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1:
“ATUAÇÃO PROFISSIONAL DE PSICÓLOGAS E PSICÓLOGOS EM POLÍTICAS
DE DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS”.
NOTA TÉCNICA
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da sexualidade para além da naturalização da heterossexualidade
(Lionço, 2008).
O trecho a seguir nos auxilia a compreender o argumento que levou as
teóricas deste tema a defender tal separação:
Definimos o terreno dos direitos sexuais e reprodutivos em termos de
poder e recursos: poder de tomar decisões com base em
informações seguras sobre a própria fecundidade, gravidez,
educação dos filhos, saúde ginecológica e atividade sexual; e
recursos para levar a cabo tais decisões de forma segura. Este
terreno envolve necessariamente as noções essenciais de
“integridade corporal” ou “controle sobre o próprio corpo”. No entanto,
também estão e3m questão as relações que se têm com filhos,
parceiros sexuais, membros da família, a comunidade e a sociedade
com um todo. Em outras palavras, o corpo existe em um universo
socialmente mediado. (Correa e Petchesky, 1996).
Na mesma linha é ressaltada como avanço a nova abrangência de
entendimento resultado da Conferência do Cairo:
Para Vianna e Lacerda (2004), a conferência realizada no Cairo, em
1994, representa um marco para a reflexão de direitos sexuais,
sendo resultado do amadurecimento das discussões acadêmicas
feministas. Nessa conferência, além de questões relativas ao
combate à violência sexual, bem como à saúde reprodutiva das
mulheres, emerge a idéia de direitos sexuais, que representaria o
alargamento da consideração da sexualidade para além do viés da
lógica da reprodução sexuada, abrangendo também as dimensões
de bem-estar e prazer dos indivíduos (LIONÇO, 2008).
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foi a resposta à epidemia de HIV/Aids que, ainda que de início tenha
associado travestis e homossexuais a grupos de risco, incitando a
estigmatização a esses grupos sociais, avançou em suas estratégias
de enfrentamento para a consciência dos efeitos discriminatórios
bem como a da relação necessária entre a questão da sexualidade e
a do Direito. Nessa perspectiva, Rios (2007c) afirma que o
desenvolvimento dos direitos GLBT avançou e se consolidou na
consideração de questões relativas ao acesso aos serviços de
saúde.
(...)
Cabe salientar que desvincular a discussão da sexualidade da
dimensão reprodutiva não implica na desconsideração da pertinência
da questão dos direitos reprodutivos para GLBT.
(...)
A demanda por reprodução assistida vigora não apenas entre casais
homossexuais (gays e lésbicas), mas também entre travestis e
transexuais, indicando um complexo campo de reflexão para o
Direito (LIONÇO, 2008).
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recusa em administrar analgésicos, graves violações da privacidade,
recusa de internação nas instituições de saúde, cuidado negligente
durante o parto levando a complicações evitáveis e situações
ameaçadoras da vida, e detenção de mulheres e seus recém-
nascidos nas instituições, após o parto, por incapacidade de
pagamento (OMS, 2014).
Definições e termos levam em consideração a situação gestacional ou
pós-parto além do componente de violência marcado por relações desumanizadoras,
abusos, ausência de autonomia e decisão:
A expressão “violência obstétrica” (VO) é utilizada para descrever e
agrupar diversas formas de violência (e danos) durante o cuidado
obstétrico profissional. Inclui maus tratos físicos, psicológicos, e
verbais, assim como procedimentos desnecessários e danosos –
episiotomias, restrição ao leito no pré-parto, clister, tricotomia e
ocitocina (quase) de rotina, ausência de acompanhante – dentre os
quais destaca-se o excesso de cesarianas, crescente no Brasil há
décadas, apesar de algumas iniciativas governamentais a respeito
(TESSER, 2015).
