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Módulo 2 (Semana 2)
Braile e Sorobã – Gerando Braile
Professores Responsáveis:
Rio de Janeiro
outubro de 2023
Presidente da República de Aplicações e Pesquisas
Luiz Inácio Lula da Silva Computacionais (NCE/UFRJ)
Ministro da Educação Direção
Camilo Santana Angélica Fonseca da Silva Dias
Diretoria de Educação Especial Vice-Direção
Décio Nascimento Guimarães José Antonio Borges
Secretaria de Mobilidades
Especializadas (SEMESP) Equipe NCE/UFRJ
Ilda Ribeiro Peliz Coordenadores do Projeto
José Antonio Borges
Universidade Federal do Rio de Angélica Fonseca da Silva Dias
Janeiro | UFRJ Coordenação Técnica
Reitora Júlio Tadeu Carvalho da Silveira
Roberto de Andrade Medronho Maria de Fátima da Silva Antunes
Vice-Reitora Silvia Martins Mendonça
Cassia Curan Turci
Programação Visual e
CCMN - Centro de Ciências Diagramação
Matemáticas e da Natureza Rebecca Maia Brito
Decano Consultoria em Acessibilidade
Cabral Melo Lima Clarice Rebello da Motta
Vice-Decano Tradução em Libras
Cabral Melo Lima Raphael Lopes da Costa
Superintendente Produção de Vídeo
Mônica Pereira de Almeida Oliveira Leonardo Teixeira Santos
Revisão de Texto
Ana Lucia Rodrigues
Instituto Tércio Pacitti
Equipe de Tutores
Adriana Conde Rocha Maiara da Silva Conceição
Adriana Mota Albuquerque Marcélia dos S Valentim Maciel
Adriano Barros da Silva Maria do Socorro M. de Oliveira
Beatriz de Barros Maria Eduarda Paulini M. de Oliveira
Bruna Ribeiro Guimarães da Silva Maria Luiza Santos Abdalla
Ciléia Fioroti do Amaral Michelle Brust Hackmayer
Claudia Marques de O. Marins Monica Ferreira
Claudia Simone G.N. da S. Ferreira Monica Machado Ribeiro
Claudia Tavares Sampaio Nubia Cerqueira do Espírito Santo
Claudio Barandin da Silva Patricia Paes de Albuquerque
Cleber José de Oliveira Ribeiro Raquel Bastos Gonçalves da Silva
Crislayne Prado de Assis Pereira Raquel de Melo Porto
Djalma Mandu de Brito Rogério José da Silva
Florinda Mangeroti Z. Duarte Roselinda Passos Franco Campelo
Gleilcelene Neri de Brito Roseméri Corrêa França
Isabele Carneiro Passos Sandra Ferreira
Juliana Coutinho Oliveira Tania Cristina Viana Oliveira
Leandro Fonseca Tania Maria da Silva Freire
Livia de Souza Costa Thiago de Melo Ferreira
Luiz Carlos de Padua Salles Valquiria Félix Gonçalves
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Sumário
1. Esquentando as Turbinas 6
2. É hora de Começar a Ensinar! 7
3. Escrevendo Braile Utilizando Reglete e Punção 9
4. Máquinas de Escrever Braile 15
5. Digitando no Celular Android Utilizando 6 Dedos 17
6. Linhas Braile 19
7. Impressoras Braile 20
8. Programas para Impressão Braile 22
9. Produzindo a Saída de Braile na Impressora 24
10. O Sorobã 28
11. O Sorobã Virtual 32
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Prefácio
Quando vamos aprender um assunto novo, existe um processo de
assimilação que exige dedicação e paciência. Não adianta afã nem
desespero. Para ser efetivo, o aprendizado também deve ser
prazeroso e não estressante!
