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LÍNGUA

PORTUGUESA
9º ANO
4º Corte Temporal

MATERIAL DO PROFESSOR
2023
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Governador do Estado de Goiás


Ronaldo Ramos Caiado

Vice-Governador do Estado de Goiás


Daniel Vilela

Secretária de Estado da Educação


Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira

Secretária-Adjunta
Helena Da Costa Bezerra

Diretora de Política Educacional


Patrícia Morais Coutinho

Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento Curricular


Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo

Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos


Alessandra Oliveira de Almeida

Coordenador de Recursos Didáticos para o Ensino Fundamental


Evandro de Moura Rios

Coordenadora de Recursos Didáticos para o Ensino Médio


Edinalva Soares de Carvalho Oliveira

Linguagens
Fagner Barbosa Ribeiro
Katiuscia Neves Almeida
Maria Magda Ribeiro
Mileidy Pereira Morais
Sandra de Mesquita

Matemática
Alan Alves Ferreira
Tayssa Tieni Vieira de Souza
Fábio Rodrigues Lucena
Luiz Felipe Ferreira de Morais

Ciências Humanas
Wanessa Santos Silva
Declyê Rezende de Faria Sodré
Jéssyka Priscilla Rodrigues Cruvinel

Ciências da Natureza
Bruno Nóbrega
Lívio de Castro Pereira

Revisão
Alessandra Oliveira de Almeida
Ceciliana de Rose Cintra Lagares
Katiuscia Neves Almeida
Colega Professor (a),

Este material didático é um conjunto de aulas elaboradas a partir de


habilidades do Documento Curricular para Goiás – DCGO Ampliado, organizadas
por turma e corte temporal.

Seu objetivo é subsidiar o seu planejamento quinzenal e possibilitar


a ampliação da aprendizagem. De forma alguma, este material pretende
substituir sua organização o planejamento. Nesse sentido, o material pedagógico
não tem caráter de livro didático, e sim, de instrumento de apoio ao trabalho
pedagógico em sala de aula.

A partir destas aulas, você pode inserir outras habilidades complementares


de modo que os objetos de conhecimento sejam desenvolvidos e a aprendizagem
aconteça efetivamente.

Um excelente trabalho para você!

Núcleo de Recursos Didáticos – NUREDI/Seduc GO


SUMÁRIO

AULA 16: Revisão ................................................................................................................ 4

AULA 17: Análise de textos legais/normativos ............................................................... 19

AULA 18: Entrevista, construção composicional e coesão textual .............................. 26

AULA 19: Análise das formas de composição de textos narrativos e estruturas

sintáticas da oração e do período ..................................................................................... 35

AULA 20: Composição do texto teatral, ortografia e pontuação ................................. 40

RESPOSTA AULA 16 ......................................................................................................... 46

RESPOSTA AULA 17 ......................................................................................................... 49

RESPOSTA AULA 18 ......................................................................................................... 50

RESPOSTA AULA 19 ......................................................................................................... 51

RESPOSTA AULA 20 ......................................................................................................... 53


AULA 16
REVISÃO DE CONHECIMENTOS ESSENCIAIS

Leia a tirinha a seguir e responda às atividades 1 e 2.

Fonte: https://1.bp.blogspot.com/-E79kF3cyRkg/YI7WkvjshxI/AAAAAAAAvsk/R6lTAqFuL4sMNIJEygUjL3so5Fa8KElMQCLcBGAsYHQ/s501/1.jpg

D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)
1. De acordo com o último quadrinho desse texto, o sargento ficou

A) feliz com a resposta de Dentinho.


B) surpreso com o elogio do recruta.
C) raivoso pelo comentário do rapaz.
D) triste pela incompreensão do recruta. Limpar as respostas

D15 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
2. Nesse texto, o trecho que expressa a ideia de dúvida é

A) “... eu tentei e tentei com você.”


B) “Mas eu simplesmente não consigo!”.
C) “Talvez você tenha um talento tardio.”
D) “Bem, não desista sargento.”

Leia o texto a seguir e responda às questões 3 e 4.

O que é o tabuleiro Ludo?


O jogo de tabuleiro Ludo tem como objetivo ser o primeiro que, partindo de sua casa de origem consegue chegar à
casa final com suas quatro peças. Para isso, cada uma delas deve ter dado toda a volta no tabuleiro.
Regras:
Cada jogador recebe quatro peças da cor escolhida. Elas devem ser
colocadas no quadro de espera. O objetivo é sair da casa dar a volta em
todo o tabuleiro e entrar no centro dele, cada qual pelas casinhas de sua
mesma cor.
 Regra 1: Para colocar uma peça no jogo é preciso tirar um 5 no dado.
 Regra 2: Os jogadores jogam por turnos, avançando com qualquer
ficha tantos lugares como indica o dado.
 Regra 3: Se tirar o seis no dado, pode repetir. Mas, se tirar três 6
seguidos, a última peça movida volta para o quadro de espera.
 Regra 4: Quando um jogador tiver as 4 fichas em jogo, quando tirar 6
no dado, deve contar 7.

4
 Regra 5: Se uma peça coincidir com uma casa ocupada por outra cor distinta, ELIMINE-A, obrigando a voltar para
seu quadro de espera. O jogador que tiver eliminado avança 20 postos com qualquer das peças que tiver no tabuleiro.
 Regra 6: Ficam excluídas do caso anterior as peças que, no momento, estiverem ocupando as casinhas assinaladas
com um círculo que se denominam SEGUROS.
 Regra 7: Duas peças da mesma cor numa casinha formam uma BARREIRA. Essa terá que se desfazer quando o
jogador que a forma tirar um 6 no dado.
 Regra 8: Cada peça que entrar na CASA dá direito a seu jogador de avançar 10 pontos com a peça que desejar. Para
entrar na CASA é preciso que o número de pontos conseguidos seja exato. Ganha o jogador que conseguir entrar
primeiro com as 4 peças na CASA.
Imagem disponível em: https://a-static.mlcdn.com.br/800x560/jogo-de-ludo-em-mdf-reichel/playhobbies/617p/98a3545b5f503bd0dc4c7bfe04364b79.jpg Acesso em 17 de ago. de
2022. Texto disponível em: https://www.educlub.com.br/jogo-de-tabuleiro-ludo-o-que-e-regras-e-beneficios-para-a-mente-infantil/ Acesso em 17 de ago. de 2022. Adaptado.

D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
3. Nesse texto, a forma verbal “Elimine” (ℓ. 15) foi utilizada com a intenção de

A) dar uma instrução.


B) demonstrar impaciência.
C) fazer um apelo.
D) sugerir rapidez.

D1 – Localizar informações explícitas em um texto.


4. De acordo com o texto, cada peça que entrar na casa dá direito ao jogador de avançar

A) 5 pontos.
B) 10 pontos.
C) 8 pontos.
D) 12 pontos.

Leia o texto abaixo e responda às atividades 5 e 6.

Luizette Azeredo, a “tia” que fez história na educação cachoeirense

A nossa Brava Mulher de hoje é Luizette Azeredo Bittencourt, 85 anos, nascida em Santa Angélica, interior de Alegre,
respeitadíssima no meio educacional não apenas em Cachoeiro, mas em todo o Espírito Santo.
Ela começou a dar aulas aos 20 anos, dedicou toda a sua vida à educação, e ainda hoje marca forte presença no
Instituto de Pesquisas Educacionais (IPE), escola de sua propriedade, e onde estudam netos de alunos seus.
Ela fundou a antiga escola Pequeno Príncipe e chegou aos 2.500 alunos. Depois comprou o Patinhas.
Deu à escola o nome de Instituto de Pesquisas Educacionais (IPE) há 20 anos. Começou com 436 alunos. Só havia
aulas pela manhã para estudantes do infantil e fundamental. [...]
A nossa Brava Mulher conta que, juntamente com a sua equipe, fez um planejamento para a escola recém-adquirida.
As metas são para cada cinco anos.
Hoje o IPE tem 180 funcionários, 1.030 alunos a partir dos quatro anos até o ensino médio, mais de 100 em tempo
integral, e segundo Luizette há inúmeros pedidos para ampliação do horário estendido.
Disponível em: https://diaadiaes.com.br/bravasmulheres/luizette-azeredo-a-tia-que-fez-historia-na-educacao-cachoeirense/ Acesso em 17 de ago. de 2021.

5
D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
5. Nesse texto, a frase que apresenta uma opinião é

A) “... 85 anos, nascida em Santa Angélica...”


B) “Ela começou a dar aulas aos 20 anos...”
C) “Hoje o IPE tem 180 funcionários...”
D) “..., respeitadíssima no meio educacional...”

D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
6. No trecho “Ela fundou a antiga escola Pequeno Príncipe...”, a palavra destacada se refere à

A) equipe.
B) Luizette Azeredo Bittencourt.
C) Santa Angélica.
D) educação cachoeirense.

Leia o texto a seguir e respondas às questões 7 a 16.

Aladim

Era uma vez, um velho tecelão, que tentava de todas as


maneiras ensinar o ofício ao seu filho, Aladim. Mas Aladim não
estava interessado. Um dia, o tecelão adoeceu e morreu. Dias
depois, um Mercador chegou à procura do pai de Aladim.
- Meu pai está morto. Disse Aladim ao Mercador.
O Mercador chorou diante dos amigos de Aladim.
- E sua mãe, como está? Tenho aqui algumas moedas de ouro
para ela! - Disse o Mercador.
O Mercador deu as moedas para a mãe de Aladim e disse:
- Levarei o rapaz e vou fazer dele um grande comerciante.
A mãe, vendo que o homem era bondoso, concordou.
O Mercador levou Aladim até o pé de uma montanha e
mostrou-lhe uma caverna.
- Ali existe um tesouro que será seu. Disse o mercador.
- Ache uma velha lâmpada para mim e ficarei satisfeito.
Aladim desceu por uma corda. Lá dentro viu o grande tesouro e ficou maravilhado. Encheu os bolsos com joias e
brilhantes, achou a lâmpada do Mercador e voltou. Mas o Mercador já havia retirado a corda.
- Primeiro dê-me a lâmpada! - Disse o Mercador.
- Não! Nada feito! - Disse Aladim.
O Mercador, raivoso, transformou-se em um bruxo e rogou uma praga, trancando Aladim na caverna.
Aladim ficou sozinho no escuro. Sem querer, esfregou a lâmpada e um Gênio apareceu.
- Agora, você é meu amo. Peça o que quiser! Surpreso com o Gênio, disse:
- Quero ir para casa! Num instante, Aladim estava em casa.
Alegre, contou para a sua mãe, que com a ajuda do Gênio fez um banquete para comemorar.
Um dia, Aladim viu passar a filha do Sultão e ficou apaixonado. Foi até o palácio e o ministro do Sultão disse:
- A Princesa merece quarenta baús cheios de joias! Aladim, então, pediu ao Gênio aquela fortuna. Depois entregou
tudo ao Sultão, que, admirado por ver tantas joias, aceitou. Casaram-se e foram morar num palácio.
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O Bruxo, vendo Aladim rico e casado com uma princesa, quis se vingar. Disfarçou-se de vendedor de lâmpadas e
foi até o palácio. Chamou a Princesa e ofereceu a ela lâmpadas novas em troca das velhas.
A Princesa, então, trocou a lâmpada de Aladim. O Bruxo pegou-a e fez o Gênio aparecer. Ordenou que o palácio
fosse dele e a Princesa ficasse sua prisioneira. O Gênio obedeceu.
Quando Aladim voltou, viu um portão imenso e guardas que não o deixaram entrar no palácio. Deu a volta no castelo
e viu a Princesa na janela. Ela contou o que aconteceu e Aladim disse:
- Hoje, durante o jantar, coloque sonífero no vinho do Bruxo.
A Princesa fez isso e o Mercador adormeceu.
Ela pegou a lâmpada, esfregou e depois ordenou ao Gênio:
- Deixe tudo como antes e mande o Bruxo para bem longe, na África.
Muito feliz, Aladim deu uma grande festa no seu castelo. E viveram felizes todos os anos de suas vidas.
(Texto de Cristina Marques e Roberto Belli. Histórias Encantadas. Editora Brasil Leitura.)
Texto e imagem disponíveis em: http://professorjeanrodrigues.blogspot.com/2019/02/atividade-sobre-o-genero-conto-6-ano.html, acesso em 23 de jun. de 2020.

HAB. Identificar o gênero textual em diversos textos.


7. Pelas características do texto, pode-se perceber que ele pertence ao gênero

A) notícia.
B) reportagem.
C) conto.
D) artigo de opinião.

D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.
8. Observe o seguinte trecho do texto.
“Aladim desceu por uma corda. Lá dentro viu o grande tesouro e ficou maravilhado. Encheu os bolsos com joias e
brilhantes, achou a lâmpada do Mercador e voltou. Mas o Mercador já havia retirado a corda.”
Os verbos destacados estão conjugados no

A) pretérito perfeito.
B) pretérito imperfeito.
C) presente.
D) pretérito mais que perfeito.

D10 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.


9. O que dá início à narrativa nesse texto?

D10 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.


10. O gênero narrativo apresenta um enredo com uma situação inicial, posteriormente, ocorre um conflito que é a
modificação da situação inicial. Nesse texto, qual é o conflito?

D10 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.


11. Qual é o personagem protagonista, nessa história, e quais são os personagens secundários?

D10 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.


12. O conto, a crônica e o romance são classificados como gêneros narrativos. Quais são os principais elementos que
constroem uma narrativa?

7
D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
13. Os sinais de travessão e dois-pontos aparecem em diversos momentos no texto para

A) indicar a fala do narrador, por meio de discurso direto.


B) indicar as falas dos personagens, por meio de discurso indireto.
C) indicar as falas dos personagens, por meio de discurso direto.
D) indicar a fala do narrador, por meio de discurso indireto.

D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.


14. O texto “Aladim” é considerado um (uma)

A) conto, pois é um gênero literário que tem uma narrativa curta e tem sua origem da necessidade humana de contar e
ouvir histórias.
B) crônica, pois é um gênero textual que se caracteriza por retratar questões vinculadas ao cotidiano, que acabam virando
temas de conversas entre amigos ou familiares, com linguagem coloquial, leve e simples.
C) notícia, pois tem a finalidade de informar as pessoas, sensibilizá-las sobre determinado assunto.
D) cartaz, pois é marcado especialmente pela função informativa, bem como pela função apelativa.

Faça a leitura do texto a seguir para responder às atividades 15 a 21.

Ética nas redes sociais – Pratique!

Quando navegamos na internet, criamos a ilusão de estarmos “imunes” às nossas publicações, textos, fotos,
vídeos... Porém, muitos se esquecem de que podemos ser prejudicados dependendo do que postamos, pois sempre
somos responsáveis por nossas ações online. Algumas situações podem até gerar processos por causa de uma leve
brincadeira, isso sem contar demissões por justa causa, separações de casais, brigas entre amigos e etc., por isso é
importante manter uma postura ética não só nas redes sociais, mas em toda internet. Na dúvida, não publique!
Todos nós sabemos que a internet abre possibilidades para nos expressarmos com mais liberdade, encontrarmos
pessoas que pensam de maneira parecida (ou não), mas lembre-se: “O seu direito termina onde começa o direito do
outro”.
Já que a situação não é tão legal quando o prejudicado é você, então antes de escrever por impulso, pense um
pouco, veja se não vai ofender ninguém, pois alguém pode um dia se deparar com alguma coisa que você escreveu e
não gostar, daí o problema começa.
E lembre-se: por mais que você pense que não é monitorado, isso não é verdade, na internet tudo é rastreado sim,
então não abuse e aja com ética e respeito!
(Adaptado de https:blogpmewswire.com/ 2013/01/21/ética-nas-redes-sociais-pratique/ Acesso em 22 de jun de 2020.

