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LIVRO 1 - TEÓRICO

Este material foi elaborado e desenvolvido por:

Ft. RAFAEL DE ARRUDA JULIANO


CREFITO: 3/126715-F

Ft. RODRIGO BERNARDES


CREFITO: 3/135682-F

A TEORIA DO MÉTODO PILATES:


DA HISTÓRIA À BIOMECÂNICA

4ª Edição
SAIBA MAIS
SUMÁRIO
O Crescimento Exponencial do Método 04

A História do Método Pilates - Resumo 08

A História do Método Pilates - Cronologia Completa 11

Equipamentos de Pilates 23

Pilates Tradicional Clássico x Moderno 30

Princípios do Método Pilates 31

Biomecânica do Power House 46

Biomecânica Aplicada ao Pilates 50

Princípios de Estabilização da Coluna 53

Cilindro de Estabilidade Lombopélvico 55

Aspectos Educacionais de Aprendizado do Aluno 56

Controle Motor 63

Fortalecimento Global x Segmentado 65

Conceitos Fundamentais no Pilates 70

Pré-Pilates 73

Avaliação Física/Postural no Pilates 90

Pilates na Gestação 101

Pilates na Terceira Idade 105

Pilates para Crianças 107

Desenvolvimento da Aula 110

Regras Gerais para Fixação de Molas 114

Foam Roller – Método ALM 115

Regras Gerais para Abertura de um Studio de Pilates 117

Bibliografia 127

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização dos seus
autores. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei número 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do código
penal.
O CRESCIMENTO
EXPONENCIAL DO MÉTODO
Método inovador que oferece aulas com aparelhos, Mat (Pilates solo) e acessórios,
contendo instrutores especializados, direcionados à necessidade do aluno, reabilitando,
condicionando, mantendo e promovendo a saúde dos seus praticantes. Com um número quase
ilimitado de benefícios, alguns listados abaixo, o método ganhou muito destaque por poder
acolher praticamente qualquer condição de saúde.

√ Ganho de força;
√ Ganho de flexibilidade;
√ Incremento de massa óssea em idosos;
√ Melhora de padrões posturais;
√ Melhora da dor lombar crônica;
√ Redução de lombalgias em gestantes;
√ Tratamento e prevenção de patologias musculoesqueléticas no pré/pós-operatório;
√ Aumento da consciência corporal, melhora do bem-estar e qualidade de vida;
√ Melhora do equilíbrio;
√ Melhora de desempenho em atletas.

(OKTAVIANI, 2017; RODRÍGUEZ-DÍAZ et al., 2017; DA COSTA et al., 2016; YAMATO et al., 2016; FOURIE et al., 2013;
ANDERSON, 2010; EYIGOR, 2010; KUO; TULLY; GALEA, 2009; QUEIROZ et al., 2010; ALTAN, 2009; ENDLEMAN, 2009;
FONSECA, 2009; SILVA; MANNRICH, 2009; KUO; TULLY; GALEA, 2009; LA TOUCHE; ESCALANTE; LINARES, 2008).
O crescimento exponencial do método Pilates no Brasil se dá em meio ao século XXI em que
três fatores foram os principais para a sua expansão acelerada no território nacional: as AVDs
(atividades de vida diária) do chamado “homem moderno”, a busca por qualidade de vida e
bem-estar, além de tantos outros inúmeros benefícios, na qual abrange uma grande quantidade
de indivíduos que podem usufruir da técnica.

Dentro do primeiro fator, vivencia-se a mecanização e robotização das atividades e a necessidade


de uma produção exacerbada no trabalho, em que o indivíduo é exposto a cenários de extrema
exigência e pressão por resultados; tais cobranças predispõem ao aparecimento precoce de
inúmeras disfunções musculoesqueléticas, como, por exemplo, LER/DORTs (lesões por esforços
repetitivos/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho), sem mencionar síndromes
mais complexas, as quais, quando não tratadas adequadamente, contribuem para o aumento do
tempo de afastamento do trabalho e incapacidade, aumentando custos públicos e privados na
área da saúde. Dentro deste cenário, é preciso lembrar dos trabalhadores que são expostos à
elevada carga horária de trabalho semanal, contribuindo para a diminuição do sono, atividade
física e alimentação saudável (MATTOS; SAMANO, 2005; O’SULLIVAN, 2000).

A lombalgia, por exemplo, está entre os problemas musculoesqueléticos mais comuns nos
indivíduos supracitados. Possui vários fatores de risco, dentre os quais movimentos repetitivos
da coluna em torção, atividades de puxar ou empurrar objetos, tropeços, quedas e má postura
(FONSECA, 2009).

