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Universidade Federal do ABC – UFABC

Especialização em Educação Especial e Inclusiva


Teorias da aprendizagem 4 – Altas Habilidades/Superdotação, Deficiência Física e Deficiência Múltipla
Docentes: Mara e Márcia

ATIVIDADE

Nome do cursista: Nisvaldo A Santana


Tutor/a:
Data: 25 /09 /2022

ATIVIDADE REALIZAR UMA RESENHA DOS TRÊS E-BOOKS

E-book 1
O e-book tem o tema de Altas Habilidades/Superdotação/ Mara Silvia Pasian e Marcia
Maurilio Souza
O e-book Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) inicia com a apresentação dos aspectos
históricos e normativos na realidade brasileira. Em seguida, no capítulo dois, mostra a escassez e
a necessidade de identificação adequada dos estudantes com AH/SD para implantar programas
de apoio e medidas preventivas para um aprendizado motivador e eficaz. O capítulo três relata as
características emocionais e sociais das pessoas com AH/SD desmentindo mitos que podem
atrapalhar a compreensão desses indivíduos. E por fim, no capítulo quatro, será exposto sobre as
práticas pedagógicas.
O fundo em que estão inseridos os ‘três anéis’ representa o ambiente familiar, escolar e
social, bem como os fatores de personalidade do próprio sujeito, que também interferem no
desenvolvimento das Altas Habilidades/Superdotação. As oportunidades do meio em que a
criança está inserida são fundamentais para a descoberta e desenvolvimento das habilidades.
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Especialização em Educação Especial e Inclusiva
Teorias da aprendizagem 4 – Altas Habilidades/Superdotação, Deficiência Física e Deficiência Múltipla
Docentes: Mara e Márcia

É necessário também que a família tenha conhecimento dos direitos que a criança com
altas habilidades/superdotação tem e do amparo legal que a lei lhes oportuniza. Obviamente que,
diferentemente de outros alunos com necessidades
educacionais especiais, esses alunos não precisam garantir
o ingresso na escola, pois sempre estiveram lá, embora não
tenham sido atendidos, quantitativamente nem
qualitativamente, o que os têm privado da permanência e
do progresso bem-sucedidos na escola. Depois da família,
vem a escola que é um espaço de construção da cidadania, um dos principais espaços de
convivência social do ser humano é por isso que o apoio do professor é fundamental para seu
desenvolvimento.

Helena Antipoff estabelecia a necessidade dos serviços, o público-alvo das iniciativas eram
crianças consideradas fora do padrão de normalidade pretendido na época. O termo “anormal”
abarcava diversas condições, tanto médicas quanto sociais. Eram consideradas “anormais”
crianças com deficiência sensorial, física ou intelectual, as que apresentavam problemas
comportamentais, as moradoras das ruas e até as órfãs, “anormais” por viverem em abrigos.

O processo de aceleração, sendo uma das formas de atendimento ao aluno com Altas
Habilidades/Superdotação, proporcionou ao mesmo um ajustamento social e cognitivo, permitindo
assim, um maior interesse em frequentar à escola, interesse esse que não havia na fase da
Educação Infantil.
Pode-se verificar que ainda existe um grande de número de alunos que apresentam
necessidades especiais, mas que não foi diagnosticado, isso pode estar ligado ao alto custo para
diagnosticar as altas habilidades. No caso da escola, o diagnóstico se faz importante, para que
haja o atendimento necessário para o aluno com altas habilidades, evitando que ele possa
desenvolver um mau comportamento devido às suas necessidades de aprendizagem. Em relação
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Teorias da aprendizagem 4 – Altas Habilidades/Superdotação, Deficiência Física e Deficiência Múltipla
Docentes: Mara e Márcia

à música, o diagnóstico não é garantia de sucesso, bem como uma pessoa não diagnosticada
pode obter sucesso no que faz.

E-book 2
Deficiência Múltipla Organizador(es): Marcia Maurilio Souza Mara Silvia Pasian
Em seu primeiro capítulo reporta a definição de deficiência múltipla e deficiência múltipla
sensorial e suas principais causas. No capítulo dois são apresentadas teorias e práticas
pedagógicas que atendem às necessidades específicas dos estudantes com deficiência múltipla.
O material dispõe teorias e práticas sobre a deficiência múltipla com o intuito de aprimorar os
conhecimentos sobre esse tema.