D7- Identificar a tese de um texto.


15. Qual é a tese sustentado pelo autor nesse artigo?

D8 - Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.


16. Quais são os principais argumentos utilizados pelo autor para sustentar a sua tese?

D3- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.


17. Na expressão “O seu direito termina onde começa o direito do outro” infere-se que
A) a sua liberdade de expressão pode promover o outro.
B) o seu direito de expressar-se está além do outro.
C) o seu direito de expressão é indiferente ao outro.
D) a sua forma de se expressar não pode ferir o outro.

8
D15 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
18. Em “E lembre-se: por mais que você pense que não é monitorado, isso não é verdade, ...” a conjunção destacada dá
a ideia de

A) oposição.
B) explicação.
C) adição.
D) alternância.

D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.


19. O texto apresentado é um artigo de opinião porque

A) é um gênero da esfera jornalística que se caracteriza por defender um ponto de vista sobre um tema atual e polêmico.
B) é um gênero em que as ideias apresentadas não são do próprio autor.
C) é um gênero que não usa estratégias variadas para convencer seus interlocutores.
D) é um gênero jornalístico que se caracteriza por noticiar algum fato.

D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.


20. A alternativa que expressa uma opinião sobre o fato discutido no texto é

A) “Porém, muitos se esquecem de que podemos ser prejudicados dependendo do que postamos, pois sempre somos
responsáveis por nossas ações online.”
B) “Algumas situações podem até gerar processos por causa de uma leve brincadeira, isso sem contar demissões por
justa causa, separações de casais, brigas entre amigos e etc.”
C) “Já que a situação não é tão legal quando o prejudicado é você, então antes de escrever por impulso, pense um
pouco, veja se não vai ofender ninguém...”
D) “Todos nós sabemos que a internet abre possibilidades para nos expressarmos com mais liberdade, encontrarmos
pessoas que pensam de maneira parecida (ou não) ...”

D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.


21. Em “Quando navegamos na internet, criamos a ilusão de estarmos “imunes” às nossas publicações, textos, fotos,
vídeos...” pode-se inferir da palavra destacada a ideia de

A) isenção.
B) sujeição.
C) exposição.
D) suscetibilidade.

Leia a notícia e responda às questões 22 a 25.

CRIANÇA E NATUREZA SE UNEM AO ATO PELA TERRA

Uma bolha cinza gigante será montada em Brasília para protestar contra o Pacote da Destruição, conjunto de leis que,
se aprovado, aumentará a devastação ambiental

Nesta quarta-feira, dia 9/3, acontece, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, às 15h, o “Ato Pela Terra”.
Esse evento tem por objetivo pressionar as autoridades contra a aprovação de um pacote de projetos de lei que
impactam, direta e irreversivelmente, a Amazônia, os direitos humanos e o clima.

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O programa Criança e Natureza participará do evento em parceria com o grupo Famílias pelo Clima. Há também
várias organizações da sociedade civil e artistas convidados, como Caetano Veloso, Nando Reis e Lázaro Ramos.
Uma enorme bolha cinza representando a poluição do ar será montada em frente à Esplanada dos Ministérios. Ela
faz parte da campanha global “Livre para Brincar Lá Fora”, que alerta para os prejuízos que a poluição traz à saúde de
crianças e adolescentes.
Disponível em: https://criancaenatureza.org.br/noticias/ato-pela-
terra/#:~:text=07%20mar%20Crian%C3%A7a%20e%20Natureza%20se%20une%20ao%20Ato%20pela%20Terra&text=Esse%20evento%20tem%20por%20objetivo,direitos%20hu
manos%20e%20o%20clima. Acesso em 12 set. 2022.

D9- Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.


22. A principal informação desta notícia é que

A) a poluição traz prejuízos à saúde de crianças e adolescentes.


B) uma bolha cinzenta representando poluição será montada em Brasília.
C) a Esplanada e os ministérios se unem e defendem o meio ambiente.
D) O programa Criança e Natureza se une, em Brasília, em defesa do meio ambiente.

Observe o trecho: “Uma enorme bolha cinza representando a poluição do ar será montada em frente à Esplanada dos
Ministérios. Ela faz parte da campanha global “Livre para Brincar Lá Fora”, que alerta para os prejuízos que a poluição
traz à saúde de crianças e adolescentes.”

D2- Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
23. O pronome pessoal destacado no trecho refere-se a quem ou a quê?

D18- Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
24. A palavra enorme, que antecede o substantivo bolha, foi usada para

A) qualificar a palavra e intensificar o efeito de sentido.


B) nomear a palavra e minimizar o efeito de sentido.
C) atribuir uma ideia de desqualificação.
D) caracterizar a palavra sem intensificar o efeito de sentido.

Leia o texto a seguir.

O uso da internet no Brasil

O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) realizou a pesquisa
“TIC Domicílios 2020”, entre os anos de 2020 e 2021, que revelou um aumento no uso da internet no Brasil de 74% para
81% da população, representando 152 milhões de pessoas.
Na pesquisa, o maior aumento de usuários no mundo digital aconteceu na área rural, crescendo de 53%, em 2019,
para 70%, em 2020. Já na área urbana, o aumento foi de 77% para 83%. Para acessar a internet, os usuários do Brasil
continuam usando como principal dispositivo o celular.
Com a pandemia de Covid-19 e o isolamento social, as atividades como estudos, transações financeiras e
consultas migraram para a internet. Por exemplo, aumentou as atividades ou pesquisas escolares de 41% para 45% e
subiu de 33% para 43% os pagamentos e transações financeiras.
Apesar desses dados mostrarem a expansão do uso da internet no Brasil, a desigualdade social e a desigualdade
de acesso ainda são grandes obstáculos. De acordo com a pesquisa, as classes mais altas, com maior escolaridade e

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os mais jovens representam as maiores proporções de usuários usando serviços digitais. O preço da conexão ainda é a
principal barreira de acesso.
Fonte: Texto adaptado. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/tecnologia/ noticia/2021/08/18/uso-da-internet-no-brasil-cresce-e-chega-a-81percent-da-
populacaodiz-pesquisa.ghtml. Acesso em 25 fev. 2022.

A partir do que você leu, responda às atividades 25 a 28.

D6 - Identificar o tema de um texto.


25. Qual é o tema que se destaca como principal nesse texto?

D1- Localizar informações explícitas em um texto.


26. No texto, são apresentadas algumas informações e porcentagens (%). Associe a seguir essas informações e as
porcentagens apresentadas pela pesquisa “TIC Domicílios 2020”

A) Aumento no uso da internet. ( ) 41% para 45%.


B) Aumento de usuário da área rural. ( ) 77% para 83%.
C) Aumento de usuários da área urbana. ( ) 53% para 70%.
D) Aumento de atividades ou pesquisas escolares. ( ) 74% para 81%.

D4- Inferir uma informação implícita em um texto


27. De acordo com o texto, o que pode ter influenciado o aumento do uso da internet no Brasil?

D4- Inferir uma informação implícita em um texto.


28. Embora o uso da internet esteja em crescimento no Brasil, aponte, de acordo com o texto, os empecilhos identificados
nessa expansão.

Leia o texto a seguir para responder às questões 29 a 31.

PAI TENTA BLOQUEAR ACESSO DOS FILHOS À INTERNET E ACABA DEIXANDO DUAS CIDADES SEM
CONEXÃO

O homem queria fazer com que os garotos fossem dormir mais cedo, sem mexer no celular e acessar redes sociais
Moradores de uma comuna localizada na França passaram algumas horas sem terem 17 acesso à internet. E apesar de
poder ter sido um problema na provedora do serviço, o motivo não foi esse. Acontece que um pai tentou limitar o acesso
dos filhos durante a madrugada, para que eles fossem dormir, invés de ficarem utilizando o serviço, mas o efeito foi outro.
As informações são da agência de notícias francesa, France Bleu.
De meia-noite às 3 horas da manhã, durante vários dias, quem quisesse utilizar a internet em Messanges não
conseguia. Depois de tanta reclamação dos moradores, uma investigação do governo descobriu que o motivo consistia
em um bloqueador de sinal implantado pelo patriarca para “punir” seus filhos. No entanto, ele acabou prejudicando todos
os mais de mil residentes da localidade. O horário foi pensado pelo homem para que os garotos não acessassem seus
celulares e redes sociais na hora de dormir.
Apesar de ter tido intenção de educá-los, o pai cometeu um crime já que na França o uso de bloqueadores é ilegal,
pois geram interferência nos sinais de telecomunicações. Desta forma, o progenitor pode ser condenado a seis meses
de reclusão e pagar uma multa £ 30 mil (equivalente a R$ 170 mil, na cotação atual).
Fonte: RIBEIRO, Neto. “Pai tenta bloquear acesso dos filhos à internet e acaba deixando duas cidades sem conexão”. O POVO, 2022.
Disponível em: https://www.opovo.com.br/noticias/mundo/2022/02/18/paitenta-bloquear-acesso-dos-filhos-a-internet-e-acaba-deixando-duas-cidades-sem-conexao.html.
Acesso em 25 fev. 2022.

11
D1- Localizar informações explícitas em um texto.
29. Coloque V se a informação for verdadeira ou F se for falsa.

( ) O bloqueador de sinal foi implantado pela provedora de serviço de internet.


( ) O bloqueio prejudicou todos os mais de mil residentes da localidade.
( ) O horário escolhido para bloquear o acesso a internet foi à tarde.
( ) O uso de bloqueadores de sinal na França não é permitido.
( ) O pai pode ser condenado a seis meses de reclusão e a pagar uma multa.
D11-Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
30. Na tentativa de fazer com que os filhos fossem dormir mais cedo, sem acessar as redes sociais, o homem

A) foi enérgico com os filhos dando uma ordem expressa.


B) bloqueou o sinal de internet dos mais de mil residentes.
C) explicou que não deveriam mais acessar as redes sociais porque já era tarde.
D) decidiu “punir seus filhos impedindo que tivessem acesso ao aparelho celular.

D11- Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.


31. O homem poderia ser condenado a seis meses de reclusão e pagar uma multa £ 30 mil (equivalente a R$ 170 mil,
por quê?

Observe os textos a seguir e resolva as atividades 32 a 34.

Texto 1

Disponível em: https://i.pinimg.com/originals/e7/ae/56/e7ae565e7b9410b599770775d7abc9d4.jpg Acesso em 13 set. 2022.

12
Texto 2

Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/373517362845704227/?mt=login Acesso em 13 set. 2022.

D12- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.


32. A finalidade desses dois textos é

A) apresentar e defender um ponto de vista sobre algum assunto relevante para a sociedade.
B) contar um evento do cotidiano e trazer uma reflexão crítica.
C) propagar uma ideia/informação e influenciar o interlocutor.
D) noticiar algum fato importante para a sociedade.

D20 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições
em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
33. Apesar de os textos 1 e 2 disseminarem a mesma ideia, pode-se afirmar que

A) o texto 2 apela para uma mensagem verbal que demostra o rigor da lei.
B) o texto 2 apela, por meio de uma linguagem verbal e não verbal, para os sentimentos do interlocutor.
C) o texto 1 utiliza as redes sociais com uma mensagem que sensibiliza o interlocutor.
D) Ambos os textos afirmam que abusos e maus tratos de animais não são crime.

D20- Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições
em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.

34. O texto 1 se difere do texto 2


A) na constatação de, no texto 2, as imagens demonstrarem que o locutor é favorável à ideia de abuso dos animais.
B) na leitura verbal e não verbal dos textos, pois a demonstração do rigor da lei no texto II, visa convencer o interlocutor
a aderir à ideia.
C) na leitura semiótica dos textos, pois no texto I, a expressão de tristeza no olhar dos animais visa a apelação dos
sentimentos do interlocutor.
D) na construção semântica e imagética, visto que o texto 1 busca persuadir o leitor demonstrando o rigor da lei, enquanto
o II, apela para os sentimentos.

13
Leia o texto a seguir e responda às atividades 35 e 36.

Texto 3

Disponível em: https://tribunademinas.com.br/wp-content/uploads/2021/07/maus_tratos.jpg Acesso em: 19 set. 2022.

D21.Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
35. Comparando os dois primeiros textos com esse terceiro, percebe-se que eles possuem ideias

A) divergentes.
B) semelhantes.
C) contraditórias.
D) complementares.

D21.Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
36. Com relação à abordagem temática “Abuso de animais”

A) os textos 1 e 2 propagam ideias diferentes quanto ao maltrato de animais.


B) o texto 3, se comparado aos textos 1 e 2, propaga uma ideia divergente quanto ao maltrato de animais.
C) somente no texto 2, o locutor é adepto à ideia de não maltratar os animais.
D) o texto 2, alerta o seu interlocutor de que o abuso de animais é crime.

Leia o texto a seguir e responda às questões 37 a 48.

Osvaldo

Osvaldo era garoto acanhado. Na escola não tinha coragem de abrir a boca para perguntar algo à professora. Os
colegas de classe gostavam muito dele, mas parece que quando os meninos do 9º ano percebem que alguém é tímido,
aí que pegam no pé mesmo.
O tempo todo puxavam conversa com Osvaldo.
- Professora, o Osvaldo sabe essa resposta, né, Osvaldo?
- Osvaldo, vai lá e escreve a resposta na lousa, você sabe essa!
- Professora, o Osvaldo tá conversando aqui ó! Até o Osvaldo ria baixinho com eles.
14
Mas um dia, tudo mudou.
Osvaldo foi crescendo e ficando cada vez mais inteligente, afinal, respondia todas as perguntas da professora. Ele
até começou a fazer aulas de teatro, o que lhe fez um bem danado pra acabar com sua timidez. E acreditem se quiser,
hoje, Osvaldo estuda jornalismo!
Moral: Existem situações difíceis que nos preparam para a vida!
Alessandra Almeida
Habilidade: Identificar o gênero textual em diversos textos.
37. O texto que você leu é

A) um conto.
B) uma carta.
C) uma música
D) um artigo de opinião.

D1 – Localizar informações explícitas em um texto.


38. O trecho do texto que mostra que Osvaldo não se importava com as brincadeiras dos meninos é

A) Osvaldo era garoto acanhado.


B) O tempo todo puxavam conversa com Osvaldo
C) Até o Osvaldo ria baixinho com eles.
D) Mas um dia, tudo mudou.

D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.


39. No trecho, “Osvaldo era garoto acanhado.”, o termo em destaque significa

A) solitário.
B) retraído.
C) chateado.
D) engraçado.

D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.


40. A partir do texto, pode-se afirmar que Osvaldo era tímido, porém

A) não gostava que falassem com ele.


B) se oferecia pra responder às perguntas da professora.
C) não gostava dos colegas de classe.
D) não brigava com os colegas por causa das brincadeiras.

D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.


41. O texto “Osvaldo” tem como finalidade

A) informar o leitor.
B) ensinar o leitor a fazer algo.
C) divertir o leitor.
D) convencer o leitor.

D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
42. Sobre o texto Osvaldo, considere os trechos a seguir:
15
I- Osvaldo era garoto acanhado.
II- os colegas de classe gostavam muito dele.
III- o que lhe fez um bem danado.
IV- e acreditem se quiser.

Os trechos, cuja palavra destacada substitui a palavra Osvaldo, evitando repetição são

A) I e IV.
B) II e III.
C) III e IV.
D) II e IV.

D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.


43. O conflito gerador do enredo do texto Osvaldo é

A) o fato de Osvaldo ser tímido.


B) a professora fazer perguntas a Osvaldo.
C) os colegas de classe pegarem no pé de Osvaldo.
D) Osvaldo estudo jornalismo.

D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.


44. Segundo o texto, Osvaldo começou a fazer aulas de teatro, então

A) ele começou a se divertir com os colegas de classe.