Estudos científicos apresentam uma estimativa de que 90% da população adulta sofrerá pelo
menos um episódio de lombalgia severa em sua vida e que este episódio será responsável por
interromper seus trabalhos temporariamente (SALTER, 2001). Além disso, a lombalgia representa
a causa de incapacidade mais comum em pessoas com menos de 45 anos de idade (RYDEARSD;
LEGER; SMIT, 2006), com pico na faixa etária entre 55 e 64 anos (ALMEIDA et al., 2006). Há
ainda uma correlação significativa entre lombalgia e aumento de cifose torácica (ALRICSSON;
WERNERBC, 2006). Mais de 1,5 milhões de libras foram gastos no Reino Unido em 1998, e
aproximadamente 5,7 milhões de dias de trabalho foram perdidos se contados os dias perdidos
de cada trabalhador individualmente, devido ao quadro de lombalgia (GLADWELL et al., 2006).

O século XXI também traz consigo a busca pela “qualidade de vida e bem-estar” (ALVES et al.,
2009; SACCO et al., 2005; PIRES; SÁ, 2005). O indivíduo se conscientiza da importância do não
sedentarismo e começa a acreditar na medicina moderna que, ao longo dos últimos anos, tem
comprovado, por meio de inúmeras publicações científicas, a importância da prática da atividade
física regular, até mesmo como meio de cura e prevenção de inúmeras doenças, como o câncer e
a depressão (EYIGOR, 2010; KEAYS, 2008).
Nos dias atuais, a indústria do bem-estar compreende desde alimentos naturais até studios
de Pilates. É a quarta maior no país e a terceira maior no mundo. No Brasil, o mercado de
saúde e bem-estar movimenta cerca de R$ 3 bilhões por ano. Com o aumento da procura por
atividade física, qualidade de vida e bem-estar, surge a necessidade de aulas/acompanhamentos
específicos para grupos com necessidades especiais, desde adolescentes até a quarta idade
(LATEY, 2001).

O terceiro fator que contribui para o crescimento do método é o que mais será abordado em todo
o curso e sobre o qual há demasiado conteúdo neste material, pois fala sobre QUEM o método
ajuda e O QUE ele produz, desta forma, abordar-se-á muitas vezes a enorme gama de benefícios
que o método oferece e a grande quantidade de indivíduos que podem usufruir da técnica.

Assim, alicerçado nestes três pilares, o método Pilates surge na vida do brasileiro para atender
essas necessidades elencadas. O método se difunde mundialmente a partir de 1980,
após a morte de Joseph e sua esposa, Clara, com a publicação do livro “O Método de
condicionamento físico e mental Pilates”, por P. Friedman e G. Eisen (LATEY, 2001), bem como
após abertura do espaço para reabilitação de atletas/dançarinos no Centro de Medicina dos
Esportes Saint Francis Memorial Hospital, em São Francisco-EUA (PIRES; SÁ, 2005), ganhando
espaço no campo da reabilitação (SILVA; MANNRICH, 2009; BARBOSA, 2005). Sua expansão se
dá entre os brasileiros a partir de 1990 (SACCO et al., 2005).

Por conta de sua expansão, o Pilates tem sido alvo de um expoente crescente de
pesquisas, de modo a promover conteúdo científico sobre o método, suas aplicações, benefícios
e contraindicações.

Abaixo uma breve lista de tópicos de pesquisa sobre Pilates:

√ Pilates na saúde mental (FLEMING; HERRING, 2018; VANCINE et al., 2017);


√ Pilates no desempenho de corredores (FINATTO et al., 2018);
√ Pilates na dor lombar crônica (MIYAMOTO et al., 2018; YAMATO et al., 2016);
√ Pilates em mulheres pós-menopausa (DE OLIVEIRA et al., 2018);
√ Pilates em pacientes pós-AVE (YUN; PARK; LIM, 2017);
√ Efeitos do Pilates nas desordens temporomandibulares (DA COSTA et al., 2016);
√ Pilates na dor cervical (DUNLEAVY, 2016);
√ Pilates na gestação (OKTAVIANI, 2017; RODRÍGUEZ-DÍAZ et al., 2017; DIAS et al., 2017);
√ Análise biomecânica de exercícios de Pilates (MELO et al., 2011; MENACHO et al., 2013;
OLIVEIRA et al., 2015; WERBA et al., 2017);
√ Pilates na flexibilidade de atletas (BERTOLLA, 2007);
√ Efeitos do Pilates no aumento de ADM de ombro/redução de dor/melhora de humor em
mulheres com câncer de mama (KEAYS, 2008);
√ Pilates no fortalecimento do assoalho pélvico (CULLIGAN, 2010);
√ Pilates na saúde do idoso (DA COSTA et al., 2016);
√ Pilates em paralisia cerebral (DOS SANTOS et al., 2016);
√ Pilates em crianças com fibrose cística (FRANCO et al., 2014).

