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Índice

1 Introdução.................................................................................................................................2

1.1 Objectivos.........................................................................................................................3

1.1.1 Gerais.........................................................................................................................3

1.1.2 Específicos.................................................................................................................3

1.2 Metodologia......................................................................................................................3

1.3 Instrumento de recolha de dados.......................................................................................3

2 Marco Teórico.........................................................................................................................4

2.1 Saúde Sexual.....................................................................................................................4

2.2 Saúde reprodutiva.............................................................................................................4

2.3 A saúde sexual e reprodutiva é um direito legal...............................................................5

2.4 Por que é importante falar sobre saúde sexual?................................................................5

2.4.1 Sexualidade E Saúde..................................................................................................5

3 Conclusão................................................................................................................................7

3.1 Referência Bibliográfica...................................................................................................8


1 Introdução
Embora seres humanos não sejam iguais, pertencemos a uma comunidade que deve nos
assegurar uma gama igual de direitos.

Esta igualdade é assegurada por lei. As instituições devem igualar eventuais diferenças, e o
Estado deve ser o garantidor da igualdade e isonomia de tratamento (Arendt, 2011).

Os direitos à saúde sexual e reprodutiva foram desenvolvidos recentemente advindos da


luta pela cidadania e pelos Direitos Humanos. Embora haja um reconhecimento da necessidade
de formação por competências nesta área, sua delimitação ainda não foi explorada no território
Moçambicana. Este trabalho teve como objectivo construir um referencial de competências
transversais para a atenção em Saúde Sexual e Reprodutiva na Atenção Primária à Saúde a partir
da visão de especialistas. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, de abordagem mista,
através da técnica.

Os resultados corroboram conteúdos de competências preconizadas na literatura internacional e


apresentam inovações para a prática. Por serem transversais, estas podem subsidiar o
planejamento de acções das equipes no âmbito da saúde sexual e reprodutiva.

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1.1 Objectivos

1.1.1 Gerais
 Avaliar os conhecimentos e as orientações recebidas sobre saúde sexual e reprodutiva em
adolescentes.

1.1.2 Específicos
 Promover direitos sexuais reprodutivos de adolescentes e jovens, contribuir com o
desenvolvimento de novas práticas de educação em saúde voltadas à prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis (DST)/AIDS e gravidez não planejada e organizar
grupo multidisciplinar para estudo e formação continuada sobre saúde sexual e
reprodutiva e prevenção de DST/AIDS.
 Relatar a experiência de académicos e ao nível social sobre a construção colectiva de
conhecimentos sobre saúde sexual e reprodutiva entre adolescentes e jovens adultos.

1.2 Metodologia
Para elaboração do trabalho recorreu-se a método de observação indirecta, (leitura, analise e
síntese, consultas virtuais como internet e posterior sistematização e compilação do trabalho).

Segundo Gil (1999), a investigação científica de depende de um conjunto de


procedimentos intelectuais e técnicos para que os objectivos definidos pelo pesquisador sejam
alcançados. Neste campo sobre a metodologia, serão apresentados os métodos, as técnicas e
instrumentos de pesquisa que ajudarão o pesquisador na definição da forma de abordagem,
procedimentos e recolha de dado que permitirão abordar as questões relativas ao objecto
proposto para o presente estudo.

1.3 Instrumento de recolha de dados.


Para a colheita de dados e nos levantamentos são utilizados as técnicas de interrogação
questionamento, entrevista, e o formulário. (Gil,2008,P114). Lakatos e Marconi (1992, P.107),
acrescentam a observação. Neste contexto, esta pesquisa obedecerá: observação, e consulta
bibliográficos.

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2 Marco Teórico

2.1 Saúde Sexual


A saúde sexual é a habilidade de mulheres e homens para desfrutar e expressar sua sexualidade,
sem riscos de doenças sexualmente transmissíveis, gestações não desejadas, coerção, violência e
discriminação. A saúde sexual possibilita experimentar uma vida sexual informada, agradável e
segura, baseada na auto-estima, que implica abordagem positiva da sexualidade humana e
respeito mútuo nas relações sexuais. A saúde sexual valoriza a vida, as relações pessoais e a
expressão da identidade própria da pessoa. Ela é enriquecedora, inclui o prazer e estimula a
determinação pessoal, a comunicação e as relações (HERA, 1999 apus CORRÊA; ALVES;
JANUZZI, 2006, p. 45).