B) ele se tornou mais inteligente e estudioso.
C) ele começou a fazer perguntas à professora.
D) ele foi perdendo a timidez.

D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
45. No trecho, “Osvaldo foi crescendo e ficando cada vez mais inteligente, afinal, respondia todas as perguntas...” o
termo destacado é um advérbio que indica

A) conclusão. C) intensidade.
B) tempo. D) negação.

D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.


46. No trecho, “quando os meninos do 9º ano percebem que alguém é tímido, aí que pegam no pé mesmo.”, o trecho
destacado

A) está escrito em linguagem formal.


B) foi construído em linguagem coloquial.
C) está escrito em linguagem regionalista.
D) está redigido em linguagem técnica.

D17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.


47. No trecho, “Osvaldo estuda jornalismo!”, o ponto de exclamação indica

A) euforia. C) negação.
B) surpresa. D) medo.
16
D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
48. No trecho, “O tempo todo puxavam conversa com Osvaldo.”, a expressão destacada foi usada para explicar que
A) sempre falavam com Osvaldo.
B) ignoravam totalmente Osvaldo.
C) insultavam Osvaldo o tempo todo.
D) incomodavam Osvaldo na aula.

Leia o texto a seguir para responder às atividades 49 a 51.

Ciça. O Pato no formigueiro. Rio de Janeiro: Codecri, v. 2.


D16 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
49. O texto é engraçado porque
A) a professora ficou muito brava.
B) a aluna pechinchou com a professora.
C) a aluna escreveu a palavra pechinchar errado.
D) a professora dá uma punição à aluna.

D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.


50. No 3º quadrinho, a aluna fala “Ah, fessora, deixa por cem, vá?!”, o termo em destaque, neste contexto, foi utilizado
porque

A) a aluna desconhece a norma padrão da língua portuguesa.


B) a aluna tem respeito pela professora, por isso a preocupação com o uso padrão da língua.
C) a aluna tem proximidade com a professora, portanto usa linguagem coloquial.
D) a professora exige que a aluna empregue linguagem coloquial.

D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).
51. A expressão no rosto da professora no último quadrinho sugere

A) indignação.
B) alegria.
C) tristeza.
D) surpresa.

Leia o texto a seguir e responda às atividades 52 e 53.

O CÉREBRO CONHECE BEM O BÊ-A-BÁ

Não é só nos livros de ortografia que há distinção entre vogais e consoantes. Uma pesquisa da Universidade
Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que a diferença entre esses dois tipos de letra está gravada no fundo do cérebro,
16
que os processa em áreas separadas. Os cientistas perceberam isso graças a uma infelicidade, pois testaram dois
pacientes com lesões em duas regiões cerebrais.
O resultado foi surpreendente – enquanto um dos doentes trocava uma vogal pela outra, mas não confundia as
consoantes, o outro falhava nas consoantes, acertando as vogais.
Ficou claro que esses dois tipos de letra são processados em lugares diferentes. “É mais uma peça que se coloca
no quebra-cabeça da linguagem humana”, disse o neurologista Alfonso Caramazza, um dos autores da experiência.
(Superinteressante)
Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzOVNBMEhDM2Z4dGc/edit. Acesso em 25 de ago. de 2022.

D7 – Identificar a tese de um texto.


52. A tese defendida nesse texto é

A) uma pesquisa que revela a organização cerebral para reconhecer vogais e consoantes.
B) metodologias sobre como ensinar vogais e consoantes na escola.
C) que os dois tipos de letra são processados em um único local do cérebro.
D) uma pesquisa realizada em Harvard, sobre alfabetização dos estudantes.

D8- Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.


53. Destaque, no texto, um argumento utilizado pelo autor, para defender a tese levantada.
Leia o texto a seguir para responder aos itens 54 e 55.

Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/471822498445650684/ Acesso em 25 de ago. de 2022.


HAB: Identificar o gênero textual em diversos textos.
54. Pelas características do texto, pode perceber que ele pertence ao gênero

A) notícia.
B) reportagem.
C) tirinha.
D) charge.

D16 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.


55. No texto, o traço mais forte de humor está

A) em Armandinho sentir pena do sapo, seu companheiro de leitura.


B) no fato de, na história, o sapo ter sido beijado pela princesa.
C) na história escolhida, por Armandinho, para a leitura.
D) na imagem reflexiva de Armandinho no segundo quadrinho.

D6 – Identificar o tema de um texto.


56. Leia o texto a seguir e responda à questão proposta:

17
A TORRE EIFFEL DE UM BRASILEIRO

Inaugurada em 1889 como parte da Exposição Mundial de Paris, a Torre Eiffel, com 324 metros de altura, se tornou
um dos principais símbolos da capital francesa.
A cada ano, ela recebe quase 7 milhões de visitantes. Um deles, o empresário Edson Ferrarin, se apaixonou pela
estrutura a ponto de construir uma réplica. A obra custou R$ 180 mil e reproduz as formas da torre original, mas com
apenas 10% de seu tamanho, o que equivale a um prédio de 11 andares. Foram usadas mais de 2 mil peças de ferro,
que somam 30.000 quilos (contra 10.000 toneladas da verdadeira). A torre de Umuarama já está aberta para visitação.
(Revista ÉPOCA)
Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1oehhyyc8Avuwk_l_ta-5MdHe3spadWIm/view . Acesso em 25 de ago. de 2022.

O tema desse texto é a

A) importância da torre.
B) inauguração da torre.
C) réplica da torre.
D) origem da torre.
Disponível em: https://www.educacao.ma.gov.br/files/2019/06/SD_LP_D6_-Tema-G%C3%AAneros-textuais-Professor.pdf Acesso em 25 de ago. de 2022.

Leia o texto a seguir e responda às atividades 57 a 59.

Animais no espaço

Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas.


Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com o dos seres
humanos. Estudando o que acontece com eles, os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com as
pessoas.
A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em novembro de 1957, quatro anos
antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin.
Os norte-americanos gostam de fazer experiências científicas espaciais com macacos, pois o corpo deles se parece
com o humano. O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras espécies
de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial.
Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves, quando
as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo.
Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave Mercury/Atlas 5. A
nave de Enos teve problemas, mas ele voltou são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro foi ter
comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeições.
(Folha de São Paulo, 26 de janeiro de 1996)
Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2021/02/texto-animais-no-espaco-folha-de-sao.html

D9 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.


57. No texto “Animais no espaço”, uma das informações principais é
A) “A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço”.
B) “Os russos já usavam cachorros em suas experiências”.
C) “Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas”.
D) “Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço”.

18
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.
58. No trecho “O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras espécies
de macacos.”, os termos destacados quanto à classe gramatical, exercem respectivamente as funções de

A) substantivo e verbo.
B) adjetivo e verbo.
C) verbo e substantivo.
D) adjetivo e substantivo.

D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
59. No trecho “Eles têm o sistema cardíaco parecido...” a palavra em destaque evita a repetição do termo
C) humanos.
A) cachorros. D) astronautas.
B) russos.

D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.


60. Leia os trechos a seguir:
I- Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas.
II- O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem.
III- Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961.
É correto afirmar que
A) I é uma opinião do autor.
B) II é opinião e III é um fato.
C) I, II, III são fatos e não opiniões.
D) II é uma opinião do autor.

AULA 17
Objeto de conhecimento: Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA - Análise de textos legais/ normativos
Habilidades: (EF89LP17-A) Relacionar textos e documentos legais e normativos de importância universal, nacional ou
local que envolvam direitos, em especial, de crianças, adolescentes e jovens – tais como a Declaração dos Direitos
Humanos, a Constituição Brasileira, o ECA e o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) -, e a regulamentação da organização
escolar, por exemplo, regimento escolar, a seus contextos de produção. (EF69LP27) Analisar a forma composicional de
textos pertencentes a gêneros normativos/ jurídicos e a gêneros da esfera política, tais como propostas, programas
políticos (posicionamento quanto a diferentes ações a serem propostas, objetivos, ações previstas etc.), propaganda
política (propostas e sua sustentação, posicionamento quanto a temas em discussão) e textos reivindicatórios: petição
(proposta, suas justificativas e ações a serem adotadas) e suas marcas linguísticas, de forma a incrementar a
compreensão de textos pertencentes a esses gêneros e a possibilitar a produção de textos mais adequados e/ou
fundamentados quando isso for requerido.

Texto 1
O que é o ECA?

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma lei (Lei 8.069/1990) que trata dos direitos das crianças e
adolescentes. Esse instrumento normativo foi promulgado em 13 de julho de 1990, durante o governo de Fernando Collor.

19
O ECA reconhece que as crianças e adolescentes são sujeitos de
direito em condição de desenvolvimento e, portanto, devem ser prioridade
absoluta do Estado. Essa lei prevê às crianças e adolescentes os direitos à
vida, à saúde, à alimentação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à
educação, à cultura, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e
comunitária.
O objetivo do estatuto é garantir às crianças e adolescentes condições
de desenvolvimento moral, físico, social e mental, de modo que possam
estar preparados para a vida adulta em sociedade.
A proteção das crianças e adolescentes é responsabilidade da família, sociedade e do Estado. Eles devem ser
privados de qualquer tipo de discriminação, violência, negligência, crueldade e opressão.
O Estatuto da Criança e do Adolescente faz valer o disposto no artigo 227 da Constituição de 1988 e segue as
diretrizes da Convenção sobre os Direitos das Crianças das Nações Unidas.
Composição do ECA
O estatuto é composto por dois livros. O livro I refere-se à parte geral, que vai do artigo 1º ao artigo 85 e trata dos
direitos fundamentais e da prevenção à violação dos direitos.
O Livro II refere-se à parte específica e trata das políticas de atendimento, medidas de proteção, práticas de atos
infracionais, medidas pertinentes aos pais ou responsáveis, conselhos tutelares, acesso à justiça e crimes e infrações
administrativas.
Estrutura e características do ECA
 O(s) responsável (is) pela criação e pela sanção da lei.
 Títulos.
 Capítulos.
 Seções.
 Artigos que podem ser subdivididos em incisos (representados por algarismos romanos: I, II, III etc.) ou especificados
em parágrafos (usando-se o sinal §), geralmente curtos ou ainda utilizar-se da enumeração para estabelecer critérios
(Ex.: art. 2º, art. 10).
 Linguagem formal, clara e objetiva.
 Verbos com valor de imposição, pois indicam normas e leis, as quais devem ser seguidas, e não discutidas.
 Vocabulário mais técnico.
Imagem disponível em: encurtador.com.br/pwJ89 Acesso em 22 de set. de 2022.
Disponível em: https://www..significados.com.br/eca/ Acesso em 22 de set. de 2022.
Disponível em: https://www.soescola.com/wp-content/uploads/2020/06/Eca-2020-atualizado-2020-pdf-soescola.png Acesso em 22 de set. de 2022.

ATIVIDADES

Leia os textos 1 e 2, observe a estrutura do ECA e responda às atividades propostas:

Texto 2

Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.


Estatuto: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990

21
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e
ao adolescente.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a
pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela
entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se
excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e
um anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo
da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade
e de dignidade.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem
discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição
pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra
condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (incluído pela Lei nº 13.257, de 2016).
[...]
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes
medidas:
I – advertência;
II – obrigação de reparar o dano;
III – prestação de serviços à comunidade;
IV – liberdade assistida;
V – inserção em regime de semiliberdade;
VI – internação em estabelecimento educacional;
VII – qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a
gravidade da infração.
§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.
§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado,
em local adequado às suas condições.
[...]
BRASIL. Lei n° 8069, de 13 de julho de 1990.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm Acesso em 22 de set. de 2022. (Fragmento)

1. O que é o Eca?

2. Qual o objetivo do ECA?

3. Os direitos enunciados nesta lei aplicam-se a que tipo de criança? Explique.

4. O que diz a lei sobre as medidas a serem aplicadas ao adolescente, pelas autoridades competentes, caso seja
verificada a prática de ato infracional?

5. Você concorda com as medidas aplicadas? Por quê?

6. Sobre a estrutura do ECA, todas as opções estão corretas, exceto:


22
A) O ECA possui títulos, capítulos e seções, além de um vocabulário técnico e uma linguagem formal.
B) Os artigos do ECA podem ser subdivididos em incisos (representados por algarismos romanos: I, II, III etc.).
C) No ECA, usam-se verbos com valor de imposição, pois indicam normas e leis, as quais devem ser seguidas, e não
discutidas.
D)As normas e leis dispostas no ECA não precisam ser seguidas, pois expressam apenas possibilidades e não
obrigatoriedades.

7. A linguagem utilizada no ECA é


A) formal, clara e objetiva, com vocabulário técnico.
B) poética, permeada de subjetividade, com vocabulário diverso.
C) informal, obscura, subjetiva, com vocabulário coloquial.
D) regional, clara e objetiva, com vocabulário coloquial.

8. Para cumprir sua função social, o Estatuto da criança e do adolescente apresenta características próprias desse
gênero quanto ao uso da língua e quanto à composição textual. Entre essas características, destaca-se o emprego de
A) repetição vocabular para facilitar o entendimento.
B) palavras e construções que evitem ambiguidade.
C) expressões informais para apresentar os direitos.
D) frases na ordem direta para apresentar as informações mais relevantes.
Disponível em: http://educacao.globo.com/provas/enem-2013/questoes/105.html Acesso: 28 set. 2021. (adaptada)

9. No fragmento “Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, ...
“a palavra destacada pertence a classe de palavras

A) substantivo, pois dá nome aos seres, a tudo que se vê, ouve, sente ou imagina. Ex.: casa, avião, grito, música,
felicidade, amor, etc.
B) pronome, pois substitui o substantivo (nome). Tem a finalidade de indicar a pessoa do discurso ou situar no tempo e
espaço, sem utilizar o seu nome. Exemplo de pronomes indefinidos: todo(s), toda(s), tudo, nenhum, nenhuma etc.
C) artigo, pois é a classe de palavras que antecede o substantivo para determiná-lo de modo particular ou geral. Há dois
tipos de artigos: definidos: o, os, a, as; e indefinidos: um, uns, uma, umas.
D) Adjetivo, pois é toda palavra que caracteriza o substantivo, indicando- lhe qualidade, defeito, estado, condição, etc.
Ex.: homem bom (qualidade), menino traquina (defeito), moça feliz (estado), família rica (condição).

O Art. 112. do ECA (texto 2), acima, deixa claro as medidas que podem ser aplicadas, pelas autoridades competentes,
aos adolescentes, em caso de prática de ato infracional. Mas há na sociedade uma discussão polêmica a respeito da
maioridade penal de 18 para 16 anos. Nesse sentido, leia com atenção os artigos, a seguir, que abordam o assunto,
demonstrando posicionamentos divergentes. Posteriormente, discuta com os seus colegas e com o seu professor, para
fazer as atividades 10 a 15, abaixo.

Lembre-se, para se posicionar, é importante diferenciar liberdade de expressão de discursos de ódio. Você
pode dar a sua opinião, respeitando os posicionamentos contrários ao seu, sem ofender ninguém. Nós sempre
expandimos o nosso conhecimento, quando ouvimos o outro e nos pronunciamos de forma respeitosa.