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Quadro: Categorias de desrespeito e abuso, direitos correspondentes e exemplos de situações de
violência obstétrica
Categoria de Exemplos de situações de violência
Direitos Correspondentes
Desrespeito e abuso obstétrica
Procedimentos sem justificativa clínica e
intervenções “didáticas”, como toques vaginais
dolorosos e repetitivos, cesáreas e episiotomias
Direito a estar livre de
Abuso físico desnecessárias, imobilização física em posições
danos e maus tratos
dolorosas, prática da episiotomia e outras
intervenções sem anestesia, sob a crença de que
a paciente “já está sentindo dor mesmo”
Realização da episiotomia em mulheres que
verbalmente ou por escrito não autorizaram essa
Direito à informação, ao intervenção; desrespeito ou desconsideração do
Imposição de
consentimento informado e plano de parto; indução à cesárea por motivos
intervenções não
à recusa; direito a ter duvidosos, tais como superestimação dos riscos
consentidas; intervenções
escolhas e preferências para o bebê (circular de cordão, “pós-datismo” na
aceitas com base em
respeitadas, incluindo a 40asemana, etc.) ou para a mãe (cesárea para
informações parciais ou
escolha de acompanhantes “prevenir danos sexuais”, etc.); não informação
distorcidas
durante o atendimento dos danos potenciais de longo prazo para os
nascidos por cesariana (aumento de doenças
crônicas, entre outros)
Maternidades que mantêm enfermarias de
trabalho de parto coletivas, muitas vezes sem um
Cuidado não confidencial Direito à confidencialidade e
biombo separando os leitos, e que ainda alegam
ou não privativo privacidade
falta de privacidade para justificar o desrespeito
ao direito a acompanhante
Formas de comunicação desrespeitosas com as
mulheres, subestimando e ridicularizando sua dor,
Cuidado indigno e abuso Direito à dignidade e ao
desmoralizando seus pedidos de ajuda;
verbal respeito
humilhações de caráter sexual, do tipo “quando
você fez você achou bom, agora está aí chorando”
Tratamento diferencial com base em atributos
considerados positivos (casada, com gravidez
Direito à igualdade, à não planejada, adulta, branca, mais escolarizada, de
Discriminação baseada
discriminação e à equidade classe média, saudável, etc.), depreciando as que
em certos atributos
da atenção têm atributos considerados negativos (pobre, não
escolarizada, mais jovem, negra) e as que
questionam ordens médicas
Abandono, negligência ou recusa de assistência às
mulheres que são percebidas como muito
Direito à igualdade, à não
Abandono, negligência ou queixosas, “descompensadas” ou demandantes, e
discriminação e à equidade
recusa de assistência nos casos de aborto incompleto, demora
da atenção
proposital no atendimento a essas mulheres, com
riscos importantes a sua segurança física
Pacientes podem ficar retidas até que saldem as
Direito à liberdade e à dívidas com os serviços; no Brasil e em outros
Detenção nos serviços
autonomia países, surgem relatos de detenções policiais de
parturientes
Fonte: Adaptado de Tesser et al(2015) apud DINIZ (2015).
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Em seu primeiro momento o Crepop a prática de profissionais em
definidas e localizadas em serviços e políticas específicas, como por exemplo,
CRAS( SUAS), CREAS (SUAS), DST/AIDS.
Um novo desafio às pesquisas do Crepop ocorre na passagem destes
serviços específicos para públicos específicos que transitavam transversalmente não
por uma, mas por diversas políticas públicas. Assim o Crepop realizou investigações
sobre Idosos, População de Rua entre outras.
Mais recentemente nos deparamos com novas propostas de elaboração
de referências que apresentam ao Crepop temas transversais Relações Raciais e
Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos.
Compreender estes três diferentes momentos e, consequentemente, a
maneira de olhar para o objeto de investigação.
Neste sentido, o tema de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos levou a
uma série de questionamentos, muitos deles quanto ao “recorte” do público
(bastante utilizados numa perspectiva positivista) foi muito útil ao Crepop, contudo,
foi necessário ampliar o olhar sobre a investigação em curso, deixando que o objeto
se apresente e não que seja enquadrado metodologicamente.
Assim, após um longo período de debates com a rede, para a
investigação em curso o Crepop /CFP entende que o recorte metodológico para o
campo de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos pode levar a limitações nos
resultados. Desta forma assumimos como opção metodológica que o recorte deve
ser dado pela própria complexidade, diversidade e amplitude do tema, deixando
como possibilidade ampla para posteriormente descrever em quais campos a prática
se apresenta, uma vez que estamos tratando de um tema transversal.
