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Epidemiologia Clínica
Epidemiologia
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22/09/15
Medidas de saúde
Compreendendo o conceito
de epidemiologia!
• Epidemiologista
• Médico
– Investigar o agravo na população
– Freqüência e distribuição da
• Investigar
alterações
no
doença
organismo
– Informações - dados
• Exame
clínico
– Hipóteses de fatores
• Solicita
exames
determinantes
complementares
– Associação fator-doença
– Profilaxia
• Chega
a
um
diagnóstico
• Indica
prescrição
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Descritiva
Epidemiologia
Epidemiologia
Clínica Analítica
Experimental
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Coeficientes de Morbidade
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Coeficientes de Incidência
Coeficiente de prevalência
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Incidência x Prevalência
Coeficiente de Letalidade
• A letalidade mede a severidade de uma doença e é
definida como a proporção de mortes dentre aqueles
doentes por uma causa específica em um certo período
de tempo.
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Conceitos Básicos
§ Bias (viés, tendenciosidade)
§ Randomização (aleatorização)
§ Mascaramento
§ Validade Interna
§ Fator em estudo
§ Desfecho clínico
§ Validade externa
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Conceitos Básicos
§ Bias (víeis, vício, tendenciosidade)
- Erro ou desvio sistemático do estudo
- Conclusões tendenciosas
- Seu efeito não é diminuído aumentando-se a amostra
§ Mascaramento (cegueira)
- Tentativa de evitar que os participantes do estudo saibam
qual tratamento está sendo administrado.
- Uni, duplo ou triplo-cego.
Viés / Bias
• Seleção dos pacientes
• Alocação do tratamento
• Avaliação dos resultados
• Análise dos dados
• Relato dos Resultados
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Conceitos Básicos
• Randomização (aleatório)
- Distribui os participantes ao acaso, mesma
probabilidade
• Validade interna
- Quando os resultados são verdadeiros para o grupo
estudado (amostra).
• Validade externa
- Aplicabilidade, generalização.
- O quantos os resultados de um estudo aplicam-se a outros
indivíduos.
Conceitos Básicos
• Fator em estudo
- Agente de investigação que determina o
desfecho de interesse.
- Ex: fator de risco, de exposição, prognóstico.
• Desfecho clínico
- Evento de investigação supostamente causado pelo
fator em estudo.
Ex: doença, complicação, efeito terapêutico.
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Conceitos Básicos
• Padrão ouro (gold standard)
• Fator de confusão
• Reprodutividade
• Validade
• Eficácia
• Efetividade
• Eficiência
• Sensibilidade
- Proporção de pessoas que tem um teste positivo e realmente
têm a doença.
- Um teste sensível raramente deixa de encontrar pessoas
com a doença.
• Especificidade
- Proporção de pessoas que têm um teste negativo e não tem
a doença.
- Um teste específico raramente classificará erroneamente
pessoas sadias e doentes.
• Incidência
- Proporção de ind. que não têm uma condição clínica e que a
desenvolve no decorrer de um período.
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Sensibilidade-Especificidade
Doença
Presente Ausente
Positivo V (a) F+ (b)
Teste
Negativo F- (c) V (d)
S=a/a+c E=d/b+d
Sensibilidade e Especificidade
Cem paciente (80 doentes e 20 não doentes) foram
submetidos a um teste que apresenta sensibilidade de 90% e
especificidade de 10%.
1. Construa uma tabela 2x2 demonstrando o número de
paciente em cada quadrante
Doença
Presente Ausente
Positivo 72 a 4b
Teste
Negativo 8c 16 d
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Conceitos Básicos
• Prevalência
- Proporção de indivíduos que apresentam uma condição
clínica em um determinado ponto de tempo.
• Placebo
- Substância inerte administrada ao paciente para
comparar seus efeitos com outra intervenção.
• Intervenção
- Qualquer tratamento ou procedimento administrados ao
paciente de um estudo por determinação do
investigador.
Conceitos Básicos
• Risco Relativo
- É a razão da incidência da doença entre os expostos e
os não expostos.
- Estudos coorte.
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Questão de pesquisa
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PICO OU PECO
Questão de Desenho do
pesquisa estudo
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Tipos de Estudos
Série de casos
Observacional Intervenção
Estudo de caso
ECR
Caso-controle Transversal Coorte ECNR
Revisões Sistemáticas & Meta Análises
Estudos Descritivos
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• Vantagens
- Facilidade de execução
- Baixo custo
- Rapidez nos resultados
• Desvantagens
- Impossibilidade de estabelecer relação de causalidade entre
fator de estudo e o desfecho clínico.
