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Índice

Introdução........................................................................................................................................2

Influência de métodos de planeamento familiar em relação ao HIV...............................................3

Planeamento familiar – conceito.....................................................................................................3

Breve historial..................................................................................................................................3

Objectivos de métodos de planeamento familiar.............................................................................5

Métodos de planeamento familiar em relação ao HIV....................................................................5

Os Benefícios da Integração Planeamento Familiar em relação ao HIV.........................................7

Importância de Conseguir uma de Integração Planeamento Familiar em relação ao HIV


Adequado ao Contexto..................................................................................................................10

Conclusão......................................................................................................................................12

Referências bibliográficas.............................................................................................................13

1
Introdução
O presente trabalho irá abordar o tema Influência de métodos de planeamento familiar em
relação ao HIV. De referir que o Planeamento Familiar foi definido pela Organização Mundial
de Saúde (OMS) como sendo uma certa maneira de pensar e de viver, aceite voluntariamente
pelos indivíduos e pelos casais, com conhecimento das atitudes e decisões tomadas, a fim de
promover a saúde e o bem-estar do grupo familiar. Embora o Planeamento Familiar ainda seja
muitas vezes considerado como sinónimo de «anticoncepção» ou de «contracepção», ele
ultrapassa esse domínio, sendo actualmente considerado uma forma racional e saudável de
espaçar os nascimentos, e abrangendo áreas como a infertilidade e a sexualidade. O Planeamento
Familiar é um conceito de saúde, individual e parte integrante do processo de desenvolvimento
dos povos. O trabalho tem como objectivos: Conhecer influência de métodos de planeamento
familiar em relação ao HIV; Conceituar planeamento familiar e o HIV; Descrever a influência de
métodos de planeamento familiar em relação ao HIV. Em termo de colecta de dados foi preciso o
uso do método bibliográfico. O uso deste método consistiu na revisão de diferentes (obras ou
livros e artigos) que tratam dos objectivos desenvolvidos no trabalho. Quanto ao tipo de estudo
este estudo requer abordagem qualitativa e descritiva. Para melhor compreensão o trabalho
obedece a seguinte estrutura: Introdução; Metodologias; Analise e discussão; Conclusão;
Referências bibliográficas.

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Influência de métodos de planeamento familiar em relação ao HIV

Planeamento familiar – conceito


Sandra, & Paulo, (2010) refere que:
O Planeamento Familiar foi definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como
sendo “uma certa maneira de pensar e de viver, aceite voluntariamente pelos indivíduos e
pelos casais, com conhecimento das atitudes e decisões tomadas, a fim de promover a
saúde e o bem-estar do grupo familiar”. (p.43).

FHI, (2003), refere que:


Planeamento Familiar entende-se um conjunto de acções que permitem às mulheres e aos
homens escolher quando querem ter um filho, o número de filhos que querem ter e o
espaçamento entre o nascimento dos filhos. Contribui para a saúde da mulher, das
crianças e da família na globalidade.

Embora o Planeamento Familiar ainda seja muitas vezes considerado como sinónimo de
«anticoncepção» ou de «contracepção», ele ultrapassa esse domínio, sendo actualmente
considerado uma forma racional e saudável de espaçar os nascimentos, e abrangendo áreas como
a infertilidade e a sexualidade. O Planeamento Familiar é um conceito de saúde, individual e par-
te integrante do processo de desenvolvimento dos povos.

Nesta definição fala-se em «aceitação voluntária», acentuando-se bem que o Planeamento


Familiar nunca deve ser imposto, ficando ao critério do casal a sua aceitação ou rejeição. Este
aspecto prende-se com a noção de «consentimento informado», que significa que um utente
compreende o procedimento médico proposto e as outras opções, e que aceitou receber o cuidado
proposto.

Breve historial
Viera, (2001), refere que:
Foi com Thomas Malthus, no séc. XVIII, e com uma preocupação demográfica, que se
começou a falar da necessidade de controlo dos nascimentos. Preocupado com as
reservas do mundo, Malthus denunciou no seu livro “Ensaio sobre o Princípio da
População” (1798) que, se a população continuasse a aumentar como até então, os
produtos não chegariam para alimentar o homem uma vez que, enquanto a população
crescia em progressão geométrica, os recursos alimentares aumentavam apenas em
progressão aritmética. Foi com este receio que Malthus apelou ao controlo dos
nascimentos, não falando em contracepção, mas propondo o celibato e o casamento
tardio. Trata-se de uma preocupação centrada numa perspectiva social e não individual
(da saúde e do bem-estar) (p.165).

