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Módulo de Acolhimento e Avaliação

Projeto Mais Médicos para o Brasil


31° Ciclo do PMMB

RASTREAMENTO NA
SAÚDE DO(A) ADULTO(A)
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Apresentar os conceitos iniciais e discutir os níveis de prevenção.
• Apresentar e discutir as recomendações para rastreio e detecção
precoce do câncer (Pulmão, Próstata, Útero, Mama, Cólon, Lábio e
cavidade oral, Pele).
• Apresentar e discutir as recomendações de rastreio de outras DCNT
(Hipertensão, Diabetes, Fratura, Tireóide).
Rastreamento na Saúde do Adulto

1. Alunos já atenderam algum caso de rastreamento ou tiveram


dúvida em algum caso que atenderam?

2. O que entendem por prevenção e rastreamento?


Exercício
•Utilizar a ferramenta do USPSTF para conferir quais as ações
preventivas indicadas:
•João, 26 anos, comparece para "consulta de rotina“ com o seu
MFC. Diz que não faz exames há anos e gostaria de um check-up.
Assintomático. Sem comorbidades no histórico médico pessoal ou
familiar. Pratica atividades físicas regulares. Vida sexual ativa.
Consumo esporádico de álcool e tabaco.

PA: 124X76 mmHg


Peso: 70 Kg Estatura: 1,88 m
• Metade da turma pode fazer pelo site e outra metade pelo app:
https://www.uspreventiveservicestaskforce.org/webview/#!/
https://play.google.com/store/apps/details?id=gov.ahrq.epss&hl=
pt_BR&gl=US
Exercício
Necessidade de realizar um atendimento individualizado
e prevenhvo MCCP.
Medidas prevenhvas com grau de recomendação A e B:
Rastreio infeccioso para hepahtes virais, HIV e sífilis;
Rastreio de HAS em intervalos de 3 a 5 anos;
Rastreio de depressão;
Rastreio de abuso de substâncias;
Aconselhamento sobre saúde sexual e reproduhva;
Aconselhamento sobre tabagismo e consumo de álcool;
Indicação de PREP se comportamento sexual de risco;
Rastreio de TB latente se exposição de risco;
Rastreamento: conceitos iniciais
Aplicação de testes em pessoas
assintomáticas (em uma população
definida) com o objetivo de selecionar
indivíduos para intervenções cujo o
objetivo cujo benefício potencial seja
maior que o dano potencial. Assim,
pretende-se reduzir a morbimortalidade
atribuída à condição a ser rastreada.
Rastreamento: conceitos iniciais
• Realizar rastreamentos com evidência, na população alvo.

• Cuidado: “Eu quero ter segurança de que eu não vou ter uma
doença, aí eu faço algo que pode não reduzir a minha chance de ter
a doença, mas está me dando a sensação de que eu estou mais
seguro.”
Rastreamento: conceitos iniciais - critérios
• Doença: frequente e com importância clínica, com uma fase pré-clínica
conhecida, a doença deve ter tratamento efetivo
• Teste de rastreamento: deve ser capaz de identificar a doença na fase
pré-clínica, com baixos índices de falso-negativos e falso-positivos
• Teste: deve ter baixo custo, fáceis de administrar, seguros, acessíveis e
aceitáveis; resposta rápida dos resultados; resultados reproduzíveis;
interpretação do teste mais objetiva do que subjetiva.
• O sistema de saúde: Infraestrutura adequada para a oferta de serviços
de rastreamento, diagnóstico, tratamento e seguimento dos indivíduos
com resultados positivos pelo rastreamento.
• A história natural da doença deve se traduzir em redução de
mortalidade na população rastreada.
• O tratamento não deve ser pior que a doença
(https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document/deteccao-precoce-do-cancer
Rastreamento: conceitos iniciais - critérios
• Caracterís7cas da doença:
• Prevalência suficiente que jus2fique os custos (câncer gástrico japão)
• Aceitabilidade dos tratamentos disponíveis
• Tratamento no período assintomá2co com melhores resultados que no sintomá2co
• Efeito significa2vo na qualidade e tempo de vida
• Caracterís7cas do teste:
• Sensível para detecção de assintomá2cos
• Específico para prover VPP aceitável
• Aceitável pelos paciente
• População:
• Alta prevalência
• Acessibilidade (colonoscopia e sangue nas fezes)
• Adesão aos testes e tratamentos subsequentes
.gov.br/sites/ufu.s:.inca.local/files//media/document/deteccao-precoce-do-cancer_0.pdf)
Rastreamento: conceitos iniciais - Testes
• Confiabilidade: capacidade de um teste ser reprodutível, ou seja, produzir resultados
consistentes quando realizado várias vezes sob as mesmas condições (é maior quando a
interpretação do teste mais objetiva do que subjetiva, depende menos do técnico)

