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Índice

Introdução........................................................................................................................................2

As formas do relevo.........................................................................................................................3

Relevo – conceito............................................................................................................................3

Formas do relevo.............................................................................................................................4

Planície............................................................................................................................................4

Os principais tipos de planícies são:................................................................................................5

Exemplos de planícies:....................................................................................................................5

Planaltos...........................................................................................................................................5

Os principais tipos de planaltos.......................................................................................................6

Exemplos de planaltos:....................................................................................................................6

Montanha.........................................................................................................................................6

Depressões.......................................................................................................................................7

Como são formadas as depressões?.................................................................................................7

Classificação das depressões...........................................................................................................7

Conclusão........................................................................................................................................9

Referências Bibliográficas.............................................................................................................10

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Introdução
O presente trabalho irá abordar o tema as formas do relevo, de referir que, o relevo não se
caracterizam apenas pela sua altitude mas também pelo seu aspecto. Ao longo de milénios a
superfície da Terra foi-se alterando e dando origem a diferentes formas de relevo. Na superfície
terrestre as formas do relevo são muito variadas, no entanto destacamos quatro principais:
planície, planalto, depressão e montanha. O trabalho tem como objectivos: Conceituar o relevo e
suas diferentes formas; Caracterizar as formas do relevo; conhecer as formas do relevo. Em
termo de colecta de dados foi preciso o uso do método bibliográfico. O uso deste método
consistiu na revisão de diferentes obras ou livros e artigos) que tratam dos objectivos
desenvolvidos no trabalho. Quanto ao tipo de estudo este estudo requer abordagem qualitativa e
descritiva. Para melhor compreensão o trabalho obedece a seguinte estrutura: Introdução;
Metodologias; Analise e discussão; Conclusão; Referências bibliográficas.

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As formas do relevo

Relevo – conceito
Christofoleti, (1979), refere que “Observando aparte superficial da litosfera, isto é, o terreno
sobre o qual vivemos, sobre o qual construímos cidades e estradas, vemos que ela apresenta
formas variadas. Ao conjunto de formas variadas da superfície da Terra damos o nome de
relevo” (p.34).

Cunha, & Mendes, (2003), refere que:


O relevo é a parte superficial da litosfera (camada sólida da Terra). É onde as
transformações geológicas se expressam mais nitidamente, sendo também o local de
habitação do ser humano e da maior parte dos animais terrestres. Em síntese, podemos
definir o relevo como o conjunto de formas físicas que compõem a superfície da Terra
(p.164).

Posso assim afirmar que o relevo é o modelado da superfície terrestre. Porque ele é constituído
de áreas mais altas, áreas mais baixas, terras planas, terras acidentadas, que modelam, isto é, dão
forma à paisagem da superfície terrestre. O relevo, como um dos elementos do meio natural,
apresenta uma diferença de padrões de formas. Essas formas, por mais que possam demonstrar
serem estáticas e iguais, de fato, apresentam dinamismo e se mostram no decorrer do tempo e do
espaço de modo distinto em função das combinações e interferências múltiplas dos demais
componentes da paisagem.

A representação das formas de relevo e dos processos geomorfológicos apresentam importância


por representar o espaço físico onde se desenvolvem as actividades humanas e por estabelecer
uma reacção frente às alterações provocadas pela acção de tais actividades. Assim, a
representação cartográfica do relevo torna-se um instrumento relevante para o desenvolvimento
do zoneamento ambiental.
A geomorfologia é responsável por identificar, representar e interpretar as formas de relevo e sua
génese, podendo assim propor modelos e representações que possibilitem a compreensão do
meio físico. No entanto, os estudos geomorfológicos apresentam uma grande complexidade de
entendimento, pois as formas e processos do relevo estão em constante modificação através de
forças e actores que interferem na sua formação, dificultando a análise e representação dessa
dinâmica de formação do relevo.

