O documento discute a importância da Atenção Primária à Saúde na promoção do aleitamento materno exclusivo. Apesar dos benefícios do aleitamento materno, as taxas de adesão são baixas no Brasil devido à falta de informação e orientação às gestantes. Cabe aos profissionais da Atenção Primária disseminar informações sobre aleitamento materno durante o pré-natal e pós-parto para aumentar as taxas de adesão.
O documento discute a importância da Atenção Primária à Saúde na promoção do aleitamento materno exclusivo. Apesar dos benefícios do aleitamento materno, as taxas de adesão são baixas no Brasil devido à falta de informação e orientação às gestantes. Cabe aos profissionais da Atenção Primária disseminar informações sobre aleitamento materno durante o pré-natal e pós-parto para aumentar as taxas de adesão.
O documento discute a importância da Atenção Primária à Saúde na promoção do aleitamento materno exclusivo. Apesar dos benefícios do aleitamento materno, as taxas de adesão são baixas no Brasil devido à falta de informação e orientação às gestantes. Cabe aos profissionais da Atenção Primária disseminar informações sobre aleitamento materno durante o pré-natal e pós-parto para aumentar as taxas de adesão.
A ADESÃO POR GESTANTES AO ALEITAMENTO MATERNO: PAPEL DA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Vitória Ragnini Athayde1; Thais Werica Teixeira Brito1; Valéria Santos do
Nascimento2; Sofia Adelia Bernardo da Silva Houklef3. 1 Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil; 2Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil; 3Médica. Professora da Faculdade de Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.
Eixo temático: Aleitamento Materno
E-mail do autor principal para correspondência: viragnini@gmail.com
INTRODUÇÃO: O aleitamento materno exclusivo (AME) é uma prática recomendada
até os seis meses de vida, podendo se estender até os dois anos ou mais. Essa prática traz inúmeros benefícios para mãe e filho, contudo ainda não é uma prática completamente difundida na sociedade brasileira. OBJETIVO: Salientar a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) na adesão ao aleitamento materno. MÉTODOS: No mês de agosto de 2023 realizou-se buscas nos bancos de dados LILACS e Scielo, com a finalidade de realizar uma revisão literária. Os termos pesquisados, acrescidos de operadores booleanos, foram: “Aleitamento Materno AND Desmame AND Atenção Primária à Saúde”, houve restrições quanto ao idioma, sendo limitado ao português, e também ao período, definido entre 2018 e 2023. Foram selecionados os três artigos que mais se adequaram ao tema investigado neste trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A amamentação é o modo natural e eficiente para estabelecer e fortalecer o vínculo entre mãe e filho. A Organização Mundial da Saúde defende os diversos benefícios na saúde da criança, tais como desenvolvimento do sistema cognitivo e no sistema imunológico, pois ajuda na diminuição da mortalidade neonatal, e favorece também na saúde física, mental e emocional da mãe. Mesmo sendo de suma importância o AME, seu índice de adesão ainda é muito baixo, o qual fica evidente nos dados do Fundo das Nações Unidas, onde informa que a duração média de AME no Brasil é de apenas 23 dias. A falta de adesão perpassa principalmente pelo caminho da falta de conhecimento da gestante/puérpera acerca do tema, tanto antes quanto após o parto. É na APS, durante o pré-natal, que a temática deveria ser inserida, porém infere-se em insuficientes ou até mesmo inexistentes acolhimentos e orientações acerca do tema, resultando assim em um pré-natal de baixa qualidade. CONCLUSÃO: Portanto, é notável que o aleitamento materno no Brasil tem uma baixa aderência devido à falta de informação durante o pré-natal, e que algumas informações são transmitidas de forma superficial no pós-parto. Destaca-se, ainda, que a falta de conhecimento pelas gestantes/puérperas sobre os benefícios da amamentação pode trazer prejuízos nos aspectos fisiológicos, psicológicos e emocionais para a relação mãe-filho. Com isso, reforça-se a importância do papel dos profissionais da APS na busca para ampliar a disseminação de informações sobre o AME, levando assim a gestantes e puérperas a aderirem a essa prática.
PALAVRAS-CHAVE: Amamentação; Desmame; Pós-parto.
REFERÊNCIAS:
PEREIRA, N. N. B.; REINALDO, A. M. S. Não adesão ao aleitamento materno
exclusivo até os seis meses de vida no Brasil: uma revisão integrativa. Revista de APS, v. 21, n. 2, 2018.
RIBEIRO, A. K. F. S. et al. Aleitamento materno exclusivo: conhecimentos de
puérperas na atenção básica. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 96, n. 38, 2022.
SILVA, L. S. et al. Contribuição do enfermeiro ao aleitamento materno na atenção
básica. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio Janeiro, Online), p. 774-778, 2020.