• Validade ou acurácia: representa a proporção de acertos e erros de um teste, ou


seja, o quanto os resultados representam a verdade ou se afastam dela. Avalia a
proporção de todos os testes corretos (verdadeiros positivos/sensibilidade e verdadeiros
negativos/ especificidade), sobre todos os resultados obtidos.
(https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document/deteccao-precoce-do-cancer_0.pdf))
Rastreamento: conceitos iniciais - Testes
Validade
• Sensibilidade: probabilidade de um teste ser positivo na presença da doença
• Especificidade: probabilidade de um teste ser negativo na ausência da doença

Um bom teste de rastreamento é altamente sensível e de


confirmação, altamente específico.
Rastreamento: conceitos iniciais - Testes
• Sensibilidade: é a capacidade de um exame ser positivo quando testado entre as
pessoas previamente doentes (verdadeiros positivos).
• Um teste com sensibilidade de 90% significa que 10% dos casos serão falsos
negativos (pessoas com a patologia, porém com exame negativo).
• Um exame com grande sensibilidade é importante para detectar o maior
número possível de indivíduos com a patologia.
• Um exame altamente sensível, quando negativo, descarta a patologia rastreada.
• Na “peneira” do rastreamento, poucos doentes passarão se ser detectados, mas
muitos detectados podem estar, em verdade, sadios.
Rastreamento: conceitos iniciais - Testes
• A especificidade é a capacidade de um exame ser negahvo quando testado
entre as pessoas previamente sadias (verdadeiros negahvos).

• Especificidade de 90% significa que 10% dos casos serão falsos-posihvos


(exames posihvos sem a patologia presente).

• Um exame com grande especificidade é importante para excluir dos


resultados posihvos as pessoas saudáveis.

• Um exame altamente específico quando posihvo é úhl para confirmar a


patologia rastreada.
Rastreamento: conceitos iniciais - Testes
• Exemplos:

• Teste de Dímero-D para Trombose Venosa Profunda (TVP) e Embolia


Pulmonar (EP): A sensibilidade e especificidade dos testes de dímero D são
variáveis; no entanto, a maioria é sensível e não específica.

• A colonoscopia é usada para detectar pólipos e câncer colorretal. Ela é


considerada um dos testes mais sensíveis e específicos para esse propósito.
Nesse caso, as problemáticas são relacionadas aos riscos associados à sua
utilização como rastreamento, assim como, a variável humana do profissional.
Rastreamento: conceitos iniciais - Testes
• Exemplos:
• Mamografia para Câncer de Mama: Sensibilidade: Geralmente varia de 75% a 90%;
Especificidade: Geralmente alta, em torno de 90%. A mamografia é amplamente usada
no rastreamento de câncer de mama, mas sua sensibilidade pode variar com a idade e
a densidade do tecido mamário das pacientes.
• O PSA isolado apresenta sensibilidade de 70% a 80% e valor preditivo positivo de 30%
a 42%, por se tratar de órgão específico, porém de baixo nível de especificidade para
determinar a doença, o que gera limitações aos dois tipos de exames para diagnóstico
do câncer de próstata. Isso ocorre porque os níveis podem estar aumentados em
neoplasias benignas. (FURINI; et al. 2016)
Rastreamento: conceitos iniciais - Testes
• Exemplos:

• A “peneira” deixa passar casos que não são detectados pelo rastreamento. Em
valores numéricos aproximados, para cada 41 mães cujo rastreamento é
positivo para síndrome de Down, uma terá filho com a síndrome, e 40, não. E
para cada quatro mães cujos filhos têm síndrome de Down, aproximadamente
três terão seu rastreamento como sendo positivo, e uma terá rastreamento
negativo.
Gusso, G. D., & Lopes, J. M. (2019). Tratado de Medicina de Família e. Comunidade: SEÇÃO
VII , CAPÍTULO 72 Rastreamento de doenças, Armando Henrique Norman, Charles
Dalcanale Tesser
Rastreamento: conceitos iniciais - Testes
• Especificidade e sensibilidade nunca são 100%.
• Há sempre margem de erro.
• Rastreamento = peneiramento.
• Rastrear é diferente de diagnoshcar.
• Aplicar testes de rastreamento significa apenas a fase inicial de peneiramento de um
grupo populacional que deverá ser submehdo a outras etapas.

• Considerar expectahva de vida individual, grupos específicos vs população geral.


Rastreamento

Fonte: adaptado de UK National Screaning Comitee (2016, p.5)


Rastreamento - a OMS classifica em dois tipos:
oportunístico e organizado
Rastreamento - a OMS classifica em dois tipos:
oportunístico e organizado
Rastreamento: conceitos iniciais - viés da
análise de sobrevida As informações de sobrevida
podem induzir o profissional
de saúde a considerar que a
intervenção vale a pena e que
o diagnóstico precoce é
melhor. Informações como
aumento do tempo de
sobrevida e porcentagem de
sobrevida em 5 anos após o
diagnóstico.