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1. Esquentando as Turbinas
Antes de prosseguir, é importante fazer uma auto avaliação,
realizando alguns exercícios (Vide Figura 1). Preparamos num site
algumas frases escritas em braile, e você terá que transpô-las para
português, digitando no computador. As frases estão em
complexidade crescente.
http://intervox.nce.ufrj.br/~antonio2/mec_aee/exercicio_braille.htm
6
Faça este trabalhinho sem pressa. O objetivo é sentir-se confiante.
Volte a ler o módulo anterior e use o brailendo para ajudar.
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Figura 2). Estas caixas têm três linhas de buracos para colocar os
ovinhos, como mostrado na figura abaixo.
Trace riscos verticais, como se cada conjunto de 2x3 fosse uma cela
braile. Use agora bolinhas de gude para indicar os pontos de
palavrinhas de até 5 letras. Veja a palavra Casa, com C maiúsculo,
na Figura 3 a seguir.
8
abade
Amor
2021
2,5
*$?.-
9
inferior, podemos encontrar várias “celas” Braile, todas em baixo
relevo.
TIPOS DE REGLETES
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apoiar melhor o papel; existem de alumínio e plástico, com
diferentes números de linhas e celas.
a) Reglete de bolso
b) Reglete de mesa
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Figura 6: Colocação do papel na reglete de mesa
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5- Quando o número de linhas escritas exceder o número de
linhas da reglete, abri-la, e movê-la para outro furo inferior
na prancheta, fechando em seguida. Continuar a escrita;
6- Ao fim da escrita, virar o papel para ler da esquerda para a
direita.
c) Reglete positiva
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Figura 8: Detalhes de uma reglete positiva típica
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4. Máquinas de Escrever Braile
Assista ao vídeo
https://youtu.be/CEIPpFBsR8U
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Importante:
https://youtu.be/iM8T8RIvS98
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Nota: em alguns computadores a tecla F11 é pré-alocada para
funções específicas. Nestas máquinas deve-se apertar um
botão específico do programa para entrar neste modo.
2) Use então as teclas fdsjkl para os pontos 123456. Repare
que a posição relativa dessas teclas é a mesma de uma
máquina de escrever em Braile.
Exemplos:
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não gera acentos (é destinado apenas para digitação em Inglês).
Por esta razão não damos muita força para uso desta função neste
momento, sendo hoje apenas uma curiosidade para os cegos
brasileiros (Vide Figura 10).
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Você posiciona ou arrasta o dedo no ícone, deixa o Talkback falar,
e depois dá dois toques em qualquer lugar da tela para provocar
um clique no que ele falou. Se precisar rolar a tela, use dois dedos
juntos.
6. Linhas Braile
Pode-se definir uma Linha Braile (Braile Display) como um
dispositivo de saída tátil para visualização das letras em tempo real
no sistema braile (Vide Figura 11). Por intermédio de um sistema
eletromecânico, conjuntos de pontos são levantados e abaixados,
conseguindo-se assim uma linha de texto em braile.
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Algumas linhas Braile possuem uma memória interna que
permite que um texto bastante grande seja armazenado,
sendo a apresentação de textos em Braile realizada
eventualmente com o equipamento desconectado do
computador.
Assista ao vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=J92exmYYDE8
7. Impressoras Braile
As impressoras Braile são essenciais para a rápida conversão de
todo tipo de texto eletrônico para o Braile, o formato de escrita e
leitura tátil utilizado por cegos e surdo cegos.
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o preço destes equipamentos é muito alto, o que inibe em geral a
utilização caseira para a maior parte das pessoas.
Figura 12: Impressoras Index Everest, FanFold D5, Basic e Braile Box
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Figura 13: Impressora portátil Mountbatten
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A digitação dos textos a serem impressos é trivial, usando um
programa de edição qualquer. Os textos são automaticamente
traduzidos para o Braile e, em geral, impressos em impressoras
Braile.
