As fake news representam um risco para a sociedade contemporânea ao desinformar as pessoas e aliená-las da realidade, influenciando negativamente o pensamento coletivo e o processo eleitoral. É necessária uma fiscalização mais rigorosa do Estado para coibir a disseminação de notícias falsas e garantir o acesso dos cidadãos a informações confiáveis.
Descrição original:
Título original
“Os riscos das fake news na sociedade contemporânea”
As fake news representam um risco para a sociedade contemporânea ao desinformar as pessoas e aliená-las da realidade, influenciando negativamente o pensamento coletivo e o processo eleitoral. É necessária uma fiscalização mais rigorosa do Estado para coibir a disseminação de notícias falsas e garantir o acesso dos cidadãos a informações confiáveis.
As fake news representam um risco para a sociedade contemporânea ao desinformar as pessoas e aliená-las da realidade, influenciando negativamente o pensamento coletivo e o processo eleitoral. É necessária uma fiscalização mais rigorosa do Estado para coibir a disseminação de notícias falsas e garantir o acesso dos cidadãos a informações confiáveis.
Tema: “Os riscos das fake news na sociedade contemporânea”
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada no ano de 1948, garante
como inerente a todos os cidadãos do mundo o direito à liberdade de expressão. Entretanto, com o maior uso das redes sociais, cada vez mais pessoas utilizam dessa liberdade para espalhar as chamadas “fake news”, problema grave que afeta a realidade de uma parcela expressiva dos internautas. Nesse sentido, dentre os riscos gerados, destaca-se o da criação de uma sociedade desinformada e alienada. A princípio, vale ressaltar a desinformação como um fator latente ao tópico. Para entender tal apontamento, é justo relembrar o filósofo grego Platão, que, em sua obra “A República”, narrou o intitulado “Mito da Caverna”, no qual homens, acorrentados em uma caverna viam somente sombras na parede, acreditando, portanto, que aquilo era a realidade. Em situação análoga à metáfora abordada, é notório que parte da sociedade contemporânea, diante de uma grande quantidade de notícias falsas na internet, vive na escuridão, isto é, sem saber distinguir o verdadeiro do falso. Por consequência disso, independentemente dos meios de comunicação usados, as “fake news” afastam os cidadãos do conhecimento factual da realidade - tornando-os, por exemplo, ignorantes, leigos. Logo, fica claro como os dados falsificados possuem o poder de sabotar o pensamento populacional - e como é imperativo que esse risco seja combatido. Ademais, é essencial denunciar a alienação da população causada pela pela questão. Nessa perspectiva, é indubitável que os canais de informação, ao longo da história, serviram como instrumento de alienação poderoso do Estado. Sob esse contexto, é evidente que um povo alienado é benéfico ao governo, visto que ela não é reativa - ou seja, não se opõe aos maus tratos da União. Em consonância com essa tese, é possível citar a obra literária “ 1984 “, do autor George Orwell, na qual a propaganda é um importante meio de perpetuar dados caluniosos sobre as autoridades. Nessa óptica, as fake news podem causar um grande impacto positivo para os políticos, haja vista que são moldadas como o disseminador desejar. Todavia, os efeitos também podem ser negativos, gerando um grande impacto na reputação do alvo, acarretando em danos na candidatura de tal - o que interfere diretamente na escolha dos eleitores contemporâneos. Destarte, medidas são necessárias para reverter esse cenário marcado pelos riscos das fake news na sociedade contemporânea. Para tanto, o Ministério Público - órgão responsável pela defesa dos interesses sociais - deve, por meio da fiscalização da aplicação dos poderes estatais, pressionar mais o Estado no que se refere ao aporte ao setor que oferta o controle e penalização de crimes cibernéticos, a fim de que essas desinformações deixem de circular no espaço virtual. Assim, o uso da liberdade de expressão não estará sendo extrapolado.