Porém, esse dado pode não


refletir na proposta maior do
rastreamento que é reduzir a
morbidade e mortalidade
atribuída à condição a ser
rastreada.
Rastreamento: conceitos iniciais - viés do
comportamento e do tempo

● Os programas de
rastreamento tendem
a selecionar casos
menos agressivos e de
melhor prognósMco.
Rastreamento: conceitos iniciais - viés de
seleção
● Rastreamento: tende a selecionar pessoas de maior esclarecimento e
preocupadas com a saúde, produzindo um viés de seleção.
Resultados mais favoráveis ao excluir grupos populacionais de maior
risco, aqueles que tendem a ter um estilo de vida menos saudável.

● Favorecer a lei de cuidados inversos: desviar a assistência clínica e os


recursos sanitários dos indivíduos doentes para os saudáveis, dos
idosos para os jovens e dos pobres para os ricos.(Ex.: mulheres de
risco habitual fazendo Cito de Colo com frequência e mulheres
profissionais do sexo e de zona rural que nunca fizeram)
Rastreamento e níveis de prevenção
Rastreamento e prevenção quaternária
• Os incidentalomas – diagnósticos derivados dos achados casuais, sobretudo
em exames de imagem de alta resolução, que em aproximadamente 80% das
vezes não têm consequências clínicas;

• Os sobrediagnósticos – diagnósticos corretos de doenças (inclusive câncer)


que não teriam repercussão na vida da pessoa, mas que geram tratamentos,
devido à impossibilidade de distinção entre casos que evoluiriam para uma
doença clinicamente manifesta e aqueles que permaneceriam em estado de
“latência”.
Rastreamento e prevenção quaternária

• O sobretratamento é uma consequência do sobrediagnósKco e expõe


indivíduos sadios – ou com uma doença que nunca iria evoluir – a riscos
decorrentes de tratamentos. a riscos de incapacitações Msicas e práKcas
muKlantes, podendo até levar à morte.
• Paradoxo da popularidade: quanto maior o sobrediagnósKco e o
sobretratamento, mais as pessoas acreditam que devem sua saúde ou
mesmo suas vidas ao programa de rastreamento.
Rastreamento e prevenção quaternária

• Nem sempre os métodos estatísticos e as evidências conseguem responder


a todas as questões clínicas e, em muitas situações, é comum encontrar
ações que carecem de comprovação quanto ao seu potencial benefício à
saúde. Nesse caso, em se tratando de população assintomática e havendo
riscos inerentes ao rastreamento, este não deve ser indicado.
• Compilado de referências para decisão consciente da SBMFC
https://www.choosingwisely.com.br/
Rastreamento e prevenção quaternária
• Tais exemplos, cada vez mais comuns, são potenciais geradores de
significativos danos iatrogênicos e de medicalização excessiva, devido às
suas múltiplas cascatas de intervenções. Eles demandam fortemente
prevenção quaternária.
• Como os rastreamentos são ações aplicadas em pessoas assintomáticas, é
necessário que haja um controle de qualidade de cada uma das etapas
devido aos potenciais danos dos falsos positivos, falsos negativos e dos
acompanhamentos das situações de indeterminação, tais como ASCUS,
BIRADS III, hipotireoidismo subclínico, intolerância à glicose etc.
Rastreamento: Decisão compartilhada MCCP
A decisão compartilhada:
- Individualizar a oferta de cuidados
preventivos oportuno.
- Processo colaborativo entre o
profissional de saúde e o indivíduo.
- Compartilhar informações,
considerar preferências e valores,
garantindo que estejam no plano de
cuidado.
- Evidências científicas e valores
pessoais.
- Recursos informativos visuais para
apoio à decisão.
Níveis de prevenção
Prevenção quaternária:
- Exercício: prevenção da
hipermedicalização
- Cada dupla deve trazer um caso
clínico que tenha atendido e
revisar a necessidade e interação
medicamentosa, sugestão site
www.drugs.com ou
Micromedex (Drug-Reax)
Níveis de prevenção e direitos: determinantes
sociais em saúde
- Direito ao acesso a ações
de prevenção primária,
secundária, terciária e
quaternária, passando por
confirmação diagnóstica,
tratamento,
acompanhamento e
reabilitação.

- Vídeo:
https://www.youtube.co
m/watch?v=8PH4JYfF4Ns
Recomendações para rastreamentos
Recomendações para rastreamentos
Recomendações para rastreamentos
Rastreamento - recomendações
Recomendações à população geral:
• Apoio a cessar tabagismo (tabagistas) - evidência grau I
• Realizar atividade física (todos) - evidência grau II
• Dieta saudável (todos) - evidência grau II
• Riscos ao uso prejudicial de álcool (usuários) - evidência grau I
• Planejamento familiar (mulher idade fértil) - evidência grau III
• Controle de peso (todos) - evidência grau II
• Segurança no transito (todos) - evidência grau IV
Detecção precoce do câncer
Rastreamento e detecção precoce do câncer

