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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM

CONSEQUÊNCIAS DO DESMAME
PRECOCE
MARIA FERNANDA BARROS LIMA

http://www.bloggraodegente.com.br/gravidez/am
amentacao/desmame-precoce
/. Acesso em: 02 set. 2022
Goianésia do Pará - Pará
2022

Fonte:
INTRODUÇÃO
 O aleitamento materno é, indiscutivelmente, o alimento ideal para a saúde da
criança e, consequentemente, para a saúde da mãe (FEITOSA et al., 2020).

 Segundo indicam tanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) como o


Ministério da Saúde (MS) o aleitamento materno exclusivo (AME) nos seis
primeiros meses e de forma complementar até os dois anos, e que não há
benefício nenhum em se introduzir alimentos complementares antes dos seis
meses (GOMES et al., 2017; BRASIL, 2015).
INTRODUÇÃO
 Com relação ao desmame precoce refere-se à interrupção do aleitamento
materno nos seis primeiros meses de vida. Essa ausência da amamentação ou
interrupção de forma precoce pode resultar em consequências à saúde da
criança, como exposição a agentes infecciosos (FEITOSA et al., 2020).

FONTE: http://tetenossodecadadia.com.br/tag/desmame-precoce/.
Acesso em: 15 set. 2022.
OBJETIVOS

Objetivo geral
 Identificar na literatura científica os principais fatores associados ao
desmame precoce.

Os objetivos específicos:
 Destacar a importância da prática do aleitamento materno adequado;
 Investigar as consequências do desmame precoce;
 Incentivar o papel do enfermeiro no incentivo ao aleitamento
materno.
PROBLEMA

 Quais conhecimentos têm sido produzidos na literatura sobre o


desmame precoce?

://institutovillamil.com.br/tag/desmame-precoce/. Acesso
em: 01 out. 2022.
FONTE: https
JUSTIFICATIVA
 Primeiramente, é importante ressaltar a importância do aleitamento
materno, e o incentivo dessa Prática (LUZ et al., 2021).

 Cabe ao enfermeiro atuar na prática do AM, tendo em vista suas


habilidades técnicas e conhecimentos científicos suficientes para melhor
interagir com as mães e incentivá-las à amamentar.

 É recomendável ajudar na prática da amamentação durante a internação


hospitalar, realizar visitas domiciliares durante o puerpério e, promover
mais campanhas de incentivo ao aleitamento (SANTOS et al. 2018).
METODOLOGIA

 Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que permite a construção de


análise ampla, contribuindo para discussões sobre métodos e resultados de
pesquisa, assim como reflexões sobre a realização de futuras pesquisas (COMIN;
SANTOS, 2010).

 Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): aleitamento


materno, desmame e lactente.

 Tais descritores foram cruzados em Plataformas: SciELO, RevEnf, LILACS,


GOOGLE ACADÊMICO e BDENF.

 Como filtros foram todos aqueles que estivessem na língua portuguesa e entre
anos de 12 a 2022.
REFERENCIAL TEÓRICO

 O desmame precoce é uma realidade no Brasil, apenas 41% dos menores


de seis meses estavam em AME, sendo a duração mediana do
aleitamento materno exclusivo de 54,1 dias (1,8 meses). A Região Norte
foi a que apresentou maior prevalência (45,9%) (VENÂNCIO;
ESCUDER; GUIGLIANI, 2010).

 Maiores proporções de desmame precoce ocorreram em crianças com


idade entre um e três meses. Pertencentes à classe econômica B/C e ter
recebido orientação sobre amamentação no pré-natal apresentaram-se
significativamente associados com o desmame precoce (SANTOS et al.
2018).
REFERENCIAL TEÓRICO

 A sensação de incapacidade gerada pelo desmame precoce é bastante


comum, o que pode provocar o sentimento de fracasso no exercício da
maternidade (POLIDO et al., 2011).

