Glossário
VOCABULÁRIO GEOMORFOLÓGICO Plataforma continental: extensão do continente
Abalos sísmicos: são movimentos da superfície
terrestre através de vibrações que provocam
deslocamentos e/ou falhamentos, quando em
terra – terremoto -, quando em mar – maremoto.
As causas dos abalos sísmicos são o tectonismo, o
vulcanismo e os desmoronamentos internos
(dissolução de rochas).
Altitude: distância de um ponto qualquer na
superfície terrestre em relação ao nível do mar.
Epirogênese: são levantamentos e rebaixamentos
da crosta terrestre. São movimentos amplos e
lentos resultados da isostasia. Ocorrem em áreas
onde as rochas oferecem maior resistência,
gerando falhamentos (falhas).
Geologia: ciência que estuda a composição e
organização da crosta terrestre e das estruturas
rochosas.
Intemperismo (ou meteorização): é a alteração
das rochas ao entrar em contato com a água, o
ar, as mudanças de temperatura e os seres vivos,
e pode ser classificado em físico ou químico. Os
produtos do intemperismo, rochas alteradas e
solos, estão sujeitos a outros processos, como a
erosão, o transporte e a sedimentação, os quais
acabam levando à denudação continental, com o
consequente aplainamento do relevo.
Orogênese: movimento que originam as
montanhas (cadeias). Atuam preferencialmente
sobre zonas de instabilidade da crosta e
caracterizam-se por serem movimentos de
pequena duração no tempo geológico, mas muito
intensos. Ocasionam dobramentos (dobras) da
crosta terrestre.
Pedogênese: é a formação dos solos, acontece
quando as modificações causadas nas rochas pelo
intemperismo, além de serem químicas e
mineralógicas, tornam-se, sobretudo, estruturais,
com importante reorganização e transferência
dos minerais formadores do solo entre os níveis
superiores do manto de alteração.
Placas tectônicas: partes da crosta terrestre que
se movimentam em função da dinâmica interna
do planeta.
que se encontra submersa.
Relevo: aspectos topográficos da superfície da
crosta terrestre.
Existem quatro macroformas de relevo:
planaltos, planícies, depressões e montanhas.
Montanhas: são as maiores saliências do relevo
e, na maioria das vezes, possuem sua origem
ligada aos processos endógenos.
Algumas montanhas, por serem antigas, não
estão mais em processo de construção, podem
apresentar altitudes medianas.
Planaltos: também conhecidos como chapadas
ou escarpas são superfícies topográficas que
possuem, geralmente, altitudes superiores a
300m, formadas por relevos residuais
(unicamente pela estrutura geológica original)
resultantes de processos erosivos prolongados.
Depressões: são áreas do relevo que se situam
abaixo do nível do mar ou dos terrenos que o
circundam. Podem ser:
depressões absolutas – situam-se abaixo do nível
do mar;
depressões relativas – situadas abaixo do nível
dos terrenos que as circundam.
Planícies: grande extensão de terreno
caracterizado por apresentar superfície plana ou
levemente ondulada e pouco elevada acima do
nível do mar.
Entretanto, temos alguns termos específicos
para denominar as formas secundárias de relevo
ou mesoformas, como:
Serra: designa um conjunto de formas variadas
de relevo, como dobramentos antigos e
modernos e escarpas de planaltos (terrenos
acidentados, com fortes desníveis). Seu uso não é
rígido, sofrendo variações na sua definição em
diferentes regiões do país.
Chapadas: tipo de planalto sedimentar, cujo topo
é aplainado e as encostas, escarpadas. Também é
chamado de planalto tabular.
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Inselbergs: saliência encontrada em regiões de
clima árido e semiárido. Sua estrutura rochosa foi
mais resistente à erosão que o material ao seu
redor.
Cuestas: forma de relevo que possui um lado com
escarpa abrupta e outro com declive suave. Essa
diferença de inclinação ocorre porque os agentes
externos atuaram sobre rochas com resistências
diferentes. É típico de bacias sedimentares.
Rochas são agrupamentos de incontáveis grãos
de minerais agregados, que, por sua vez, são
constituídos por elementos químicos.
Em geral, são compostos heterogêneos, isto é,
são formadas por diversos minerais.
Talude: parte do relevo oceânico que marca o fim
da estrutura continental e o início da planície
abissal. O talude normalmente apresenta grandes
declividades.
Tectonismo: movimentos que deslocam e
deformam as rochas que compõem a crosta
terrestre. Associado ao tectonismo ou
diastrofismo, temos dois movimentos:
epirogênese e orogênese.
VOCABULÁRIO HÍDRICO
Bacias hidrográficas: área da superfície terrestre
delimitada pelos divisores de água ou de
drenagem. São compostas por sistemas físicos,
econômicos e sociais.