2.2 Saúde reprodutiva


A saúde reprodutiva é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, em todos os
aspectos relacionados com o sistema reprodutivo e as suas funções e processos, e não de mera
ausência de doença ou enfermidade.

A saúde reprodutiva implica, por conseguinte, que a pessoa possa ter uma vida sexual segura e
satisfatória, tendo autonomia para se reproduzir e a liberdade de decidir sobre quando e quantas
vezes devem fazê-lo. Implícito nessa última condição está o direito de homens e mulheres de
serem informados e de terem acesso a métodos eficientes, seguros, permissíveis e aceitáveis de
planejamento familiar de sua escolha, assim como outros métodos de regulação da fecundidade,
de sua escolha, que não sejam contrários à lei, e o direito de acesso a serviços apropriados de
saúde que dêem à mulher condições de atravessar, com segurança, a gestação e o parto e
proporcionem aos casais a melhor chance de ter um filho sadio. Em conformidade com a
definição acima de saúde reprodutiva, a assistência à saúde reprodutiva é definida como a

Constelação de métodos, técnicas e serviços que contribuem para a saúde e o bem-estar


reprodutivo, prevenindo e resolvendo problemas de saúde reprodutiva. Isso inclui também a
saúde sexual, cuja finalidade é a intensificação das relações vitais e pessoais e não simples
aconselhamento e assistência relativos à reprodução e a doenças sexualmente transmissíveis.

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2.3 A saúde sexual e reprodutiva é um direito legal
Você sabia que direitos sexuais e reprodutivos são reconhecidos como direitos humanos por
órgãos como a Organização das Nações Unidas (ONU).

Dentro dos direitos reprodutivos, as directrizes da ONU reconhecem que as pessoas são livres
para decidir se querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas
vidas. Devem possuir acesso amplo a informações, métodos e técnicas para ter ou não filhos.
Além disso, é direito exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação, imposição e
violência.

Quanto aos direitos sexuais, cada pessoa é livre para escolher seu parceiro sexual e viver e
expressar livremente sua sexualidade, independente da orientação sexual. As pessoas não devem
sentir medo, vergonha ou culpa, e possuem o direito de escolher ou não se querem ter uma
relação sexual.

É direito universal ter acesso a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e atendimento
adequado para o cuidado da saúde sexual e prevenção de ISTs.

2.4 Por que é importante falar sobre saúde sexual?


De acordo com a OMS, a saúde sexual é um “estado de bem-estar físico, emocional, mental e
social em relação à sexualidade”. Ou seja, estar saudável sexualmente abrange diversos outros
factores que não somente a ausência de uma doença. É um conceito que incorpora aspectos
positivos quanto à aceitação da sexualidade e suas relações. Ter experiências sexuais prazerosas,
seguras e livres de qualquer tipo de violência também é cuidar da saúde sexual.

Portanto, mais do que prevenir-se contra ISTs ou gestação precoce, cuidar da saúde sexual é
importante para a saúde mental, psicológica e emocional.

2.4.1 Sexualidade E Saúde


A sexualidade diz respeito a um conjunto de características humanas que se traduz nas
diferentes formas de expressar a energia vital, chamada por Freud de libido, que quer dizer
energia pela qual se manifesta a capacidade de se ligar às pessoas, ao prazer desprazer, aos
desejos, às necessidades, à vida. Comummente, as pessoas associam sexualidade ao ato sexual
e/ou aos órgãos genitais, considerando-os como sinónimos. Embora o sexo seja uma das

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dimensões importantes da sexualidade, esta é muito mais que actividade sexual e não se limita à
genital lidada ou a uma função biológica responsável pela reprodução (NE-GREIROS, 2004)