23
Leia os artigos a seguir e faça as atividades de 10 a 15.

Artigo 1
A redução da maioridade penal para 16 anos e seus possíveis efeitos

O presente artigo vem expor como tem sido comum a prática de crimes realizado por menores de idade na faixa
entre 16 a 18 anos. Isso tem sido um problema para a sociedade, pois as penas de prisão são aplicadas a partir da
maioridade penal, que atualmente é considerado a partir dos 18 anos completos. A falta de punição é a maior indignação
da população, que são as maiores vítimas, portanto clamam para que os legisladores modifiquem o código penal, de
forma que tornem as punições mais severas as a esses menores. Diante desses fatos é que hoje se discute sobre a
redução da maioridade penal brasileira e os possíveis efeitos e consequências que isso trará com a modificação da
legislação brasileira.
[...] No cenário atual, os índices de criminalidade e infrações cometidos pelos menores possuem um grau muito
elevado, quando comparados aos adultos, isso porque com o passar do tempo estão cada vez menos impunes.
Entretanto, no âmbito internacional, a maior parte dos países adota legislações específicas dentro de sua esfera
territorial, visto que estes marcos etários da imputabilidade não são universais nos demais países do mundo, ou seja,
será de acordo com a tolerância de cada nação para a fixação dos parâmetros que determinam a idade penal. Dentre
eles estão à França, Estados Unidos, Inglaterra, Bélgica entre outros.
O Brasil tenta se espelhar nesses Países onde o índice de violência urbana é minoritário, pois aplicam suas penas
de forma severa fazendo com que as crianças sejam disciplinadas, e, saibam identificar o que é certo e errado. Em
suma, essas crianças já criam em seus subconscientes que se cometerem algum ato ilícito responderão pelos seus
atos, resultando em prisão ou outras formas de punições. [...]
A capacidade plena ao menor de 16 anos não é prevista no código penal, mas em contrapartida na relação civil
possui capacidade relativa, já que lhe foi concedido amplos poderes constitucionais como o direito ao voto. [...]
Disponível em: https://renatoleitereis.jusbrasil.com.br/artigos/460741748/a-reducao-da-maioridade-penal-para-16-anos-e-seus-possiveis-efeitos/Acesso: 28 set. 2021.
(Adaptado/Fragmento)

Artigo 2
Redução da Maioridade Penal: mais segurança ou mais violência?
Djaci David de Oliveira*

A redução da maioridade penal tem sido apontada por alguns parlamentares como uma política de segurança
pública. Supostamente, os adolescentes de 16 e 17 anos são responsáveis pelos altos índices de criminalidade e, por
não serem punidos como adultos, acabariam favorecendo a impunidade. De acordo com os parlamentares, a redução da
maioridade penal contribuirá para uma melhoria da segurança, uma vez que reduzirá as práticas de violência na
sociedade, entre elas, os homicídios.
Para muitos expoentes do campo jurídico, a proposta é completamente equivocada, pois a Constituição Federal veta
toda e qualquer tentativa de eliminar direitos sociais. Isto é, só se poderia propor e aprovar a redução da maioridade
penal em uma nova constituição. Partindo dessa premissa, poderíamos ficar todos tranquilos, pois, no momento oportuno,
uma lei absurda não passaria. Infelizmente não é assim que devemos pensar. Absurdos ocorrem constantemente e, por
mais incoerente que seja a lei, o Congresso Nacional pode fazer valer suas vontades.
A proposta não deve ser vista como uma política de segurança. Quem deseja mais segurança deve pensar mais
amplamente nos dados que antecedem os problemas e nos possíveis desdobramentos das políticas propostas. Nem
sempre isso é fácil, pois requer que as agências estatais produzam dados fiéis e que eles sejam transparentes. A partir
deles podemos construir cenários, projeções e pensar em novas práticas de políticas públicas.
24
Os dados estatísticos produzidos sobre adolescentes e crimes apontam que a faixa etária de 16 e 17 anos não está
entre a principal responsável pela violência na sociedade. Como já se foi amplamente divulgado, dentre mais de 20
milhões de adolescentes, 22.077 estão em conflito com a lei. Isto representa 0,01%. Por pequeno que seja, este é um
problema que devemos enfrentar, mas definitivamente, é uma farsa afirmar que eles representam uma ameaça social
que obriga uma redução da maioridade penal.
Mas, muito mais grave é que, ao contrário do que se fala, a redução da maioridade penal tem todos os ingredientes
para ampliar o número de mortes violentas (homicídio, mortes no trânsito e suicídios). É possível chegarmos a essa
conclusão observando os desdobramentos imediatos de uma eventual aprovação dessa proposta. [...]

*Dijaci David de Oliveira é doutor em Sociologia e diretor da Faculdade de Ciências Sociais (FCS) da UFG.
Disponível em: https https://jornal.ufg.br/n/81318-artigo-reducao-da-maioridade-penal-mais-seguranca-ou-mais-violencia/ Acesso em 28 de set. de 2021. (Fragmento)

10. De acordo com o artigo 1, as crianças e os adolescentes que cometem crimes “são vítimas da sociedade”. Você
concorda com esse argumento? Justifique?

11. Você considera que as punições aos adolescentes, conforme descritas no artigo 112 do ECA, são brandas ou rígidas?
Explique.

12. Após a leitura dos artigos 1 e 2. Posicione-se sobre o tema discutido. Você concorda com a redução da maioridade
penal brasileira? Por quê?

13. Em sua opinião, criminalizar os adolescentes, mudando a lei, isenta a sociedade de sua responsabilidade de proteção
integral? Justifique.

14. Você já tomou conhecimento de casos de adolescentes que entraram em confronto com a lei? O que aconteceu com
eles? Qual é o contexto em que viviam?

15. Elenque, com os colegas, quais medidas o Poder Público e a sociedade (pais e escola, principalmente) poderiam
tomar para que crianças e adolescentes não se envolvam em crimes.
Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2021/09/estatutoeca-lei-n-80669-de-13-de-julho.html/ Acesso em 28 de set. de 2021. (Adaptados)
Leia os textos e responda às atividades:

Texto 3 Texto 4

Título II - Dos Direitos Fundamentais


Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde

Art. 7º A criança e o adolescente têm direito


a proteção à vida e à saúde, mediante a
efetivação de políticas sociais públicas que
permitam o nascimento e o desenvolvimento
sadio e harmonioso, em condições dignas de
existência.

Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-


conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-
Disponível em: https://www.acritica.com/opinions/criancas-em-condicoes-de-ameaca versao-2019.pdf Acesso em 23 de set. de 2022.
Acesso em 23 de set. de 2022.

25
16. O Art. 7º (texto 4, acima) está se referindo a alguns direitos que a criança e o adolescente têm. Relacione esses
direitos às imagens do texto 3, e responda:

a) Você acha que esses direitos estão sendo respeitados? Se não, quais direitos estão sendo desrespeitados?

b) Independente da imagem, há outros direitos que, em sua opinião, estão sendo desrespeitados em relação à criança e
ao adolescente? Quais?

Analise os textos a seguir e responda às atividades.

Texto 5 Texto 6

Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação


de castigo físico, de tratamento cruel ou
degradante e de maus-tratos contra criança ou
adolescente serão obrigatoriamente
comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva
localidade, sem prejuízo de outras providências
legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de
2014)

Disponível em: https://eshoje.com.br/wp- Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-


content/uploads/2017/02/sou_vitima_de_violencia_domestica-173158.jpg Acesso em 27 de set. conteudo/crianca-e-adolescente/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-
de 2021. versao-2019.pdf Acesso em 27 de set. de 2021.

17. Qual a relação entre o tema abordado no texto 5 e no texto 6? Justifique?

18. Segundo o texto 6, que providência deve ser tomada em casos de violência contra criança ou adolescente?

AULA 18
Objeto de conhecimento: Entrevista. Construção composicional. Coesão textual.
Habilidade: (EF69LP32-A) Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas (impressas, digitais, orais etc.),
avaliando a qualidade e a utilidade dessas fontes. (EF69LP42-A) Analisar a construção composicional dos textos
pertencentes a gêneros relacionados à divulgação de conhecimentos: título, (olho e/ou janela), introdução, divisão do
texto em subtítulos, imagens ilustrativas de conceitos, relações, ou resultados complexos (fotos, ilustrações, gráficos,
infográficos, diagramas, figuras, tabelas, mapas) etc., exposição, contendo definições, descrições, comparações,
enumerações, exemplificações e remissões a conceitos e relações por meio de notas de rodapé, boxes ou links; ou título,
contextualização do campo, ordenação temporal ou temática por tema ou subtema, intercalação de trechos verbais com
fotos, ilustrações, áudios, vídeos etc. (EF09LP10) Comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão com o
seu uso no português brasileiro coloquial. (EF09LP11) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão
sequencial (conjunções e articuladores textuais).

26
ENTREVISTA – MODALIDADE ORAL E ESCRITA

É claro que você já deve ter lido ou assistido a alguma entrevista, não
é verdade? Ela é um tipo de texto que tem a finalidade de informar as
pessoas sobre algum acontecimento social ou fazer com que o público
conheça sobre as ideias e opiniões da pessoa que é entrevistada.
A entrevista é um diálogo entre uma ou mais pessoas em que o
entrevistador faz as perguntas e o entrevistado responde.
A entrevista é um gênero essencialmente oral e requer uma postura
adequada tanto por parte de quem a elabora quanto por parte de quem a
responde. Portanto, deve-se dar maior atenção no que se refere à
Disponível em: https://www.estudokids.com.br/wp-
content/uploads/2014/12/entrevista-o-que-e-quem-e-o- linguagem, pois é algo que se tornará acessível ao público de uma forma
entrevistador-e-como-fazer-uma.png Acesso em: 28 de geral.
out. de 2022.
O uso de gírias, chavões e de uma linguagem informal não é
aconselhável, pois o objetivo maior é fazer com que o leitor/expectador se interaja com o conhecimento do entrevistado
sobre um determinado assunto. Objetiva também difundir um conhecimento e, por isso, auxilia na formação de opinião e
posicionamento crítico da sociedade, uma vez que propõe um debate sobre determinado tema.
A elaboração prévia a respeito do assunto que será discutido é de suma importância. O entrevistador deverá
preparar-se para o momento e manter-se totalmente imparcial. A objetividade deverá prevalecer sempre, sobretudo
porque nesse momento é preciso que se promova uma total credibilidade.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ENTREVISTA

Marcada pela oralidade e pelo discurso direto (transcrição fidedigna das palavras do ENTREVISTADOR e do
ENTREVISTADO), logo, pode haver muitas marcas de oralidade bem como observações (geralmente entre
parênteses) que descrevem as ações de ambos;
Quando publicadas em meios impressos, pode-se perceber a utilização de muitos sinais de pontuação:
travessão, aspas, reticências, interrogação, parênteses, em alguns casos, até detalhando aspectos do
entrevistado, como emoções, lágrimas e risos;
É informativa, veiculada, sobretudo, por meio de jornais, revistas, internet, televisão, rádio, dentre outros;
O ENTREVISTADOR é o responsável por fazer perguntas, e o ENTREVISTADO (ou entrevistados) as responde;
Linguagem: apesar de muitas vezes haver formalidade, devido a ser um gênero oral, há uma mescla entre a
linguagem padrão e a não padrão da língua portuguesa.

ESTRUTURA DA ENTREVISTA – PRINCIPAIS ELEMENTOS

⮚ Manchete ou título - Essa é uma parte que deverá despertar interesse no interlocutor envolvido, podendo ser uma
frase criativa ou pergunta interessante.
⮚ Apresentação - É o momento em que se apresentam os pontos de maior relevância da entrevista, como também
se destaca o perfil do entrevistado, sua experiência profissional e seu domínio em relação ao assunto abordado.
⮚ Perguntas e respostas - Basicamente, é a entrevista propriamente dita, na qual são retratadas as falas de cada
um dos envolvidos.
Entretanto, há algumas entrevistas que não seguem este padrão, ou seja, umas apresentam um roteiro mais conciso
somente de perguntas e respostas, outras, ao invés de retratar as falas em seu modo literal, optam por transcrevê-las

27
usando um discurso indireto, ou, até mesmo, muitas trazem um texto introdutório e mais detalhado, com informações
sobre o local, a data e duração da entrevista.
Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/entrevista Acesso em 08 de out. de 2021. (Adaptado)
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/um-genero-textual-cotidiano-jornalistico.htm Acesso em 28 de out. de 2022. (Adaptado)

Existem vários tipos de entrevistas, dependendo da intenção pretendida

TIPOS DE ENTREVISTAS

jornalística
de emprego
psicológica
social
entre outras

EXEMPLOS DE ENTREVISTA

Segue um trecho da entrevista (escrita e em vídeo) entre o jornalista Júlio Lerner e a escritora brasileira Clarice Lispector,
veiculada no programa “Panorama”, da TV Cultura, dia 1 de fevereiro de 1977, ano da morte da escritora.

Exemplo 1: Trecho da Entrevista Escrita


Clarice Lispector, de onde veio esse Lispector?
É um nome latino, não é? Eu perguntei a meu pai desde quando havia Lispector na Ucrânia. Ele disse que há gerações
e gerações anteriores. Eu suponho que o nome foi rolando, rolando, rolando, perdendo algumas sílabas e foi formando
outra coisa que parece “Lis” e “peito”, em latim. É um nome que quando escrevi meu primeiro livro, Sérgio Milliet (eu era
completamente desconhecida, é claro) diz assim: “Essa escritora de nome desagradável, certamente um pseudônimo…”.
Não era, era meu nome mesmo.
Você chegou a conhecer o Sérgio Milliet pessoalmente?
Nunca. Porque eu publiquei o meu livro e fui embora do Brasil, porque eu me casei com um diplomata brasileiro, de modo
que não conheci as pessoas que escreveram sobre mim.
Clarice, seu pai fazia o que profissionalmente?
Representações de firmas, coisas assim. Quando ele, na verdade, dava era para coisas do espírito.
Há alguém na família Lispector que chegou a escrever alguma coisa?
Eu soube ultimamente, para minha enorme surpresa, que minha mãe escrevia. Não publicava, mas escrevia. Eu tenho
uma irmã, Elisa Lispector, que escreve romances. E tenho outra irmã, chamada Tânia Kaufman, que escreve livros
técnicos.
Você chegou a ler as coisas que sua mãe escreveu?
Não, eu soube há poucos meses. Soube através de uma tia: “Sabe que sua mãe fazia um diário e escrevia poesias?” Eu
fiquei boba…
Nas raras entrevistas que você tem concedido surge, quase que necessariamente, a pergunta de como você
começou a escrever e quando?
Antes de sete anos eu já fabulava, já inventava histórias, por exemplo, inventei uma história que não acabava nunca.
Quando comecei a ler comecei a escrever também. Pequenas histórias. [...]
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/genero-textual-entrevista/ Acesso em 28 de out. de 2022.

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AGORA, VAMOS VER OS ELEMENTOS QUE COMPÕEM UM BOM TEXTO

A coesão e a coerência dão sentido ao texto


Como você sabe, todo texto precisa conter todos os elementos necessários para que haja uma plena comunicação
entre o emissor (a pessoa que escreve) e o receptor (leitor).
Entre esses elementos, existem dois que são fundamentais:
Um é responsável para que não ocorram repetições desnecessárias de certas palavras ou expressões, evitando que
o texto se apresente sem sentido e conteúdo.
Observaremos o parágrafo a seguir:

“Uma das diversões de Paulo era jogar bola com os amigos. Todas as tardes ele os chamava para se reunirem
num campo que existia em frente à sua casa, e lá, cada um queria mostrar cada vez mais sua competência como
artilheiros mirins”. (...)

Podemos perceber que os termos que estão em destaque tiveram a função de substituir as palavras: Paulo,
amigos, campo.
Esses termos são denominados de elementos coesivos, ou simplesmente “coesão”, pois fizeram com que o
parágrafo não ficasse sobrecarregado de ideias repetitivas.
O outro chama-se “coerência”, ou seja, todo texto precisa iniciar falando sobre um determinado assunto e finalizar
também, sempre procurando manter a mesma ideia.
Disponível em: https://escolakids.uol.com.br/portugues/elementos-que-compoem-um-bom-texto.htm/ Acesso em: 28 out. 2022

QUANTO À COESÃO, EXISTE A REFERENCIAL E A SEQUENCIAL, VAMOS ENTENDÊ-LAS?

