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TERAPIA GÊNICA
Acadêmicas: Cristina Smaniotto Fronza,
Eduarda Batista Paz e Karol Bade Sonda.
DEFINIÇÃO
Terapia gênica - médico científico
É o tratamento baseado na introdução de genes sadios com uso de técnicas de DNA recombinante, a fim de
alcançar um benefício terapêutico.
O objetivo da terapia gênica é transferir o gene terapêutico o mais cedo possível na vida do paciente para prevenir os
eventos patogênicos que danificam as células. Além disso, também deve ser possível a correção das características
reversíveis das doenças genéticas para várias condições.
Germinativa Somática
Os “testes” genéticos referem-se à análise de DNA, RNA, cromossomos ou proteínas humanos usados para
detectar anormalidades relacionadas a um distúrbio hereditário.
● Teste Direto→ Os testes podem examinar diretamente o DNA ou RNA que compõem um gene.
● Teste de ligação→ Examinar marcadores que são co-herdados com um gene causador de doença
● Teste bioquímico→ Examinar os produtos protéicos dos genes
● Teste citogenético→ Examinar o cromossomo inteiro
Quando aplicar um teste genético?
Qualquer teste genético deve ser avaliado de acordo com quatro critérios principais:
Validade analítica
Validade clínica
Utilidade clínica
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4680136/
DEFINIÇÃO
Teste genético - ciências humanas
“… A engenharia genética pode igualmente ser aplicada com vistas ao melhoramento das
características da espécie humana, como traços físicos e habilidades cognitivas.”
● Teste de diagnóstico
● Teste preditivo
● Teste portador
● Teste pré-natal
● Teste de pré-implantação
TIPOS DE TESTE GENÉTICO
Diagnóstico
Ex. Um menino de 4 anos, Derek, apresenta fraqueza muscular progressiva. Sua mãe diz
que Derek está tendo cada vez mais dificuldade em subir escadas e em se levantar da
posição sentada. Derek tem uma concentração sérica elevada de creatina quinase e seu
pediatra suspeita de distrofia muscular de Duchenne (DMD). No passado, uma biópsia
muscular teria sido o teste de escolha para confirmar o diagnóstico. No entanto, uma vez
que 70% dos meninos com DMD têm uma deleção ou duplicação do gene DMD que pode
ser detectada com um único exame de sangue, o primeiro passo para estabelecer o
diagnóstico de DMD é coletar uma amostra de sangue para teste de DNA, em níveis
mais baixos. custo e com menor risco para o paciente.
TIPOS DE TESTE GENÉTICO
Preditivo
● Pré-sintomático
● Pré-disposicional.
TIPOS DE TESTE GENÉTICO
Preditivo
Ex. pré-sintomático: Charlie, um homem de 29 anos, soube recentemente que seu pai, que morreu
quando Charlie tinha 3 anos, tinha a doença de Huntington. Charlie aprende com seu médico que ele
tem 50% de chance de desenvolver a doença de Huntington e que não existe tratamento para esse
distúrbio. Charlie procura ajuda adicional na tomada de decisões porque ele e sua noiva planejavam ter
filhos, mas agora ele está incerto porque sua vida pode ser encurtada. Ele também está se perguntando
se sua carreira como relojoeiro personalizado é a melhor escolha. Após uma longa discussão com um
conselheiro genético, Charlie e sua noiva concordam que ele deveria fazer testes genéticos
pré-sintomáticos para ver se ele desenvolverá a doença de Huntington. Eles sentem que não podem
tomar decisões informadas sobre seu futuro sem essa informação.
Ex. pré-disposicional: O teste do gene BRCA1 para suscetibilidade ao câncer de mama é um exemplo
de teste de predisposição. O teste de predisposição difere do teste preditivo, pois um resultado positivo
do teste não indica um risco de 100% de desenvolver a doença (por exemplo, câncer de mama). Além
disso, testar 1 gene para predisposição a um distúrbio comum não testa todos os fatores, e um resultado
de teste negativo não altera o risco populacional de base para desenvolver a condição. Antes de usar
o teste preditivo, é apropriado que o paciente e os médicos discutam se o diagnóstico precoce resultará
em intervenções médicas para reduzir a morbidade ou mortalidade ou se o teste deve permitir a tomada
de decisões pessoais.
TIPOS DE TESTE GENÉTICO
Teste de portador
O teste de portador é usado para identificar indivíduos que têm uma mutação genética para um distúrbio
herdado de maneira autossômica recessiva ou recessiva ligada ao X.
Geralmente o portador não apresenta sintomas da doença em si, mas busca a informação para fazer escolhas
reprodutivas informadas.
