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EDUCACÃO INCLUSIVA

Muitas pessoas definem a educação inclusiva como a modalidade de ensino


mais contemporânea e efetiva de promover o acesso à educação a
todos, que promove a inclusão e respeito à diversidade.
Esse formato acolhe todos os alunos, oferecendo suportes distintos e
personalizados para crianças e jovens que têm barreiras de aprendizagem,
por serem portadores de necessidades especiais.
O princípio do ensino inclusivo é promover a igualdade de oportunidades e
a valorização das diferenças humanas em todos os aspectos; ETNICOS,
RELIGIOSOS, CULTURAIS, SOCIAIS E DE GÊNERO.
 gestão escolar;
 políticas públicas;
 revisões de estratégias pedagógicas;
 treinamento e capacitação de professores;
 envolvimento de comunidade externa e interna;
 demais profissionais do segmento educacional em geral.
EDUCAÇÃO ESPECIAL:
É um modelo que compreende desenvolver as habilidades das pessoas com
deficiência.
Ou seja, no modelo inclusivo a educação especial é dissolvida dentro da
escola regular, transformando-a em um espaço de convívio entre todos,
considerando que qualquer aluno pode vir a ter necessidades especiais em seu
processo de aprendizado.
Em relação ao Plano Nacional de Educação (PNE), Lei N° 13.005/2014, ele
traz 20 metas para o país para o desenvolvimento ao longo de 10 anos.
Na meta número 4, que dispõe sobre o ensino inclusivo, o que se tem é o
seguinte texto:
“META 4: Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de
sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes,
escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados”.
OS 5 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
Para saber se um planejamento pedagógico está realmente sendo inclusivo, é
importante levar em consideração alguns princípios da educação inclusiva.
Esses princípios devem ser levados em conta como referência para elaborar as
mudanças necessárias.
Conheça os cinco princípios abaixo:

1. Toda pessoa tem o direito de acesso à educação


2. Toda pessoa aprende
3. O processo de aprendizagem de cada pessoa é singular
4. O convívio no ambiente escolar comum beneficia todos
5. O ensino inclusivo diz respeito a todos
Desafios e barreiras na implementação da
educação inclusiva!
Quais os desafios da educação inclusiva?
Um dos grandes desafios do ensino inclusivo é ter materiais, espaços e profissionais
capacitados e treinados para atender a uma demanda que exige diversidade e maior
atenção no dia a dia.
Apenas dessa forma é possível suprir as necessidades de cada aluno com o respeito
e a atenção exigidos.
Dentro dessa política de inclusão escolar, se faz necessário ter, por exemplo, salas
multifuncionais, sistemas educacionais inclusivos e professores capacitados com o
AEE (Atendimento Educacional Especializado).
O AEE é um serviço que visa eliminar barreiras que obstruem o processo de
aprendizagem de estudantes com deficiência, altas habilidades ou superdotação, e
que tenham transtornos globais de desenvolvimento.
TERMOS CORRETOS DENTRO DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PCD – TANTO SINGULAR QUANTO NO
PLURAL)
DEFICIÊNCIA FÍSICA, AUDITIVA, INTELECTUAL.
TERMINOLOGIA SOBRE DEFICIÊNCIA NA ERA DA INCLUSÃO. PET
PEDAGOGIA.
NEURODIVERSIDADE:
Neurodiversidade se refere às variações naturais no cérebro
humano de cada indivíduo em relação à sociabilidade,
aprendizagem, atenção, humor e outras funções cognitivas. O
termo foi criado em 1998 pela socióloga Judy Singer, que junto
ao jornalista Harvey Blume foram responsáveis por popularizar
o conceito. É um conceito que promove a ideia de que todos os
indivíduos são diferentes, inclusive em seu funcionamento
neurocognitivo. De acordo com essa ideia, os seres humanos
apresentam uma variada e diversa gama de composições
neurológicas, e algumas pessoas apresentam um
funcionamento neurocognitivo diferente do que é visto como
padrão pela sociedade. Essas diferenças, no entanto, não são
doenças ou transtornos, e sim apenas diferenças normais da
nossa espécie, as quais devem ser respeitadas e aceitas.
Exemplos de sucesso na educação inclusiva

Turma inclusiva Tecnologia assistiva Recreio inclusivo

Uma turma diversa e inclusiva, Uso de tecnologias adaptativas Um espaço de recreação


onde os alunos aprendem e que permitem que alunos com projetado de forma inclusiva,
crescem juntos, respeitando as diferentes habilidades onde todos os alunos podem
diferenças e celebrando as participem plenamente das brincar e se divertir juntos.
individualidades. atividades escolares.
Todas as pessoas são neurodiversas, sejam elas
típicas ou atípicas
PESSOAS NEURODIVERGENTES E NEUROATÍPICAS:
A expressão “neurodivergente” se refere a pessoas que têm um desenvolvimento
ou funcionamento neurológico diferente do padrão esperado pela sociedade em
geral. Já “neurotípico” trata de um indivíduo que tem um neurodesenvolvimento
considerado regular.
Na infinita variedade caracterizada pela neurodiversidade humana, entretanto,
algumas pessoas compartilham uma série de características em comparação com
outras. Na verdade, a maioria dos indivíduos segue um desenvolvimento
neurológico que, sem considerar as diferenças individuais, pode ser
considerado típico. Essas pessoas são chamadas de neurotípicas.
Uma parte menor da população (que está entre 15 e 20%) compartilha um
desenvolvimento neurológico em alguns aspectos diferente da maioria, descrito
do ponto de vista estatístico como atípico. Essas pessoas são definidas
como neurodivergentes ou neuroatípicas, e entre elas podemos encontrar
indivíduos com autismo, dislexia, TDAH, síndrome de Tourette, discalculia,
disgrafia, etc.

OBS: TEMOS QUE NOS ATER E ENTENDER AS DIFERENÇAS ENTRE


DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, TRANSTORNOS DE PERSONALIDADES
(PSIQUIÁTRICOS) COMO: BIPOLARIDADE, BODERLAINE , ESQUIZOFRENIA,
PSICOPATIA ETC, E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.
Todas as pessoas são neurodiversas, sejam elas
típicas ou atípicas
O conceito de neurodiversidade nos permite considerar as diversas
características neurológicas, sensoriais, comunicativas e sociais como
diferenças naturais no desenvolvimento humano. Desta forma, quando
estamos fora do campo clínico, nos afastamos de uma visão puramente
médico-reparadora, estimulando uma interação entre as pessoas em que as
diferenças não são necessariamente percebidas como um déficit.
Essa visão tem a vantagem de nos ajudar a observar as qualidades e
características das outras pessoas sem julgá-las certas ou erradas. Desta
forma, pessoas neurodivergentes e neurotípicas podem buscar formas de
interação que não são impostas, mas que são o resultado de troca e
compreensão mútuas.
Na Specialisterne acreditamos na reciprocidade do processo inclusivo que
não pode ignorar a contribuição ativa de todas as partes envolvidas, sem
julgar negativamente as diferenças para que se transformem em vantagens e
possibilidades para todos.

A PALAVRA “EQUIDADE” NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:


Na educação implica em reconhecer que nem todos aprendem ou devem ser
ensinados da mesma forma igualitária, pois um processo educacional que
busca a equidade pressupõe o reconhecimento e o respeito às diferenças e é
capaz de fazer com que todos os alunos desenvolvam as competências e
habilidades de acordo com suas condições, físicas, intelectuais, sociais e
humanas.

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