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Castro & Luís, (2009), refere que, “ Foi Francis Place quem, em 1822, considerou que a resposta
aos problemas populacionais residia no uso de métodos de contracepção artificial” (p.32).

À problemática levantada por Malthus (a explosão demográfica) vêm juntar-se no séc. XIX um
conjunto de factores sociais, tais como o desenvolvimento da sociedade industrial, a entrada da
mulher para o mundo do trabalho e o avanço do conhecimento médico, aumentando a esperança
de vida, que vão ao encontro dos desejos e das necessidades individuais. Com o desenvolvimento
da sociedade industrial, os braços que até então serviam para trabalhar os campos passaram a
bocas a serem alimentadas e corpos que não produziam, por proibição do trabalho infantil (Ingla-
terra, 1880). O movimento neo-malthusiano estendeu-se pela Europa e EUA, tendo sido criadas
organizações para lutar por este ideal. Defendiam a diminuição da natalidade, devendo os filhos
ser desejados em função dos recursos económicos, reduzindo desta forma a miséria das classes
trabalhadoras.

A expressão «Planeamento Familiar» surgiu nos anos trinta, vindo substituir a que estava então
em moda, «controlo da natalidade». Este termo é claro e pelo menos dois significados usuais
podem ser distinguidos: um controlo «individual» dos nascimentos e um «nacional». Ao
primeiro faz-se geralmente corresponder a ideia de profilaxia ou simplesmente a deliberada
separação do sexo e da reprodução através da utilização de contraceptivos. O segundo pode ser
expresso em termos de «espaçamento dos nascimentos» ou de uma preocupação relativa ao
crescimento populacional nacional, e relacionada com esforços de desenvolvimento.

O conceito demográfico de «controlo da população» ou, mais correctamente, «controlo do


crescimento populacional», é encarado pelos que o advogam como um pré-requisito nos esforços
de combate ao subdesenvolvimento. Uma ideia comum no debate relativo ao Planeamento
Familiar é que quanto menor a família, maior quota da partilha caberá a cada um dos membros
da família, mas esta não se aplica a todas as situações. O Planeamento Familiar será, portanto,
implementado de acordo com as necessidades das pessoas primariamente envolvidas, ou seja, da
família.

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Objectivos de métodos de planeamento familiar
António, (2017), refere que, “ Segundo a Comissão Europeia O Planeamento Familiar tem dois
objectivos essenciais: um objectivo demográfico e macroeconómico que diz respeito à sociedade
no seu conjunto, e um objectivo social que visa aumentar o bem-estar dos indivíduos e das
famílias” (p.209).

Os objectivos do Planeamento Familiar variam de um país para outro, em função de diversos


elementos: orientação política, organização sanitária, factores socioculturais e estado de
desenvolvimento tecnológico.
O aumento da população, reforçado por uma maior longevidade, é nalguns países motivo de
grande preocupação dos Governos, devido às crescentes dificuldades quotidianas que as
populações enfrentam. Têm sido diferentes as abordagens preconizadas pelos Governos para
resolução dos problemas populacionais. Para uns, aqueles problemas devem ser equacionados no
âmbito de uma política sectorial específica, a integrar no contexto da política global do
desenvolvimento do país, a par dos restantes sectores. Para outros, o comportamento reprodutivo
é determinado fundamentalmente pelas condições sócio-económicas da população, resultando a
fecundidade sobretudo do nível de desenvolvimento alcançado nos restantes sectores.
Finalmente, há os que advogam que a definição de políticas e o planeamento de programas no
domínio da população, e até mesmo a prestação de serviços, podem ser assegurados
conjuntamente pelos diferentes sectores implicados.

Métodos de planeamento familiar em relação ao HIV


Existe dois tipos de métodos do planeamento familiar que são: Modernos e naturais

Métodos Modernos são:


 Pílulas;
 Injectável (Depo- provera);
 Laqueação
 Vasectomia;
 Diu (dispositivo intra – uterino);
 Preservativo (masculino e feminino)

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 Implante.
Métodos naturais são:
 Abstinência;
 Método de temperatura basal, para determinar os dias férteis da mulher, e abster – se das
relações sexuais durante estes dias;
 Coito interrompido;
 Uso do calendário.
Macia, (2011), refere que:
HIV – É um vírus da imunodeficiência humana (VIH), (sigla em inglês para human
imunodeficiency vírus), é da família dos retro vírus e o responsável pelo SIDA. Esta
designação contém pelo menos duas subcategorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2. Entre o
grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A a -J. Porém com
o passar dos anos, surgiram novas subcategorias desse vírus, devido a pessoas portadoras
se relacionarem com outras também portadoras deste vírus e ocasionar uma mistura
genética entre seus tipos. Já dentro do corpo, o vírus infecta principalmente uma
importante célula do sistema imunológico, designada como linfócito T CD4+ (T4) (p.46).

