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Universidade Tiradentes

Curso: Direito
Medida de Eficiência (ME) Unidade 1- Ciência Política e Teoria Geral do
Estado
Discentes: Joice Emanuelle Dias Barrozo
Anthony Gabriel Oliveira Feitosa

INTRODUÇÃO

O presente trabalho oferece elementos que contribuem para desestimular a


criação e disseminação de notícias falsas e discurso de ódio, por meio da
conscientização sobre a ilegalidade das práticas de desinformação. O artigo tem
como objetivo combater as chamadas “Fake News – o impacto nas eleições
no mundo”, visando garantir a legitimidade e integridade de toda a nação.
A princípio, esse estudo cumpre sua função de modestamente elucidar alguns
tópicos do assunto, trazendo linhas gerais sobre o tema explorado nos bancos
acadêmicos. A desinformação produzida para influenciar sociedades na era
digital e as iniciativas para combater o fenômeno da relativização da verdade
que ameaça democracias.

TEXTO

As Fake News estão na ordem das preocupações globais, seus impactos em


processos políticos eleitorais desafiam instituições nacionais e estrangeiras,
públicas e privadas. A princípio, é válido pontuar a falta de uma consciência
crítica e ativa cidadã associada à rápida disseminação de notícias falsas através
de mídias digitais de modo transversal, além do modo como são estruturadas
com uso de técnicas jornalísticas e persuasivas como principais causas de cunho
negativo à democracia e sobretudo ao processo eleitoral, por afetar a capacidade
dos indivíduos de realizar um voto conciso e embasado na realidade, assim
como a possibilidade de afetar a dinâmica social e familiar, induzindo ao
fenômeno da relativização da verdade, comprometendo desse modo todo o
processo democrático eleitoral.

Um exemplo de Fake News divulgada foi a errônea notícia amplamente


difundida em redes sociais como Telegram e Whatsapp, de que o QR Code
impresso no título de eleitor contabiliza voto para o ex-presidente (Luiz Inácio
Lula da Silva) automaticamente, alegando falsamente que os códigos presentes
em cada título poderiam ser alterados na urna eletrônica pelo mesário, ao efetuar
a leitura dos mesmos, modificando assim o voto do eleitorado e comprometendo
diretamente o processo eleitoral bem como o pleno exercício democrático.
Embora tal concepção tenha permeado o imaginário dos indivíduos, a verdade
é de que, conforme o TSE: "Os números gerados acontecem de forma
randômica ,sem qualquer ingerência por parte da Justiça eleitoral", não
sendo possível desse modo a utilização do QR code para mudanças quanto aos
votos dos cidadãos.

A ampla difusão de tal notícia no imaginário popular, através do amplo


compartilhamento nas mídias sociais de forma alarmante e persuasiva interfere
diretamente no pleno acesso aos direitos políticos de cada cidadão ,visto que
cada indivíduo possui o direito de votar em quaisquer candidatos que deseje, e
a ideia de que este direito fundamental pode ser alterado leva a descrença das
pessoas no exercício político democrático, levando muitas delas a alterar sua
opção inicial de voto ou mesmo não ir exercer tal ação. Outrossim, o senso de
responsabilidade coletivo e com o país são diretamente prejudicados,
desestabilizando desse modo, toda a conjuntura democrático-participativa.

PARECER

Portanto, urge a importância do combate à rápida e ampla disseminação de


"Fake News" e seu impacto no processo democrático-eleitoral. Para tanto, o
Estado vinculado às redes midiáticas deve criar instrumentos que facilitem a
denúncia do uso de redes de condutas ilegais em campanhas eleitorais, além do
envio em massa de propaganda política em desacordo com a legislação.
Ademais, é importante que o governo atue na defesa da integridade do processo
eleitoral e da confiabilidade do sistema eletrônico de votação. Desse modo, o
pleno exercício de direitos políticos e a efetiva totalidade íntegra do processo
democrático eleitoral finalmente será respeitada.

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