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Formas do relevo
Perez fliho, (2007), refere que:
O relevo não se caracteriza apenas pela sua altitude mas também pelo seu aspecto. Ao
longo de milénios a superfície da Terra foi-se alterando e dando origem a diferentes
formas de relevo. Na superfície terrestre as formas do relevo são muito variadas, no
entanto destacamos quatro principais: planície, planalto, depressão e montanha (p.175).

O autor acima citado traz uma visão de que o relevo é a expressão e a modelagem da superfície
terrestre, um resultado de uma infinidade de acontecimentos que marcaram a história geológica
da terra, que se encontra em constante dinamismo e transformação. Assim, ele expressa a sua
história pelos seus desníveis, suas diferenças de altitudes, suas fisionomias e todos os elementos
que compõem e dão forma as paisagens.
Para melhor compreendermos a estrutura da superfície, foi elaborada uma classificação
responsável pela divisão do modelado terrestre em quatro diferentes formas de relevo, que são:
Planície, planalto, montanha e depressões. Essas tipificações são importantes não apenas para o
entendimento do meio natural, mas da sua influência sobre as actividades humanas.

Planície
Uma planície é uma grande área geográfica com pouca ou raramente nenhum tipo de
variação de altitude, como um deserto ou um pântano. São superfícies com formações
relativamente novas se comparados com outras formas de relevo e que apresentaram
pequenos movimentos na crosta, sendo quase completamente aplainadas. São delimitadas
por aclives, e os processos de deposição superam os de desgaste. Podem ser classificadas
em planícies costeiras, quando o agente de sedimentação é o mar; fluviais quando um rio
é o responsável por sua formação; e planícies de origem lacustres, ou seja formadas pela
acção de um lago (Abˈsaber, 1969, p. 543).

Uma planície é sedimentar, portanto uma área plana que recebe sedimentos de outra área é pelas
convenções internacionais. Os continentes europeus, e americano possuem em sua geologia
principal a planície. A planície é área plana e baixa. Geralmente localiza - se em baixas altitudes,
ou seja, pouco elevada em relação ao nível do mar, mas podem ocorrer em altitudes altíssimas
como as planícies encontradas em algumas áreas dos Andes que ficam a mais de 3 mil metros
acima do nível do mar. É um dos tipos de relevo mais aproveitados pelo homem para actividades
agrícolas.

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As planícies são formadas pela acção dos rios, mares e ventos. Eles carregam sedimentos que
vão se acumulando ate formar uma superfície uniforme. Não por acaso, a maioria das planícies
esta localizada a margens de rios e mares.

Os principais tipos de planícies são:


 Costeiras: Formadas por sedimentos traduzidos pelo mar;
 Fluviais: Formadas por sedimentos traduzidos pelos rios:
 Lacustres: Formadas pela sedimentação de lagos.

Exemplos de planícies:
 Planície da panonia, localizada na Europa central;
 Planície Jeffara, localizada entre Tunísia e líbia;
 Planície do pantanal, localizada no Brasil e pequena porção em outros países da América
do sul.

Planaltos
Abreu, (1983), refere que:
Planaltos são áreas com uma relativa altitude e uma superfície mais ou menos plana, com
limites bem nítidos, estes geralmente constituídos por escarpas ou serras. Apesar de
serem entendidos como áreas planas, suas superfícies, são mais acidentadas do que as das
planícies, com um maior número de serras e ondulações em suas paisagens, alem de ser o
tipo de relevo onde encontramos as chapadas (p.109).

Planaltos são Áreas em que os processos de erosão superam os de sedimentação. São áreas de
terras altas com topos relativamente planos e bordas nítidas. Planalto, também chamado altiplano
ou plato, é a classificação dada a uma forma de relevo constituída por uma superfície elevada,
com cume quase nivelado, geralmente devido a erosão eólica ou pelas águas. São como topos
rectos, superfícies topográficos, que podem ser regulares ou não.