De uma forma geral, o HIV é um retro vírus que ataca o sistema de defesa humano causando a
síndrome da imunodeficiência adquirida ou SIDA.

Araújo, (2004), refere que, “A integração dos serviços de planeamento familiar (PF) e HIV é
uma abordagem em que ambos os serviços são providenciados em conjunto para conseguir um
cuidado mais abrange aos utentes e melhorar os resultados sexuais e reprodutivos. (p.90).
De acordo com a visão do autor acima citado concluo que ao utilizar vários pontos de entrada, a
integração efectiva e eficiente reduz a prestação de serviços isolados e permite aos utentes de
serviços de HIV aceder mais facilmente a PF e serviços de gravidez segura e conseguir as suas
intenções de fertilidade.
Inclui a prestação de ambos os serviços ao mesmo tempo e no mesmo local, bem como
referência de um serviço para o outro (quer dentro da mesma instalação, ou numa instalação
diferente). A integração refere-se à prestação de serviços de saúde, e é uma parte de um conjunto
mais amplo de ligações entre as políticas, programas, financiamento e defesa da PF e HIV.

Os serviços que integram Planeamento Familiar e HIV tornam os serviços de cuidados de saúde
mais receptivos às necessidades dos clientes. Os clientes que procuram os serviços de HIV e os

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clientes que procuram os serviços de PF têm muitas das mesmas necessidades e preocupações.
De facto, são muitas vezes as mesmas pessoas.
Esses utentes partilham muitas características:
 São muitas vezes sexualmente activas e férteis;
 Podem ter uma necessidade não satisfeita de contracepção;
 Podem desejar planear uma gravidez (Inquéritos sobre dados demográficos saúde
mostram que cerca de 20% dos seropositivas desejam outro bebé);
 Podem estar em risco de aquisição de HIV (ou podem já viver com HIV);
 Têm de conhecer o seu estado de HIV.

A influência dos serviços de Planeamento Familiar nos programas de HIV pode ajudar de várias
formas:
 Aumentar acesso à contracepção entre utentes de serviços de HIV que pretendem atrasar,
espaçar ou limitar as suas gravidezes;
 Garantir acesso aos cuidados para uma gravidez segura e saudável e parto para aquelas
que desejam ter uma criança;
 Evitar gravidezes não desejadas e reduzir transmissão vertical (a transferência de HIV da
mãe para o feto ou bebé) de HIV para mulheres que vivem com HIV não desejam ficar
grávidas.
Evitar gravidezes não desejadas entre as seropositivas é um dos quatro componentes chave de
uma abordagem abrangente para a prevenção de transmissão vertical (PTV) de HIV.

Os Benefícios da Integração Planeamento Familiar em relação ao HIV


Apesar do rigor geral dos estudos de integração Planeamento Familiar em relação ao HIV ser
baixo, a evidência até à data sugere que ligar a saúde sexual e reprodutora ou planeamento
familiar com serviços de HIV é benéfico e praticável, e que os benefícios individuais, de saúde
pública e com base em direitos beneficiam da integração.