A coesão referencial é aquela que cria um sistema de relações entre as palavras e expressões de um texto,
permitindo ao leitor identificar os termos a que se referem.
Por exemplo:
O termo referente é aquele que indica a entidade ou situação a que o falante se refere.
Júnior, meu vizinho, fica muito em redes sociais. Ele fica muito irritado depois.
Nesse caso, podemos dizer que o termo referente é Júnior. Todas as vezes que o referente é retomado no texto,
podemos utilizar palavras para orientar os leitores, indicando se devem voltar atrás para recuperar algo que foi dito ou se
devem procurar a informação mais adiante no texto.
Coesão sequencial é aquela que cria nos textos as condições para sua progressão. As diversas flexões de tempo
e de modo dos verbos, bem como as conjunções, são, de modo geral, os responsáveis pelo estabelecimento e
manutenção da coesão sequencial nos textos. Isso significa que os mecanismos de coesão sequencial são utilizados
para garantir a articulação entre as partes do texto e para estabelecer relações entre as informações. O controle dos
mecanismos coesivos contribui com a progressão temática e promove boa articulação das ideias, informações e
argumentos no interior do texto no qual está a base da coerência textual.

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Veja, no quadro, alguns termos responsáveis pela coesão sequencial nos textos

Adição/inclusão - Além disso; também; vale lembrar; pois; outrossim; agora; de modo geral; por iguais razões;
inclusive; até; é certo que; é inegável; em outras palavras; além desse fator...
Oposição - Embora; não obstante;, entretanto; mas; no entanto; porém; ao contrário; diferentemente; por outro lado...
Afirmação/igualdade - Felizmente; infelizmente; obviamente; na verdade; realmente; de igual forma; do mesmo modo
que; nesse sentido; semelhantemente...
Exclusão - Somente; só; sequer; senão; exceto; excluindo; tão somente; apenas...
Enumeração - Em primeiro lugar; a princípio...
Explicação - Como se nota; com efeito; como vimos; portanto; pois; é óbvio que; isto é; por exemplo; a saber; de fato;
aliás...
Conclusão - Em suma; por conseguinte; em última análise; por fim; concluindo; finalmente; por tudo isso; em síntese,
posto isso; assim; consequentemente, pois...
Continuação - Em seguida; depois; no geral; em termos gerais; por sua vez; outrossim...

Disponível em: https://www.portugues.com.br/redacao/coesao-referencial-coesao-sequencial.html Acesso em 28 de out. de 2022. (Adaptado)

ATIVIDADES

Leia a tirinha a seguir e responda à atividade proposta.

Disponível em https://4.bp.blogspot.com/_cNM0I7LUokg/S_MRoUAFRDI/AAAAAAAAApM/DCoLsleEhDM/s1600/Emprego_Gerente.jpg Acesso em 28 de out. de 2022.

1. O que torna esse texto humorístico é


A) a resposta do entrevistado ao entrevistador, no último quadrinho.
B) a incompreensão do entrevistador em relação à resposta do entrevistado.
C) a postura do entrevistado ante à entrevista de emprego.
D) as perguntas difíceis feitas pelo entrevistador.

30
Leia a tirinha e, a seguir, responda à atividade proposta.

Disponível em http://farm3.static.flickr.com/2733/4126213441_2d0da3d147_o.jpg Acesso em 28 de out. de 2022.

2. Observe as respostas do entrevistado, você acha que elas foram adequadas, tratando-se de uma entrevista de
emprego? Por quê? Você acha que esse candidato irá conseguir a vaga de emprego? Por quê?

Leia a charge e, a seguir, responda à atividade proposta:

Disponível em: https://humorcorporativo.files.wordpress.com/2010/01/entrevista_emprego_ikea.jpg /Acesso em 28 de out. de 2022.

3. Além de bem-humorada, a charge traz importantes aspectos envolvendo uma entrevista de emprego. Assim, a partir
da análise da charge, em sua opinião, o que seria necessário para uma pessoa ser bem-sucedida em uma entrevista de
emprego? Realize uma pesquisa, em meios impressos ou digitais, para responder a essa pergunta.

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Leia a entrevista e, a seguir, responda às atividades propostas.

Vício em redes sociais? Descubra como lidar com o problema

Você sente que está passando tempo demais na internet?


Não consegue ficar longe do celular porque já bate a vontade de
checar suas notificações? Embora possa se tratar de mero
hábito, o uso excessivo de redes sociais pode indicar um vício –
e causar prejuízos à sua vida offline.
Mas como diferenciar o vício do hábito? E como vencer a
dependência das redes sociais? Consultamos Fabíola Luciano,
psicóloga e membro da Sociedade Brasileira de Coaching, para
entender essas e outras questões.

Não fica longe do celular ou do notebook por muito tempo?


Pode ser sinal de vício nas redes sociais.
Foto:iStoc
Disponível em: https://fortissima.com.br/wp-content/uploads/2015/04/cansaco-
excessivo1.jpg Acesso 08 de out. de 2021.

O que leva as pessoas a abusarem das redes sociais?

“Uma das causas que podemos apontar é a dificuldade que algumas pessoas têm de fazer amigos reais. Hoje,
principalmente nos grandes centros urbanos, os relacionamentos acabam ficando mais difíceis porque desenvolvemos
barreiras para estabelecer uma conexão profunda com as pessoas – e essa conexão acaba envolvendo habilidades que
muitos de nós não temos. As redes sociais colaboram para essa dependência ao permitir encontrar outras pessoas com
gostos em comum [sem, no entanto, as exigências de um relacionamento da vida real]”, explica Fabíola. E nós gostamos
de nos relacionar com quem tem a ver conosco, ainda que se trate de uma relação apenas virtual.
Como saber que se trata de um vício?
Todo vício parte de uma necessidade que você não consegue controlar – esse é o primeiro sinal. Outro sintoma é a
alteração brusca de humor ao não poder acessar as redes. “Geralmente, essas pessoas acabam tendo uma vida muito
mais pautada na vida da internet do que na vida real. Por isso, tendem a expor cada momento do seu dia nas redes
sociais”, completa. [...]
O vício pode causar consequências mais sérias?
A resposta é sim. O vício em redes sociais pode aumentar seu isolamento social, pois a internet se torna o único
meio de se relacionar e você acaba perdendo o contato com pessoas reais. Também prejudica a concentração e pode
provocar alterações no sono, ansiedade e até mesmo depressão.
“Muitas pessoas substituem a vida real pela vida virtual e acabam ficando presas a um mundo que não existe. Isso
leva a distanciamento emocional de si mesmo, porque você acaba alimentando uma mentira e vivendo uma estrutura
que não é real. Isso tudo potencializa o vício”, explica a psicóloga.
Como as pessoas próximas podem ajudar?
Nesse processo de fazer alguém enxergar que está viciado, é essencial apontar o que se está perdendo ao ficar
horas nas redes sociais e afastado da vida real: “Como todo vício, a pessoa nunca enxerga que precisa de ajuda. Por
isso, em vez de fazer uma crítica, o ideal é tentar apontar os prejuízos que ela não percebeu antes.
No caso dos mais jovens, os pais devem ter autonomia para limitar o tempo de uso das redes sociais e do celular e
trazê-los para um universo real, que é onde a gente vive, e onde as coisas acontecem de verdade”, conclui.
Disponível em: https://fortissima.com.br/2019/05/03/vicio-em-redes-sociais-saiba-como-lidar-com-o-problema-14834419/Acesso em 08 de out. de 2021.

32
4. Qual é o tema discutido nesse texto?

5. Você acha interessante discutir esse assunto em sala de aula? Por quê?

6. Qual é o objetivo desse texto?

7. Quem foi a entrevistada nesse texto e em que ela atua? Em sua opinião, por que o entrevistador escolheu alguém da
saúde para falar sobre o assunto?

8. Em sua resposta à primeira pergunta, o que ela diz sobre o que leva as pessoas a abusarem das redes sociais?

9. O que a entrevistada responde sobre como reconhecer se o hábito se trata de um vício?

10. Que opiniões a entrevistada expressa sobre como ajudar as pessoas que estão viciadas?

11. De acordo com o texto e com as afirmações da psicóloga,


A) o vício pode causar consequências mais sérias e as pessoas que possuem esse problema podem perder o contato
com a vida real.
B) o vício não causa problema algum. Não há nada de errado em afastar-se das pessoas e viver uma vida irreal.
C) como todo viciado, a pessoa sempre enxerga que precisa de ajuda, não há necessidade de intervenção da família.
D) os pais não devem intervir e limitar o tempo de uso das redes sociais e do celular dos filhos. Ela afirma que quando
os filhos estão vivendo em um universo irreal é que as coisas acontecem de verdade.

12. Todas as alternativas trazem características do gênero textual “Entrevista”, exceto:


A) Textos marcados pela oralidade e pelo discurso direto.
B) Presença do entrevistador e do entrevistado.
C) Linguagem inteiramente formal, presença de narrador, personagem, espaço e tempo.
D) Mescla da linguagem formal e informal.

13.No trecho “E nós gostamos de nos relacionar com quem tem a ver conosco, ainda que se trate de uma relação apenas
virtual.”, a palavra destacada remete a uma ideia de
A) adição. C) explicação.
B) exclusão. D) oposição.

14. “A resposta é sim. O vício em redes sociais pode aumentar seu isolamento social, pois a internet se torna o único
meio de se relacionar e você acaba perdendo o contato com pessoas reais. Também prejudica a concentração e pode
provocar alterações no sono, ansiedade e até mesmo depressão.”, as palavras destacadas remetem respectivamente a
ideias de
A) adição e exclusão.
B) explicação e adição.
C) explicação e conclusão.
D) oposição e adição.

33
15. Em “No caso dos mais jovens, os pais devem ter autonomia para limitar o tempo de uso das redes sociais e do celular
e trazê-los para um universo real, que é onde a gente vive, e onde as coisas acontecem de verdade”, conclui.”, o pronome
destacado refere-se ao(s)
A) mais jovens.
B) pais dos jovens.
C) tempo dos jovens.
D) celular dos jovens.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Agora, é a sua vez!


Realize uma entrevista com alguém que você que você imagina ser dependente das redes sociais. Alguém que você
julga comprometer demais o próprio tempo e a vida com esse hábito. Elabore perguntas que leve o entrevistado a refletir
sobre como se sente e o que o faz ter esse tipo de comportamento. Tente descobrir também se ele (ela) tem noção do
quanto isso lhe é prejudicial.
Disponível em: https://pt.slideshare.net/87185952/o-gnero-textual-entrevista Acesso em: 28 out. 2022. (Adaptado)

Planeje sua entrevista:

Observe o roteiro a seguir:

Prepare-se para a realização da entrevista:

Revise o roteiro de perguntas;


Acerte uma data para a realização da entrevista
e contate o entrevistado para realizar o agendamento;
Cheque os equipamentos que serão utilizados:
celulares, câmeras de vídeo ou outros, caso queira
utilizar algum; Se não for possível utilizar algum
equipamento, apenas anote no seu caderno.
Ensaie as perguntas até sentir-se à vontade
para a tarefa.

Outra opção de trabalho


Se preferir, caso não conheça ninguém com o perfil acima, faça uma pesquisa para selecionar uma entrevista e
analisá-la.
A pesquisa deverá ser de ENTREVISTA com uma pessoa que discuta a respeito dos problemas causados pelo
tempo excessivo que passa nas redes sociais.
• Entrevista com alguém da saúde, por exemplo.
Anote as principais perguntas e respostas. Tente descobrir mais sobre o tema estudado.
Não esqueça de anotar a fonte (o site) que utilizou para realizar a pesquisa.
34
Lembre-se de passar a limpo seu texto e observar pontuação, ortografia, acentuação, progressão das
ideias, estética do trabalho.
Disponível em: https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/9ano/lingua-portuguesa/entrevista-oral-para-coleta-de-dados/4003 Acesso em 08 de out. de
2021.(Adaptado)

Bom trabalho!

AULA 19
Objeto de conhecimento: Romances juvenis. Análise das formas de composição de textos narrativos. Estruturas
sintáticas da oração e do período.
Habilidades: (EF89LP33-A) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de
leitura (seleção, antecipação, inferência e verificação) adequados a diferentes objetivos e levando em conta características
dos gêneros e suportes – contos contemporâneos, romances juvenis, novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção
científica, narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa (como haicai), poemas concretos, ciberpoemas, entre
outros. (EF69LP47-A) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada
gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, as escolhas lexicais típicas
de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos
verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver)
empregados, identificando o enredo e o foco narrativo. (EF69LP47-B) Perceber como se estrutura a narrativa nos
diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos
espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de
personagens em discurso direto, indireto e indireto livre), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões
conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.
(EF09LP04) Escrever textos corretamente, de acordo com a norma-padrão, com estruturas sintáticas complexas no nível
da oração e do período.

O QUE É UM ROMANCE?
Gênero literário que descreve ações e sentimentos
dos personagens

Primeiro, é importante deixar claro que nem


todo romance fala de paixões. O Romance, na
verdade, é um gênero literário que corresponde a
uma composição em prosa, ou seja, uma narrativa
Disponível em: https://s5.static.brasilescola.uol.com.br/be/2021/03/romance.jpg com diversas tramas.
Acesso em 13 de out. de 2021

O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa descreve o termo como sendo uma “Descrição longa das ações e
sentimentos de personagens fictícios, numa transposição da vida para um plano artístico”.
Um romance pode contar diferentes tipos de história, podendo ser denominado de “romance policial”, “romance de
aventuras”, “romance regional”, “romance histórico”, “romance urbano”, “romance indianista” etc.
Romantismo é o nome que se dá ao movimento literário que começou no final do século XVIII e vigorou até a
metade do século XIX. Romântico é aquilo que se refere ao Romantismo como movimento literário.
Ex.: Castro Alves foi um poeta romântico.

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Fora do campo literário, o termo romance ganhou o significado de “caso de amor”, uma situação que envolve
pessoas apaixonadas.
Livros de romance juvenil são obras mais recentes, todas do séc. XXI, com linguagem e temática voltada para o
público jovem e adolescente. Stephanie Perkins é uma das escritoras de romances juvenis mais renomadas da
atualidade. “Lola e o Garoto da Casa ao Lado” é o seu segundo título, lançado em 2011 - após o badalado “Anna e o
Beijo Francês”. Conta a história de Lola, uma jovem e extravagante designer de moda que vive o relacionamento perfeito
com seus pais e seu namorado. Até que seus vizinhos voltam para a cidade.
Disponível em: https://www.zoom.com.br/livros/deumzoom/melhores-livros-romance Acesso em 22 de out. de 2021. (Adaptado)

Características do Romance

O romance pertence ao gênero narrativo da literatura, pois apresenta uma sequência de fatos interligados que
ocorrem ao longo de certo tempo. A marca principal desse tipo de texto é a relação temporal que se estabelece entre
os fatos, mesmo que não sejam narrados na sequência temporal em que ocorreram, é sempre possível reconstituir essa
sequência.
Um romance apresenta quatro elementos em sua estrutura: narrador, personagem, enredo e tempo.
 Narrador – aquele que conta o que aconteceu na história. Ele faz parte da narrativa, é um elemento da estrutura, não
devendo ser confundido com o autor. O narrador pode ser uma das personagens e relacionar-se com outras. Nesse
caso é um narrador em primeira pessoa.
 Personagens – são os elementos do texto que praticam as ações e provocam o desenvolvimento da história. São
representações fictícias de seres humanos, que podem ser descritos do ponto de vista físico e psicológico. A
personagem principal de um romance é chamada de protagonista.
 Enredo – é o nome que se dá a sequência dos fatos da narrativa. A palavra enredo vem de rede, o que sugere um
entrelaçamento de fatos. O enredo apresenta situações de conflito e a partir dele se chega ao tema, que é o motivo
central do texto.
 Tempo – as ações das personagens acontecem no tempo. Num romance pode existir o tempo cronológico e o tempo
psicológico. O tempo cronológico é o tempo exterior, marcado pela passagem das horas, dos dias etc. Os fatos do
enredo podem ser organizados numa sequência de antes e depois, isto é, numa sucessão temporal. O tempo
psicológico é o tempo interior aquele que transcorre dentro das personagens. Por ser subjetivo, não pode ser medido
ou calculado. É o tempo da memória, das reflexões.
Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/romance Acesso em 20 de out. de 2021.
Disponível em: https://www.significados.com.br/romance/ Acesso em 20 de out. de 2021.

