonares;
Face fetal lisa, brilhante e nacarada, com superfície interna recoberta por
âmnio, e cordão umbilical geralmente inserido na região paracentral.
Extensão linear da rede capilar das vilosidades avaliada em 50 Km.
Graus de Placenta
Zugaib (2008) define a ocorrência de depósito de cálcio na
placenta como um processo fisiológico normal que ocorre durante toda a
gestação. A incidência de calcificação placentária aumenta com a evolução
da gestação, iniciando-se após 23 semanas.
Grannum, Berkowitz e Hobbins (1979) foram os responsáveis pela
introdução da análise da calcificação placentária na rotina do exame
ultrassonográfico, caracterizando-se as definições de acordo com o grau.
Placenta Grau 0 é definida pela presença de placa coriônica lisa e
textura placentária homogênea; Grau I observa-se presença de ondulação
na placa coriônica e textura placentária com pontos ecogênicos esparsos
(calcificações). A presença de ecos lineares na placa basal (calcificações)
caracteriza a placenta Grau II; e a caracterização da placenta Grau III se
dá pela presença de calcificações em todo o contorno do cotilédone.
Com o passar do tempo e evolução da gravidez, algumas áreas da
placenta recebem uma pequena deposição de sais de cálcio, formando
pequenas calcificações. Essas calcificações podem ser vistas no exame de
ultrassom, formando pequenos pontos brancos na placenta.
Em uma época aonde o ultrassom estava iniciando e muitas vezes
havia dúvida sobre a idade gestacional, o grau da placenta foi utilizado pra
tentar “ajudar” a dizer se a gestação era mais precoce ou mais avançada.
Hoje o grau placentário perdeu progressivamente a sua relevância no
sentido de tentar determinar a idade gestacional.
DEVO ME PREOCUPAR COM O GRAU DA PLACENTA?
Não, se o feto está com crescimento adequado e o líquido
amniótico está normal, não há motivo para se preocupar com o grau da
placenta. O aspecto da placenta não interfere na sua função. Pode-se ter uma
placenta grau III que funciona bem e uma grau 0 que não está muito boa.
Alterações Placentárias
São anomalias placentárias de acordo com sua morfologia, função,
implantação e lesões microscópicas.
Anomalias Morfológicas
Alterações do tamanho: existe uma série de processos patológicos que
acompanham a placenta de grandes diâmetros, entre elas a eritroblastose
fetal, sífilis, diabetes e certas nefropatias. A placenta grande que
acompanha o feto volumoso ou fetos múltiplos, só pode ser considerada
como tal, enquanto se conserve a relação 1/6 do tamanho do ou dos
fetos. A placenta pequena se vê quase exclusivamente na insuficiência
placentária; contudo, alguns a consideram como pequena, se é
acompanhada de desnutrição fetal intra-uterina, porém o peso fetal é
menor e se considera igualmente a relação de 1/6 do peso fetal.
Alterações Placentárias
Anomalias Morfológicas
Placenta bi ou multilobulada: Em certas ocasiões, em gestações
únicas, a placenta pode estar dividida por uma ou mais partições, em um
ou mais lóbulos, geralmente com conexões vasculares entre os mesmos.
Dependendo do número de lóbulos pode ser classificada como
bilobulada ou multilobulada (trilobulada, tetralobulada, etc.). São
comuns e, pelo geral, destituídas de significado patológico.
Alterações Placentárias
Anomalias Morfológicas
Placenta sucenturiada: É uma anomalia em que um ou mais lóbulos
placentários se encontram separados do disco placentário principal,
embora sempre com conexões vasculares entre os elos. É também
denominada acessória ou com lobo supranumerário. Sua importância
patológica deriva da frequência de delivramentos incompletos,
motivando subsequentes hemorragias e infecções.
Alterações Placentárias
Anomalias Morfológicas
Placenta membranácea: Placenta cuja inserção alcança toda a
cavidade do útero não havendo diferenciação entre cório frondoso e
cório liso. O que é ganho em extensão perde-se em expessura; no
mesmo exemplar varia de 0.2 a 3 cm. Pode ser denominada também
como membranosa ou difusa.
Alterações Placentárias
Anomalias Morfológicas
Placenta circunvalada: Este tipo de placenta caracteriza-se pela
presença, na face fetal, de anel ou fração dele, no qual se produz uma
dobra das membranas na parte interna do anel. Clinicamente pode se
manifestar como uma placenta prévia, retenção de membranas,
descolamento prematuro e a ruptura do seio marginal; podendo ser
relacionadas também com partos prematuros, mortes fetais e
hemorragias.
Alterações Placentárias
Anomalias Morfológicas
Placenta zonária: É a apresentação da placenta em forma de anel
completo. Também denominada anular, anelada ou em cinturão.
Placenta fenestrada: Consiste a fenestração na ausência de certas áreas
de massa placentária. A anormalidade é revelada particularmente pelo
exame de face materna.
Placenta em raquete e velamentosa: Esses tipos estão associados a
topografia da inserção do funículo. A placenta em raquete é uma
modalidade resultante de inserção na borda.
Placenta marginada: A orla periférica de fibrinóide pode estender-se
por toda a circunferência ou limitar-se a um segmento, do que resulta
marginação total ou parcial.
Placenta em raquete e velamentosa
Alterações Placentárias
Anomalias funcionais
a) Aderência placentária anormal
Placenta Acreta: É aquela placentação anormal onde as vilosidades
coriônicas estão em contato com a capa muscular. Isto ocorre por causa de
uma alteração na formação da decídua com ausência total ou parcial da
decídua basal, especialmente, em sua capa esponjosa.