Loforte, (2003), refere que, “Os benefícios chave da integração de Planeamento Familiar / HIV
incluem o seguinte itens a baixo mencionados” (p.231).
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1. Satisfaz os desejos e procura dos utentes.
A maioria dos utentes preferiam receber serviços contraceptivos no mesmo local onde acedem a
serviços de HIV.
1. Apoia as mulheres e casais a atingir as suas intenções de fertilidade.
Ajudar os utentes a aceder ao planeamento familiar e aconselhamento de gravidez segura reduz
as gravidezes não pretendidas e promove o espaçamento e calendário saudável de gravidezes.
2. Aumenta o acesso a e utilização de contracepção por pessoas que vivem com HIV
que desejam evitar a gravidez.
Intervenções para integrar serviços de PF e HIV reportaram resultados positivos, incluindo
aumentos da utilização voluntária de contraceptivos ou aumentos em referências concluídas de
serviços de HIV para clínicas de planeamento familiar.
3. Reduz a necessidade não satisfeita de PF.
Os resultados da iniciativa de investigação de cinco anos que avaliou quatro modelos diferentes
de saúde sexual e reprodutora (SSR) integrados e serviços HIV em contextos de "mundo real" no
Quénia, Malawi e Suazilândia confirmaram existir uma necessidade não satisfeita de serviços de
SSR entre mulheres que vivem com HIV (incluindo planeamento familiar) e descobriram que os
serviços integrados podem ajudar a mulher a realizar as suas intenções de fertilidade e satisfazem
as suas necessidades contraceptivas.

4. Fortalece o envolvimento masculino no planeamento familiar.


Vários estudos demonstraram que a integração de PF em serviços de HIV tem o potencial de
envolver homens no planeamento familiar. Os homens raramente são utentes em clínicas de
planeamento familiar, mas acedem regularmente a programas de HIV, especialmente para
circuncisão masculina voluntária, teste de HIV e cuidados e tratamento de HIV. Os serviços de
HIV podem, assim, servir como um ponto de acesso para chegar aos homens com mensagens e
aconselhamento, e ajudar a aumentar o seu conhecimento acerca do PF e saúde reprodutora. Ao
longo do tempo, isto tem potencial para mudar as suas atitudes e melhorar o seu compromisso
com as suas parceiras sobre problemas de PF.

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5. Reduz o estigma e promove uma cultura de cuidados de saúde com base em direitos.
Os serviços integrados ajudam a dar ao utente mais controlo sobre a sua saúde reprodutora e
fertilidade e reduz o estigma associado com serviços de HIV isolados.

6. Aumenta o acesso ao planeamento familiar e serviços de gravidezes seguras para


utentes com HIV, casais serodiscordantes e populações principais com risco de HIV.
Os prestadores podem adaptar os serviços de PF aos utentes que vivem com HIV ou que podem
estar em risco de adquirir HIV e gravidezes não pretendidas, incluindo trabalhadoras do sexo,
mulheres que injectam drogas e homens transexuais.

7. Reduz novas infecções pediátricas de HIV.


Ao aumentar o acesso à contracepção e evitar gravidezes não pretendidas, a integração pode
ajudar a evitar gravidezes não pretendidas e, deste modo, reduz o número de crianças em risco de
adquirir HIV, bem como o número de crianças que necessitam de tratamento, cuidados e apoio
relacionado com o HIV. Também afecta positivamente outros resultados de saúde para mulheres
que vivem com HIV, tal como reduzir a morbidez e mortalidade materna.

8. Aumenta o acesso ao aconselhamento e teste em utentes de Planeamento Familiar.


Quando os serviços de HIV e serviços de aconselhamento e teste de HIV (ATH) em particular,
são integrados em contexto de PF, o acesso ao aconselhamento e teste pode aumentar. Muitos
países expandiram os serviços de ATH para plataformas não HIV, incluindo contextos de PF.
Os serviços de planeamento familiar (PF) podem ser integrados em vários pontos de prestação de
serviço de HIV.
A utilização de vários pontos de entrada podem melhorar a capacidade das pessoas que vivem
com HIV (PVHIV) e aqueles com risco de HIV exercerem os seus direitos reprodutores, aceder a
contracepção voluntária e evitar gravidezes não pretendidas.
Idealmente, os serviços de PF e HIV podem ser integrados em qualquer um dos seguintes
contextos de prestação de serviço:
 Prevenção de transmissão vertical (PTV);

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 Outros contextos de prevenção de HIV, incluindo aqueles para populações chave,
adolescentes e raparigas jovens;
 Cuidado e tratamento de HIV (CeT), incluindo terapia anti-retroviral (TAR).
Em todos estes contextos, os prestadores devem estar equipados para aconselhar casais HIV
positivos e serodiscordantes sobre o seu PF e opções de gravidez segura, e apoia‐los para
tomarem decisões reprodutoras informadas.

Imagem 1.Tabela
sobre diferentes
níveis de
integração de
PF/HIV.(FHI,
p.360,2013).

