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A ADESÃO POR GESTANTES AO ALEITAMENTO MATERNO: PAPEL DA

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Vitória Ragnini Athayde1; Thais Werica Teixeira Brito1; Valéria Santos do


Nascimento2; Sofia Adelia Bernardo da Silva Houklef3.
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT,
Cuiabá, Mato Grosso, Brasil; 2Graduando em Medicina pela Universidade Federal de
Mato Grosso – UFMT, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil; 3Médica. Professora da
Faculdade de Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, Cuiabá,
Mato Grosso, Brasil.

Eixo temático: Aleitamento Materno


E-mail do autor principal para correspondência: viragnini@gmail.com

INTRODUÇÃO: O aleitamento materno exclusivo (AME) é uma prática recomendada


até os seis meses de vida, podendo se estender até os dois anos ou mais. Essa
prática traz inúmeros benefícios para mãe e filho, contudo ainda não é uma prática
completamente difundida na sociedade brasileira. OBJETIVO: Salientar a
importância da Atenção Primária à Saúde (APS) na adesão ao aleitamento materno.
MÉTODOS: No mês de agosto de 2023 realizou-se buscas nos bancos de dados
LILACS e Scielo, com a finalidade de realizar uma revisão literária. Os termos
pesquisados, acrescidos de operadores booleanos, foram: “Aleitamento Materno
AND Desmame AND Atenção Primária à Saúde”, houve restrições quanto ao idioma,
sendo limitado ao português, e também ao período, definido entre 2018 e 2023.
Foram selecionados os três artigos que mais se adequaram ao tema investigado
neste trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A amamentação é o modo natural e
eficiente para estabelecer e fortalecer o vínculo entre mãe e filho. A Organização
Mundial da Saúde defende os diversos benefícios na saúde da criança, tais como
desenvolvimento do sistema cognitivo e no sistema imunológico, pois ajuda na
diminuição da mortalidade neonatal, e favorece também na saúde física, mental e
emocional da mãe. Mesmo sendo de suma importância o AME, seu índice de
adesão ainda é muito baixo, o qual fica evidente nos dados do Fundo das Nações
Unidas, onde informa que a duração média de AME no Brasil é de apenas 23 dias. A
falta de adesão perpassa principalmente pelo caminho da falta de conhecimento da
gestante/puérpera acerca do tema, tanto antes quanto após o parto. É na APS,
durante o pré-natal, que a temática deveria ser inserida, porém infere-se em
insuficientes ou até mesmo inexistentes acolhimentos e orientações acerca do tema,
resultando assim em um pré-natal de baixa qualidade. CONCLUSÃO: Portanto, é
notável que o aleitamento materno no Brasil tem uma baixa aderência devido à falta
de informação durante o pré-natal, e que algumas informações são transmitidas de
forma superficial no pós-parto. Destaca-se, ainda, que a falta de conhecimento pelas
gestantes/puérperas sobre os benefícios da amamentação pode trazer prejuízos nos
aspectos fisiológicos, psicológicos e emocionais para a relação mãe-filho. Com isso,
reforça-se a importância do papel dos profissionais da APS na busca para ampliar a
disseminação de informações sobre o AME, levando assim a gestantes e puérperas
a aderirem a essa prática.

PALAVRAS-CHAVE: Amamentação; Desmame; Pós-parto.

REFERÊNCIAS:

PEREIRA, N. N. B.; REINALDO, A. M. S. Não adesão ao aleitamento materno


exclusivo até os seis meses de vida no Brasil: uma revisão integrativa. Revista de
APS, v. 21, n. 2, 2018.

RIBEIRO, A. K. F. S. et al. Aleitamento materno exclusivo: conhecimentos de


puérperas na atenção básica. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 96, n. 38,
2022.

SILVA, L. S. et al. Contribuição do enfermeiro ao aleitamento materno na atenção


básica. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio Janeiro, Online), p. 774-778, 2020.

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