Placenta Increta: Neste caso as vilosidades coriônicas invadem parte do
miométrio sem atingir a parte serosa. O descolamento manual é impossível.
Placenta Percreta: É quando as vilosidades coriônicas invadem todo o
espaço do músculo uterino, invadindo até a serosa e podem em alguns
casos, atravessar a capa e invadir a cavidade peritonial. Em casos raros,
pode ocorrer invasão de estruturas abdominais podendo levar a hemorragias
intraperitoniais (placenta acreta destruens).
Alterações Placentárias
Anomalias funcionais
b) Tumores placentários
Existem três tipos de neoplasias originadas no mesênquima ou no epitélio
do tecido placentário: o corioangioma, proveniente dos capilares
placentários; o coriocarcinoma de origem da doença trofoblástica
gestacioanal, e o tumor trofoblástico do leito placentário, procedentes do
tecido trofoblástico.
Alterações Placentárias
Anomalias funcionais
c) Implantação anormal
Classicamente, a placenta prévia é definida na presença de tecido
placentário que recobre ou está muito próximo ao orifício interno do colo
uterino após 28 semanas.
Quanto ao local de implantação da placenta, pode-se distingui-las
como: placenta prévia central total, onde o orifício interno do colo está
inteiramente coberto pela placenta. Na placenta prévia total parcial, o
orifício interno está cerrado incompletamente pela placenta. Na placenta
prévia marginal, a borda placentária tangencia o orifício interno e na
implantação baixa da placenta, esta se encontra inserida na face ventral do
segmento inferior.
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
4 – PERÍODO DE GREEMBERG
A primeira hora decorrida após a expulsão placentária.
Ocorre a ativação dos mecanismos de hemostasia para conter a hemorragia
que sucede ao descolamento da placenta.
Quatro fases caracterizam o período de Greemberg:
Miotamponagem: é a laqueadura viva dos vasos uterinos, determinada pela
retração da musculatura uterina;
Trombotamponagem: é a formação de trombose nos grandes vasos do sítio
placentário;
Indiferença miouterina: ocorre o relaxamento da fibra muscular do útero. O útero
se torna apático, passando por períodos de contração e relaxamento;
Contração uterina fixa ou globo de segurança de Pinard: a fibra uterina adquire
maior tono e se mantém assim até ocorrer a involução puerperal.
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
4 – PERÍODO DE GREEMBERG
Realizar as seguintes observações da mulher logo após o parto:
• Temperatura, pulso e pressão arterial.
• Lóquios e contrações uterinas uterinas.
• Examinar a placenta e membranas: avaliar suas condições, estrutura,
integridade e vasos umbilicais.
• Avaliação precoce das condições emocionais da mulher em resposta ao
trabalho de parto e parto.
• Micção bem sucedida.
PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO
4 – PERÍODO DE GREEMBERG
Cuidados com o períneo: aula de sutura >>> NÃO PERCAM!!!
Tanto a técnica de ‘mãos sobre’ (proteger o períneo e flexionar a
cabeça fetal) quanto a técnica de ‘mãos prontas’ (com as mãos sem tocar o
períneo e a cabeça fetal, mas preparadas para tal) podem ser utilizadas para
facilitar o parto espontâneo. Se a técnica de ‘mãos sobre’ for utilizada,
controlar a deflexão da cabeça e orientar à mulher para não empurrar nesse
momento.
Não realizar episiotomia de rotina durante o parto vaginal
espontâneo. Assegurar analgesia efetiva antes da realização de uma
episiotomia.
ELEMENTOS MECANISMOS PERÍODOS CLÍNICOS
. OBJETO (Feto) . INSINUAÇÃO (Estreito . DILATAÇÃO
superior) Fase Latente (Até 4 cm de dilatação cervical)
. DESCIDA E FLEXÃO DA Fase Ativa (Maior que 4 cm de dilatação cervical)
CABEÇA (Estreito médio)
. ROTAÇÃO INTERNA
(Estreito inferior-coroamento.
Apresentação em OA)
. TRAJETO (MOLE: Colo . DESPRENDIMENTO DA . EXPULSÃO
uterino, vagina, músculos da CABEÇA
pelve e períneo e vulva. . ROTAÇÃO EXTERNA DA
DURO: Ossos; 2 ilíacos, 1 CABEÇA E INTERNA DAS
sacro e 1 cóccix) ESPÁDUAS
. DESPRENDIMENTO DAS
ESPÁDUAS
. MOTOR (Útero)
.DEQUITAÇÃO
Baudelocque Schultze (Face fetal, guarda chuva
invertido)
Baudelocque Duncan (Face materna)
. PERÍODO DE GREENBERG (Pós parto imediato)
Miotamponagem
Trombotamponagem
Indiferença uterina
Contração uterina fixa (Foramção do Globo de
Segurança de Pinnard)
As 50 Intervenções desnecessárias durante a gravidez, parto e pós-parto
(por Ingrid Lotfi com supervisão técnica de Melania Amorim e Maíra Libertad)
Melo ASO, Souza ASR, Amorim MMR. Avaliação biofísica complementar da vitalidade fetal. FEMINA |
Junho 2011 | vol 39 | nº 6.
CHAVES NETTO, Hermógenes; SÁ, R. A. M. Obstetrícia básica. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
Artigo na íntegra:
http://www.acog.org/Resources_And_Publications/Obstetric_Care_Consensus_Series/Safe_Prevention_of_the_Prima
ry_Cesarean_Delivery#table1
http://www.brauliozorzella.com/