É importante ressaltar que, apesar da transversalidade do tema, o
direcionamento da divulgação para participação da etapa qualitativa deve considerar
dois aspectos para delineamento do público da pesquisa: primeiramente, o
reconhecimento destas/es profissionais enquanto executoras/es de ações que visam
a garantir os direitos sexuais e direitos reprodutivos e, em segundo
(consequentemente) que tais profissionais possam efetivamente contribuir com a
pesquisa no que diz respeito à trazer informações sobre como este campo está
definido, quais ações são realizadas. É necessário considerar também que os dados
já levantados pelo Crepop apontam que este tema ainda carece de implementação
de políticas e ações contudo, não deve ser confundido o público da pesquisa (aquele
que efetivamente pode contribuir com o tema) do público de uma referência técnica
(aquele que busca por orientações para atuar no tema).
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O levantamento dos marcos lógicos e legais sobre direitos sexuais e
direitos reprodutivos levou em consideração a amplitude, diversidade e dinâmica do
tema. Uma vez que não há um documento ou política central foi é necessária a
realização de levantamentos em diversas políticas públicas. Para tal levantamento
foram utilizados as seguintes palavras-chave/descritores isoladamente ou
combinados:
Orientação Sexual
Direitos das Mulheres Sexo
Direitos Humanos Sexual
Direitos Reprodutivos Sexualidade(s)
Exploração Sexual infanto-juvenil Violência de Gênero
Gênero Violência Sexual
Mulheres
Aborto Pós-parto
Acompanhamento gestacional Saúde da Mulher e do Homem
Contracepção e Esterilização Saúde Sexual
Diversidade Sexual Sexualidade na Juventude
DSTs/AIDS Sexualidades
Identidade de Gênero Violência de Gênero
Orientação Sexual Violência Obstétrica
Parto humanizado Violência
Planejamento Familiar
Sexual
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7. SERVIÇOS/PROFISSIONAIS PARTICIPANTES DA PESQUISA
8. INSTRUMENTOS DE COLETA
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1. A entrevista em grupo será realizada com o máximo de cinco
profissionais por grupo;
2. Os grupos devem ser homogêneos, ou seja, agrupar profissionais de
uma mesma área/programa/serviço/instituição de atuação;
3. Tem por objetivo investigar a prática profissional, as contribuições da
psicologia nesta área, descobrir os conceitos que sustentam a prática da/o
psicóloga/o nesta área e identificar as principais dificuldades e dilemas presentes
nesta área de atuação;
4. Não é recomendada a realização de grupos nos locais de trabalho de
seus participantes;
5. Condução do grupo pela/o técnica/o do Crepop, sendo que as demais
participações podem ocorrer de forma auxiliar, por conselheira/o, colaborador,
estagiária/o;
6. Utilizar o roteiro semiestruturado (comum para entrevista em grupo e
entrevista individual), gravação e degravação para elaboração de relatório;
7. Produção de relatórios de acordo com o roteiro orientador elaborado
pelo GPME.
Procedimentos
1. Leitura conjunta do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, debate
sobre dúvidas.
2. Participantes: apenas psicólogas/os atuantes no campo de investigação, técnico
do CREPOP (condução), estagiário ou outro membro do conselho regional para
a relatoria.
3. Número de participantes: máximo de 05 pessoas
4. Duração da atividade – média de três horas
5. Reunião deve ser gravada em áudio para facilitar a transcrição
6. Orientações aos participantes:
a) só uma pessoa fala de cada vez;
b) evitam-se discussões paralelas para que todos participem;
c) ninguém pode dominar a discussão;
d) todos têm o direito de dizer o que pensam.
Relatoria – escolher de um relator, que não seja o técnico do CREPOP ou
profissional participante da reunião, para sanar eventuais incompreensões das
transcrições.
O grupo deve ser pautado pelos temas previstos no roteiro indicativo. Se
houver desvio do tema, o técnico deve garantir que as discussões girem em
torno do proposto ao grupo.
Roteiro para o grupo: o roteiro para entrevista em grupo seguirá o mesmo modelo
do roteiro para as entrevistas individuais.