Para rastreamento e detecção precoce do câncer é necessário


conhecer o comportamento da doença que se deseja rastrear e as
características do teste de rastreamento.
Rastreamento Câncer de Pulmão
A Força Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos recomenda
o rastreamento anual com tomografia computadorizada de baixa dose
em indivíduos de alto risco, com idade entre 50 e 80 anos e história de
tabagismo com carga tabágica de 20 maços ou mais por ano e que
atualmente fumam ou pararam de fumar nos últimos 15 anos (U.S.
PREVENTIVE SERVICES TASK FORCE, 2021).
Rastreamento Câncer de Pulmão
No Brasil: o aumento da probabilidade de resultados falsos-positivos em
função da alta prevalência de tuberculose, gerando imagens radiológicas
que criam dificuldades no diagnóstico diferencial (SANTOS et al., 2016).
Assim, até o momento, não há uma recomendação oficial do INCA sobre
essa modalidade de rastreamento.

A estratégia mais eficaz de controle do câncer de pulmão continua sendo a


prevenção primária com as ações de controle do tabagismo, como a
prevenção da iniciação e a promoção da cessação em fumantes atuais.
Rastreamento Câncer de Pulmão
O diagnósUco precoce desse Upo de câncer é possível em apenas parte dos
casos, pois a maioria dos pacientes só apresenta sinais e sintomas em fases
mais avançadas da doença. Os sinais e sintomas mais comuns e que devem
ser invesUgados são (NATIONAL INSTITUTE FOR HEALTH AND CARE
EXCELLENCE, 2015; NATIONAL HEALTH SERVICE, 2020):
• HemopUse.
• Tosse, rouquidão persistentes por mais de duas a três semanas.
• Dor torácica.
• Dispneia.
• Astenia e perda de peso sem causa aparente.
• Pneumonias de repeUção.
Rastreamento de câncer de próstata
NOTA TÉCNICA Nº 9/2023-COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS - Ministério da Saúde Secretaria de Atenção Primária à Saúde Departamento
de Gestão do Cuidado Integral Coordenação-Geral de Arculação do Cuidado Integral Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (09/10/2023,
08:55 SEI/MS - 0036462342)

● Revisões sistemáticas sobre o tema rastreamento do câncer de próstata, identificaram


que essa prática aumenta de forma significativa o diagnóstico desse câncer, sem
redução significativa da mortalidade específica e com importantes danos à saúde do
homem (ILIC et al., 2013; HAYES et al., 2014; ILIC et al., 2018).

● OMS: a maior frequência de tumores indolentes com o aumento da idade e uma


morbidade significativa relacionada aos procedimentos utilizados até o momento para
tratar o câncer de próstata (WHO, 2020; BRASIL,2010).

Canadian Task Force, 2023


Rastreamento de câncer de próstata
NOTA TÉCNICA Nº 9/2023-COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS - Ministério da Saúde Secretaria de Atenção Primária à Saúde Departamento
de Gestão do Cuidado Integral Coordenação-Geral de Arculação do Cuidado Integral Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (09/10/2023,
08:55 SEI/MS - 0036462342)

● O Ministério da Saúde não recomenda o rastreamento populacional do câncer de


próstata.

● Orienta ampla discussão sobre os possíveis riscos e benefícios para a tomada de


decisão compartilhada com os homens que solicitarem exames de rastreio.

● Importantes danos associados à investigação e ao sobrediagnóstico.

Canadian Task Force, 2023


Rastreamento de câncer de próstata
NOTA TÉCNICA Nº 9/2023-COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS - Ministério da Saúde Secretaria de Atenção Primária à Saúde Departamento
de Gestão do Cuidado Integral Coordenação-Geral de Arculação do Cuidado Integral Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (09/10/2023,
08:55 SEI/MS - 0036462342)

● Fatores de risco: idade avançada, hereditariedade, população negra, obesidade.


Principalmente pai ou irmão com história de câncer de próstata antes dos 60 anos de
idade (pode aumentar o risco 3 a 10 vezes);

● Diretrizes nacionais e internacionais recomendam PSA e toque retal para avaliação de


homens com elevado risco para neoplasia prostáhca, e sintomas de dificuldade de
urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou
à noite e sangue na urina (BRASIL, 2016; MOTTET, 2023).

