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Indice
Delimitação do tema.................................................................................................................2
Problematização.......................................................................................................................2
Justificativa..............................................................................................................................2
Objectivos................................................................................................................................2
Objectivo Geral........................................................................................................................2
Objectivos Específicos.............................................................................................................2
Capitulo II: fundamentação teórica..........................................................................................2
Capitulo IV: marco teórico........................................................................................................2
Direitos sexuais...........................................................................................................................3
sexualidade e saúde....................................................................................................................4
A SEXUALIDADE NA INFÂNCIA..........................................................................................5
Desemvolvimento da sexualidade..............................................................................................6
MASTURBAÇÃO......................................................................................................................7
A SAÚDE SEXUAL NA ATENÇÃO BÁSICA........................................................................7
DISFUNÇÕES SEXUAIS..........................................................................................................8
POPULAÇÃO DE ADOLESCENTES E JOVENS.................................................................9
SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA.................................................................................9
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Delimitação do tema

O presente trabalho de pesquisa tem como tema ‟ ˮ.

Problematização

Justificativa
A escolha do tema "declaração de Libervill sobre saúde e ambiente em África ″.

Objectivos

Objectivo Geral

Objectivos Específicos

Capitulo II: fundamentação teórica

Capitulo IV: marco teórico


A saúde reprodutiva é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, em
todos os aspectos relacionados com o sistema reprodutivo e as suas funções e processos,
e não de mera ausência de doença ou enfermidade (OMS).

A saúde reprodutiva implica, por conseguinte, que a pessoa possa ter uma vida sexual
segura e satisfatória, tendo autonomia para se reproduzir e a liberdade de decidir sobre
quando e quantas vezes deve fazê-lo. Implícito nessa última condição está o direito de
homens e mulheres de serem informados e de terem acesso a métodos eficientes,
seguros, permissíveis e aceitáveis de planejamento familiar de sua escolha, assim como
outros métodos de regulação da fecundidade, de sua escolha, que não sejam contrários à
lei, e o direito de acesso a serviços apropriados de saúde que deem à mulher condições
de atravessar, com segurança, a gestação e o parto e proporcionem aos casais a melhor
chance de ter um filho sadio. Em conformidade com a definição acima de saúde
reprodutiva, a assistência à saúde reprodutiva é definida como a constelação de
métodos, técnicas e serviços que contribuem para a saúde e o
bem-estar reprodutivo, prevenindo e resolvendo problemas de saúde reprodutiva. Isso
inclui também a saúde sexual, cuja finalidade é a intensificação das relações vitais e
pessoais e não simples aconselhamento e assistência relativos à reprodução e a doenças
sexualmente transmissíveis (NACIONES UNIDAS, 1995, anexo, cap. VII, par. 7.2).
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Direitos sexuais
O conceito de direitos sexuais tem uma história distinta e mais recente. Sua
formulação inicial se dá nos anos 90, no âmbito dos movimentos gay e lésbico europeus
e norte-americanos, produzindo-se, em seguida, uma sinergia com os segmentos dos
movimentos feministas. No Programa do Cairo, a expressão direitos sexuais não consta
no documento final, entretanto, o texto inclui de modo explícito o conceito de “saúde
sexual”, adotando a definição da OMS para a “saúde sexual” como parte integrante da
saúde reprodutiva (CORRÊA; ALVES; JANUZZI, 2006; CORRÊA; ÁVILA, 2003;
PETCHESKY, 1999).