Em seguida, benefícios cientificamente comprovados:

√ Diminuição da dor lombar crônica (MIYAMOTO et al., 2017);


√ Redução do nível de dor em gestantes (OKTAVIANI, 2017);
√ Melhora da flexibilidade (FOURIE et al., 2013; PLACHY; KOVACH; BOGNÁR, 2012);
√ Melhora de força muscular (SEKENDIZ et al., 2007; PIRES; SÁ, 2005; SCHROEDER;
CRESSUMEYER; NEWTON, 2002);
√ Melhora de desempenho em corredores (FINATTO et al., 2018);
√ Aumento da resistência abdominal (GONZÁLEZ-GÁLVEZ; BARANDA, 2011);
√ Melhora dos parâmetros funcionais em gestantes (RODRÍGUEZ-DÍAZ et al., 2017);
√ Promoção da qualidade de vida (RODRIGUES et al., 2010);
√ Melhora da força muscular e o controle postural em crianças com paralisia cerebral
(DOS SANTOS et al., 2016);
√ Melhora do equilíbrio e diminuição do risco de quedas em idosos (DA COSTA et al., 2016);
√ Aumento da consciência corporal (PIRES, 2005);
√ Aumento da força do assoalho pélvico em gestantes (DIAS et al., 2017);
√ Melhora da mobilidade da coluna em idosos (KUO; TULLY; GALEA, 2009);
√ Melhora da saúde mental (FLEMING; HERRING, 2018; VANCINE et al., 2017);
√ Melhora da resistência física em idosos (PLACHY; KOVACH; BOGNÁR, 2012);
√ Melhora da força muscular respiratória em pacientes com fibrose cística (FRANCO et al., 2014);
√ Diminuição do percentual de gordura em idosos (FOURIE et al., 2013);
√ Controle muscular e postural (KUO; TULLY; GALEA, 2009);
√ Melhora de estabilidade lombopélvica (PHROMPAET et al., 2011).

Nos dias atuais, nenhum outro método cresceu e se difundiu tão rapidamente como o Pilates. Não
é raro observar nos grandes centros e em quase todas as academias de musculação e ginástica,
pelo menos um studio de Pilates (ALLEN, 2009).

O Brasil é o país no qual o método mais cresce e se difunde no mundo todo. Cabe agora, ao
profissional da área da saúde, se atualizar e cada vez mais buscar ferramentas para se destacar
no mercado de trabalho e obter sucesso no tratamento e desenvolvimento de seus alunos e/ou
pacientes.
A HISTÓRIA DO MÉTODO
PILATES - RESUMO

Nascido nas proximidades de Dusseldorf, em uma pequena vila denominada Mönchengladbach,


na Alemanha, em 1883, Joseph Hubertus Pilates, criador do método, foi uma criança doente
que sofria de asma, raquitismo, bronquite e febre reumática. Praticou inúmeros esportes, tais
como esqui, ginástica, mergulho e boxe. Era adepto de atividades físicas como yoga, atividades
acrobáticas, circenses e de defesa pessoal (ALLEN, 2009; SILVA; MANNRICH, 2009; SEKENDIZ
et al., 2007; PIRES; SÁ, 2005; BRYAN, 2003; LATEY, 2001).

Para entender como se deu a criação do método, é preciso voltar no tempo e imaginar o cenário
em que Joseph Pilates cresceu. Dentro deste cenário tem-se o período da Revolução Industrial
que trouxe consigo estilos de vida mais sedentários e o aumento da densidade populacional
culminou num ambiente propício para o aumento de doenças contagiosas e mortalidade infantil,
resultando em um declínio da saúde da população. Assim sendo, é nessa ocasião que nasce na
Alemanha o conceito de promover saúde através de exercício físico, principalmente através da
ginástica. A ginástica moderna, derivada da antiga ginástica grega, se expandiu na Alemanha
através do alemão Friedrich Jahn no início do século XIX, com um programa de exercícios ao ar
livre, progredindo para o uso de equipamentos desenvolvidos por ele mesmo, com o intuito de
melhorar o condicionamento físico e a força muscular.