Ao reflectir um pouco mais sobre o assunto, pode-se perceber que o corpo como um todo é fonte
de prazer, pelo fato de propiciar, desde nosso nascimento, o sentir, o perceber e o comunicar o
mundo.
A sexualidade é uma das dimensões do ser, em outras palavras: cada um de nós tem uma
identidade sexual que integra o modo de ser de cada um e que é inseparável da nossa
humanidade (DEPUTTE, 1997; THALER-DEMERS, 2001 apud LOURENÇO, 2002, p. 24).
Conforme Lourenço (2002), em sentido amplo, a sexualidade se expressa no estilo de vida que
adoptamos, no modo como se demonstram os afectos, na percepção erotizada dos estímulos
sensoriais e também nos papéis de género – jeito adoptado para ser mulher ou para ser homem,
que tem implicações nas relações estabelecidas entre homens e mulheres.
A sexualidade envolve, além do corpo, os sentimentos, a história de vida, os costumes, as
relações afectivas e a cultura. Portanto, é uma dimensão fundamental de todas as etapas da vida
de homens e mulheres, presente desde o nascimento até a morte, e abarca aspectos físicos, pisco
emocionais e socioculturais.
De acordo com as definições da OMS, a sexualidade é vivida e expressa por meio de
pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papéis e
relacionamentos. Em todas as sociedades, as expressões da sexualidade são alvo de normas
morais, religiosas ou científicas, que vão sendo aprendidas pelas pessoas desde a infância.

Em nossa sociedade, por exemplo, a sexualidade foi histórica e culturalmente limitada em suas
possibilidades de vivência, devido a tabus, mitos, preconceitos e relações desiguais de poder
entre homens e mulheres (CASTRO; ABRAMOVAY e SILVA, 2004).

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3 Conclusão
Após uma longa indagação do tema em estudo chegamos a concluir que a sexualidade é
uma das dimensões do ser, em outras palavras: cada um de nós tem uma identidade sexual que
integra o modo de ser de cada um e que é inseparável da nossa humanidade.
Conforme Lourenço (2002), em sentido amplo, a sexualidade se expressa no estilo de vida que
adoptamos, no modo como se demonstram os afectos, na percepção erotizada dos estímulos
sensoriais e também nos papéis de género – jeito adoptado para ser mulher ou para ser homem,
que tem implicações nas relações estabelecidas entre homens e mulheres.
Importa salientar que a sexualidade envolve, além do corpo, os sentimentos, a história de
vida, os costumes, as relações afectivas e a cultura. Portanto, é uma dimensão fundamental de
todas as etapas da vida de homens e mulheres, presente desde o nascimento até a morte, e abarca
aspectos físicos, pisco emocionais e socioculturais.
Na mesma perspectiva isto de acordo com as definições da OMS, a sexualidade é vivida e
expressa por meio de pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores,
comportamentos, práticas, papéis e relacionamentos. Em todas as sociedades, as expressões da
sexualidade são alvo de normas morais, religiosas ou científicas, que vão sendo aprendidas pelas
pessoas desde a infância.

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3.1 Referência Bibliográfica
Carter, M. (2004). Prostate cancer more common in older HIV-Positive men. AIDSMAP.

Corbett, E. L.., Dauya, E., Matambo, R., Cheung, Y. B., Makamure, B., Bassett, M. T.,
Chandiwana, S., Munyati, S., Mason, P.

R., Butterworth, A. E., Godfrey0Faussett, P. & Hayes, R. J. (2006). Uptake of workplace HIV
counselling and testing: A cluster-

randmoised trial in Zimbabwe, PLOS.

Gay, J., Hardee, K., Croce-Galis, M., Kowalski, S., Gutari, C., Wingfield, C., Rovin, K. &
Berzins, K. (2010). What works for women

and girls: Evidence for HIV/AIDS interventions. New York: Open Society Institute.

Global HIV/AIDS Response: Epidemic update and health sector progress towards universal
access. Progress Report 2011. WHO/

UNAIDS/UNICEF.

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How to get to zero: Faster. Smarter. Better. UNAIDS World AIDS Day Report, 2011.

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Mbulaiteye, S. M., Bhatia, K., Adebamowo, C. & Sasco, A. J. (2011). HIV and cancer in Africa:
Mutual collaboration between HIV

and cancer programs may provide timely research and public health data. Infectious Agents and
Cancer, 6(16)

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