Canadian Task Force, 2023


Rastreamento de
câncer de próstata
Quais os riscos de não rastrear câncer
de próstata?
Entre os homens que foram
rastreados com PSA, o risco de morrer
de câncer de próstata foi de 5 em
1000
Entre os homens que não foram
rastreados com PSA, o risco de morrer
de câncer de próstata foi de 6 em
1000
Canadian Task Force, 2023
Rastreamento de
câncer de próstata
Complicações do tratamento de câncer de
próstata:

• 114-214 homens terão complicações como


infecções, cirurgias adicionais e transfusão
sanguínea.
• 127-442 terão disfunção erétil crônica.
• Mais de 178 terão incontinência urinária.
• 4 a 5 vão morrer de complicações do
tratamento para o câncer.
Canadian Task Force, 2014
Rastreamento de câncer de colo uterino

• História natural bem conhecida e tem como causa básica a infecção


pelo papilomavírus humano, lesão persistente, por tipo oncogênico.
• Evolução lenta, 10 a 20 anos, longo período como lesões precursoras,
neoplasia intraepitelial cervical,
• O tratamento das lesões precursoras pode prevenir a maioria dos
cânceres do colo do útero, por isso, as mulheres sem acesso aos
serviços efetivos de rastreamento e tratamento são as mais atingidas
pela doença invasiva.
DUNCAN, 2022
Rastreamento de câncer de colo uterino
Mulheres dos 25 aos 64 anos que tenham iniciado vida sexual em algum
momento da vida.

Periodicidade do Papanicolau:
• Dois exames com intervalo anual.
• Após dois exames anuais normais, realiza se somente um exame a
cada três anos.
• Mulheres > 64 anos que nunca fizeram o exame: dois exames com
intervalo de 1 a 3 anos
DUNCAN, 2022
Rastreamento
de câncer de
colo uterino

DUNCAN, 2022
Rastreamento de câncer de mama
A recomendação do INCA é que a mamografia de rastreamento seja
oferecida às mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos (INSTITUTO
NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA, 2015; MIGOWSKI et al., 2018).

Fatores de risco:
● Idade: maior que 50 anos.
● Comportamentais e ambientais: sobrepeso e obesidade após a
menopausa; ingestão de bebida alcoólica; exposição à radiação
ionizante, presente em exames ou tratamentos que usam raios-X, tais
como mamografia, tomografia e radioterapia.
Rastreamento de câncer de mama
Fatores de risco:
● Hereditariedade: mutações especialmente BRCA1 e BRCA2. Apenas 5 a
10% dos casos, nem todo histórico de câncer de mama na família é alto
risco. Atenção para: histórico de câncer de ovário, ou vários casos de
câncer de mama em familiares consanguíneos, sobretudo em idade jovem
e em parentes de primeiro grau, ou de câncer de mama em homem.
● Endócrinos: exposição ao estrógeno, menarca precoce (antes 12 anos);
menopausa tardia (após os 55 anos); nuliparidade; primeira gravidez após
os 30 anos; uso recente de TRH pós-menopausa; uso recente de
contraceptivos orais (estrogênio-progesterona);
Rastreamento de câncer de mama
Ferramenta para ajudar na clínica:
● Classificação dos casos de alto risco.
● Exercício: classificar pela ferramenta do QRcode, o risco do
caso clínico 1 do material de apoio.
● Fatores de alto risco (>20%)
•História pessoal de CA de ovário, peritoneal ou de mama;
•Predisposição genéUca (se status do BCRCA for conhecido);
•Radioterapia no tórax entre os 10 e os 30 anos de idade;
•Outros condicionantes de risco familiares (avaliação com
ferramentas de estraUficação).
•Frequência de rastreio para de alto risco Anual*
Rastreamento
de câncer de
mama
Rastreamento
de câncer de
mama -
interpretação
dos achados
Rastreamento de câncer de cólon
• No mundo é a segunda maior causa de morte por câncer entre os
homens e a terceira entre as mulheres.

• Fatores de risco para câncer colorretal:


• Idade acima de 50 anos.
• Câncer colorretal ou pólipo adenomatoso/serrilhado avançado.
• Doença inflamatória inteshnal.
• Sinais e sintomas de câncer colorretal.
• Adultos com síndromes hereditárias que predispõem câncer colorretal.
• Álcool, sedentarismo, dieta, obesidade, tabagismo
Canadian Task Force, 2016
Rastreamento de câncer de cólon

Para pessoas classificadas como de alto risco para os cânceres de cólon e reto, as condutas de
rastreamento e acompanhamento devem ser indicadas de acordo com as categorias de risco,
seguindo protocolos clínicos, com periodicidade e grupo etário diferenciados.
Canadian Task Force, 2016
Rastreamento de câncer de cólon
Esta ferramenta fornece orientação para profissionais da APS sobre diferentes testes de
triagem, intervalos de triagem e idades recomendadas para iniciar e parar a triagem.

Idade Triagem? Intensidade de recomendação Teste

<50 Não sugerimos triagem


Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSO) a cada 2 anos OU
50-59 sim fraca
sigmoidoscopia flexível a cada 10 anos.
PSO a cada 2 anos OU sigmoidoscopia flexível a cada 10
60-74 sim forte
anos.
Se o paciente estiver interessado na triagem, discuta opções
75+ não fraca e o ajude a tomar uma decisão baseada na sua qualidade de
vida, valores e preferências.