É necessário ter em mente alguns conceitos
básicos ao estudarmos uma bacia hidrográfica:
Interflúvios, divisor de água, divisor de
drenagem ou linha de crista: delimitam a área de
uma bacia hidrográfica, correspondem às partes
mais elevadas do relevo.
Exutório: ponto final de uma bacia hidrográfica.
Correntes marítimas: movimentos horizontais
das águas oceânicas ocasionados pela diferença
de salinidade e temperatura das águas e
movimento de rotação da Terra. As correntes
marítimas podem ser quentes ou frias,
influenciando o clima do planeta e a pisicosidade
de áreas oceânicas.
Estresse hídrico: condição de locais que dispõem
em um ano de apenas 1,7 mil m³ de água per
capita.
Lagos: são massas líquidas continentais
delimitadas por terrenos ou água acumulada em
depressão da crosta terrestre.
Nível de base: nível horizontal imaginário, abaixo
do qual a deposição predomina sobre a erosão e
acima do qual ocorre o oposto.
Recursos hídricos: correspondem ao conjunto de
águas do planeta. Inclui-se os oceanos, mares,
lagos, rios, aquíferos, geleiras,etc.
Rede hidrográfica: conjunto que abrange um rio
principal, seus afluentes e subafluentes.
Rio: corrente de água permanente ou não, que
leva o excesso das águas continentais superficiais
até os oceanos, mares e lagos.
Ao trabalharmos com um rio, é bom estar por
dentro de alguns conceitos fundamentais:
Confluência ou junção: local em que um rio se
encontra com outro.
Débito, descarga ou vazão: quantidade de água
que um rio escoa em um ponto qualquer de seu
curso. O débito é medido em metros cúbicos por
segundo (m³/s).
Jusante: área mais próxima da foz de um rio.
Leito: é a superfície por onde correm as águas do
rio.
Montante: parte mais próxima da nascente do
rio.
Talvegue: ponto mais fundo do vale de um rio.
Vertentes: são as partes do vale que se estendem
desde as margens até os interflúvios.
Meandros: sinuosidade do leito fluvial. Quanto
mais plano for o terreno por onde passa o leito
de um rio, mais meândrico ele será.
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Planície de inundação ou várzea: parte do rio
sujeita a inundações periódicas.
VOCABULÁRIO CLIMÁTICO
Amplitude térmica: é a diferença entre as
temperaturas máximas e mínimas, podendo ser
diárias, mensais ou anuais.
Atmosfera: camada gasosa que envolve o
planeta, composta principalmente por N2, O2 e
outros gases.
Climogramas: são gráficos que representam a
quantidade de chuva (precipitações) e a
temperatura de uma localidade, medidas por
estação meteorológica durante os doze meses do
ano.
Efeito de Coriólis: é a interferência do
movimento de rotação da Terra (O ⇒ L) na
circulação geral da atmosfera e das águas. Os
ventos sofrem um desvio para direita no HN e
para esquerda no HS.
Equador Térmico: é alinha dos pontos de máxima
temperatura. Ele não coincide com o Equador
geográfico, pois dependendo da época do ano, o
Sol encontra-se aquecendo mais um hemisfério
do que outro.
Geada: sublimação do vapor d’água junto a
superfície. Ocorre quando a temperatura é igual
o menor que 0°C. Geada Negra, tipo de geada
que ocorre quando a temperatura é inferior a –
4°C.
Isóbaras: linhas que unem pontos de igual
pressão atmosférica. Costuma-se estudar o
traçado das isóbaras para saber onde estão as
áreas de alta ou de baixa pressão e, assim,
conhecer a direção de frentes, ciclones e ventos
fortes.
Isotermas: são linhas que unem pontos que
apresentam mesma temperatura.
Massas de ar: são grandes porções da atmosfera
que se caracterizam ou se individualizam por suas
qualidades de temperatura, pressão e umidade,
adquiridas nas suas áreas de origem.
As massas de ar também se deslocam das altas
para as baixas pressões.
Média Térmica: é a média aritmética das
temperaturas de um determinado dia, mês ou
ano.
Nevoeiro ou neblina: condensação de vapor
d’água atmosférico próximo ao solo, mais comum
no inverno.
Orvalho: é a condensação do vapor d’água
atmosférico sobre o solo durante as madrugadas
frias. O orvalho não cai, se forma.
Ponto de Orvalho ou de Saturação: ocorre
quando a umidade relativa do ar atinge 100%,
ocorrendo a condensação do vapor.
Precipitações: são as várias formas que o vapor
de água após condensar-se na atmosfera
encontra para chegar a superfície.
Para que as precipitações ocorram à atmosfera
deve ficar saturada (cheia) de vapor d'água, que
deve condensar ou solidificar.
Tipos de precipitação:
Neve: resultado da cristalização do vapor d’água
no interior ou pouco abaixo das nuvens, como
resultado das baixas temperaturas da atmosfera.