No mundo atual, sabe-se da complexidade inerente ao contexto da sala de aula. Ou seja, o


contexto da sala de aula é um espaço onde muitas questões, situações e elementos coexistem
mutuamente. Dentre estas questões, está a inclusão de alunos com necessidades educativas
especiais. Nesse sentido, nos questionamos se há de fato inclusão? Indo um pouco mais além, os
professores encontram-se preparados para enfrentar esta situação?

Trivialmente pode-se dizer que possui deficiência múltipla a pessoa que apresenta duas ou
mais deficiências de base associadas, com possibilidade ampla de combinações, exemplos:
 Deficiência intelectual associada à deficiência física;
 Deficiência auditiva associada à deficiência intelectual e deficiência física;
 Deficiência visual associada a paralisa cerebral.
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Normalmente o indivíduo com deficiência múltipla tem comprometimentos significativos que


acarretam atrasos em seu desenvolvimento global, ou seja, desenvolvimento educacional,
vocacional, social, emocional, dificultando sua autossuficiência. Este é um diagnóstico que não
deve ater-se apenas ao fato de a pessoa possuir duas deficiências ao mesmo tempo, mas sim da
observância da necessidade de dois atendimentos especializados.
Dentre as principais causas, podemos citar: falta de oxigênio, Sarampo, Traumatismos,
Glaucoma, Medicação Teratogênica, Toxoplasmose, Prematuridade, Meningite, Hidro e
Microcefalia, Fator Rh, Caxumba, Rubéola Materna, Sífilis Congênita, Catarata, Infecções
Hospitalares, Doenças Venéreas, falta de saneamento básico, gravidez de risco e casamentos
consanguíneos.
A inclusão só será benefício para a criança a partir do momento em que seja feita com
responsabilidade, competência e preparo profissional, amor, perseverança e respeito.
No que se refere, aos educadores e a equipe multiprofissional, o esforço a ser
empreendido, junto a família dos deficientes e a comunidade deve se pautar na desconstrução
dos estigmas, no estímulo e na valorização das próprias experiências sensoriais e do capital
cultural passível de serem desenvolvidas pelas pessoas especiais.

E-book 3
Deficiência Física / Marcia Maurilio Souza Mara Silvia Pasian
Em seu primeiro capítulo reporta a definição, causas e características dessa deficiência. No
capítulo dois são apresentadas teorias e práticas pedagógicas que atendem às necessidades
específicas dos estudantes com deficiência física. O material dispõe teorias e práticas sobre a
deficiência física com o intuito de aprimorar os conhecimentos sobre esse tema.

A deficiência física é definida como qualquer alteração, completa ou parcial, de um ou mais


segmentos do corpo humano, que acarrete um comprometimento da função física, podendo
apresentar-se das seguintes formas:
 Paralisias;
 Ostomia;
 Amputação ou ausência de membro;
 Nanismo;
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Docentes: Mara e Márcia

 Paralisia cerebral;
 Membros com deformidade congênita ou adquirida.
Paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia,
triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação, paralisia cerebral e ostomia. A deficiência física
tem quadros de graus e gravidades variáveis, de acordo com o que foi afetado, assim como o tipo
de lesão que ocorreu.

Sabe-se que a educação é base de formação para o futuro de qualquer cidadão, e que
incluir o aluno deficiente é uma forma de respeitá-lo e garantir seu crescimento e os direitos
garantidos por lei. Todavia, percebemos que as dificuldades existem, não são poucas, e ficam
bem evidentes quando analisamos de forma mais crítica, a ideia de que a escola precisa estar
preparada para receber pessoas com deficiência se baseia em uma expectativa ilusória de um
saber pronto, capaz de prescrever como trabalhar com cada uma delas. No entanto, se o
processo de aprendizagem de cada um é singular, o preparo do professor no contexto da
educação inclusiva é o resultado da vivência e da interação cotidiana com cada um dos
estudantes, com e sem deficiência, a partir de uma prática pedagógica dinâmica que reconhece e
valoriza as diferenças. Não é, portanto, possível antever o que somente no dia a dia poderá ser
revelado.
Acredita-se que precisaremos ter um aprimoramento da cultura social, ter uma sociedade
menos desrespeitosa

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