Uma recomendação forte significa que a maioria dos indivíduos serão melhor atendidos pela medida de ação recomendadaˑ

Uma recomendação fraca significa que muitos dos indivíduos gostaria da medida de ação recomendada, porém muitos não
gostariam. Profissionais de cuidados primários devem discutir os danos potenciais e os benefícios da triagem com seus pacientes.
Jama, 2021; Canadian Task Force, 2016
Câncer de lábio e cavidade oral
• Atualmente, não existem evidências suficientes sobre os benefícios e
riscos do rastreamento do câncer oral.

• Recomenda-se, portanto, o diagnóstico precoce, pela inspeção visual


minuciosa dos tecidos da cavidade oral com vistas a identificar
alterações teciduais. Por serem, muitas vezes, lesões inespecíficas, a
confirmação diagnóstica de lesões suspeitas é feita por meio do
procedimento de biópsia e exame anatomopatológico.

• Desordens orais potencialmente malignas: Queilite actínica, Eritroplasia,


Leucoplasia oral, Fibrose submucosa, Líquen plano, entre outras.
USPSTF, 2021
Câncer de Pele
• A revisão sistemática da USPSTF, publicada em 2016, não conseguiu
encontrar benefícios no rastreamento da população geral, sugerindo que
estudos futuros foquem em populações de maior risco;

• Já a Força Tarefa Canadense em 2008, endossando o estudo do MS da


Austrália, não recomendou o rastreamento do melanoma por não haver
evidências sólidas na redução da mortalidade;

• A detecção precoce do câncer de pele: diagnóstico precoce, orientação


população e profissionais de saúde alertas para lesões de pele com
características anormais e de que seja realizada a confirmação
diagnóstica -> assimetria, bordas, cor, diêmetro, evolução
Risco cardiovascular: rastreamento de HAS
• Recomenda-se triagem para hipertensão em adultos com 18 anos ou
mais com medição da pressão arterial no consultório.
• Anual em adultos com 40 anos ou mais e em adultos com risco aumentado
para HAS (como pessoas negras, com pressão arterial normal alta ou com
sobrepeso/obesidade).
• A cada 3-5 anos para adultos de 18 a 39 anos baixo risco para HAS e com
medida prévia de pressão arterial normal.
• Recomendam-se medições de pressão arterial fora do ambiente
clínico para confirmação diagnósmca antes de iniciar o tratamento.
USPSTF, 2021
Risco cardiovascular: rastreamento de
Diabetes
• Em adultos assintomáGcos, recomenda-se triagem para pré-diabetes e diabetes Gpo 2 em
adultos de 35 a 70 anos com sobrepeso ou obesidade.
USPSTF, 2022
• Sugere-se oferecer ou encaminhar pacientes com pré-diabetes para intervenções prevenGvas
eficazes.

• Sugere-se a uGlização do QuesGonário Finnish Diabetes Risk Score (FINDRISC) para


estraGficação de risco de desenvolvimento de diabetes.
• h"ps://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/diabetes-mellitus-8po-2-(DM2)-no-adulto/unidade-de-
atencao-primaria/dm2-cronica/ques8onario-finnish-diabetes-risk-score

• O FINDRISC permite uma pontuação máxima de 26 pontos e classifica os indivíduos em níveis de risco:
baixo (< 7 pontos); levemente moderado (entre 7 e 11 pontos); moderado (12-14 pontos); alto (15-20
pontos) e muito alto (mais de 20 pontos)
Prevenção de fratura patológica
• Rastreamento entre mulheres de mais de 65 anos, centrada no
compartilhamento da decisão entre a mulher e seu médico.

• As mulheres devem ser informadas dos riscos e apoiadas em suas decisões para
posterior rastreamento, diagnóstico e tratamento.

• Rastreamento é contraindicado em mulheres abaixo de 65 anos e entre


homens.

• Use o FRAX para apoiar sua conduta.


Canadian Task Force, 2023
Prevenção de fratura patológica – calculadora FRAX

Canadian Task Force, 2023


Prevenção de fratura patológica – calculadora
FRAX

Canadian Task Force, 2023


Disfunção Ureoidiana

• Contraindica-se rastreamento para disfunção tireoidiana em adultos maiores


de 18 anos, assintomáticos.
• Essa recomendação não se aplica para gestantes, pessoas com história de
cirurgia ou doença de tireóide, indivíduos em uso de medicações tireotóxicas
(lítio, amiodarona), radioterapia em tireóide ou região cervical prévia, doença
de hipotálamo ou pituitária.

Canadian Task Force, 2023


Rastreamento em mulheres lésbicas,
bissexuais, trans
• O Sistema Único de Saúde (SUS) e a Polí2ca Nacional de Saúde Integral de Lésbicas,
Gays, Bissexuais, Traves2s e Transexuais (PNSI-LGBT) são conquistas sociais que
buscam garan2r o direito cons2tucional à saúde para as pessoas trans.

• Também se ressalta que, atualmente, consideramos outras iden2dades nesta sigla e


que ela própria está em debate diante do aparecimento de novas iden2dades e
sujeitos polí2cos no Brasil, como, por exemplo, as pessoas intersexo, as pessoas não
binárias, queers, assexuais, entre outros.