O texto a seguir é um fragmento do romance Soul Love, Lynda Warterhouse. O trecho que se segue apresenta o
prólogo e parte do primeiro capítulo do livro.

Vamos à leitura?
Soul Love
Lynda Warterhouse
Noite quente de verão. Para ser exata, estamos no primeiro sábado do mês de agosto. As estrelas nunca brilharam
tanto. Estou sentada na janela do meu quarto, admirando esse espetáculo deslumbrante e pensando nas coisas que me
aconteceram naquele verão.
Eu era outra Jenna Hudson. A lembrança dói. Meu cérebro tenta descobrir onde fica exatamente a dor, mas logo
desiste, porque tudo dói. Estou cansada de viver como se já fosse uma pessoa adulta e madura. Gostaria de voltar a ser
criança – uma garotinha de seis anos que caiu da bicicleta. Gostaria de fazer cara de choro e correr aos berros para a

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cozinha, onde minha mãe me ergueria do chão, me daria um forte abraço e beijaria meu joelho esfolado. Eu pararia de
chorar e tomaria leite com chocolate para a dor passar.
Essa é uma das coisas que as pessoas não nos ensinam quando falam de crescer: como lidar com as dores que
não passam com um beijo.
Dei um suspiro de alívio quando o carro entrou na estrada que levava à casa
de tia Sarah. Como eu e mamãe não estávamos nos falando quando saímos de
Londres, eu não imaginava para onde ela ia me despachar. A julgar por seu mau
humor, ela seria bem capaz de me comprar um bilhete só de ida para um desses
acampamentos onde a gente passa as férias de verão usando um uniforme verde-
oliva e dizendo sem parar: “Sim, senhor! Não, senhor!”.
- Não posso ficar com você, Jenna – disse mamãe com frieza, enquanto abria
o porta-malas e punha minhas coisas na calçada. – Marcus fica inquieto quando
demoro a voltar. Mal suspirei. Eu não estava disposta a quebrar meu voto de
silêncio. Estava furiosa com mamãe. Ela sempre se preocupava mais com meu
irmãozinho de oito anos do que comigo. Fiz cara de ironia e continuei no carro,
enquanto ela se dirigia para a casa de tia Sarah. (...)
Quando a mãe de Tara Cowley descobriu que a filha fora reprovada de
propósito nas provas, seus cabelos ficaram brancos da noite para o dia. O que eu
tinha feito era bem pior do que ser reprovada, mas os cabelos castanho-escuros de
mamãe continuavam intactos.
Antes de deixarmos de nos falar, tudo o que minha mãe me dizia eram coisas do tipo:
- Jenna, como você pôde... – ou o clássico:
- Quando eu tinha a sua idade... – seguido da típica reclamação dos “pais modernos”:
- Você tem ideia de como foi difícil conseguir vaga para você na escola Coot‟s Hill? Precisei comprar esta casa
horrorosa só porque fica perto da escola!
Eu me sentia muito culpada por isso. É difícil conseguir matrícula nas boas escolas de Londres.
Mamãe então começava a resmungar que talvez precisasse procurar uma escola da rede privada...
- Se é que alguma vai aceitar você!
Toda vez que ela dizia, pela milionésima vez:
- Jenna, quando eu tinha a sua idade...
Eu estourava:
- Mamãe, isso foi há muuuuuito tempo, (...)
Aí rolava uma briga feia e a gente parava de se falar.
Que mais eu podia fazer? (...)
Imagem disponível em: https://a-static.mlcdn.com.br/618x463/livro-soul-love/magazineluiza/226624200/f82c0921f7a4293a2e80286238e94358.jpg Acesso em 20 de out. de 2022.
Disponível em https://docs.google.com/file/d/0B4QP-eUNplV1YThlT1Npd2dCN28/edit?resourcekey=0-TSX3ZjplznM27TyNK4uyBg Acesso em 20 de out. de 2022. (Adaptado)

Você tem acesso ao romance completo no site:


https://docs.google.com/file/d/0B4QP-eUNplV1YThlT1Npd2dCN28/edit?resourcekey=0-TSX3ZjplznM27TyNK4uyBg

ATIVIDADES

1. Um texto narrativo é construído por meio do diálogo entre as personagens. A história é contada a partir das ações em
que elas estão envolvidas. Por isso, as personagens são fundamentais para a composição de uma narrativa. Cite alguns
personagens apresentadas no trecho que você leu.

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2. Considerando o que você leu ou conhece, quem é a protagonista dessa história?

3. O foco narrativo de um texto se define pela perspectiva por meio da qual o narrador opta para relatar os
acontecimentos inerentes ao enredo, ele pode não somente ter conhecimento, mas participar da história, narrando os
fatos em primeira pessoa (narrador personagem); ou apenas ter conhecimento, sem se envolver na história, nesse caso,
os fatos são narrados em terceira pessoa (narrador observador). Qual é o foco narrativo desse texto? Que fragmentos
do texto comprovam a sua resposta?

4. Observe o trecho “Quando a mãe de Tara Cowley descobriu que a filha fora reprovada de propósito nas provas, seus
cabelos ficaram brancos da noite para o dia. O que eu tinha feito era bem pior do que ser reprovada, mas os cabelos
castanho-escuros de mamãe continuavam intactos.”
Em sua opinião, o que Jenna Hudson teria feito para ser expulsa da escola Coot‟s Hill?

5. O trecho que você leu de Soul Love despertou em você o desejo de ler a história toda? Por quê? Que tipo de romance
te chama a atenção? Por quê?

6. Em “- Se é que alguma vai aceitar você!”, o ponto de exclamação nesse trecho reforça a ideia de
A) conclusão. C) afirmação.
B) indignação. D) interrogação.

7. Em “Dei um suspiro de alívio quando o carro entrou na estrada que levava à casa de tia Sarah.”, o efeito de sentido
da palavra destacada expressa a ideia de
A) tempo. B) modo. C) intensidade. D) afirmação.

8. No trecho “Aí rolava uma briga feia e a gente parava de se falar.”, a linguagem utilizada nesse trecho é
A) formal. B) informal. C) regional. D) poética.

9. Para conseguir o efeito desejado, os autores utilizam-se de variados recursos de linguagem. Nesse sentido, em “-
Mamãe, isso foi há muuuuuito tempo, (...) ”, a repetição do “u” objetiva
A) intensificar a ideia de tempo. C) demonstrar a ideia de lugar.
B) modificar o pensamento da mãe. D) reforçar a ideia de modo.

10. Em “Estou sentada na janela do meu quarto, admirando esse espetáculo deslumbrante e pensando nas coisas que
me aconteceram naquele verão. “, as expressões destacadas, nesse trecho do texto, demonstram um foco narrativo em
A)1ª pessoa – narrador personagem, aquele que participa da história.
B) 3ª pessoa - narrador observador, aquele que apenas narra o que vê.
C) 3ª pessoa - narrador onisciente, aquele que tem total conhecimento de personagens e fatos.

11. Sobre o romance, todas as alternativas estão corretas, exceto


A) O romance é gênero textual da tipologia narrativa, pois apresenta uma sequência de fatos interligados que ocorrem
ao longo de certo tempo.
B) Romance é um gênero literário que corresponde a uma composição em prosa, ou seja, uma narrativa com diversas
tramas.
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C) O romance apresenta quatro elementos em sua estrutura: narrador, personagem, enredo e tempo.
D) O romance é um gênero textual jornalístico, construído a partir da defesa de um ponto de vista e de argumentos
relativos à ideia defendida.

12. No trecho “... O que eu tinha feito era bem pior do que ser reprovada, mas os cabelos castanho-escuros de mamãe
continuavam intactos...,” o conectivo em destaque expressa a
A) alternância das ideias. C) explicação das ideias.
B) adição das ideias. D) oposição das ideias.

Frase, oração e período

Estudar as diferenças entre Frase, Oração e Período é importante para que possamos compreender a sintaxe
da língua portuguesa, os enunciados e suas unidades.
Frase – É toda comunicação dotada de sentido. Como por exemplo:
Ex.: Noite quente de verão.

Além de conseguirmos entender a mensagem, ainda percebemos um outro aspecto que dela faz parte:
Não contém verbo!
Assim, uma frase poderá ter ou não um verbo. Quando possui, é chamada de frase verbal. E quando não, é chamada
de frase nominal.
Oração – É todo enunciado (algo dito) que se constitui em torno de um verbo. Assim como nos demonstra o exemplo:
Ex.: As estrelas nunca brilharam tanto.
Aqui conseguimos perfeitamente interpretar o enunciado e ainda constatamos a presença do verbo brilhar
(brilharam).
Período – É todo enunciado que se constitui de uma ou mais orações. Assim como:
Ex.: Eu pararia de chorar e tomaria leite com chocolate para a dor passar.
Percebemos que o enunciado, além de estar claro, ainda possui os verbos (pararia, chorar, tomaria e passar).
Disponível em: https://escolakids.uol.com.br/portugues/aprendendo-o-conceito-de-frase-oracao-e-periodo.htm Acesso em 25 out. 2021. (Adaptado)

De acordo com o número de orações que apresentam, os períodos podem ser classificados em simples (apenas
uma oração) ou compostos (duas ou mais orações).
Período simples: Eu visitei minha tia ontem.
Período composto: Eu visitei minha tia, mas meu tio não estava em casa.

As orações são facilmente identificáveis através da contagem dos verbos ou locuções verbais:
 Jenna foi ao médico. (uma oração)
 Jenna foi ao médico e fez alguns exames. (duas orações)
 Jenna foi ao médico e fez alguns exames, apesar de estar bem naquele dia. (três orações)

As orações são classificadas em orações coordenadas e orações subordinadas.


Mas esse assunto você aprenderá em outra aula
Disponível em: https://www.normaculta.com.br/frase-oracao-e-periodo-significado-e-exercicios/Acesso em: 31 out. 2022. (adaptado)

38
ATIVIDADES

13. Identifique as orações presentes na tirinha a seguir.

Disponível em: https://static.todamateria.com.br/upload/ti/ri/tirinhadamafaldatelevisao-cke.jpg Acesso em 31 de out. de 2022.

14. Nos fragmentos que se seguem, identifique as frases com (F), as orações com (O), e os períodos com (P).
a) “Eu era outra Jenna Hudson.”
b) “A lembrança dói.”
c) “Sim, senhor! Não, senhor!”.
d) “Antes de deixarmos de nos falar, tudo o que minha mãe me dizia eram coisas do tipo:”

15. O fragmento “- Jenna, quando eu tinha a sua idade...”, pode ser classificado como
A) frase.
B) oração.
C) período.

16. Identifique as orações nos períodos a seguir, conforme exemplo:


a) Estava perdida e não sabia o que fazer.
1ª oração: Estava perdida
2ª oração: e não sabia
3ª oração: o que fazer.

b) Caiu e machucou-se outra vez.


1ª oração:
2ª oração:

c) Ela continua doente e não aceita ir ao hospital.


1ª oração:
2ª oração:
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/exercicios-sobre-frase-oracao-e-periodo/ Acesso em 28 de out. de 2021. (Adaptado)

PRODUÇÃO TEXTUAL
Leia o primeiro capítulo do livro Soul Love e produza um resumo crítico sobre o que você leu.
O resumo crítico é um texto de opinião, que faz uma avaliação a respeito da obra estudada (nesse caso, somente
do capítulo 1).

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Primeiro você fará a síntese do capítulo 1, que consiste numa visão geral do capítulo. Posteriormente, você fará
dará a sua opinião sobre o que leu, ou seja, a sua visão sobre o capítulo da obra. Não esqueça de reler o seu texto e
fazer as correções necessárias.

Você poderá baixar o livro em PDF no site:


https://docs.google.com/file/d/0B4QP-eUNplV1YThlT1Npd2dCN28/edit?resourcekey=0-TSX3ZjplznM27TyNK4uyBg

Caso não tenha acesso à internet e não seja possível baixar o livro sugerido, faça o resumo do capítulo 1 de uma
obra que você leu e gostou, seguindo as mesmas orientações.

Bom trabalho!

AULA 20
Objeto de conhecimento: Texto teatral. Composição do texto teatral, ortografia e pontuação.
Habilidade: (EF69LP44-A) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo em
textos literários. (EF89LP34) Analisar a organização de texto dramático apresentado em teatro, televisão, cinema,
identificando e percebendo os sentidos decorrentes dos recursos linguísticos e semióticos que sustentam sua realização
como peça teatral, novela, filme etc.(EF89LP33-A) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando
procedimentos e estratégias de leitura (seleção, antecipação, inferência e verificação) adequados a diferentes objetivos
e levando em conta características dos gêneros e suportes – contos contemporâneos, romances juvenis, novelas,
crônicas visuais, narrativas de ficção científica, narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa (como haicai),
poemas concretos, ciberpoemas, entre outros. (EF69LP47-B) Perceber como se estrutura a narrativa nos diferentes
gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico
e psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em
discurso direto, indireto e indireto livre), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos
figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.

TEXTO TEATRAL
Observe o texto a seguir:

O Judas em Sábado de Aleluia


Martins Pena
[...]

Cena IV
FAUSTINO – Maricota...
MARICOTA – Fui bem desgraçada em dar meu coração a um ingrato!
FAUSTINO, enternecido – Maricota!
MARICOTA – Se eu pudesse arrancar do peito esta paixão...
FAUSTINO – Maricota, eis-me a teus pés! (Ajoelha-se, e enquanto fala, Maricota
ri-se, sem que ele veja.) Necessito de toda a tua bondade para ser perdoado!
MARICOTA – Deixe-me.
FAUSTINO – Queres que morra a teus pés? (Batem palmas na escada.)
MARICOTA, assustada – Quem será? (Faustino conserva-se de joelhos.)
CAPITÃO, na escada, dentro – Dá licença?

Imagem disponível em: https://www.topleituras.com/livros/judas-sabado-aleluia-comedias-martins-pena-be84-capa.jpg Acesso em 16 de nov. de 2022.

40
MARICOTA, assustada – É o capitão Ambrósio! (Para Faustino:) Vá-se embora, vá-se embora! (Vai para dentro,
correndo.)
FAUSTINO levanta-se e vai atrás dela – Então, o que é isso?... Deixou-me!... Foi-se!... E esta!... Que farei?... (Anda ao
redor da sala como procurando aonde esconder-se.) Não sei onde esconder-me... (Vai espiar à porta, e daí corre para a
janela.) Voltou, e está conversando à porta com um sujeito; mas decerto não deixa de entrar. Em boas estou metido, e
daqui não... (Corre para o judas, despe-lhe a casaca e o colete, tira-lhe as botas e o chapéu e arranca-lhe os bigodes.)
O que me pilhar tem talento, porque mais tenho eu. (Veste o colete e casaca sobre a sua própria roupa, calça as botas,
põe o chapéu armado e arranja os bigodes. Feito isso, esconde o corpo do judas em uma das gavetas da cômoda, onde
também esconde o próprio chapéu, e toma o lugar do judas.) Agora pode vir... (Batem.) Ei-lo! (Batem.) Aí vem!

