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PROPOSTA PRELIMINAR DE PROJETO

Projeto Interprofissional de Pesquisa em Saúde

Título do Projeto: Qualidade de vida em mulheres com disfunção sexual

Campos de ação: Enfermagem e Fisioterapia

PESQUISADOR PRINCIPAL
Nome Completo: Priscila Correia da Silva Ferraz
CPF: 008.267.675-59 Telefone: (71) 99604-6490
E-mail institucional: priscila.ferraz@ftc.edu.br

ASSISTENTES DE PESQUISA
Assistentes de pesquisa 1:
Nome Completo: Bruna Barreto de Oliveira CPF: 084.786.035-30
Telefone: (71) 99184-5850 E-mail institucional: barreto.oliveira2@ftc.edu.br
Assistentes de pesquisa 2:
Nome completo: Ellen Vitória Pereira Reis CPF: 081.107.885-05
Telefone: (71) 98864-9524 E-mail institucional: ellen.reis@ftc.edu.br
Assistentes de pesquisa 3:
Nome completo: Milena Elisamar Barbosa da
CPF: 863.460.655-48
Silva
Telefone: (71) 98769-9144 E-mail institucional: elisamar.silva@ftc.edu.br
Assistentes de pesquisa 4:
Nome completo: Milena Silva de Carvalho CPF: 093.498.255-46
Telefone: (71) 99910-8834 E-mail institucional: milena.carvalho@ftc.edu.br

Resumo:
Introdução: Disfunção sexual é constituída por qualquer alteração no ciclo da resposta sexual que
impede a vivência de uma vida sexual satisfatória e gratificante, a partir do indicativo, esse artigo
apresentará ferramentas para o entendimento de mulheres com disfunção sexual. Objetivo: Orientar
mulheres em condições sociais e psicológicas com disfunção sexual a melhorar a qualidade de vida
sexual, assim caracterizar as limitações das mulheres com a disfunção para contribuir com o
entendimento do assunto e identificar os principais problemas acometidos no intuito de constatar a
importância dos cuidados necessários para benefício da qualidade de vida. Metodologia: Trata-se de
uma pesquisa do tipo descritiva de caráter quantitativo que será realizado através de um questionário
via Google Forms em outubro de 2023, aplicado para mulheres em idade reprodutiva com vida sexual
ativa de 18 a 38 anos.

Palavras-chaves:
Disfunção sexual. Qualidade de vida. Femininas. Saúde sexual.

Introdução:
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2002) disfunção sexual é qualquer alteração no ciclo
de resposta sexual que impede a vivência de uma vida sexual satisfatória e gratificante, com isso, para
considerar que uma pessoa possui uma disfunção sexual é preciso apresentar uma perturbação
clinicamente significativa na capacidade de responder sexualmente ou de experimentar prazer sexual.
As disfunções sexuais femininas (DSF) são caracterizadas por causas desde físicas a psíquicas, como
o stress, a ansiedade, a depressão, as preocupações em relação ao desempenho sexual, os problemas
conjugais, entre outras, já durante a gravidez pode ocorrer diminuição do desejo ou dor durante as
relações.

A resposta sexual feminina é caracterizada por um ciclo em que há um conjunto das fases de desejo,
excitação, orgasmo e determinação, de forma que as respostas físicas e psicológicas são consistentes
e indiretamente relacionadas entre si. Assim, a disfunção sexual ocorre quando a qualidade de vida é
prejudicada, havendo modificações nesse ciclo. Com causas diversas desde idade, a menopausa,
doenças como câncer, diabetes, infecções genitais, depressão, entre outras, podem interferir nas
diversas fases da resposta sexual, em relação à idade e prevalência de disfunção sexual em mulheres,
foram identificadas mulheres com media de 40 a 65 anos (COSTA, 2018).

A disfunção sexual feminina se tem pela interrupção de um ou mais estágios do ciclo de resposta sexual.
Isso possibilita que as relações sexuais sejam afetadas, de certa maneira que não haja uma realização
pessoal, ocasionando angústia e problemas interpessoais (PORTELA; MELO et al., 2021).