Os direitos humanos das mulheres incluem seu direito a ter controle e decidir livre e
responsavelmente sobre questões relacionadas à sua sexualidade, incluindo a saúde
sexual e reprodutiva, livre de coação, discriminação e violência. Relacionamentos
igualitários entre homens e mulheres nas questões referentes às relações sexuais e à
reprodução, inclusive o pleno respeito pela integridade da pessoa, requerem respeito
mútuo, consentimento e divisão de responsabilidades sobre o comportamento sexual e
suas consequências. (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 1995)

A Comissão Internacional de Juristas e o Serviço Internacional de Direitos Humanos,


em nome de uma coalizão de organizações de Direitos Humanos, realizaram um projeto
com o objetivo de desenvolver um conjunto de princípios jurídicos sobre a aplicação da
legislação internacional às violações de Direitos Humanos com base na orientação
sexual e identidade de gênero, no sentido de dar mais clareza e coerência às obrigações
de Direitos Humanos dos estados. Esses princípios ficaram conhecidos como Princípios
de Yogyakarta (PRINCÍPIOS DE YOGYAKARTA, 2007; REUNIÃO DE
ESPECIALISTAS..., 2006).

A partir de todo esse movimento em prol dos direitos, da saúde sexual e da saúde
reprodutiva, encontram-se entre os direitos reprodutivos:

 O direito das pessoas decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou não


ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas;
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 O direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não ter
filhos;
 O direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação,
imposição e violência.

sexualidade e saúde
A sexualidade diz respeito a um conjunto de características humanas que se traduz nas
diferentes formas de expressar a energia vital, chamada por Freud de libido, que quer
dizer energia pela qual se manifesta a capacidade de se ligar às pessoas, ao prazer ou
desprazer, aos desejos, às necessidades, à vida.

Comumente, as pessoas associam sexualidade ao ato sexual e/ou aos órgãos genitais,
considerando-os como sinônimos. Embora o sexo seja uma das dimensões importantes
da sexualidade, esta é muito mais que atividade sexual e não se limita à genitalidade ou
a uma função biológica responsável pela reprodução (NEGREIROS, 2004).

Ao refletir um pouco mais sobre o assunto, pode-se perceber que o corpo como
um todo é fonte de prazer, pelo fato de propiciar, desde nosso nascimento, o sentir, o
perceber e o comunicar o mundo. A sexualidade é uma das dimensões do ser, em outras
palavras: cada um de nós tem uma identidade sexual que integra o modo de ser de cada
um e que é inseparável da nossa humanidade (DEPUTTE, 1997; THALER-DEMERS,
2001 apud LOURENÇO, 2002, p. 24).

Conforme Lourenço (2002), em sentido amplo, a sexualidade se expressa no


estilo de vida que adotamos, no modo como se demonstram os afetos, na percepção
erotizada dos estímulos sensoriais e também nos papéis de gênero jeito adotado para ser
mulher ou para ser homem, que tem implicações nas relações estabelecidas entre
homens e mulheres.

De acordo com as definições da OMS, a sexualidade é vivida e expressa por meio de


pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas,
papéis e relacionamentos.
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Em todas as sociedades, as expressões da sexualidade são alvo de normas morais,


religiosas ou científicas, que vão sendo aprendidas pelas pessoas desde a infância.

Em nossa sociedade, por exemplo, a sexualidade foi histórica e culturalmente limitada


em suas possibilidades de vivência, devido a tabus, mitos, preconceitos e relações
desiguais de poder entre homens e mulheres (CASTRO; ABRAMOVAY e SILVA,
2004).

A SEXUALIDADE NA INFÂNCIA
Partindo do significado amplo da sexualidade, para compreender a sexualidade infantil,
é necessário ir além do conhecimento referente ao desenvolvimento sexual e
reprodutivo, levando-se em conta o desenvolvimento emocional de cada sujeito. É
preciso considerar que esse desenvolvimento depende do aprendizado obtido por meio
das relações construídas a partir da infância.
É importante que os profissionais de saúde ampliem o olhar sobre as questões
relativas à sexualidade, buscando conectá-lo ao contexto familiar, social e cultural em
que as pessoas estão inseridas.