Cena V
CAPITÃO e FAUSTINO, no lugar do judas.
CAPITÃO, entrando – Não há ninguém em casa? Ou estão todos surdos? Já bati palmas duas vezes, e nada de novo!
(Tira a barretina e a põe sobre a mesa, e assenta-se na cadeira.) Esperarei. (Olha ao redor de si, dá com os olhos no
judas; supõe à primeira vista ser um homem, e levanta-se rapidamente.) Quem é? (Reconhecendo que é um judas:) Ora,
ora, ora! E não me enganei com o judas, pensando que era um homem? Oh, oh, está um figurão! E o mais é que está
tão bem feito que parece vivo. (Assenta-se.) Aonde está esta gente? Preciso falar com o cabo José Pimenta e... ver a
filha. Não seria mau que ele [não] estivesse em casa; desejo ter certas explicações com a Maricota. (Aqui aparece na
porta da direita Maricota, que espreita, receosa. O capitão a vê e levanta-se.) Ah!

Cena VI
MARICOTA e os mesmos.
MARICOTA, entrando, sempre receosa e olhando para todos os lados – Sr. capitão!
CAPITÃO, chegando-se para ela – Desejei ver-te, e a fortuna ajudou-me. (Pegando-lhe na mão:) Mas que tens? Estás
receosa! Teu pai?
MARICOTA, receosa – Saiu.
CAPITÃO – Que temes então?
MARICOTA adianta-se e como que procura um objeto com os olhos pelos cantos da sala – Eu? Nada. Estou procurando
o gato...
CAPITÃO, largando-lhe a mão – O gato? E por causa do gato recebe-me com esta indiferença?
MARICOTA, à parte – Saiu. (Para o capitão:) Ainda em cima zanga-se comigo! Por sua causa é que eu estou nestes
sustos.
CAPITÃO – Por minha causa?
MARICOTA – Sim.
CAPITÃO – E é também por minha causa que procura o gato?
MARICOTA – É, sim!
CAPITÃO – Essa agora é melhor! Explique-se...
MARICOTA, à parte – Em que me fui eu meter! O que lhe hei de dizer?
CAPITÃO – Então?
MARICOTA – Lembra-se...
CAPITÃO – De quê?
MARICOTA – Da... da... daquela carta que escreveu-me anteontem, em que me aconselhava que fugisse da casa de
meu pai para a sua?
CAPITÃO – E o que tem?
MARICOTA – Guardei-a na gavetinha do meu espelho, e como a deixasse aberta, o gato, brincando, sacou-me a carta;
porque ele tem esse costume...
41
CAPITÃO – Oh, mas isso não é graça! Procuremos o gato. A carta estava assinada e pode comprometer-me. É a última
vez que tal me acontece! (Puxa a espada e principia a procurar o gato.)
MARICOTA, à parte, enquanto o capitão procura – Puxa a espada! Estou arrependida de ter dado a corda a este tolo. (O
capitão procura o gato atrás de Faustino, que está imóvel; passa por diante e continua a procurá-lo. Logo que volta as
costas a Faustino, este mia. O capitão volta para trás repentinamente. Maricota surpreende-se.)
CAPITÃO – Miou!
MARICOTA – Miou?!
CAPITÃO – Está por aqui mesmo. (Procura.)
MARICOTA, à parte – É singular! Em casa não temos gato!
CAPITÃO – Aqui não está. Onde, diabo, se meteu?
MARICOTA, à parte – Sem dúvida é algum da vizinhança. (Para o capitão:) Está bom, deixe; ele aparecerá.
CAPITÃO – Que o leve o demo! (Para Maricota:) Mas procure-o bem até que o ache, para arrancar-lhe a carta. Podem-
na achar, e isso não me convém. (Esquece-se de embainhar a espada.) Sobre esta mesma carta desejava eu falar-te.
MARICOTA – Recebeu minha resposta?
CAPITÃO – Recebi, e a tenho aqui comigo. Mandaste-me dizer que estavas pronta a fugir para minha casa; mas que
esperavas primeiro poder arranjar parte do dinheiro que teu pai está ajuntando, para te safares com ele. Isto não me
convém. Não está nos meus princípios. Um moço pode roubar uma moça – é uma rapaziada; mas dinheiro é uma ação
infame!
MARICOTA, à parte – Tolo!
CAPITÃO – Espero que não penses mais nisso, e que farás somente o que te eu peço. Sim?
MARICOTA, à parte – Pateta, que não percebe que era um pretexto para lhe não dizer que não, e tê-lo sempre preso.
CAPITÃO – Não respondes?
MARICOTA – Pois sim. (À parte:) Era preciso que eu fosse tola. Se eu fugir, ele não se casa.
CAPITÃO – Agora quero sempre dizer-te uma coisa. Eu supus que esta história de dinheiro era um pretexto para não
fazeres o que te pedia.
MARICOTA – Ah, supôs? Tem penetração!
CAPITÃO – E se te valias desses pretextos é porque amavas a...
MARICOTA – A quem? Diga!
CAPITÃO – A Faustino.
MARICOTA – A Faustino? (Ri às gargalhadas.) Eu? Amar aquele toleirão? Com olhos de enchova morta, e pernas de
arco de pipa? Está mangando comigo. Tenho melhor gosto. (Olha com ternura para o capitão.)
CAPITÃO, suspirando com prazer – Ah, que olhos matadores! (Durante este diálogo Faustino está inquieto no seu lugar.)
MARICOTA – O Faustino serve-me de divertimento, e se algumas vezes lhe dou atenção, é para melhor ocultar o amor
que sinto por outro. (Olha com ternura para o capitão. Aqui aparece na porta do fundo José Pimenta. Vendo o capitão
com a filha, para e escuta.)
CAPITÃO – Eu te creio, porque teus olhos confirmam tuas palavras. (Gesticula com entusiasmo, brandindo a espada.)
Terás sempre em mim um arrimo, e um defensor! Enquanto eu for capitão da Guarda Nacional e o Governo tiver confiança
em mim, hei de sustentar-te como uma princesa. (Pimenta desata a rir às gargalhadas. Os dois voltam-se surpreendidos.
Pimenta caminha para a frente, rindo-se sempre. O capitão fica enfiado e com a espada levantada. Maricota, turbada,
não sabe como tomar a hilaridade do pai.)
[...]

Martins Pena. Comédias. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007.


Disponível em: http://www.portugues.seed.pr.gov.br/arquivos/File/leit_online/martins_pena4.pdf Acesso em 16 de nov. de 2022.

42
O texto que acabamos de ler é um trecho de uma peça teatral!

INFORMAÇÕES SOBRE O TEXTO TEATRAL


O texto teatral assemelha-se ao narrativo quanto às características, uma vez que se constitui de fatos, personagens
e história (o enredo representado), que sempre ocorre em um determinado lugar, dispostos em uma sequência linear
representada pela introdução (ou apresentação), complicação, clímax e desfecho.
A história em si é retratada pelos atores por meio do diálogo, no qual o objetivo maior pauta-se por promover uma
efetiva interação com o público expectador, em que razão e emoção se fundem a todo momento, proporcionando
prazer e entretenimento.
Pelo fato de o texto teatral ser representado e não contado, ele dispensa a presença do narrador, pois como
anteriormente mencionado, os atores assumem um papel de destaque no trabalho realizado por meio de um discurso
direto em consonância com outros recursos que tendem a valorizar ainda mais a modalidade em questão, como pausas,
mímica, sonoplastia, gestos e outros elementos ligados à postura corporal.
A questão do tempo difere-se daquele constituído pelo narrativo, pois o tempo da ficção, ligado à duração do
espetáculo, coincide com o tempo da representação. Outro ponto faz referência ao tamanho em que a peça se apresenta
demarcada, ou seja, se muito extensa, costuma ser dividida em partes, consideradas atos, os quais podem ser
subdivididos em cenas.
As rubricas, demarcadas por aqueles elementos que no texto escrito aparecem em destaque, em itálico, ou entre
parênteses, por exemplo, atuam como indicadores que orientam o diretor e os personagens acerca das características
relativas ao cenário, bem como sobre o modo de proceder desses mesmos personagens. Antes delas, como podemos
constatar no exemplo de uma peça demonstrado pela linguagem teatral (acima citada), aparece o nome da personagem.
No intuito de aplicarmos todos estes pressupostos teóricos à prática, analisaremos o texto acima, fragmentos da
peça O Judas em Sábado de Aleluia, de Martins Pena
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/o-texto-teatral.htm Acesso em: 08 nov. 2021. (Adaptado)

Para saber mais sobre o assunto, assista ao vídeo: Texto Teatral – Brasil Escola, no site:
Para saber mais sobre o assunto, assista ao vídeo: Texto Teatral – Brasil Escola, no site:
https://youtu.be/EDZGmPM9shI
https://youtu.be/EDZGmPM9shI

ATIVIDADES
1. Após a leitura do texto O Juiz de Paz da Roça, de Martins Pena, identifique elementos que demonstram como se
constitui o texto teatral.

2. Qual diferença pode ser notada na estrutura de um texto dramático quando comparado a outros, em prosa, na tipologia
narrativa?

3. Quantas personagens compõem as cenas teatrais lidas e quais são elas?

4. Identifique a que gênero textual pertence a peça teatral O Juiz de Paz da Roça - Martins Pena.
A) Gênero textual digital.
B) Gênero textual do tipo argumentativo.
C) Gênero textual do tipo injuntivo.
D) Gênero textual dramático.

43
5. Você começou a ler a peça pelo final da cena IV. Apesar de desconhecer o início da conversa entre Faustino e Maricota,
é possível supor algumas coisas.
a) Que ligação parece haver entre ambos?

b) Que sentimento cada um expressa para o outro?

c) Maricota parece sincera na expressão de seus sentimentos? Em que se baseia sua resposta

6. Maricota fica assustada quando batem à porta.


a) Que atitude ela toma?

b) Essa atitude soa verossímil ao público? Explique sua resposta.

c) Que explicação pode ser dada para essa reação?

7. Por que Faustino é levado a esconder-se, fazendo-se passar pelo boneco de judas, e não a ir embora?
A) Porque o Capitão está na porta e ele não tem como sair sem ser visto.
B) Porque quer saber sobre a conversa entre Maricota e o Capitão.
C) Porque não aceita ser rejeitado por Maricota.
D) Porque deseja se revelar para o Capitão e brigar pelo amor de Maricota.

8. Ao retornar à sala, sem saber se Faustino foi ou não embora, Maricota está receosa.
a) Que relacionamento parece haver entre ela e o Capitão? Que elementos do texto comprovam sua resposta?

b) Por que Maricota diz ao Capitão que estava procurando o gato?

9. Da mesma forma que oculta suas intenções de Faustino, Maricota também as oculta do Capitão. Como o público toma
conhecimento disso?

Leia o fragmento de Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna:

O Auto da Compadecida

[...]
João Grilo: Que isso Chicó? (Passa o dedo na garganta). Já estou ficando por aqui
com suas histórias. É sempre uma coisa toda esquisita. Quando se pede uma
explicação, vem sempre com “não sei, só sei que foi assim”.
Chicó: Mas se eu tive mesmo o cavalo, meu filho, o que é que eu vou fazer? Vou
mentir, dizer que não tive?
João Grilo: Você vem com uma história dessas e depois se queixa quando o povo diz
que você é sem confiança.
Chicó: Eu sem confiança? Antônio Martinho está aí para dar as provas do que eu digo.
João Grilo: Antônio Martinho? Faz três anos que ele morreu.
Chicó: Mas era vivo quando eu tinha o bicho.
João Grilo: Quando você teve o bicho? E foi você que pariu o cavalo, Chicó?
Chicó: Eu não. Mas do jeito que as coisas vão não me admiro mais de nada. No mês
passado uma mulher pariu um, na serra do Araripe, para os lados do Ceará.

44
João Grilo: Isso é coisa da seca. Acaba nisso, essa fome: ninguém pode ter menino e haja cavalo no mundo. A comida
é mais barata e é coisa que se pode vender. Mas seu cavalo, como foi?
Chicó: Foi uma velha que me vendeu barato, porque ia se mudar, mas recomendou todo o cuidado porque o cavalo era
bento. E só podia ser mesmo, porque cavalo bom como aquele eu nunca tinha visto. Uma vez corremos atrás de uma
garrota, das seis da manhã até as seis da tarde, sem parar nem por um momento, eu a cavalo, ele a pé. Fui derrubar a
novilha já de noitinha, mas quando acabei o serviço e enchocalhei a rês, olhei ao redor, e não conhecia o lugar que
estávamos. Tomei uma vereda que havia assim e saí tangendo o boi... João Grilo: O boi? Não era uma garrota?
Chicó: Uma garrota é um boi.
João Grilo: E você corria atrás dos dois de uma vez?
Chicó (irritado): Corria, é proibido?
João Grilo: Não, mas eu me admiro eles correrem tanto tempo juntos, sem se apartarem. Como foi isso?
Chicó: Não sei, só sei que foi assim. Saí tangendo os bois e de repente avistei uma cidade. Você sabe que eu comecei
a correr da ribeira do Taperoá na Paraíba. Pois bem, na entrada da rua perguntei a um homem onde estava e ele me
disse que era Propriá, de Sergipe.
João Grilo: Sergipe, Chicó?
Chicó: Sergipe, João [...] eu tinha corrido até lá no meu cavalo. Só sendo bento mesmo!
João Grilo: Mas, Chicó, e o rio São Francisco?
Chicó: Só podia estar seco nesse tempo, porque não lembro quando passei [...] E nesse tempo todo o cavalo ali comigo,
sem reclamar nada.
João Grilo: Eu me admirava era se reclamasse.
[...]
SUASSUNA, Ariano. Auto da Compadecida. São Paulo: Agir, 2005.
Imagem disponível em: https://i.pinimg.com/736x/66/db/3f/66db3f6a322b0034974799cc4b268765.jpg Acesso em 16 de nov. de 2022.
Disponível em https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/366701/mod_resource/content/1/Auto%20da%20Compadecida%20-%20Ariano%20Suassuna.pdf (Pág: 20 a 22) Acesso em
16 de nov. de 2022.

10. Qual é a finalidade do texto dramático (teatral)?

11. No texto teatral, as falas dos personagens desempenham papel importante na construção da história. Como é
reproduzida a fala dos personagens: pelo discurso direto ou pelo discurso indireto?

12. O texto teatral é escrito para ser representado. Nessa cena, a variedade linguística predominante
A) é técnica, com termos técnicos.
B) apresenta alguns termos regionais e populares.
C) apresenta informações sobre um texto polêmico.
D) histórica, com termos que deixaram de ser usados.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Leia a peça teatral na íntegra e escolha uma das cenas para representar. Forme grupos com seus colegas para
realizar essa atividade. Se preferir, encene a cena IX, analisada.
Planeje seu texto, considere as características e o objetivo do gênero dramático. Esse é um texto cômico, portanto
deve ficar engraçado, provocar risos, divertir o público. Considere também o cenário, o figurino, quem representará cada
personagem, as falas de cada um, a postura, o tom de voz e bom trabalho!

45
Respostas Aula 16

1. D) triste pela incompreensão do recruta.


.
2. C) “Talvez você tenha um talento tardio.”

3. A) dar uma instrução.

4. B) 10 pontos.

5. D) “..., respeitadíssima no meio educacional...”

6. B) Luizette Azeredo Bittencourt.

7. C. conto.

8. A) pretérito perfeito.

9. A morte do pai de Aladin e a chegada do mercador.

10. O conflito desse texto está no momento em que o mercador leva Aladin e pede-lhe para encontrar a lâmpada na
caverna.

11. Espera-se que o estudante compreenda que o protagonista é o personagem principal “Aladim”, pois a história gira
em torno dele. Os personagens secundários são: o mercador (bruxo), o pai e a mãe de Aladin, o gênio da lâmpada, a
princesa e o ministro do sultão.