Os direitos sexuais e reprodutivos são direitos humanos já reconhecidos em leis nacionais e instrumentos
internacionais. Direitos e saúde sexual são conceitos desenvolvidos recentemente que representam uma
conquista histórica como resultado da luta pelos direitos civis e humanos. No entanto, as ações voltadas
para a saúde sexual e a saúde da mulher em geral têm sido focadas como alvo a mulher adulta, com
poucas iniciativas. E, nessas ações predominam aquelas voltadas ao ciclo gravídico-puerperal e a
prevenção do câncer de colo de útero e de mama, e pouco se é falado sobre a disfunção sexual (BRASIL,
2013).

O número de mulheres bem-sucedidas nos campos profissionais e econômicos está aumentando


gradualmente. Essas mulheres são mais capazes de expressar suas opiniões e viver sua sexualidade
sem preconceitos ou julgamentos, não vendo o sexo como uma necessidade ou uma forma de
reprodução, mas vivenciando-o de forma mais ampla e saudável (VIEIRA, 2014).

“As mulheres tornam-se mais exigentes e interessadas em resolver ou conhecer a função


sexual, prevenir e tratar as disfunções sexuais, se apropriando de conhecimento para melhorar
sua satisfação, em busca de melhor qualidade de vida (PORTELA; MELO et al., 2021)”.

Cada vez mais é reconhecida a importância da saúde sexual, segundo a Organização Mundial de Saúde
(BRASIL, 2014) foi feito um estudo onde foi considerado que o número de mulheres bem-sucedida no
campo profissional e econômico tem aumentado já que essas mulheres são capazes de expressar suas
opiniões e viver sua sexualidade sem preconceito ou julgamentos, com uma recorrência grande aos
cuidados médicos em busca de solução para os problemas os que enfrentam. Com decorrer dos anos o
Ministério de Saúde (BRASIL, 2018) informa que ainda é pouco abordado sobre a vida sexual das
mulheres, por se tratar que ainda levanta polêmicas, na medida em que a compressão esta muito
marcada por preconceitos e tabus.

Um estilo de vida satisfatório associado a um bom equilíbrio emocional é essencial para a manutenção
de um desempenho sexual de qualidade (VIEIRA et al., 2016). A falta de informação e conhecimento do
público feminino sobre si e sobre seu corpo pode acarretar, futuramente, sérios problemas psicológicos
e conjugais, podendo causar a disfunção sexual (DS). No entanto, apenas uma pequena porcentagem
de mulheres toma a iniciativa de falar sobre seus medos e dificuldades sexuais com os profissionais
(SILVA et al., 2018).

Considerando que algumas mulheres apresentam problemas sexuais em alguma fase da vida, entender
a disfunção sexual ajuda a compreender que não só as questões psicológicas e sociais afetam as
mulheres, mas também as físicas e hormonais. Além do que poucos estudos avaliaram a prevalência no
Brasil, por conta disso vê-se a necessidade de conhecer mais características sobre essa população.

Objetivo primário:
Caracterizar as condições sociais, psicológicas e a qualidade de vida em mulheres em idade reprodutiva
com disfunção sexual.

Objetivo secundário:
Caracterizar as limitações das mulheres com disfunção sexual para contribuir com o entendimento do
assunto e identificar os principais problemas acometidos no intuito de constatar a importância dos
cuidados necessários para benefício da qualidade de vida.

Metodologia proposta:
Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, de caráter quantitativo, que através de um questionário no
Google Forms analisaremos o perfil de mulheres com disfunções sexuais em idade reprodutiva, com o
intuito de identificar os principais problemas acometidos, os fatores psicológicos e as condições sociais
de mulheres com a disfunção.
Serão analisadas através do Google Forms 19 perguntas objetivas, a serem respondidas de forma
individual, pelas mulheres do grupo de inclusão, assim em setembro de 2023 será feito um estudo piloto
para testar os meios e métodos planejados para a pesquisa, e também a viabilidade. No mês de outubro
de 2023 o link, https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdmOYCcnULg_AU7DWacHGYl9-
x3FWhYlV8YMz5hGFovk0rQkg/viewform?usp=sf_link, será encaminhado para coleta e divulgado
através das redes sociais (Whatsapp e instagram) das pesquisadoras, onde serão buscados
profissionais que atendam esse público, para aumentar a busca de participantes com previsão de coleta
de aproximadamente 150 pessoas.
Após a coleta no final do mês de outubro de 2023, analisados os dados através de frequência absoluta
e relativa, apresentados em formas de gráficos e tabelas que serão construídos através do Excel
Microsoft 2013.
O projeto será encaminhado ao Comitê de Ética (CEP) da UNIFTC, pois se trata de um estudo com
seres humanos, e será cumprida a regra 466 de 2012, do CNS, em que se estabelece a obrigatoriedade
de envio para o CEP.