Especial atenção deve ser dada ao processo de acompanhamento do crescimento e


desenvolvimento das crianças, que dependerá, entre múltiplos fatores, da forma como
são cuidadas pela família.
Há diferentes estruturas e dinâmicas de relacionamentos familiares. A forma
como as pessoas conseguem ou não cuidar dos seus filhos pode dizer, também, da forma
como foram cuidadas e pode-se verificar que, algumas vezes, há fantasmas que
atormentam e que emperram essas relações.

Conforme Marshal Klaus, John Kennell e Phyllis Klaus (2000), “os modelos internos de
paternidade e maternidade são, com frequência, passados adiante e tornam-se a diretriz
que a criança utiliza quando se torna adulta”.
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Desemvolvimento da sexualidade
Ao desenvolver a psicanálise, Freud teorizou sobre a sexualidade e suas manifestações
presentes desde a infância. Ele identificou que o desenvolvimento da sexualidade ocorre
em fases – oral, anal, fálica, período de latência e fase genital, cujo conjunto irá refletir
na formação da sexualidade do adulto. A seguir, descreve-se cada uma dessas fases,
considerando-se tanto as contribuições de Freud como de outros autores.

A fase oral ocorre durante o primeiro ano de vida. É identificada como a fase em que o
bebê leva tudo à boca, descobrindo o mundo por meio dela. Nessa fase, a boca é a
região do corpo onde a criança sente maior prazer.

Segundo Freud, o seio da


mãe representa o principal objeto de desejo, pois a amamentação, além de alimentar,
proporciona satisfação emocional ao bebê.

É fundamental salientar que, nessa fase, embora a boca seja uma região importante do
corpo para a obtenção de prazer e para o “descobrir o mundo”, o desenvolvimento da
criança se dá por meio das diversas experiências de contato físico e emocional com a
mãe ou com a pessoa que exerce a função materna e também com outros membros da
família. Em termos psíquicos, a fase oral representa um momento da constituição
subjetiva em que ainda há pouca demarcação entre si mesmo e o outro.

A fase anal acontece por volta de um ano e meio a dois anos e é a fase em
que se inicia o controle dos esfíncteres. Urinar e evacuar geram grande prazer às
crianças, uma vez que representam suas primeiras produções no mundo. Durante essa
fase, há o desenvolvimento de uma maior autonomia, pois é o período onde geralmente
se iniciam ações como andar e falar. Na fase anal já existe maior organização psíquica,
em que a criança pode elaborar melhor a relação entre si mesma e o que dela se
diferencia.

A fase fálica inicia-se por volta dos três anos e se estende até os seis anos,
aproximadamente. Nesse período, dá-se a descoberta dos genitais como área de prazer;
as crianças fazem muitas perguntas a respeito do mundo e manifestam sua curiosidade
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sexual. Levantar a roupa, olhar-se, mostrar os genitais aos outros, ou mesmo tentar ver o
outro, são características dessa fase. A fase fálica representa um momento na
organização subjetiva em que a criança já se reconhece como pessoa em diferenciação
às demais. Esse processo de reconhecimento da diferença constitui um importante
estágio da estruturação psíquica, pois possibilita à criança ordenar a representação de
si diante do outro.

MASTURBAÇÃO
Vários questionamentos podem emergir no diálogo entre profissionais da saúde e
famílias. É importante não perder a oportunidade de abordá-los sempre que surgirem,
seja nas consultas e atendimentos individuais, nos grupos, nas visitas domiciliares, na
sala de espera, seja em outras atividades desenvolvidas pelas equipes de saúde. Entre as
dúvidas mais frequentes quanto à sexualidade está a forma como os adultos devem lidar
com as crianças quando elas se masturbam.

A masturbação é uma atividade associada ao prazer e à exploração do corpo. É um


componente da sexualidade e consiste no toque em áreas que dão prazer ao indivíduo,
que incluem os genitais e/ou outras partes do corpo, com a finalidade de obter prazer.