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ENTREVISTAS COM PSICÓLOGAS/OS
A realização de entrevista visa contemplar situações nas quais a presença de
profissionais é reduzida, impossibilitando a realização de entrevistas em grupo. As
entrevistas devem ser realizas preferencialmente em locais onde a/o entrevistada/o
possa dedicar tempo e atenção necessários para a realização da coleta, isto é, não
é recomenda a realização das entrevistas nos locais de trabalho dos respondentes.
A condução da entrevista deverá ser realizada pela/o técnica/o do Crepop, evitando-
se a presença de outras pessoas no local. A entrevista é semiestruturada (roteiro
comum para entrevista em grupo e entrevista individual) devendo a/o técnica utilizar
o roteiro, gravação e degravação para elaboração de relatório.
7. REFERÊNCIAS
CORREA, S. Direitos Sexuais e Reprodutivos: uma perspectiva feminista.
Physis: Rev. Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: 6 (1/2) : 147-177, 1996.
DINIZ SG (et al),. Violência obstétrica como questão para a saúde pública no
Brasil: origens, definições, tipologia, impactos sobre a Saúde materna, e
propostas para sua prevenção in Journal of Human Growth and Development.
25(3): 377-384. Disponível em : http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.106080.
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ANEXO 1
Gestão do Trabalho
Descreva a atuação da rede de referência, potencialidades, seus problemas,
necessidades não atendidas.
Multidisciplinaridade / Multiprofissionalidade 1
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Descrever os componentes, contribuições de cada área;
Atividades desenvolvidas em equipe;
Atividade exclusivas da/o psicóloga/o;
Dificuldades para essa atuação multidisciplinar;
Implicações éticas
Principais implicações éticas da atuação em direitos sexuais e direitos
reprodutivos;
Você já se deparou com situações de conflito ético? Como lidou?
2Orientação sexual se refere à atração afetivossexual por alguém de algum/ns gênero/s. Identidade
de gênero é o gênero com o qual uma pessoa se identifica, que pode ou não concordar com o
gênero que lhe foi atribuído quando de seu nascimento.
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ANEXO 2
ROTEIRO DE RELATÓRIO DA ENTREVISTA INDIVIDUAL
Formato: os relatórios devem ser encaminhados em arquivo do Word ao CREPOP
Nacional, digitado em espaço duplo, fonte Times New Roman ou Arial 12.
1. Dados Crepop
Crepop/CRP: ______
Técnico Responsável:
Data:
Local da Entrevista:
Duração da Entrevista:
(Inserir objetivamente os dados do entrevistado: nome,
instituição/programa/serviço no qual é lotado, cargo que ocupa na instituição)
2. Dinâmica da Entrevista
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ROTEIRO DE RELATÓRIO DA ENTREVISTA EM GRUPO
Formato: os relatórios devem ser encaminhados em arquivo do Word ao CREPOP
Nacional, digitado em espaço duplo, fonte Times New Roman ou Arial 12.
Dados gerais:
1. CREPOP/CRP
2. Técnica/o Responsável
3. Relator/a
4. Data
5. Local da Reunião
6. Duração da Reunião
7. Número de participantes
8. Caracterização sociodemográfica dos participantes (síntese das informações
contidas na ficha de participantes)
9. Descrição da metodologia adotada/estratégias de mobilização utilizadas
Caracterização campo: breve descrição dos serviços voltados para o atendimento
da política em foco na região
Conteúdo: os relatórios devem ter caráter descritivo (sem apreciações e/ou análises
do técnico e relator), contendo a síntese do que foi discutido no grupo, com trechos
das falas que exemplifique os principais pontos abordados. Devem ser divididos em
tópicos conforme Nota técnica do CREPOP nacional.
Identificação dos participantes: é importante fazer durante o relato a identificação
dos trechos das falas, com as indicações P1, P2, mantendo o respeito ao sigilo, mas
apontando contradições de fala, ou exemplos dos principais pontos abordados.
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ANEXO 3
Termo de consentimento livre e esclarecido – Entrevista Individual
A presente investigação tem como título “Investigação sobre a atuação de
psicólogas/os em Políticas Públicas de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos” e é
conduzida pelo Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas do
Conselho Federal de Psicologia e Conselhos Regionais de Psicologia.