É convencional designar planalto apenas as formações com altitudes maiores que 300 metros.
Por exemplo o planalto do Tibete, a maciça central da França ou mesmo a meseta ibérica como
superfícies planalticas importantes. Planaltos podem ser formados por um grande número de
processos, incluindo, emersão de magma, diversão de magma, e erosão por água ou derretimento

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de geladeiras. O magma emerge do manto causando a elevação do terreno, desta forma, largas
rochas são elevadas. Planaltos podem ser construídos devido a processos erosivos de glaciações
em áreas montanhosas, neste caso os planaltos encontram-se ao redor de montanhas.

Os principais tipos de planaltos


 Sedimentares formados por rochas sedimentares;
 Cristalinos – formados por rochas metamórficas e magmáticas originadas do desgaste de
montanhas;
 Basálticos: formados por rochas provenientes de erupções vulcânicas.

Exemplos de planaltos:
 Planalto Antárctico, localizado na Antárctida;
 Planalto da patagónia, localizado entre a Argentina e o Chile;
 Planalto Tibetano, localizado na china.

Montanha
Casseti, (1994), refere que:
Montanha ou monte (do latim mon tanea, de mons, montis), é uma forma de relevo. Uma
sequencia de montanhas denomina – se cordilheira. Uma montanha tem imponência e
altitude superiores a uma colina, embora não exista uma altitude específica única para
essa diferenciação (p.30).

As montanhas são um tipo de relevo caracterizado pelas suas acentuadas elevações, ou seja, é a
parte da superfície que apresenta as maiores altitudes e as mais intensas declividades. Quando
elas apresentam – se em um conjunto extenso, recebem o nome e cadeias montanhosas, que
também podem ser chamadas de cordilheiras.

Ross, (1990), refere que, “Existem diferentes processos responsáveis pela formação das
montanhas. Por isso, há quatro tipos diferentes, classificados conforme a sua génese” (p.95).

 As vulcânicas, formadas pela acção e composição dos vulcões;


 As dobradas, que são as mais comuns, sendo formadas pela constituição dos
dobramentos terrestres resultantes do tectonismo;

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 As erodidas, formadas a partir da erosão de suas áreas de entorno durante um lento
processo de desgaste da superfície;
 As falhadas, aquelas que surgem a partir dos falhamentos dos blocos rochosos.

As dobradas são as mais recorrentes porque são as mais jovens, com formarão provável durante
o período terciário da Ecrã cenozóico e, portanto, com menos tempo para desgastarem – se e
deixarem de ser montanhas. As formações mais famosas são desse tipo, como a cordilheira do
Himalaias, na Ásia; os Andes, na América do sul; Os Alpes, na Europa; e as Rochosas, na
América do Norte.

Depressões
Depressões configuram uma unidade de relevo que possui área mais baixa em relação as áreas
que estão em suas margens. As altitudes dessa forma de relevo variam entre 100 a 500 metros,
podendo ser encontradas também em níveis altimétricos abaixo do nível do mar. Sua paisagem é
caracterizada por apresentar inclinações e por ser irregular, apesar de plana. Sua superfície
acidentada é resultado de longos processos de erosão.

Como são formadas as depressões?


Cunha & Mendes, (2003), refere que:
As depressões são formadas por meio de prolongados processos erosivos. Normalmente
podemos encontrar em suas laterais bacias sedimentares. A erosão natural causada nessas
bacias, seja por agentes exógenos (como agua e vento), seja por agentes endógenos
(como tectonismo e vulcanismo), origina as depressões (p. 51).

Quando forcas advindas do interior de terra abalam a superfície terrestre, provocando o


fundamento de áreas, Rochas cristalinas e rochas sedimentares podem gerar depressões quando
sofrem desgaste e geram sedimentos que se acumulam nas áreas mais baixas.

Classificação das depressões


Christofoletti, (1979), refere que, “as depressões são classificadas segundo a sua altitude e sua
localização” (p.112).