ASSISTA AO VÍDEO
https://youtu.be/EwqnQqE9SRU
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9. Produzindo a Saída de Braile na Impressora
https://youtu.be/Bf3t8eV8OVk
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Esse vídeo se refere ao tipo de impressora mais usado no
Brasil: a Index Basic. Entretanto, outros tipos de equipamentos
têm praticamente os mesmos passos, com pequenos detalhes
referentes à colocação do papel (contínuo ou folha solta) e
outras configurações específicas de ajuste, que em geral são
pouco relevantes.
a) QUEBRA DE PÁGINA
Ex.:
Capítulo 1
b) AUTOFORMATAÇÃO
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parágrafo para o programa é um conjunto de linhas terminado por
uma linha em branco.
Ciranda, cirandinha,
vamos todos cirandar.
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”Quando se introduz um espaço em branco no início da linha,
este espaço não é impresso e a linha não é juntada à
anterior.”
Por exemplo:
Ciranda, cirandinha,
vamos todos cirandar.
c) INIBIÇÃO DA AUTOFORMATAÇÃO
<F->
Ciranda, cirandinha,
vamos todos cirandar.
.ciranda1 cirandinha
vamos todos cirandar'
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10. O Sorobã
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O sorobã, Figura 15, conhecido também como ábaco japonês, tem
origem ocidental com a finalidade de contar e realizar operações
matemáticas. No Brasil foi adaptado para ser utilizado por pessoas
cegas.
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A repetição dos exercícios leva o treinando a um nível de
eficiência tal que consegue realizar os cálculos mentalmente,
sem a necessidade de manipulação física no aparelho. Nesta
modalidade, existe um campeonato de cálculo mental, o flash
anzan. Por exemplo, no evento Flash Anzan no All Japan
Soroban Championship, o campeão Takeo Sasano conseguiu
adicionar quinze números de três dígitos em apenas 1,7
segundos.
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2) Quando movemos uma pedra da parte de baixo para cima,
teremos o 1, se movermos mais um, teremos a
representação do 2, e assim por diante.
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A forma padronizada mais básica é a escrita de um número,
em que o polegar é usado para mover a peça de baixo
simultaneamente com o indicador para mover a peça de cima,
num movimento de pinça.
http://intervox.nce.ufrj.br/~antonio2/mec_aee/soroban.exe
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Há muitos programas de sorobã virtual disponíveis na Internet, e
também muitos tutoriais no Youtube. Fique à vontade para escolher
e estudar o que mais gostar.
http://www.alcula.com/soroban.php
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Resumo do que Foi Apresentado Nesta Semana
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Referências Bibliográficas:
1) Você sabe o que é reglete? (texto muito simples)
Disponível em:
https://civiam.com.br/voce-sabe-o-que-e-reglete/
2) Programa de capacitação de recursos humanos do
ensino fundamental - Deficiência Visual - volume 2
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/def_visual_2.pdf
3) Manual de operação do Braile Fácil
Disponível em:
http://intervox.nce.ufrj.br/~antonio2/mec_aee/brfacil.chm
Neste último texto é importantíssimo que você leia a seção
1.2 Entendendo como se cria um texto para Impressão Braile
4) A construção do Conceito de Número e o Pré-Soroban
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4619.pdf
Este é um texto do Ministério da Educação que tem como foco
exclusivo os professores de matemática e tenta estabelecer uma
sistematização no ensino dos conceitos fundamentais desta disciplina.
5) OFICINA: Compreendendo o uso do Sorobã na aquisição de
Conceitos Matemáticos
Por Santa Terezinha Falcade Lavarda
http://www2.td.utfpr.edu.br/semat/I_semat/AS.pdf
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Extra: Para Quem Gosta de Análise Histórica
http://www.deficienciavisual.pt/r-cartas_de_Louis%20Braille.htm
Estes textos, escritos por Braille usando lápis uma régua, contam
muito da história do desenvolvimento do Braile e dos problemas
políticos envolvidos.
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87708
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Curso de Tecnologia Assistiva para Educandos
com Deficiência Visual
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