- Pesquisador fica sujeito a lembranças e recomendações dos
indivíduos investigados (viés).
Estudos Descritivos
Estudos Observacionais
• São aqueles em que os participantes da pesquisa não são
sorteados para respectivos grupos, porque já pertencem a
eles antes do início da pesquisa.
• Estudos transversais
• Coorte
• Caso-controle
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Estudo Transversal
• Determinação simultânea do fator de interesse e do
desfecho em investigação numa população bem definida.
• Para avaliar se existe relação entre as variáveis (ex:
fumantes e problemas respiratórios), o pesquisador toma uma
amostra da população e conta o número de elementos que
caem em cada categoria.
• Estudo de prevalência das doenças
Estudo Transversal:
POPULAÇÃO
a b c d
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Estudos Coorte
• Partem de grupos de indivíduos com ou sem
fator de exposição e que ainda não
desenvolveram o desfecho de interesse.
• Pode ser retrospectivo ou prospectivo.
• Quando prospectivos os grupos são seguidos
longitudinalmente, depois de certo tempo avalia-se
quem desenvolve ou não a doença.
Estudo de Coorte
POPULAÇÃO
EXPOSTOS NÃO-EXPOSTOS
a b c d
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Estudos Coorte
• Riscos Relativos
- Quantas vezes os indivíduos expostos desenvolve a
doença quando comparados ao não expostos.
- É a medida da força de uma associação nos estudos de
coorte.
- Quando mais forte a associação, maior será o risco
relativo.
RR < 1 indica fator de proteção para doença
RR = 1 indica que não existe associação
Risco Relativo
RR=a/(a+b)
não- c/(c+d)
doentes
doentes
Expostos a b
Não-
c d
expostos
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Risco Relativo
Duzentos indivíduos (100 fumantes e 100 não) foram
acompanhados num período de 5 anos. Ao final do estudo, os
números encontrados foram(tabela)
1. Calcule a incidência da doença nos expostos
2. Calcule a incidência da doença nos não-expostos
3. Calcule o risco-relativo para fator em estudo (exposição)
RR=a(a+b)
Doença c/(c+d)
Casos Não-casos
RR=80/(100)
Expostos 80 a 20 b 10/(100)
Não-expostos 10 c 90 d RR= 8
Estudos Caso-controle
• O investigador parte de indivíduos com doença (casos) e
sem doença (controles) e busca no passado a presença ou
ausência do fator de exposição.
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Estudo de Caso-Controle:
POPULAÇÃO
DOENTES NÃO-DOENTES
a b c d
Estudos Caso-controle
• Razão de riscos / chances (Odds ratio)
- Forma de expressar a força de associação entre um fator
em estudo e um desfecho clínico quando o estudo não
permite estimativa direta da incidência da doença na
população estudada.
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Casos Não-casos
RC=ad
Expostos a b bc
Não-
c d
expostos
Não-expostos 20 c 90 d
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Teste de hipóteses
População
Verdadeiro Falso
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• Objetivos
• Identificação de toxicidades
• Determinação da dose para a Fase II
• Definições das doses
• Dose Máxima Tolerável :a mais alta concentração que
poder ser tolerada com um nível aceitável de controle
clínico
• Dose limitante de toxicidade: evento adverso é
identificado, o que evita o aumento da dose, ou um
evento adverso associado com a droga que está sendo
testada
Estudos de Fase I:
Graus de gravidade:
1 Suave
2 Moderada
3 Grave
4 Perigo de vida
5 Fatal } Dose limitante de
toxicidade
(DTL)
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• Objetivo primário
• Determinar se há suficiente evidência de eficácia
• Objetivo secundário
• Determinar ou confirmar segurança com alto grau
de confiança
• Tratamento
• Único
• Controles
• Históricos
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6) Interpretação
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Exercício
Formem 4 grupos de três e um de quatro, formulem uma questão
de pesquisa e escolham o delinhamento do estudo apropriado.
IMPLEMENTANDO OS ESTUDOS
CLÍNICOS COM QUALIDADE
Etapa por etapa
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PRÁTICA EM DUPLAS
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