Ex. Maria é uma mulher de 25 anos de ascendência italiana que é encaminhada a uma clínica de genética por
causa de uma história familiar de β-talassemia, um distúrbio autossômico recessivo. Quando Maria não
consegue comparecer à primeira consulta, seu conselheiro genético a contata por telefone. Maria admite que
não compareceu à consulta porque tem vergonha de que “genes defeituosos” existam em sua família, mas
concorda em discutir mais suas preocupações. Durante sua consulta de acompanhamento, Maria diz ao
conselheiro genético que sempre assumiu que era portadora. Ela ouviu dizer que os portadores de
β-talassemia desenvolvem icterícia e desfiguração facial à medida que envelhecem. Ela também estava
preocupada com o fato de não poder obter seguro de saúde ou de vida se soubesse que ela era portadora.
Maria também passa a entender o risco para os filhos de portadores e que ela pode, de fato, não ser portadora.
Ela se sente mais informada e tranquilizada e decide ir em frente com o teste de portador.
TIPOS DE TESTE GENÉTICO
Teste de pré-natal
O teste pré-natal é usado para identificar o status genético de uma gravidez em risco de um distúrbio
genético. Os fatores de risco para certas condições genéticas incluem idade materna avançada, histórico
familiar, etnia ou uma ultrassonografia pré-natal anormal.
Triagem neonatal: a triagem logo após o nascimento para erros inatos do metabolismo e perda auditiva oferece
a oportunidade de iniciar o tratamento ou intervenção para distúrbios graves o mais rápido possível.
Alguns protocolos de terapia gênica, aprovados e publicados para uso clínico, exemplificando a doença, o alvo e o tipo do vetor empregado:
GONÇALVES, Giulliana Augusta Rangel ; PAIVA, Raquel de Melo Alves. Gene therapy: advances, challenges and perspectives. Einstein (São Paulo), v.
15, n. 3, p. 369–375, 2017. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5823056/>.
https://www.poder360.com.br/saude/anvisa-aprova-1a-terapia-genica-contra-cancer-entenda/
https://saude.abril.com.br/medicina/anvisa-aprova-primeira-terapia-genica-no-brasil-o-que-isso-significa/
CASO CLÍNICO
https://blog.mendelics.com.br/efeito-angelina-jolie-e-testes-geneticos-cancer-de-mama/
RESOLUÇÃO A PARTIR DO CFM
Capítulo III - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
É vedado ao médico:
Art. 14 Praticar ou indicar atos médicos desnecessários ou proibidos pela legislação vigente no País.
Art. 15 Descumprir legislação específica nos casos de transplantes de órgãos ou de tecidos, esterilização, fecundação artificial,
abortamento, manipulação ou terapia genética.
§ 1º No caso de procriação medicamente assistida, a fertilização não deve conduzir sistematicamente à ocorrência de embriões
supranumerários.
§ 2º O médico não deve realizar a procriação medicamente assistida com nenhum dos seguintes objetivos:
I – criar seres humanos geneticamente modificados;
II – criar embriões para investigação;
III – criar embriões com finalidades de escolha de sexo, eugenia ou para originar híbridos ou quimeras.
§ 3º Praticar procedimento de procriação medicamente assistida sem que os participantes estejam de inteiro acordo e
devidamente esclarecidos sobre o método.
Art. 16 Intervir sobre o genoma humano com vista à sua modificação, exceto na terapia gênica, excluindo-se qualquer ação em
células germinativas que resulte na modificação genética da descendência.
“ …Testes genéticos são importantes para o diagnóstico e prognóstico de uma patologia. Atualmente, os
testes genéticos são os que mais crescem em aplicabilidade e como produto de conhecimento, a fim de
contribuir na ação mais assertiva da prática da medicina.”
“Do ponto de vista bioético, esses procedimentos são restritos apenas para
algumas doenças e dependem de resoluções próprias de cada país, as quais
consideram a segurança biológica.”
BIOHACKERS
LIVRO
Genética: Escolhas que nossos avós não faziam
Vista do O Conceito de Biopoder no Pensamento de Michel Foucault. Unifor.br. Disponível em: <https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/4800/pdf>.
Acesso em: 25 out. 2022.
Brasil terá centro de pesquisa em terapias avançadas de saúde. Ministério da Saúde. Disponível em:
<https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/agosto/brasil-tera-centro-de-pesquisa-em-terapias-avancadas-de-saude>. Acesso em: 25
out. 2022.
PAGON, R. A. Genetic testing. Western Journal of Medicine, v. 174, n. 5, p. 344–347, 2001. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1071396/>. Acesso em: 19 nov. 2022.
AZAMBUJA LOCH, Fernanda de. Testes genéticos preditivos: uma reflexão bioético jurídica. Revista de Bioética y Derecho, n. 30, p. 92–108, 2014.
Disponível em: <https://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1886-58872014000100007>. Acesso em: 19 nov. 2022.
GONÇALVES, Giulliana Augusta Rangel ; PAIVA, Raquel de Melo Alves. Gene therapy: advances, challenges and perspectives. Einstein (São Paulo),
v. 15, n. 3, p. 369–375, 2017. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5823056/>.
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