• Mais informações: h^ps://www.ufrgs.br/telessauders/wp-


content/uploads/2022/08/tc_atendimento_pessoa_trans.pdf
Rastreamento em mulheres lésbicas,
bissexuais, trans
• Rastreamentos indicados às pessoas que fazem uso de hormonização feminilizante
• Câncer de mama
• Discutir o rastreamento mamográfico com mulheres transexuais se:
• Idade ≥ 50 anos e com fatores de risco adicionais (uso de estrogênio e/ou progesterona por mais de 5 anos,
história familiar positiva ou IMC>35)

• Não há estudos avaliando o impacto do rastreamento para câncer de mama em mulheres transexuais
recebendo hormonização.
• No entanto, o risco de câncer de mama pode aumentar com um período mais longo de exposição a
hormônios feminilizantes e uso de progestágenos, embora não haja evidência documentada.
• Por esse motivo, sugere-se discutir o rastreamento de câncer de mama em mulheres trans de maior risco
• É importante compartilhar com a paciente a maior probabilidade de um rastreamento falsopositivo, já que o
risco de câncer de mama nessa população é significativamente menor do que em mulheres cis
• Além disso, a realização do exame pode ser importante para a afirmação de gênero de mulheres transexuais
e travestis
• Quando for decidido pelo rastreamento, recomenda-se os mesmos critérios de periodicidade e
acompanhamento de mulheres cisgênero (rastreamento dos 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos).
Rastreamento em mulheres lésbicas,
bissexuais, trans
• Rastreamentos indicados às pessoas que fazem uso de
hormonização feminilizante
• Osteoporose:
• São indicações de densitometria óssea, se disponível:
• idade ≥ 65 anos;
• idade entre 50 e 69 anos: se fatores de risco (tabagismo, história familiar, uso de
álcool, hiperGreoidismo)
• qualquer idade: se gonadectomia e pelo menos 5 anos sem reposição hormonal.
Rastreamento em mulheres lésbicas,
bissexuais, trans
• Rastreamentos indicados às pessoas que fazem uso de hormonização feminilizante
• Câncer de próstata
• As recomendações de rastreamento para câncer de próstata em pessoas trans seguem os
mesmos princípios que a população cisgênero.
• Os riscos e benefícios do rastreamento de câncer de próstata com PSA devem ser
compartilhados.
• É importante lembrar que o estrogênio pode reduzir o valor de PSA, mesmo na presença de
neoplasia, o que dificulta a sua interpretação no rastreamento
• Em mulheres trans ou travestis com baixos níveis séricos de testosterona, pode ser considerado
PSA acima de 1 ng/mL como alterado
• Se o exame de próstata for indicado, as abordagens retal e neovaginal podem ser consideradas.
• Mulheres trans que se submeteram a vaginoplastia têm uma próstata anterior à parede vaginal,
e um exame digital por esta via pode ser mais eficaz
Rastreamento em mulheres lésbicas,
bissexuais, trans
• Rastreamentos indicados aos homens trans e pessoas não binárias
que fazem uso de hormonização com testosterona.
• Câncer do colo do útero:
• Todas as pessoas entre 25 e 64 anos que possuem útero, independente da
práhca sexual. Periodicidade: anualmente e, após dois resultados
consecuhvos normais, realizar uma coleta a cada 3 anos
Rastreamento em mulheres lésbicas,
bissexuais, trans
• Rastreamentos indicados aos homens trans e pessoas não binárias
que fazem uso de hormonização com testosterona.
• Câncer de mama:
• Se mastectomia não realizada, considerar rastreio igual a mulheres
cisgênero: para pessoas de risco usual, recomenda-se mamografia dos 50
aos 69 anos, uma vez a cada dois anos
Rastreamento em mulheres lésbicas,
bissexuais, trans
• Rastreamentos indicados aos homens trans e pessoas não binárias
que fazem uso de hormonização com testosterona.
• Osteoporose:
• São indicações de densitometria óssea, se disponível:
• - idade ≥ 65 anos;
• - idade entre 50 e 69 anos: se fatores de risco (tabagismo, história familiar, uso de
álcool, hiperGreoidismo);
• - qualquer idade: se gonadectomia e pelo menos 5 anos sem reposição hormonal.
Recomendações de leitura
• Choosing Wisely: ajudar médicos e engajar pacientes em diálogos sobre
excessos de intervenções- https://www.choosingwisely.com.br/
• United States Preventive Services Task Force (USPSTF):
https://www.uspreventiveservicestaskforce.org/

• Canadian Task Force (CTF): http://canadiantaskforce.ca/

• National Institute for Health and Care Excellence (NICE):


https://www.nice.org.uk/

• Colaboração Cochrane, que tem um endereço brasileiro:


http://brazil.cochrane.org/
Material complementar
• hnps://www.inca.gov.br/sites/ufu.sm.inca.local/files/media/docume
nt/deteccao-precoce-do-cancer.pdf