Na Suécia, Per Henrik Ling desenvolve outra forma de ginástica (Gymnastik), enfatizando
ritmo e fluidez do movimento, método chamado “callisthenics”, sendo nomeado mais tarde de
Educação Física nos Estados Unidos. Inicialmente utilizado por mulheres, o método
visava à melhora de força muscular, resistência, flexibilidade e coordenação, com ênfase em
promover bem-estar, com exercícios controlados para a adaptação do sistema cardiovascular
coordenados com a respiração. Ling também desenvolveu a Ginástica Educacional (Educational
Gymnastics) com o slogan “aprenda a controlar seu corpo” e também a Ginástica Médica (Medical
Gymnastics) - “movimentos influenciadores para aliviar ou vencer sofrimentos decorrentes de
condições anormais” (LATEY, 2001).

Com isso, entende-se por que Joseph possuía uma forte determinação em se tornar fisicamente
forte, com seus músculos bem definidos. Ainda adolescente, gostava de mergulho, esqui e
ginástica. Seu trabalho na área de atividade física o levou a estudar yoga, karatê e meditação zen,
além dos exercícios desenvolvidos pelos gregos e romanos.

Em 1912, aos 32 anos, tornou-se boxeador e artista de circo. Com o início da Primeira Guerra
Mundial, foi exilado para um campo de concentração, onde refinou suas ideias sobre saúde e
fortalecimento muscular (PIRES; SÁ, 2005), encorajando seus companheiros a participarem
de seu programa de condicionamento físico, baseado em uma série de exercícios no solo
(LATEY, 2001). Transferido para a ilha de Man, aplicou seus conhecimentos na reabilitação de
indivíduos feridos na guerra (SEKENDIZ et al., 2007; PIRES, 2005), lançando mão de molas de
camas hospitalares (CELLARIUS, 2009). Ele entendeu que exercícios resistidos ajudavam os
pacientes a recuperar tônus muscular mais rapidamente (SPARROWE, 1994). O reconhecimento
inicial de sua técnica ocorreu pela constatação que nenhum de seus pacientes sucumbiu à
epidemia de gripe que matou milhares de pessoas em 1918 (CRAIG, 2003; LATEY, 2001; LANGE
et al., 2000; FRIEDMAN; EISEN, 1980).

Joseph migrou para os Estados Unidos em 1926, aos 46 anos, possivelmente influenciado por
Max Schmelling, um boxeador alemão que começou sua carreira no início da década de 20,
campeão europeu peso-pena em 1928. Max mudou-se para a América para se tornar campeão
mundial de peso-pesado em 1932. Acredita-se que o agente de Max ajudou Joseph a fundar seu
primeiro Studio na 8ª avenida (Nova York) para que Max tivesse um local para continuar a treinar.
No navio, Joseph conheceu a enfermeira e sua futura esposa Clara (PIRES; SÁ, 2005).
Seu trabalho atraiu inicialmente o público da dança. Na época, vários bailarinos foram
beneficiados com a sua técnica denominada Contrology (Contrologia). Segundo ele, o “equilíbrio”
entre corpo e mente é a chave para uma saúde sustentável. Publicou seu primeiro livro em 1934,
denominado Your Health (Sua Saúde), e o segundo, Return to life through Contrology (Retorno à
vida através da Contrologia), publicado em 1945 (PIRES; SÁ, 2005; LATEY, 2001).

O fundador da prática teve vida longa e saudável, mas faleceu em 1967, aos 83 anos, em
consequência de um incêndio no seu studio, quando, na tentativa de salvar os seus
equipamentos, inalou grande quantidade de gases tóxicos (QUEIROZ et al., 2010; ALTAN et al.,
2009; SILVA; MANNRICH, 2009; ENDLEMAN et al., 2008; MUSCOLINO; CIPRIANI, 2004; SEGAL;
HEIN; BASFORD, 2004).

Quando Joseph Pilates morreu, Clara Pilates, sua esposa, assumiu então a direção do studio,
dando continuidade ao trabalho do esposo. Por volta de 1970, ela fez convites a alguns alunos de
Joseph Pilates, passando a direção do studio à Romana Kryzanowska, uma antiga aluna na década
de 50.

Muitos estudantes de Joseph e Clara Pilates abriram seus próprios studios. Ron Fletcher (um
dançarino de Martha Graham, que estudou com Joseph na década de 40) abriu seu studio em Los
Angeles, em 1970. Clara ficou fascinada com o trabalho de Ron Fletcher e lhe deu permissão para
difundir o nome e o trabalho de Pilates. Junto com Carola Trier, Fletcher trouxe inúmeras inovações
e avanços para o trabalho de Pilates.