12. Os principais elementos que constroem uma narrativa são: O narrador, o enredo, os personagens, o espaço, o tempo,
o conflito, o clímax, a resolução do conflito e a conclusão dos fatos.

13. C) indicar as falas dos personagens, por meio de discurso direto.

14. A) conto, pois é um gênero literário que tem uma narrativa curta e tem sua origem da necessidade humana de contar
e ouvir histórias.

15. A tese defendida nesse artigo é que devemos ser éticos e respeitosos nas redes sociais.

16. Os principais argumentos colocados são:


Algumas situações podem até gerar processos por causa de uma leve brincadeira; “O seu direito termina onde começa
o direito do outro”; sempre somos responsáveis por nossas ações online; demissões por justa causa; separações de
casais; brigas entre amigos e etc

17. D) a sua forma de se expressar não pode ferir o outro.

18. C) adição.

46
19. A) é um gênero da esfera jornalística que se caracteriza por defender um ponto de vista sobre um tema atual e
polêmico.

20. C) “Já que a situação não é tão legal quando o prejudicado é você, então antes de escrever por impulso, pense
um pouco, veja se não vai ofender ninguém...”

21. A) isenção.

22. O programa Criança e Natureza se une, em Brasília, em defesa do meio ambiente.


.
23. A uma enorme bolha cinza.

24. A) qualificar a palavra e intensificar o efeito de sentido.

25. O aumento no uso da internet no Brasil.

26. D-C-B-A

27. Espera-se que os estudantes apontem que a pandemia de Covid-19 e o isolamento social podem ter influenciado e
propiciado o aumento do uso da internet no Brasil.

28. Expectativa de resposta: a desigualdade social e a desigualdade de acesso. Talvez os estudantes também citem o
preço da conexão.

29. Respostas: F-V-F-V-V

30. B) bloqueou o sinal de internet dos mais de mil residentes.

31. Porque ele cometeu um crime já que na França o uso de bloqueadores é ilegal, pois geram interferência nos sinais
de telecomunicações.

32. C) propagar uma ideia/informação e influenciar o interlocutor.

33. C) o texto 2 apela, por meio de uma linguagem verbal e não verbal, para os sentimentos do interlocutor.

34 D) na construção semântica e imagética, visto que o texto 1 busca persuadir o leitor demonstrando o rigor da lei,
enquanto o II, apela para os sentimentos.

35. A). divergentes.

36. B) o texto 3, se comparado aos textos 1 e 2, propaga uma ideia divergente quanto ao maltrato de animais.

37. A) um conto.

38. C) Até o Osvaldo ria baixinho com eles.

39. B) retraído.
47
40. D) não brigava com os colegas por causa das brincadeiras.

41. C) divertir o leitor.

42. B) II e III.

43. C) os colegas de classe pegarem no pé de Osvaldo.

44. D) ele foi perdendo a timidez.

45. A) conclusão.

46. B) foi construído em linguagem coloquial.

47. B) surpresa.

48. A) sempre falavam com Osvaldo.

49. B) a aluna pechinchou com a professora.

50. C) a aluna tem proximidade com a professora, portanto usa linguagem coloquial.

51. D) surpresa.

52. A) uma pesquisa que revela a organização cerebral para reconhecer vogais e consoantes.

53. O resultado foi surpreendente – enquanto um dos doentes trocava uma vogal pela outra, mas não confundia as
consoantes, o outro falhava nas consoantes, acertando as vogais.

54. C) tirinha.

55. A) em Armandinho sentir pena do sapo, seu companheiro de leitura.

56. C) réplica da torre.

57. C) “Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas”.

58. D) adjetivo e substantivo.

.
59. A) cachorros.

60. C) I, II, III são fatos e não opiniões.

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Respostas Aula 17

1. ECA é o Estatuto da Criança e do Adolescente, uma lei que trata dos direitos das crianças e adolescentes.

2. O objetivo do estatuto é garantir às crianças e adolescentes condições de desenvolvimento moral, físico, social e
mental, de modo que possam estar preparados para a vida adulta em sociedade.

3. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento,
situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e
aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as
pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. Espera-se que os estudantes identifiquem informações explícitas
no texto.

4. Espera-se que o estudante responda o que está expresso no Art. 112: As autoridades competentes aplicarão as
seguintes penalidades: advertência; obrigação de reparar o dano; prestação de serviços à comunidade; liberdade
assistida; inserção em regime de semiliberdade; internação em estabelecimento educacional; qualquer uma das previstas
no art. 101, I a VI.

5. Resposta pessoal do estudante.

6. Alternativa D) As normas e leis dispostas no ECA não precisam ser seguidas, pois expressam apenas possibilidades
e não obrigatoriedades. Espera-se que o estudante compreenda que as leis e normas do ECA são uma obrigatoriedade.

7. Alternativa A) formal, clara e objetiva, com vocabulário técnico. Espera-se que o estudante compreenda que as leis
e os estatutos se utilizam de uma linguagem formal, clara e objetiva, para não deixar dúvida e nem gerar ambiguidades.

8. Alternativa B) palavras e construções que evitem ambiguidade. Espera-se que o estudante entenda que o emprego
de palavras e construções que evitem ambiguidade é uma das primordiais preocupações desse gênero textual uma vez
que, para cumprir sua função social de estabelecer leis, é preciso deixar os atos bem claros, sem nenhuma dúvida, assim
como todo texto legal. Devem-se evitar, portanto, construções que gerem ambiguidade.

9. Alternativa B) pronome, pois substitui o substantivo (nome). Tem a finalidade de indicar a pessoa do discurso ou
situar no tempo e espaço, sem utilizar o seu nome. Exemplo de pronomes indefinidos: todo(s), toda(s), tudo, nenhum,
nenhuma etc.

10. Resposta pessoal do estudante.

11. Resposta pessoal do estudante.

12. Resposta pessoal do estudante.

13. Resposta pessoal do estudante.

14. Resposta pessoal do estudante.

15. Resposta pessoal. Sugestão de resposta: Algumas medidas a serem tomadas podem ser:

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Proteção e educação por parte da família e da escola; investimento em educação e lazer por parte do Estado; criação de
políticas públicas de incentivo à contração desses adolescentes como aprendizes ou estagiários, em períodos diferentes
ao de estudos, por grandes e pequenas empresas, prefeituras, bancos e até pelo serviço público.

16. a) Resposta pessoal. Espera-se que o estudante responda: Não. Estão sendo desrespeitados direitos à vida e à
saúde, a proteção. Não há como a criança ter uma boa saúde, vivendo e trabalhando nas ruas, sem uma boa alimentação
e sem nenhuma proteção.

b) Resposta pessoal. Mas espera-se que o estudante responda algo aproximado a: Sim. Direito aos estudos, à
alimentação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à educação, à cultura, à dignidade, ao respeito e à convivência
familiar e comunitária.

17. Ambos falam de violência física contra a criança e o adolescente, o que é violação aos direitos dessas pessoas.

18. Em casos de violência à criança e ao adolescente deve-se comunicar o Conselho Tutelar da respectiva localidade.

Respostas Aula 18

1. Alternativa A) a resposta do entrevistado ao entrevistador, no último quadrinho. Espera-se que o estudante


identifique o humor do texto.

2. Resposta pessoal.

3. Resposta pessoal.

4. O tema discutido nesse texto é “Vícios em redes sociais e como lidar com o problema”. Espera-se que o estudante
identifique o tema do texto.

5. Resposta pessoal.

6. O objetivo desse texto é passar um conhecimento. Espera-se que o estudante identifique o objetivo do gênero textual.

7. A entrevistada foi Fabíola Luciano, psicóloga e membro da Sociedade Brasileira de Coaching. Resposta pessoal, mas
espera-se que o estudante compreenda que é muito importante que a pessoa entrevistada domine bem o assunto.

8. Fabíola responde que uma das causas é a dificuldade que algumas pessoas têm de fazer amigos reais e esclarece
que as redes sociais colaboram em encontrar pessoas com gostos em comum e sem as exigências de um relacionamento
da vida real. Espera-se que o estudante interprete corretamente o texto, identifique informações explícitas e que
obtenham mais conhecimento acerca do assunto abordado.

9. Fabíola diz que que o primeiro sinal é não controlar a necessidade de acessar as redes sociais, depois surge a
alteração brusca de humor quando não consegue. Espera-se que o estudante interprete corretamente o texto, identifique
informações explícitas e obtenham mais conhecimento acerca do assunto abordado.

10. Fabíola afirma que para ajudar as pessoas que estão viciadas é necessário evitar crítica e tentar apontar os
prejuízos que elas têm em se manterem tanto tempo longe da vida real. Quanto aos pais, ela afirma que estes devem
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ter autonomia para limitar o tempo de uso das redes sociais e do celular e trazer os filhos para um universo real. Espera-
se que o estudante interprete corretamente o texto, identifique informações explícitas e obtenha mais conhecimento
acerca do assunto abordado.

11. Alternativa A) o vício pode causar consequências mais sérias e as pessoas que possuem esse problema podem
perder o contato com a vida real. Espera-se que o estudante identifique a opção correspondente ao texto.

12. Alternativa C) Texto sem a presença da oralidade. Linguagem inteiramente formal. Presença de narrador,
personagem, espaço, tempo. Espera-se que o estudante reconheça as características do gênero entrevista.

13. Alternativa B) exclusão. Espera-se que o estudante identifique a que ideia se remete a palavra destacada, por
compreender a coesão sequencial.

14. Alternativa B) explicação e adição. Espera-se que o estudante identifique a que ideia se remetem as palavras
destacadas, por compreender a coesão sequencial.

15. Alternativa A) mais jovens. Espera-se que o estudante compreenda que se trata de coesão referencial. No caso,
o pronome “los” refere-se aos mais jovens.

Respostas Aula 19

1. Algumas personagens citadas nesse trecho do romance são: Jenna Hudson, a mãe de Jenna, tia Sarah, entre
outros. Espera-se que o estudante identifique as personagens da história, um dos elementos da narrativa.

2. A protagonista dessa história é Jenna Hudson. Espera-se que o estudante identifique a personagem principal da
história, ou seja a protagonista.

3. O foco narrativo desse texto é em primeira pessoa - narrador personagem. Fragmento do texto que comprova:
Estou sentada na janela meu quarto, admirando esse espetáculo deslumbrante e pensando nas coisas que me
aconteceram naquele verão.

4. Resposta pessoal. Espera-se que o estudante dê a sua opinião sobre qual teria sido o problema que causou a expulsão
de Jenna Hudson. Objetiva-se, também, despertar o interesse do estudante pela leitura do livro “Soul Love”, de Lynda
Warterhouse, completo.

5. Resposta pessoal.

6. Alternativa B) indignação. Espera-se que o estudante identifique o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação.

7. Alternativa A) tempo. Espera-se que o estudante identifique o efeito de sentido decorrente do uso da palavra destacada.

8. Alternativa B) informal. Espera-se que o estudante identifique a variação da linguagem utilizada no texto.
9. Alternativa A) intensificar a ideia de tempo. Espera-se que o estudante identifique o objetivo do recurso de linguagem
utilizado.

10. Alternativa A) 1ª pessoa – narrador personagem, aquele que participa da história.

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11. Alternativa D) O romance é um gênero textual jornalístico, construído a partir da defesa de um ponto de vista e de
argumentos relativos à ideia defendida. Espera-se que o estudante reconheça características do romance.

12. Alternativa D) oposição das ideias. Espera-se que o estudante estabeleça relações lógico-discursivas presentes no
texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

13. “Use”, “Compre”, “Beba”, “Coma”, “Prove”!


O enunciado acima contém cinco orações, porque possui cinco verbos (use, compre, beba, coma e prove):
1ª oração - Use.
2ª oração - Compre.
3ª oração - Beba.
4ª oração - Coma.
5ª oração - Prove.

O que eles pensam que nós somos?


O enunciado acima contém duas orações, porque possui dois verbos (pensam e somos):
1ª oração - O que eles pensam.
2ª oração - que nós somos.

Os malditos sabem que nós ainda não sabemos.


O enunciado acima contém duas orações, porque possui dois verbos (sabem e sabemos):
1ª oração - Os malditos sabem.
2ª oração - que nós ainda não sabemos.

Disponível em: https://www.todamateria.com.br/exercicios-sobre-frase-oracao-e-periodo/ Acesso em 31 de out. de 2022.

14. a) (O) Eu era outra Jenna Hudson.


b) (O ) A lembrança dói.
c) (F ) “Sim, senhor! Não, senhor!”.
d) ( P ) Antes de deixarmos de nos falar, tudo o que minha mãe me dizia eram coisas do tipo:

Espera-se que o estudante identifique frase nominal, frase verbal (oração) e período.

15. Alternativa B) oração. Espera-se que o estudante identifique que é uma oração, por ter um verbo.

16. Espera-se que o estudante identifique as orações nos períodos.

b) Caiu e machucou-se outra vez.


O enunciado acima contém duas orações, porque possui dois verbos (caiu e machucou-se):
1ª oração - Caiu
2ª oração - e machucou-se outra vez.

c) Ela continua doente e não vai ao hospital.


O enunciado acima contém três orações, porque possui três verbos (continua, vai e ser):
1ª oração - Ela continua doente
2ª oração - e não vai ao hospital.

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Respostas Aula 20

1. Espera-se que o estudante compreenda, ao ler o texto, que os textos teatrais possuem a seguinte organização: a ação,
que é quando se desenrolam os acontecimentos, a exposição das personagens, o conflito, o clímax, o tempo, o
espaço, e por fim, o desenlace ou o desfecho da ação dramática.

2. Espera-se que o estudante perceba que, diferente de outras narrativas, o texto dramático se estrutura a partir de
diálogos, ou seja, das falas das personagens dispostas sequencial e alternadamente por meio de interpretações cênicas.

3. São três as personagens: Maricota, Faustino e Capitão.

4. Alternativa D) Gênero textual dramático. Espera-se que o estudante identifique o gênero textual do texto estudado.

5. a) Os dois parecem ser namorados ou parecem trocar confidências sobre seus sentimentos.

b) Maricota revela-se decepcionada, e Faustino manifesta seu desejo de ser perdoado.

c) Não. Parece não sentir a dor que menciona, pois, enquanto Faustino se ajoelha, ela ri.

6. a) Maricota sai da sala e deixa Faustino só, recomendando-lhe que vá embora.

b) Não, pois não é comum o anfitrião retirar-se, abandonando uma visita quando chega alguém.
c) Pode-se imaginar que Maricota não sabe como sair da situação embaraçosa de ter diante de si, ao mesmo tempo,
dois pretendentes cujos sentimentos ela encoraja.

7. Alternativa A) Porque o Capitão está na porta e ele não tem como sair sem ser visto.

8. a) Eles parecem manter um namoro. Ele segura a mão dela, reclama da indiferença com que é recebido e fala de uma
carta em que sugere que ela fuja de sua casa para a dele.
b) Para justificar o fato de estar olhando para os lados e não dar total atenção a ele.

9. A simulação de Maricota é percebida quando, à parte, ela diz: “Estou arrependida de ter dado a corda a este tolo.”

10. Espera-se que o estudante compreenda que o texto teatral tem por finalidade a representação teatral, ou seja,
expressar sentimentos dos artistas, provocar sentimentos e reflexões na plateia, emocionar e/ou entreter o leitor/público.

11. Como esse tipo de texto tem como finalidade a encenação, ou seja, a representação, que consiste em dar vida aos
personagens e mostrar suas ações e pensamentos para o público, é natural que suas falas aparecem em discurso
direto.

12. Alternativa B) apresenta alguns termos regionais e populares.

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