As crianças podem tocar ou manipular diferentes partes de seu corpo, a partir da


descoberta de sensações agradáveis, conforto e prazer que esses toques podem
proporcionar. É possível observar esse comportamento em toda a infância, inclusive em
bebês. Orientar os pais no sentido de que a masturbação é uma atividade saudável, que
não é algo grave e que não tem consequências danosas pode ser uma forma de mantê-
los calmos, sem se angustiarem e sem proibirem ou castigarem seus filhos por isso. Para
lidar com essas situações, uma recomendação é dialogar com a criança, mostrando a
compreensão de que se trata de uma atividade prazerosa, mas que alguns limites devem
ser respeitados, como não se tocar em locais públicos (BANZATO, 1999).

A SAÚDE SEXUAL NA ATENÇÃO BÁSICA


A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde sexual como um estado
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físico, emocional, mental e social de bem-estar em relação à sexualidade; não é


meramente ausência de doenças, disfunções ou debilidades. A saúde sexual requer
abordagem positiva e respeitosa da sexualidade, das relações sexuais, tanto quanto a
possibilidade de ter experiências prazerosas e sexo seguro, livre de coerção,
discriminação e violência. Para se alcançar e manter a saúde sexual, os direitos sexuais
de todas as pessoas devem ser respeitados, protegidos e satisfeitos.

As equipes de Atenção Básica/Saúde da Família têm um papel fundamental na


promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva e na identificação das dificuldades e
disfunções sexuais, tendo em vista a sua atuação mais próxima das pessoas em seu
contexto familiar e social.

DISFUNÇÕES SEXUAIS
As disfunções sexuais são problemas que ocorrem em uma ou mais das fases do ciclo de
resposta sexual, por falta, excesso, desconforto e ou dor na expressão e no
desenvolvimento dessas fases, manifestando-se de forma persistente ou recorrente. Por
exemplo, homens que não tenham ereção ou tenham ejaculação precoce, mulheres que
nunca tiveram ou frequentemente não tenham orgasmo.

As disfunções sexuais muitas vezes deixam de ser diagnosticadas porque a pessoa não
apresenta a queixa ou porque o profissional de saúde não aborda a questão, seja por
sentir dificuldade em realizar essa abordagem, seja por não se sentir suficientemente
preparado.

O diagnóstico das disfunções sexuais é tão importante quanto a identificação de


qualquer outro agravo à saúde e de suma relevância, uma vez que interferem na
qualidade de vida das pessoas. maioria dos casos de disfunção sexual está relacionada a
problemas psicológicos ou problemas no relacionamento. Mas podem também ser
resultado de problemas orgânicos ou uso de certas substâncias, como drogas, remédios
ou exposição a toxinas.
Há de se considerar, ainda, as situações apresentadas por pessoas com deficiência, a
serem analisadas caso a caso, por envolverem múltiplas facetas (Abdo e Fleury (2006).
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POPULAÇÃO DE ADOLESCENTES E JOVENS


Segundo o último censo do IBGE, a faixa etária entre 10 e 24 anos corresponde a
aproximadamente 30% da população nacional, tendo grande expressividade
populacional.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) delimita a adolescência como a segunda
década de vida, período compreendido entre os 10 e os 19 anos, 11 meses e 29 dias, e a
juventude como o período que vai dos 15 aos 24 anos. Há, portanto, intersecção entre a
segunda metade da adolescência e os primeiros anos da juventude. O Ministério da
Saúde toma por base a definição da OMS e recorre aos termos “população jovem” ou
“pessoas jovens” para referir-se ao conjunto de adolescentes e jovens, ou seja, à
abrangente faixa compreendida entre 10 e 24 anos.

SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA
Abordar o tema da sexualidade na adolescência e na juventude é de fundamental
importância. Nesse momento da vida, muitas dúvidas aparecem relacionadas às
mudanças corporais e psicológicas e às primeiras experiências sexuais.

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