Desde então seu método se expandiu ao redor do mundo (PHILLIPS, 1999) e atualmente tem
sido aplicado como atividade física, condicionamento físico, promoção de qualidade de vida e
reabilitação (EMERY, 2010; EYIGOR, 2010; KUO; DONELAN, 2010; QUEIROZ, 2010; ALVES et
al., 2009; SILVA et al., 2009; ENDLEMAN et al., 2008; LA TOUCHE; ESCALANTE; LINARES, 2008;
KAESLER, 2007; BARBOSA, 2005; OLIVEIRA et al., 2005; SACCO et al., 2005; SEGAL, 2004;
BRYAN, 2003; SPRINGEN, 2003; BLUM, 2002; GEWENIGER, 2002; ANDERSON; SPECTOR, 2000;
HANDA, 2000; LANGE et al., 2000; CRUZ et al., 2016).

Existem inúmeros livros e artigos que trazem o nascimento de Joseph no ano de 1880,
contudo, circula na web uma suposta certidão de nascimento no ano de 1883. Alguns
historiadores indicam que Joseph poderia ter nascido em 1880, mas ter sido registrado em 1883.
Lolita San Miguel, discípula de Joseph, diz que ele nasceu em 1883.

*A equipe da Espaço Vida Pilates teve a oportunidade de conversar com Lolita San Miguel no ano de 2016, através de uma
conferência realizada no Brasil pela VOLL Pilates Group. Lolita contraria os livros e diz que a morte de Joseph foi através de
uma grave pneumonia e que o incêndio ocorrido em seu studio não o matou. Ela relata que muitos documentos impor-
tantes foram perdidos devido ao incêndio e, além disso, um grande acervo histórico da sua técnica, o que levou Joseph
a ficar “desgostoso da vida” e se entregar ao fumo e à bebida. Lolita ainda relata que Pilates fumava desde os 15 anos e
consumia bebida alcoólica regularmente. IMPORTANTE: os relatos de Lolita foram extraídos através de conversa pessoal
com nossa equipe, que não se responsabiliza pelo conteúdo deste material.
• •

APOSTILA
J_
do Curso de Formação
Completa em Pilates
e da VOLL

OBJETIVOS SECUNDÁRIOS
OBJETIVO PRINCIPAL
• Mobilizar a articulação coxofemoral;
• Fortalecer os músculos quadriceps femoral, glúteo
• A família dos Footworlcs é composta máximo e triceps sural;
por exercícios de alinhamento e correção • Alongar os músculos da cadeia posterior dos membros
postural, conscientização da linha média inferiores.
do corpo e acionamento do centro de
força para mantê-lo longilíneo. São ótimos
exercícios para serem usados como
aquecimento. Como seu principal objetivo
não é o fortalecimento de membros INSTRUÇÕES
inferiores, tenha cuidado na escolha da
quantidade de molas para que seu aluno 1. Em decúbito dorsal, com os quadris alinhados abaixo da Barra Torre, apoie os
não sofra compensações. mediopés na Barra Torre, membros superiores alinhados ao lado do tronco, com as palmas
das mãos no estofado do Cadi/lac;
1.1 FOOTWORKS TOES
2. Estenda os joelhos até que os quadris se aproximem de 90° de flexão (exceto para
SUGESTÃO DE MOLAS alunos com encurtamento da região posterior);

• 1 forte. 3. Retorne à posição inicial.

1.3 FOOTWORKS HEELS

INSTRUÇÕES

1. Em decúbito dorsal, com os quadris alinhados abaixo da Barra Torre, apoie os antepés
Ç4U
INSTRUÇÕES

em V position na Barra Torre, membros superiores alinhados ao lado do tronco, com as 1. Em decúbito dorsal, com os quadris alinhados abaixo da Barra Torre, apoie os retropés
palmas das mãos no estofado do Cadi/lac; na Barra Torre, membros superiores alinhados ao lado do tronco, com as palmas das mãos
no estofado do Cadmac;
2. Estenda os joelhos até que os quadris se aproximem de 90º de flexão (exceto para
alunos com encurtamento da região posterior); 2. Estenda os joelhos até que os quadris se aproximem de 90° de flexão (exceto para
alunos com encurtamento da região posterior);
3. Retorne à posição inicial.
3. Retorne à posição inicial.

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