 Há vários obstáculos enraizados na cultura que precisam ser dialogados


com as mães, e não somente julgados e condenados, buscando, por meio
da intersubjetividade, estratégias de superação do desmame precoce
(PRADO; FABBRO; FERREIRA, 2016).
REFERENCIAL TEÓRICO
 As vantagens do aleitamento materno exclusivo incluem diminuição do risco de
infecção gastrintestinal no bebê, maior perda de peso materno após o parto e
aumento do tempo de retorno ao período menstrual.

 Acerca dos maiores fatores associados ao desmame precoce detectados estão: o


bebê recusa o peito ou não quer mais mamar, o trabalho materno, o uso de
chupeta, os traumas mamilares/dor, a introdução de outros tipos de leites e não
receber orientação sobre amamentação (ALVARENGA et al., 2017).

 Há necessidade de um trabalho mais específico de conscientização, por parte dos


profissionais da saúde, em especial para as primíparas (SILVA; SOARES;
MACEDO, 2017).
CRONOGRAMA DA PESQUISA
RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se evidenciar as consequências para consequências do


desmame precoce para a saúde das mulheres, a fim de promover,
proteger e apoiar a amamentação, contribuindo para a redução do
desmame precoce.

FONTE: https://
revistacrescer.globo.com/Os-primeiros-1000-dias-do-seu-filho/noticia/2015/11/desma
me-precoce.html
. Acesso em: 05 out. 2022.
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, Sandra Cristina et al . Fatores que influenciam o desmame precoce. Aquichan, Bogotá , v. 17, n. 1, p. 93-103,
Jan. 2017 . Available from <http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1657-
59972017000100093&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 04 set. 2022.

AMARAL, Sheila Afonso do et al. Intenção de amamentar, duração do aleitamento materno e motivos para o desmame: um estudo
de coorte, Pelotas, RS, 2014. Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 29(1):e2019219, 2019. Disponível em:
https://scielosp.org/pdf/ress/2020.v29n1/e2019219/pt. Acesso em: 11 set. 2022.
BRASIL. Ministério da saúde. Cadernos de atenção básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar.
Departamento de Atenção Básica. 2. ed. Brasília: Ministério da saúde, 2015
FEITOSA, Rebeca Maria Claudino et al. Aleitamento materno e fatores associados ao desmame precoce: revisão integrativa.
Brazilian Journal of Production Engineering, 6(6), Edição Especial “Tecnologia & Inovação na Saúde”, 90-106, 2020.
POLIDO, C. G. et al. Vivências maternas associadas ao aleitamento materno exclusivo mais duradouro: um estudo etnográfico. Acta
Paul Enferm. 2012 24(5):624-30.
PRADO, Carolina Viviani Clapis; FABBRO, Marcia Regina Cangiani; FERREIRA, Graziani Izidoro. Desmame precoce na
perspectiva de puérperas: uma abordagem dialógica. Texto Contexto Enferm, 2016; 25(2):e1580015. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/tce/a/G6SVvymWBwL66QYrMB8T8vL/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 5 set. 2022.
SANTOS, Priscila Veras et al. Desmame precoce em crianças atendidas na Estratégia Saúde da Família. Rev. Eletr. Enf. [Internet].
2018. Disponível em: http://doi.org/10.5216/ree.v20.43690. Acesso em: 2 set. 2022.
SILVA, Dayane Pereira da; SOARES, Pablo; MACEDO, Marcos Vinicius. Aleitamento materno: causas e consequências do
desmame precoce. Revista Unimontes Científica. Montes Claros, v. 19, n.2 - jul./dez. 2017. Disponível em:
https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/1189/1227. Acesso em: 2 set. 2022.
VENANCIO, S. I.; ESCUDER, M. M. L.; SALDIVA, S. R. D. M.; GIUGLIANI, E. R. J. Breastfeeding practice in the Brazilian
capital cities and the Federal District: current status and advances. J Pediatr. 2010; 86(4):317-24

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