Importância de
Conseguir uma
de Integração
Planeamento
Familiar em
relação ao HIV
Adequado ao
Contexto
António, (2017), refere que:
Não existe uma abordagem "única" à integração de PF/HIV. Assim, o Governo dos EUA apoia
diferentes modelos de integração dependendo do contexto local. Os decisores considerando
integração num local em particular devem ter em conta uma gama de factores para determinar -se
e como integrar serviços de PF/HIV, incluindo o seguinte a baixos mencionados (p.25).

 Ambiente politico;
 Extensão da epidemia do HIV;
 Prevalência de contraceptives;
 Capacidade dos prestadores;
 Prontidão da instalação;
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 Capacidade de realização de referências;
 Gestão da cadeia de fornecimento, incluindo métodos disponíveis;
 Recursos financeiros necessaries.

Mesmo em países com menos limitações de recursos, habitualmente não é possível que todas as
instalações ofereçam serviços integrados. As prioridades devem ser definidas para os serviços de
PF e HIV específicos a integrar, quando e onde os integrar, e em que medida a integração deve
ser implementada.
Foram desenvolvidos materiais de orientação que podem apoiar os planeadores de programa a
realizarem uma rápida avaliação de necessidade ou instalações para ajudar a identificar os
melhores pontos de entrada para os serviços integrados de planeamento familiar e HIV, e para
determinar o nível adequado de integração de serviço num dado ambiente. O Conjunto de
ferramentas da K4Health sobre Integração de PF/HIV contém vários recursos que podem ser
usados para determinar o tipo e nível adequado de integração de serviço a realizar num dado
contexto.

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Conclusão
Ao concluir o presente trabalho com o tema Influência de métodos de planeamento familiar em
relação ao HIV. Concluiu que Planeamento Familiar foi definido pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) como sendo uma certa maneira de pensar e de viver, aceite voluntariamente pelos
indivíduos e pelos casais, com conhecimento das atitudes e decisões tomadas, a fim de promover
a saúde e o bem-estar do grupo familiar. HIV – É um vírus da imunodeficiência humana (VIH),
(sigla em inglês para human imunodeficiency vírus), é da família dos retro vírus e o responsável
pelo SIDA. Esta designação contém pelo menos duas subcategorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2.
Entre o grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A a -J. Porém com
o passar dos anos, surgiram novas subcategorias desse vírus, devido a pessoas portadoras se
relacionarem com outras também portadoras deste vírus e ocasionar uma mistura genética entre
seus tipos. Já dentro do corpo, o vírus infecta principalmente uma importante célula do sistema
imunológico, designada como linfócito T CD4+ (T4) (p.46)

Embora o Planeamento Familiar ainda seja muitas vezes considerado como sinónimo de
«anticoncepção» ou de «contracepção», ele ultrapassa esse domínio, sendo actualmente
considerado uma forma racional e saudável de espaçar os nascimentos, e abrangendo áreas como
a infertilidade e a sexualidade. O Planeamento Familiar é um conceito de saúde, individual e par-
te integrante do processo de desenvolvimento dos povos.

Nesta definição fala-se em «aceitação voluntária», acentuando-se bem que o Planeamento


Familiar nunca deve ser imposto, ficando ao critério do casal a sua aceitação ou rejeição. Este
aspecto prende-se com a noção de «consentimento informado», que significa que um utente
compreende o procedimento médico proposto e as outras opções, e que aceitou receber o cuidado
proposto.

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Referências bibliográficas

Araújo, F. (2004). Acções de Educação em Saúde no Planeamento Familiar nas Unidades de


Saúde da Família (5ª ed.). Campina Grande Paraíba.
António, S. (2017). Saúde sexual e reprodutiva (3ª ed.). Porto.
Castro, S. & Luís, L. (2009). Importância de Conseguir uma de Integração Planeamento
Familiar em relação ao HIV (6ª ed.). Angola.
FHI. (2013). Métodos anticonceptivos em relação ao HIV (vol. 5). Maputo.
Loforte, A. (2003). Práticas culturais em relação à sexualidade e representações sobre saúde e
doença. (7ª ed.). Maputo.
Macia, M. (2011). Comportamento sexual masculino e práticas preventivas no contexto duma
epidemia generalizada do HIV/ Sida. (5ª ed.). Maputo.
Sandra, R. & Paulo, C. (2010). Planeamento Familiar: Plano de acção para diminuir gravidezes
não desejada e riscos de contrair HIV (3ª ed.). Rio de Janeiro
Viera, T. (2001). Influência de planeamento familiar em relação ao HIV (2ª ed.). Portugal.

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