Critério de inclusão:
Mulheres entre 18 e 38 anos, em idade reprodutiva e com vida sexual ativa.

Critério de exclusão:
Mulheres grávidas.

Riscos:
A presente pesquisa não acarreta nenhum tipo de risco a integridade física dos participantes, no entanto
pode causar algum desconforto por ser um assunto intimo, ao se tratar da vida sexual. Com isso iremos
diminuir qualquer tipo de risco sendo a pesquisa de forma anônima, onde os participantes não terão seus
nomes divulgados.

Benefícios:
Ao responder o formulário, os participantes terão o benefício de conhecer melhor o assunto abordado e
identificar fatores que podem ser um problema a ser solucionado, além de melhorar a qualidade de vida,
e ainda poder esta contribuindo para a presente pesquisa.

Metodologia de análise de dados:


Após a coleta no final do mês de outubro de 2023 serão analisados os dados através de frequência
absoluta e relativa e apresentados em formas de gráficos e tabelas que serão construídos através do
Excel Microsoft 2013.

Desfecho primário:
A disfunção sexual em mulheres com idade reprodutiva é uma preocupação relevante que pode ter um
impacto significativo na qualidade de vida, sendo eles sociais, psicológicos ou fisiológicos. Assim,
espera-se identificar os principais fatores que acometem as mulheres com disfunção sexual, para que
haja compreensão desses fatores constatando a importância dos cuidados necessários para benefício
da qualidade de vida. Espera-se também que os resultados desta pesquisa destaquem a importância de
uma abordagem holística levando em consideração a análise de dados coletados no questionário,
almejando obter uma visão abrangente das necessidades e desafios enfrentados por mulheres com
disfunção sexual.

Desfecho secundário:
Não se aplica.

Tamanho da amostra:
150 participantes.

Uso de fontes secundárias de dados:


Não se aplica.

Cronograma de execução
Etapa Período
SUBMISSÃO AO CEP 24 de MAIO/2023
COLETA DE DADOS 15 de OUTUBRO/2023
CONSTRUÇÃO DO BANCO DE DADOS 25 de OUTUBRO/2023
ANÁLISE ESTATÍSTICA 5 de NOVEMBRO/2023
ANÁLISE DE DADOS 10 de NOVEMBRO/2023
ELABORAÇÃO DA PESQUISA FINAL 20 de NOVEMBRO/2023
DEFESA DA PESQUISA 10 de DEZEMBRO/2023

Orçamento detalhado
Item Valor
Papel A4 R$16,00
Tinta Impressora (Toner) R$150,00
Notebook R$2.000,00
Impressora R$600,00

Bibliografia:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Direitos sexuais e direitos reprodutivos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas


Estratégicas. Direitos sexuais e direitos reprodutivos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas


Estratégicas. Direitos sexuais e direitos reprodutivos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas


Estratégicas. Direitos sexuais e direitos reprodutivos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2018.

COSTA, C. R. C. Disfunção sexual feminina: uma revisão da literatura. Brazilian Journal of Surgery and
Clinical Research, v. 23, n. 1, p. 25-30, 2018.

PORTELA, B. P.; MELO, L. A. L. S. Disfunção sexual feminina: um tema tabu e pouco abordado na
prática clínica. Revista de Psicologia da IMED, v. 13, n. 1, p. 56-66, 2021.
SILVA, A. M. A.; MOURA, L. A. G.; RIBEIRO, S. B. L. S.; AMORIM, M. M. R.; BRITO, L. M. S. Falar sobre
sexo é preciso: conhecimentos e práticas de mulheres em relação à saúde sexual. Revista de
Enfermagem UFPE on line, v. 12, n. 9, p. 2547-2554, 2018.

VIEIRA, É. M. C. O papel da mulher na sexualidade: a sexualidade feminina além da reprodução. Revista


Brasileira de Sexualidade Humana, v. 25, n. 2, p. 44-50, 2014.

VIEIRA, É. M. C. et al. Disfunções sexuais femininas e qualidade de vida. Revista Brasileira de Medicina
de Família e Comunidade, v. 11, n. 38, p. 1-10, 2016.

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