O objetivo geral é mapear a atuação de psicólogas e de psicólogos brasileiros que
trabalhem com políticas que tratem dos Direitos Sexuais e dos Direitos Reprodutivos
visando subsidiar a produção de referências técnicas para a atuação da categoria no
campo das políticas públicas.
A participação consiste em uma entrevista individual semiestruturada, cujo roteiro é
composto por questões sobre a situação atual das políticas públicas que abrangem
a temática dos Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e sobre as potencialidades
da atuação de psicólogas/os nesta temática.
Dados pessoais não serão disponibilizados em hipótese alguma, assegurando-se a
confidencialidade e privacidade das/dos participantes da investigação. Tendo em
vista a ampla relevância do tema, cabe evidenciar que os dados poderão também
ser disponibilizados para pesquisadores de outras entidades, mediante o
comprometimento ético para com os sujeitos desta pesquisa.
Garante-se também o direito de deixar de participar da investigação a qualquer
momento, sem nenhuma penalização ou prejuízo ao sigilo quanto às informações já
fornecidas, cabendo à/ao participante apenas comunicar sua decisão às/aos
pesquisadores. Com esses cuidados, considera-se contornado o risco mínimo de
constrangimento da/o participante em relatar algumas das práticas por ela/e
desenvolvidas.
A participação na investigação não trará nenhum custo financeiro, não implicará em
remuneração pela participação, nem qualquer outro tipo de benefício direto.
Entretanto, espera-se que desta pesquisa surjam reflexões importantes a respeito do
tema estudado.
Ao concordar com a participação a/o entrevistada/o autoriza a gravação de áudio
única e exclusivamente para construção do relatório. Ressalta-se que os áudios não
serão disponibilizados à terceiros e que os relatórios não identificarão as/os
participantes.
A(o) participante poderá pedir mais informações sobre a investigação sempre que
quiser, entrando em contato com a instituição responsável por meio do endereço
eletrônico <crepop@cfp.org.br>.
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Termo de consentimento livre e esclarecido – Entrevista em Grupo
A presente investigação tem como título “Investigação sobre a atuação de
psicólogas/os em Políticas Públicas de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos” e é
conduzida pelo Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas do
Conselho Federal de Psicologia e Conselhos Regionais de Psicologia.
O objetivo geral é mapear a atuação de psicólogas e de psicólogos brasileiros que
trabalhem com políticas que tratem dos Direitos Sexuais e dos Direitos Reprodutivos
visando subsidiar a produção de referências técnicas para a atuação da categoria no
campo das políticas públicas.
A participação consiste em uma entrevista em grupo com psicólogas/os, cujo roteiro
semiestruturado é composto por questões sobre a situação atual das políticas
públicas que abrangem a temática dos Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e
sobre as potencialidades da atuação de psicólogas/os nesta temática.
Dados pessoais não serão disponibilizados em hipótese alguma, assegurando-se a
confidencialidade e privacidade das/dos participantes da investigação. Tendo em
vista a ampla relevância do tema, cabe evidenciar que os dados poderão também
ser disponibilizados para pesquisadores de outras entidades, mediante o
comprometimento ético par com as sujeitos desta pesquisa.
Garante-se também o direito de deixar de participar da investigação a qualquer
momento, sem nenhuma penalização ou prejuízo ao sigilo quanto às informações já
fornecidas, cabendo ao participante apenas comunicar sua decisão aos
pesquisadores. Com esses cuidados, considera-se contornado o risco mínimo de
constrangimento da/o participante em relatar algumas das práticas por ela/e
desenvolvidas.
A participação na investigação não trará nenhum custo financeiro, não implicará em
remuneração pela participação, nem qualquer outro tipo de benefício direto.
Entretanto, espera-se que desta pesquisa surjam reflexões importantes a respeito do
tema estudado.
Ao concordar com a participação a/o entrevistada/o autoriza a gravação de áudio
única e exclusivamente para construção do relatório. Ressalta-se que os áudios não
serão disponibilizados a terceiros e que os relatórios não identificarão as/os
participantes.
A(o) participante poderá pedir mais informações sobre a investigação sempre que
quiser, entrando em contato com a instituição responsável por meio do endereço
eletrônico <crepop@cfp.org.br>.
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