Granizo: é constituído pelo gelo e forma-se
devido às fortes correntes convectivas que
realizam o transporte das gotas de água
condensadas para as camadas mais elevadas e
mais frias, onde se dá o congelamento.
Chuvas: resultado da condensação do vapor
d’água atmosférico.
Pressão Atmosférica: é a força que o ar exerce
sobre a superfície terrestre, essa força está
relacionada à força da gravidade que a Terra
possui. Pode modificar-se com a temperatura e a
altitude.
Temperatura: é o estado térmico da atmosfera. A
atmosfera é aquecida pelas radiações de calor
emitidas pela Terra e, sobretudo, pelo Sol.
Troposfera: camada mais baixa da atmosfera
onde a temperatura diminui com a altitude –
cerca de 1°C a cada 200 metros.
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Nesta camada encontramos 75% do volume dos
gases da atmosfera e cerca de 80% da umidade. É
onde ocorrem os movimentos verticais do ar e os
fenômenos climatológicos.
Umidade Absoluta: é a quantidade de vapor
d’água contido em um determinado volume de
ar. A umidade absoluta é medida em gramas de
vapor por metro cúbico de ar (g/m³).
Umidade Relativa: é a relação entre a umidade
absoluta do ar e sua capacidade higrométrica,
isto é, a relação entre o quanto o ar efetivamente
possui de vapor e o máximo que ele pode conter.
Umidade: é a presença de vapor d’água na
atmosfera provenientes da evaporação e
evapotranspiração na atmosfera. Varia de um
lugar para outro de acordo com a radiação solar
recebida.
Ventos: consistem no deslocamento do ar das
áreas de alta pressão (dispersoras de vento) para
locais de baixa pressão (receptoras de vento).
VOCABULÁRIO VEGETAL
Arbórea: vegetação formada
predominantemente por árvores.
Arbustiva: vegetação formada
predominantemente por arbustos.
Biomas: paisagens naturais em que solo, clima,
relevo, fauna e demais elementos da natureza
interagem entre si – de acordo com
características semelhantes da vegetação. Dentro
de um bioma encontramos diversos
ecossistemas.
Biota: conjunto dos seres vivos, animais e
vegetais, que vivem na superfície da Terra.
Ecossistemas: integração dos fatores bióticos e
abióticos encontrados em determinado lugar.
Ecótona: disse-se da vegetação encontrada em
áreas de transição entre climas de características
pluviométricas diferentes.
Endêmismo: espécies da fauna ou da flora que
não aparecem em nenhum outro lugar do
planeta.
Evapotranspiração: processo em que a planta
perde água para o meio.
Gramíneas: vegetação formada
predominantemente por gramas e pastos.
Mata ciliar: vegetação encontrada nas margens
dos corpos d’água – rios, lagos e lagoas – que
apresenta papel fundamental no combate à
erosão.
Unidades de Conservação: espaços territoriais,
em suas maiorias formadas por áreas contínuas
onde objetiva a preservação da fauna, flora e
belezas naturais e ainda o meio ambiente como
um todo através de legislação específica (leis
ambientais) visando a perpetuação do referido
espaço.
No mundo há climas secos, úmidos,
alternadamente úmidos e secos ao longo do
ano, quentes, frios, alternadamente quentes e
frios, etc. Esses diferentes climas refletem-se na
cobertura vegetal, definindo a altura das
plantas, a forma das folhas, a espessura dos
caules, a fisionomia geral da vegetação e
servem de base para a seguinte classificação:
Aciculifoliadas: possuem folhas em forma de
agulhas, como os pinheiros. Quanto menor a
superfície das folhas, menos intensa é a
transpiração e maior é a retenção de água pela
planta, pois reduzem a área superficial de
exposição.
Caducifólias, decíduas ou estacionais: plantas
que perdem as folhas em épocas muito frias ou
secas do ano. Algumas árvores mudam as cores
de suas folhas. Isto é causado pela reabsorção da
clorofila das folhas, até ficarem de cor
avermelhada, amarela ou laranja.
Coníferas: árvores que possuem forma de cone.
Esclerófilas: plantas com folhas duras, coriáceas.
Halófilas: vivem em meio salino.
Hidrófilas: plantas que vivem em meio aquático.
Higrófilas: plantas adaptadas a muita umidade,
geralmente perenes.
Latifoliadas: plantas de folhas largas, que
permitem intensa transpiração, são geralmente
nativas de regiões muito úmidas.
Orófilas: diz-se da planta adaptada às grandes
altitudes.
Perenes: plantas que apresentam folhas durante
todo o ano.
Tropófilas: plantas adaptadas a uma estação seca
e outra úmida.
Xerófilas: plantas adaptadas à aridez, possuem
raiz profunda.