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Segundo a altitude

 Depressões relativas: Encontram – se a níveis altimétricos superiores ao nível do mar,


mas inferiores as áreas que estão em suas margens.

Ex: depressão cuibana, no Brasil.

 Depressões absolutas: encontram – se a níveis altimétricos interiores ao nível do mar.


Exemplos: Mar Cáspio, localizado entre os continentes europeu e asiático.

Segundo a localização

1. Marginais: Situam – se em áreas de formação sedimentar. Um exemplo dessa depressão


no Brasil é a depressão Sul – Amazónica.
2. Periféricas: situam – se em áreas onde há o contacto entre escudos cristalinos e bacias
sedimentares. Um exemplo no Brasil é a Depressão periférica Sul – Rio – Grandense.
3. Interplanalticas: Situam – se entre regiões de planaltos, estado rebaixadas em relação a
essas áreas.

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Conclusão
Ao concluir o presente trabalho com o tema as formas do relevo, deu uma visão de que
Observando aparte superficial da litosfera, isto é, o terreno sobre o qual vivemos, sobre o qual
construímos cidades e estradas, vemos que ela apresenta formas variadas.
Ao conjunto de formas variadas da superfície da Terra damos o nome de relevo. O relevo, como
um dos elementos do meio natural, apresenta uma diferença de padrões de formas. Essas formas,
por mais que possam demonstrar serem estáticas e iguais, de fato, apresentam dinamismo e se
mostram no decorrer do tempo e do espaço de modo distinto em função das combinações e
interferências múltiplas dos demais componentes da paisagem.
A representação das formas de relevo e dos processos geomorfológicos apresentam importância
por representar o espaço físico onde se desenvolvem as actividades humanas e por estabelecer
uma reacção frente às alterações provocadas pela acção de tais actividades. Assim, a
representação cartográfica do relevo torna-se um instrumento relevante para o desenvolvimento
do zoneamento ambiental.
Uma planície é uma grande área geográfica com pouca ou raramente nenhum tipo de variação de
altitude, como um deserto ou um pântano. São superfícies com formações relativamente novas se
comparados com outras formas de relevo e que apresentaram pequenos movimentos na crosta,
sendo quase completamente aplainadas. São delimitadas por aclives, e os processos de deposição
superam os de desgaste.

É convencional designar planalto apenas as formações com altitudes maiores que 300 metros.
Por exemplo o planalto do Tibete, a maciça central da França ou mesmo a meseta ibérica como
superfícies planalticas importantes.

As montanhas são um tipo de relevo caracterizado pelas suas acentuadas elevações, ou seja, é a
parte da superfície que apresenta as maiores altitudes e as mais intensas declividades. Quando
elas apresentam – se em um conjunto extenso, recebem o nome e cadeias montanhosas, que
também podem ser chamadas de cordilheiras.

Depressões configuram uma unidade de relevo que possui área mais baixa em relação as áreas
que estão em suas margens. As altitudes dessa forma de relevo variam entre 100 a 500 metros,
podendo ser encontradas também em níveis altimétricos abaixo do nível do mar

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Referências Bibliográficas
Abreu, A. (1983). Teoria Geomorfológica e sua Edificação: análise crítica. Revista do Instituto
Geológico (v.4). São Paulo.
Ab’saber, A. (1969). Geomorfologia (4ª ed.). São Paulo.
Casseti, V. (1994). Ambiente e apropriação do relevo. (2ª ed.). São Paulo.
Christofoletti, A. (1979). Análise de sistemas em geografia (vol. IX), Hucitec, São Paulo.
Cunha, C. & Mendes, I. (2003). Geomorfologia, as formas do Relevo (8ª ed.). Brasil.
Perez Filho, A. (2007). Sistemas Naturais e Geografia (6ª ed.). Porto rico.
Ross, J. (1990). As Formas do relevo (3ª ed.). São Paulo.

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