• hnps://www.buzzsprout.com/1815691/12783159-how-to-prevent-
fragility-fractures-a-guideline-for-family-doctors

• hnps://canadiantaskforce.ca/tools-resources/videos/

• hnps://linhasdecuidado.saude.gov.br/
Referências
BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol., v. 116, n. 3, p. 516-658, 2021.
INCA, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Detecção precoce do câncer, INCA, Rio de Janeiro , 2021.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Rastreamento. Brasília : Ministério da Saúde, 2010. 95 p. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_primaria_29_rastreamento.pdf

NICE - National Institute for Health and Care Excellence. Cardiovascular disease: risk assessment and reduction, including lipid modification. Clinical guideline [CG181]. 2014. Disponível em:
https://www.nice.org.uk/guidance/cg181.

ELSAYED, N.A. et al., American Diabetes Association. 2. Classification and diagnosis of diabetes: Standards of Care in Diabetes—2023. Diabetes Care, v. 46, n. 1, p. 19-40, 2023.
Calista, E. F., Silva, K. M., & da Rocha Filho, D. R. (2020). Avaliação da eficácia do teste psa no diagnóstico do cancer de próstata. Brazilian Journal of Health Review, 3(6), 16688-16701.

ELSAYED, N.A. et al., American Diabetes Association. 1. Improving care and promoting health in populations: Standards of Care in Diabetes—2023. Diabetes Care, v. 46, n. 1, p. 10-18, 2023.
Força-Tarefa Canadense sobre Cuidados Preventivos de Saúde. CMAJ, v. 188, n.5, p. 340-348, 2016. Disponível em: https://www.cmaj.ca/content/188/5/340. Acesso em: 12/05/2023
Força-Tarefa Canadense sobre Cuidados Preventivos de Saúde. Rastreamento do câncer de mama para mulheres sem risco aumentado. 2020. Disponível em:
https://canadiantaskforce.ca/tools-resources/breast-cancer-update/
Força-Tarefa Canadense sobre Cuidados Preventivos de Saúde. Rastreamento do Câncer Colorretal. 2016. Disponível em: https://canadiantaskforce.ca/wp-
content/uploads/2016/05/ctfphccolorectal-cancerpatient-faqfinal-updated160222.pdf.
US Preventive Services Task Force. Screening for Colorectal Cancer: US Preventive Services Task Force Recommendation Statement. JAMA, v. 325, n. 19, 2021. Disponível em:
https://www.uptodate.com/contents/tests-for-screening-for-colorectal-cancer/abstract/56
https://www.ufrgs.br/telessauders/wp-content/uploads/2022/08/tc_atendimento_pessoa_trans.pdf
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/Protocolo_Trans_Travesti_Viv_variab_genero_2a_ed2023.pdf
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/noticias/?p=309687
https://linhasdecuidado.saude.gov.br/
OBRIGADO(A)!
COORDENAÇÃO GERAL
FRANCISCO DE ASSIS ROCHA NEVES
NILSON MASSAKAZU ANDO

POLO SÃO PAULO


COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
GUSTAVO EMANUEL FARIAS GONÇALVES
MARIANA TOMASI SCARDUA

SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MARIZÉLIA GOIS MONTEIRO
DANIEL DE MEDEIROS GONZAGA

APOIO INSTITUCIONAL DO MEC


MÁRCIA CRISTINA NÉSPOLI ANDO
JONAS NERIS FILHO
POLO SALVADOR
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MARINA ABREU CORRADI CRUZ
SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
CLARISSA SANTOS LAGES
APOIO INTITUCIONAL DO MEC
JOÃO PEREIRA DE LIMA NETO

POLO BELO HORIZONTE


COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
CAMILA ZAMBAN DE MIRANDA
FRANTCHESCA FRIPP DOS SANTOS
SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
JULIANA MACHADO DE CARVALHO
AUGUSTO CEZAR DAL CHIAVÓN
APOIO INTITUCIONAL DO MEC
LILIAN PATRÍCIA SILVA DE SOUZA
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
CAMILO SOBREIRA DE SANTANA
SECRETÁRIA DE ENSINO SUPERIOR
DENISE PIRES DE CARVALHO
DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE
GISELE VIANA PIRES
COORDENADOR GERAL DE EXPANSÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE
FRANCISCO DE ASSIS ROCHA NEVES
REFERÊNCIAS CENTRAIS DO MEC/PMMB
ANA LUÍSA DOS SANTOS AZEVEDO
ANA LUIZA FEITOZA NEVES SANTOS COSTA
GABRIELA CARVALHO DA ROCHA
HUMBERTO BATISTA BORGES DA SILVEIRA
LEONARDO SOUSA ARAÚJO
LUCAS DE SOUZA PORFIRIO
MAÉZIA MARIA MEDEIROS COSTA MIGUEL
TATIANA RIBEIRO

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